Corre no PT-SP pedido de impugnação da pré-candidatura de Cândido Vacarezza

Corre no PT-SP pedido de impugnação da pré-candidatura de Cândido Vacarezza

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Militantes do PT-SP protocolam pedido de impugnação da pré-candidatura de Cândido Vaccarezza
 estrelas ptNesta quinta-feira (27) militantes do PT-SP protocolaram, junto à Secretaria Estadual de Organização do partido, pedido de impugnação da pré-candidatura do atual deputado federal Cândido Vaccarezza.



De acordo com o Estatuto do PT, tais pedidos devem ser encaminhados à Comissão Executiva Estadual, que deve analisar o caso e apresentar aos delegados e delegadas do Encontro Estadual que aprovará a lista de candidatos e candidatas proporcionais do PT um relatório circunstanciado das impugnações solicitadas, contendo os motivos e razões apresentados, bem como seu parecer e decisão.

O pedido protocolado apresenta resoluções de Congressos, do Diretório Nacional, da Comissão Executiva Nacional e da Bancada do PT na Câmara, sobre a reforma política para provar que Vaccarezza “reiteradamente desrespeitou e não cumpriu as resoluções partidárias”. Além disso, analisando o conteúdo do projeto (PEC352/13) apresentado pelo Grupo de Trabalho para debater a reforma política, coordenado por Vaccarezza “à revelia e a contragosto tanto da bancada quanto da direção partidária”, o documento afirma que o sentido de sua atuação parlamentar foi “contrário às orientações e posições das instâncias”.

Os solicitantes concluem, portanto, que “um partido que defende a reforma política, nos termos e nos prazos em que o PT a defende, não pode ceder sua legenda para um parlamentar que tem trabalhado de forma ostensiva contra a reforma política desejada pelo PT”.
Para baixar o pedido de impugnação, clique aqui.


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E no PT no Maranhão, ninguém sabe o que vai acontecer...

E no PT no Maranhão, ninguém sabe o que vai acontecer...

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O PT do Maranhão, contra a vontade do coletivo principal do partido que defende aliança com o PMDB, adiará o seu Encontro Estadual que iria decidir sobre a manutenção ou ruptura da aliança com o grupo Sarney. Para que o adiamento acontecesse foi preciso que o presidente nacional do PT Rui Falcão encaminhasse uma circular determinando tal ato.


A Executiva deverá eleger uma Comissão para abrir oficialmente tratativas tanto com o PMDB quanto com o PCdoB.

O referido Encontro que estava convocado para os dias 28 e 29, deste mês, será adiado para o final de abril ou maio. Essa decisão será tomada em reunião da Executiva, que acontecerá a partir das 15h, de hoje (25), na sede do Diretório Regional.

Ganham cada vez mais forças as teses de apoio à candidatura de Flávio Dino (PCdoB) e da candidatura própria do partido para às eleições de 2014.
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Show: A ESPERANÇA EQUILIBRISTA, a memória musical referente ao período da ditadura militar

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Este projeto musical, concebido por Júnior Queiroz, sob a direção cênica de Fábio Limah, nasceu com a finalidade de trazer à tona memórias, sentimentos, medos, afetos e vivências de um período tão nefasto da história brasileira, a saber, a ditadura militar, que completa 50 anos aos 31 de março deste ano.

Este show é uma costura de canções, declamações e atos teatrais, interligados entre nexos de luz e sombras. O repertório passeia desde os anos 60, no clima do tropicalismo e dos grandes festivais até os anos 80, onde o governo militar é substituído por civis outra vez.

FICHA TÉCNICA:
Vocal e concepção: Júnior Queiroz / Direção cênica e artística: Fábio Limah/ Violão -Guitarra: Vinícius Leite /Contrabaixo: Edir Paes Jr. /Bateria -Percussão: Sidney Lima
Iluminação: Maycon Douglas /Sonoplastia: Pablo Almeida /Cenografia: Kevin /Foto de divulgação: Marcos Joel Reis /Foto do espetáculo: Bruno Pellerin
Participações: Alba Maria, Olivar Barreto, Juliane Maciell, Nean Galuccio e Quarteto vocal Ellos.

SERVIÇO:
Show "A esperança equilibrista"
Local: Teatro Waldemar Henrique
Hora: 20 h
Data: 25 de março de 2014
Ingressos antecipados: R$ 10 (lote promocional limitado)*, lojas Ná Figueiredo e Confraria do livro- UFPA (antiga livraria humanitas, ver-o-pesinho do campus básico)
Ingressos no dia do evento: Portaria do teatro, R$20 inteira, R$10 meia (Até 20 minutos após o início do show)

fonte: https://pinvents.com/event/1477104809169645/show-a-esperana-equilibrista-jnior-queiroz


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Encontro do PT Belém sobre Tática Eleitoral 2014, um breve relato

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O encontro foi iniciado com uma hora de atraso de “praxe“, por volta das 15h com a composição da 1° mesa de debate: Conjuntura e tática eleitoral 2014 e se definiu por consenso que como havia apenas duas compreensões distintas sobre a tática apresentadas ao partido, a saber: uma que defende a Candidatura Própria do Partido dos Trabalhadores ao governo do Pará e outra que defende o Apoio ao Filho Caçula de Jáder Barbalho/PMDB para elegê-lo governador do estado. Foi acordado que três representantes de cada posição fariam suas defesas, com o tempo de 7 minutos para as considerações iniciais cada um e 5 minutos para as finais, após a participação da plenária, com 19 inscrições.

As defesas da Candidatura Própria do PT ressaltaram a importância do protagonismo do PT nas lutas do povo e da classe trabalhadora, seu aprendizado com as derrotas eleitorais e a importância dos governos de Belém (1997-2004) e do Pará (2007-2010), que só podem ser recuperados com o esforço necessário de uma candidatura petista ao governo em 2014, posto que o apoio ao filho de Jáder/PMDB seria precipitado e injustificável programaticamente e eleitoralmente. Lembrou-se ainda que em 2010, mesmo aliados na campanha à Dilma ao governo federal, o PMDB de Jáder não fez campanha para a hoje presidenta petista, ao contrário preferiu a nível estadual apoiar e ajudar a eleger o atual governador do PSDB, Simão Jatene. O que se concluiu, pois, que na conjuntura atual cabe ao PT a grande responsabilidade de defender o legado petista a frente do governo brasileiro, quanto lutar incansavelmente pela reeleição da companheira Dilma e no Pará derrotar o desastroso e incompetente governo do PSDB de Simão Jatene. Mas que isso só é possível com uma candidatura petista à frente de uma grande aliança progressista e de esquerda.

As defesas da posição de Apoio ao Filho Caçula de Jáder Barbalho/PMDB para elegê-lo governador do estado lembraram da responsabilidade de contribuir com a reeleição da presidenta Dilma Rousseff, manter ou ampliar as bancadas estadual e federal e retomar a vaga ao senado. O que somente seria possível com uma aliança com o PMDB, pois o PT com a “derrota fragorosa” de Alfredo Costa em 2012 demonstrou não possuir chances de disputar o governo do Pará em 2014, refletiu-se ainda que “não é fácil fazer esta aliança com o PMDB, mas temos que fazer dada a conjuntura estadual, a derrota em 2010, do jeito como se deu, como também não seria prudente enfrentar a posição indicativa do PT nacional e de Lula [...] pois isto levaria o PT ao isolamento...”. Foi dito ainda que apesar das dificuldades na aliança com o PMDB dos Barbalho ”tem que se fechar a aliança com um mínimo de eixo programático comum”.

As intervenções da plenária no geral giraram em torno dos argumentos postos pelas defesas das posições divergentes, e a despeito de acusações, provocações e do acalorado debate, o que se viu foi no geral uma aceitação muito grande da candidatura própria do PT, mas com severas divergências quanto ao nome do deputado federal Cláudio Puty, como candidato ao governo, no que a corrente MS lançou em documento o nome do deputado estadual Valdir Ganzer como pré-candidato para bater chapa com Puty, ressalte-se que Ganzer não chancelou seu nome para a disputa e seu grupo lá presente agradeceu a lembrança, porém declinou terminantemente da oferta da MS.

A novidade do encontro foi o lançamento da defensora pública, ex-vereadora de Belém e ex-deputada estadual Regina Barata, como pré-candidata ao senado federal, realizado pelas tendências internas Articulação de Esquerda e Pororoca Vermelha, e que ”mesmo respeitando a história do petista Paulo Rocha (que estava presente no evento), consideraram que Regina Barata, certamente, é um nome tão representativo e competitivo como o do ex-deputado”.

Lamentável, o representante da MS que supostamente defenderia à Candidatura Própria, por fim fez papelão ao usar seu tempo final no debate para, gratuitamente, atacar o deputado federal Cláudio Puty (que não se fez presente no debate, por se encontrar noutro município paraense) e acusa-lo do grande responsável pela derrota petista em 2010 ao, segundo ele, afastar ”o PMDB do governo e da aliança petista para a reeleição de Ana Júlia em 2010”. O que foi rebatido por militantes da DS que, do plenário, o acusaram de traidor, pois segundo eles o representante da MS se ausentou em 2012 da campanha do petista Alfredo Costa e desde o 1° turno daquelas eleições esteve na coordenação da campanha do candidato do Psol à prefeitura de Belém.

Por fim destacamos a reflexão de Pere Petit, da Articulação de Esquerda, ao destacar que bandeiras históricas do PT como a reforma agrária, passe livre, democratização dos meios de comunicação, combate à corrupção não teriam a menor chance de progredir num eventual governo do caçula do clã Barbalho/PMDB. E merece atenção o questionamento da ex-deputada Regina Barata, que utilizou seu tempo de intervenção para confrontar os apoiadores da aliança com os Barbalhos/PMDB lembrando que “se foi complicado o resultado da derrota do PT em 2012, muito pior foi o resultado da candidatura do PMDB ao governo do Pará em 2010, com resultados vergonhosos, que se valesse o mesmo peso e a mesma medida para avalizar esta proposta de apoio, eles sequer deveriam lançar candidato em 2014, e muito menos nós deveríamos propor apoiá-los, pelas mesmas razões expostas aqui por quem os defende! ”.


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Secretamente, o PMDB do Rio continua a negociar com os tucanos para ter Aécio no palanque do PMDB

Secretamente, o PMDB do Rio continua a negociar com os tucanos para ter Aécio no palanque do PMDB

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Do Brasil247 (17/03/2014)
A troca de elogios entre a presidente Dilma Rousseff e o vice-governador Pezão não interromperam a articulação do PSDB no Rio de Janeiro para emplacar o presidenciável Aécio Neves no palanque do PMDB.

Na última quinta-feira, Dilma recebeu o governador Sergio Cabral, o vice Luiz Fernando Pezão e o prefeito Eduardo Paes. No ponto alto do encontro, sinalizou não ter compromisso com a candidatura de Lindbergh Farias, do PT, ao Palácio Guanabara. Segundo relatos de presentes, Dilma afirmou que a candidatura do senador Lindbergh foi "inventada" pelo antecessor. "É plano do Lula", teria dito. A fidelidade foi oficialmente correspondida por Pezão: “Eu tô com ela e não abro. Por mais que o PT no Rio queira fazer essas intrigas, com a gente não tem isso”, afirmou.

No entanto, secretamente, o PMDB do Rio continua a negociar com os tucanos. Leia na nota de Claudio Humberto, do Diário do Poder:

PEZÃO AUTORIZA PMDB DO RIO A NEGOCIAR COM AÉCIO
Apesar de reiterar que apoiam reeleição da presidenta Dilma, o governador Sérgio Cabral e seu candidato à sucessão, Luiz Fernando Pezão, autorizaram dirigentes do PMDB do Rio a negociar o palanque com o tucano Aécio Neves (MG), segundo segredou um deles a esta coluna. Cabral não engole o que chama de “jogo duplo” de Lula, a quem atribui a traição do PT, lançando Lindbergh Farias ao governo.

INTERLOCUÇÃO
Fiel escudeiro de Aécio, o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) já conversou com o prefeito Eduardo Paes (RJ) e com o próprio Pezão.

ELO COMUM
O presidente do Solidariedade, Paulo da Força (SP), foi incumbido de incentivar conversas com governo do Rio, do qual seu partido faz parte.

GATO ESCALDADO
Aécio pisa em ovos quando o assunto é um eventual apoio de Cabral e Pezão, de quem teme rasteira no meio do processo, em favor de Dilma.

TEM ATRITOS
Embora incentive negociações com PSDB, o próprio PMDB admite dificuldades devido a ampla aliança, que inclui siglas da base de Dilma.

fonte: http://www.brasil247.com/pt/247/rio247/133402/Ap%C3%B3s-afagos-a-Dilma-Pez%C3%A3o-negocia-com-A%C3%A9cio.htm


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Petistas se manifestam em Belém em favor da candidatura do partido ao governo do Pará

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Foto: Marcos Barbosa.

Puty e militantes caminham
pelas ruas do Comércio, Belém.

Depois apresentaram  e protocolaram os termos do manifesto
por "Candidatura própria, já!" e a pré-candidatura de Puty a governador do Pará na sede estadual do PT

Foto: Marcos Baerbosa. Na sede do PT, um grupo de militantes com Puty.

 

Acompanhe abaixo o manifesto

Manifesto da Frente Petista por uma Candidatura Própria do PT ao Governo do Pará

1.    O Partido dos Trabalhadores é reconhecidamente o maior partido do Brasil e da América Latina, possui uma grande história e papel destacado na redemocratização do país, na organização e defesa da classe trabalhadora, na implementação das políticas sociais de combate à miséria, de valorização do salário mínimo, que combinou crescimento econômico com desenvolvimento social. O PT mudou a cara do país através de políticas públicas que buscam transformar a nação num lugar menos injusto, desigual e feliz para a maioria do seu povo.

2.    Em 2014 o PT tem o desafio de reeleger a presidenta Dilma em condições de realizar um mandato que avance nas conquistas democráticas do povo brasileiro - implementar a reforma política, tributária, urbana e  agrária, além de democratizar os meios de comunicação. Para isso o PT necessita ser capaz de construir alianças eleitorais pautadas na coerência programática e cuja estratégia seja claramente a realização de mudanças estruturais em nossa sociedade. 

3.    Acreditamos que o PT do Pará deve enfrentar o desafio de liderar um bloco de forças de esquerda e progressistas capaz de derrotar o governo Jatene/PSDB. Afinal, temos clareza que o maior e principal inimigo da classe trabalhadora e da juventude do Pará e do Brasil são os tucanos e seus governos de proliferação da miséria e de 'faz de conta' na mídia. O governo do PSDB tenta insistentemente  iludir e esconder do povo do Pará o caos generalizado em que vivemos, representado pelo assustador aumento da violência e da insegurança, pelo descaso com a saúde da população,  no desmonte das políticas sociais implementadas no Governo Popular (2007 - 2010). O governo Jatene/PSDB é desastroso em realizações e se tornou motivo de constrangimento e vergonha até para seus aliados. Derrotar o governo Jatene, acreditamos é tarefa prioritária para o PT do Pará e para a esquerda democrática e progressista. 

4.    O compromisso prematuro de dirigentes do PT em apoiar um candidato da base aliada, desrespeita a democracia interna partidária, fragiliza enormemente a campanha de Dilma em nosso estado e obviamente, não apresenta uma alternativa transformadora para o Pará, já que aposta prioritariamente na aliança com forças políticas tradicionais do estado, responsáveis, por ação e omissão, pelas mazelas de nosso povo.

5.    Esses dirigentes propõe que apoiemos um candidato cujo grupo político teve papel fundamental na derrota do governo Ana Júlia, e que até seis meses atrás fazia parte do governo Jatene, ocupando secretarias estratégicas, e que, portanto, também é responsável pelo pífio resultado do atual governo. 

6.    O PT no Pará tem história e força politica para incidir na conjuntura politica eleitoral de 2014: governamos 23 prefeituras no estado, temos varias vice-prefeituras, uma forte e combativa bancada de 8 deputados estaduais e 4 deputados federais, além de historicamente estamos ligados as lutas dos movimentos sociais e populares.

7.    Não necessitamos de sacrifícios inúteis, que desmobilizam nossa militância e simpatizantes, além de fragilizar politicamente nossos gestores municipais. Nas eleições de 2010, mesmo sem o engajamento do PMDB do Pará na campanha presidencial, nossa Companheira Dilma teve, no Primeiro Turno, 47, 93% (equivalente a 1.699.799 votos) e no Segundo Turno 53,2% (1.791.443 votos).  Hoje, como demonstram recentes pesquisas eleitorais, o PT está fortalecido em nosso estado. Mesmo sem candidato lançado, temos bons nomes para a disputa. A presidenta Dilma, por sua vez, tem preferência de 68% dos eleitores.  Esses dados comprovam que a tática de um "chapão" liderado por PMDB na qual setores da direção do partido apoiam não é a melhor alternativa eleitoral para derrotarmos as elites e oligarquias e para garantirmos uma vitória robusta de Dilma no Pará.

8.    Queremos olhar nos olhos do/as paraenses com o brilho do orgulho de sermos petistas, que lutam incansavelmente para o Pará acompanhar as transformações e avanços por que passa o Brasil. Foi com esses objetivos e compromissos que apresentamos o nome do deputado federal Cláudio Puty para ser o candidato do PT ao governo do estado e este aceitou esta tarefa para debater com a militância e a sociedade uma alternativa política nas eleições de 2014. Deputado Puty tem o apoio de militantes, diversas tendências, agrupamentos, parlamentares, dirigentes e simpatizantes do PT. 

9.    Neste sentido, a Frente Petista por uma Candidatura Própria ao Governo do Estado do Pará,CONCLAMA a participação dos militantes, filiados, dirigentes e simpatizantes para dialogamos sobre os rumos que devemos seguir nestas eleições. Queremos fortalecer o PT do Pará, porque acreditamos que neste momento histórico somente nosso partido pode apresentar uma candidatura viável que lidere uma ampla aliança progressista que represente a derrota das oligarquias e dos tucanos.
 Saudações aos militantes, filiadas e filiados petistas contamos com o seu apoio!
 Belém, Pa, março de 2014.


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Vejam os "aliados" pemedebistas no Pará votaram na Câmara Federal pela criação da comissão para investigar a Petrobras

Vejam os "aliados" pemedebistas no Pará votaram na Câmara Federal pela criação da comissão para investigar a Petrobras

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Arnaldo Jordy   PPS     Sim
Asdrubal Bentes           PMDB  Sim
Beto Faro         PT        Obstrução
Cláudio Puty     PT        Obstrução
Elcione Barbalho          PMDB  Sim
José Priante     PMDB  Sim
Josué Bengtson           PTB      Sim
Lira Maia          DEM    Sim
Lúcio Vale        PR       Sim
Miriquinho Batista         PT        Obstrução
Wandenkolk Gonçalves            PSDB   Sim
Wladimir Costa Solidaried         Sim
Zé Geraldo       PT        Abstenção
Zequinha Marinho         PSC     Sim




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Candidatura própria do PT no Piauí

Candidatura própria do PT no Piauí

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Por Marcelo Mascarenha

Nas eleições estaduais deste ano, no Piauí, estão se consolidando na disputa dois grandes blocos.

De um lado, o senador Wellington Dias (PT) é candidato ao Governo do Estado. Já confirmaram apoio a sua candidatura o PP do senador Ciro Nogueira e o PTB do senador João Vicente Claudino, que será candidato à reeleição. Provavelmente o PP indicará o candidato a vice mas, se for necessário, a vaga de vice na chapa poderá ser oferecida a algum possível aliado para ampliar a coligação.


Do outro lado está um blocão anunciado com toda pompa no início do ano: o deputado federal Marcelo Castro (PMDB) candidato a governador; o ex-prefeito de Teresina, Sílvio Mendes (PSDB) candidato a vice; e Wilson Martins (PSB), atual governador, como candidato a senador. A eles estão se somando, até agora, o PDT, PC do B, PTC, PSD, PPS, PROS, DEM e outros partidos menores.

Esta chapa do blocão, porém, enfrenta algumas dificuldades para se consolidar. A primeira é a diversidade de candidaturas nacionais: Marcelo apóia Dilma, Sílvio apóia Aécio Neves e Wilson apóia Eduardo Campos. A segunda é a resistência de parte das lideranças do PSDB (dentre as quais o atual prefeito de Teresina, Firmino Filho), de entregar a cabeça da chapa a outro partido, estando o nome do tucano Sílvio Mendes mais bem situado nas pesquisas que o de Marcelo.

A terceira é porque, para ser candidato ao senado, Wilson deve se afastar do governo em abril, assumindo o vice-governador Zé Filho (PMDB), que até hoje, embora sistematicamente cobrado pela imprensa, ainda não fez um pronunciamento público sobre sua concordância com a tática desenhada sem a sua presença na chapa. Há quem diga que, uma vez sentado na cadeira de Governador, o condutor da sucessão será Zé Filho, e não mais Wilson; e, portanto, muita coisa pode mudar. Há quem também diga que diante dessas indefinições, e por conta das últimas pesquisas eleitorais que mostraram Wilson em uma situação menos tranquila do que esperava na disputa pelo senado, pode ser que o atual governador não se afaste, permaneça na cadeira e banque uma candidatura própria do PSB ou mesmo apoie o nome do PSDB.

Toda essa indefinição na chapa da situação deixa transparecer que realmente abril trará algumas mudanças no cenário. E de abril a junho novas mudanças podem ocorrer. Até mesmo porque a candidatura de Wellington segue tendo um forte apoio popular, alcançando, na última pesquisa de intenção de voto divulgada o percentual de 64,64%, ante 19,88% de Marcelo, podendo encerrar a disputa no primeiro turno.

No que diz respeito à disputa proporcional, o cenário já é menos tranquilo para o PT. Em 2010, quando Wellington Dias saiu do governo para ser candidato a senador e Wilson assumiu o governo e foi candidato à reeleição, o PT, que apoiou Wilson, elegeu dois deputados federais e cinco deputados estaduais. Agora o partido enfrentará uma dura disputa contra duas grandes máquinas eleitorais: o governo do Estado e a prefeitura de Teresina. Sendo que teremos uma única chapa proporcional, com todos os partidos da aliança majoritária. Na melhor das hipóteses, avaliamos que o PT pode manter as suas bancadas federal e estadual.

Foi considerando todo este cenário que apresentamos ao conjunto do PT-PI a pré-candidatura do companheiro Deputado Estadual Cícero Magalhães à reeleição na Assembléia Legislativa e a pré-candidatura do vereador de Teresina, Gilberto Paixão, para a Câmara Federal. Acreditamos que tão importante quanto reeleger Dilma para presidir o país e eleger novamente Wellington para governar o Piauí, é eleger parlamentares comprometidos coma pauta da classe trabalhadora, que sejam porta-vozes das bandeiras históricas do PT, como a defesa da Reforma Agrária e da Reforma Urbana, a redução da jornada de trabalho sem redução de salários, o fim do fator previdenciário, a ampliação do financiamento do SUS e da educação pública, o combate às terceirizações e a democratização dos meios de comunicação social, dentre outras.

*Marcelo Mascarenha é dirigente nacional da AE


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Era dia 10, agora é 13!!!

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Está remarcado nosso encontro, companheirada, para dia 13 de março  (quinta). 

Por razões óbvias. Não é só porque o 13 é em várias culturas um símbolo que traz sorte, mas, principalmente, porque ele é para nós, petistas e nossa legião de simpatizantes no Pará e no Brasil, é o número que simboliza uma história, a história de um partido dos trabalhadores e trabalhadoras, que foi erguida com paixão da militância. E é movida por esse mesmo sentimento, que a Frente Popular petista por "Candidatura Própria, já"! vai se encontrar dia 13, para selar o compromisso com o 13, para o Pará sair da inércia.
Mobilize, divulgue, participe!


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Manifesto da Frente Petista por uma Candidatura Própria do PT ao Governo do Pará

Manifesto da Frente Petista por uma Candidatura Própria do PT ao Governo do Pará

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1. O Partido dos Trabalhadores é reconhecidamente o maior partido do Brasil e da América Latina, possui uma grande história e papel destacado na redemocratização do país, na organização e defesa da classe trabalhadora, na implementação das políticas sociais de combate à miséria, de valorização do salário mínimo, que combinou crescimento econômico com desenvolvimento social. O PT mudou a cara do país através de políticas públicas que buscam transformar a nação num lugar menos injusto, desigual e feliz para a maioria do seu povo.

2. Em 2014 o PT tem o desafio de reeleger a presidenta Dilma em condições de realizar um mandato que avance nas conquistas democráticas do povo brasileiro - implementar a reforma política, tributária, urbana e agrária, além de democratizar os meios de comunicação. Para isso o PT necessita ser capaz de construir alianças eleitorais pautadas na coerência programática e cuja estratégia seja claramente a realização de mudanças estruturais em nossa sociedade.

3. Acreditamos que o PT do Pará deve enfrentar o desafio de liderar um bloco de forças de esquerda e progressistas capaz de derrotar o governo Jatene/PSDB. Afinal, temos clareza que o maior e principal inimigo da classe trabalhadora e da juventude do Pará e do Brasil são os tucanos e seus governos de proliferação da miséria e de 'faz de conta' na mídia. O governo do PSDB tenta insistentemente iludir e esconder do povo do Pará o caos generalizado em que vivemos, representado pelo assustador aumento da violência e da insegurança, pelo descaso com a saúde da população, no desmonte das políticas sociais implementadas no Governo Popular (2007 - 2010). O governo Jatene/PSDB é desastroso em realizações e se tornou motivo de constrangimento e vergonha até para seus aliados. Derrotar o governo Jatene, acreditamos é tarefa prioritária para o PT do Pará e para a esquerda democrática e progressista.

4. O compromisso prematuro de dirigentes do PT em apoiar um candidato da base aliada, desrespeita a democracia interna partidária, fragiliza enormemente a campanha de Dilma em nosso estado e obviamente, não apresenta uma alternativa transformadora para o Pará, já que aposta prioritariamente na aliança com forças políticas tradicionais do estado, responsáveis, por ação e omissão, pelas mazelas de nosso povo.

5. Esses dirigentes propõe que apoiemos um candidato cujo grupo político teve papel fundamental na derrota do governo Ana Júlia, e que até seis meses atrás fazia parte do governo Jatene, ocupando secretarias estratégicas, e que, portanto, também é responsável pelo pífio resultado do atual governo.

6. O PT no Pará tem história e força politica para incidir na conjuntura politica eleitoral de 2014: governamos 23 prefeituras no estado, temos varias vice-prefeituras, uma forte e combativa bancada de 8 deputados estaduais e 4 deputados federais, além de historicamente estarmos ligados as lutas dos movimentos sociais e populares.

7. Não necessitamos de sacrifícios inúteis, que desmobilizam nossa militância e simpatizantes, além de fragilizar politicamente nossos gestores municipais. Nas eleições de 2010, mesmo sem o engajamento do PMDB do Pará na campanha presidencial, nossa Companheira Dilma teve, no Primeiro Turno, 47, 93% (equivalente a 1.699.799 votos) e no Segundo Turno 53,2% (1.791.443 votos). Hoje, como demonstram recentes pesquisas eleitorais, o PT está fortalecido em nosso estado. Mesmo sem candidato lançado, temos bons nomes para a disputa. A presidenta Dilma, por sua vez, tem preferência de 68% dos eleitores. Esses dados comprovam que a tática de um "chapão" liderado por PMDB na qual setores da direção do partido apoiam não é a melhor alternativa eleitoral para derrotarmos as elites e oligarquias e para garantirmos uma vitória robusta de Dilma no Pará.

8. Queremos olhar nos olhos do/as paraenses com o brilho do orgulho de sermos petistas, que lutam incansavelmente para o Pará acompanhar as transformações e avanços por que passa o Brasil. Foi com esses objetivos e compromissos que apresentamos o nome do deputado federal Cláudio Puty para ser o candidato do PT ao governo do estado e este aceitou esta tarefa para debater com a militância e a sociedade uma alternativa política nas eleições de 2014. Deputado Puty tem o apoio de militantes, diversas tendências, agrupamentos, parlamentares, dirigentes e simpatizantes do PT.

9. Neste sentido, a Frente Petista por uma Candidatura Própria ao Governo do Estado do Pará, CONCLAMA a participação dos militantes, filiados, dirigentes e simpatizantes para dialogarmos sobre os rumos que devemos seguir nestas eleições. Queremos fortalecer o PT do Pará, porque acreditamos que neste momento histórico somente nosso partido pode apresentar uma candidatura viável que lidere uma ampla aliança progressista que represente a derrota das oligarquias e dos tucanos.

Saudações aos militantes, filiadas e filiados petistas contamos com o seu apoio!


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Dia Internacional da Mulher: Em busca da memória perdida

Dia Internacional da Mulher: Em busca da memória perdida

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SOF – Sempreviva Organização Feminista

A referência histórica principal das origens do Dia Internacional da Mulher é a II Conferência Internacional das Mulheres Socialistas em 1910, em Copenhague, na Dinamarca, quando Clara Zetkin propôs uma resolução de instaurar oficialmente um dia internacional das mulheres. Nessa resolução, não se faz nenhuma alusão ao dia 8 de março. Clara apenas menciona seguir o exemplo das socialistas americanas. É certo que a partir daí, as comemorações começaram a ter um caráter internacional, expandindo-se pela Europa, a partir da organização e iniciativa das mulheres socialistas.

Essa e outras fontes históricas intrigaram a pesquisadora Renée Coté, que publicou em 1984, no Canadá, sua instigante pesquisa em busca do elo ou dos elos perdidos da história do dia internacional das mulheres.

Renée, em sua trajetória de pesquisa, se deparou com a história das feministas socialistas americanas que tentavam resgatar do turbilhão da história de lutas dos trabalhadores no final do século XIX e início do século XX, a intensa participação das mulheres trabalhadoras, mostrar suas manifestações, suas greves, sua capacidade de organização autônoma de lutas, destacando-se a batalha pelo direito ao voto para as mulheres, ou seja, pelo sufrágio universal. A partir daí, levanta hipóteses sobre o por quê de tal registro histórico ter sido negligenciado ou se perdido no tempo.
O que nos fica claro, a partir de sua pesquisa das fontes históricas é que a referência de um 8 de março ou uma greve de trabalhadoras americanas, manifestações de mulheres ou um dia da mulher, não aparece registrada nas diversas fontes pesquisadas no período, principalmente nos jornais e na imprensa socialista.

Houve greves e repressões de trabalhadores e trabalhadoras no período que vai do final do século XIX até 1908, mas nenhum desses eventos até então dizem respeito à morte de mulheres em Nova York, que teria dado origem ao dia de luta das mulheres. Tais buscas revelam, para Coté, que não houve uma greve heróica, seja em 1857 ou em 1908, mas um feminismo heróico que lutava por se firmar entre as trabalhadoras americanas. Em busca do 8 de março retraçou a luta pela existência autônoma das mulheres socialistas americanas.

As fontes encontradas revelam o seguinte: 

Em 3 de maio de 1908 em Chicago, nos Estados Unidos, se comemorou o primeiro “Woman’s day (dia das mulheres), presidido por Lorine S. Brown, documentado pelo jornal mensal The Socialist Woman, no Garrick Theather, com a participação de 1500 mulheres que “aplaudiram as reivindicações por igualdade econômica e política das mulheres; no dia consagrado à causa das trabalhadoras”. Enfim, foi dedicado à causa das operárias, denunciando a exploração e a opressão das mulheres, mas defendendo, com destaque, o voto feminino. Defendeu-se a igualdade dos sexos, a autonomia das mulheres, portanto, o voto das mulheres, dentro e fora do partido.

Já em 1909, o Woman’s day dos Estados Unidos foi atividade oficial do partido socialista e organizado pelo comitê nacional de mulheres socialistas, comemorado em 28 de fevereiro de 1909, a publicidade da época convocava o “woman suffrage meeting”, ou seja, em defesa do voto das mulheres, em Nova York.

A pesquisadora Renée Coté apura que as socialistas americanas sugerem um dia de comemorações no último domingo de fevereiro, portanto, o woman’s day teve, no início, várias datas mas foi ganhando a adesão das mulheres trabalhadoras, inclusive grevistas e teve participação crescente.
Os jornais noticiaram , o woman’s day em Nova York, em 27 de fevereiro de 1910, no Carnegie Hall, com 3000 mulheres, onde se reuniram as principais associações em favor do sufrágio, convocado pelas socialistas mas com participação de mulheres não socialistas.

Consta que houve uma greve longa dos operários têxteis de Nova York (shirtwaist makers) que durou de novembro de 1909 a fevereiro de 1910, 80% das pessoas grevistas eram mulheres. Essa greve terminou 12 dias antes do woman’s day e foi a primeira greve de mulheres de grande amplitude denunciando as condições de vida e trabalho e demonstrou a coragem das mulheres costureiras, recebendo apoio massivo. Muitas dessas operárias participaram do woman’s day e engrossaram a luta pelo direito ao voto das mulheres ( conquistado em 1920 em todo os EUA).
Clara Zetkin, socialista alemã, propõe que o woman’s day se torne “uma jornada especial, uma comemoração anual de mulheres, seguindo o exemplo das companheiras americanas”. Sugere ainda, num artigo do jornal alemão Diegleichheit, de 28/08/1910, que o tema principal seja a conquista do sufrágio feminino.

Em 1911, o dia internacional das mulheres, foi comemorado pelas alemãs, em 19 de março e pelas suecas, junto com o primeiro de maio etc. Enfim, foi celebrado em diferentes datas.

Em 1913, na Rússia, sob o regime czarista, foi realizada a Primeira Jornada Internacional das Trabalhadoras pelo sufrágio Feminino. As operárias russas participaram da jornada internacional das mulheres em Petrogrado e foram reprimidas. Em 1914, todas os organizadoras da Jornada ou Dia Internacional das Mulheres na Rússia foram presas, o que tornou impossível a comemoração.

Em 1914, o Dia Internacional das Mulheres, na Alemanha foi dedicado ao direito ao voto para as mulheres. E foi comemorado pela primeira vez no dia 8 de março, ao que consta porque foi uma data mais prática naquele ano.

As socialistas européias coordenavam as comemorações em torno do direito ao voto vinculando-o à emancipação política das mulheres, mas a data era decidida em cada país. Em tempos de guerra, o dia internacional das mulheres passou a segundo plano na Europa.

Outra referência instigante, que leva a indicação da origem da fixação do dia 8 de março, foi a ligação dessa data com a participação ativa das operárias russas em ações que desencadearam a revolução russa de 1917. Portanto, uma ação política das operárias russas no dia 8 de março, no calendário ocidental (que usamos no Brasil), ou 23 de fevereiro, no calendário russo, precipitou o início da ações revolucionárias que tornaram vitoriosa a revolução russa.

Alexandra Kolontai , dirigente feminista da revolução socialista na Rússia escreveu sobre o fato e sobre o 8 de março, mas, curiosamente, desaparece da história do evento. Diz ela: “ O dia das operárias em 8 de março de 1917 foi uma data memorável na história. A revolução de fevereiro acabara de começar”. O fato também é mencionado por Trotski, dirigente da revolução, na História da Revolução Russa. Nessas narrativas fica claro, que as mulheres desencadearam a greve geral, saindo corajosamente, às ruas de Petrogrado, no dia internacional das mulheres, contra a fome, a guerra e o czarismo. Trotski diz: “ 23 de fevereiro ( 8 de março) , era o dia internacional das mulheres estava programado atos, encontros etc. Mas não imaginávamos que este “dia das mulheres” viria a inaugurar a revolução. Estava planejado ações revolucionárias mas sem data prevista. Mas pela manhã, a despeito das diretivas, as operárias têxteis deixam o trabalho de várias fábricas e enviam delegadas para solicitarem sustentação da greve... o que se transforma em greve de massas.... todas descem às ruas”.

Constata-se que a revolução foi desencadeada por elementos de base que superaram a oposição das direções e a iniciativa foi das operárias mais exploradas e oprimidas, as têxteis. O número de grevistas foi em torno de 90.000, a maioria mulheres. Constata-se que o dia das mulheres foi vencedor, foi pleno e não houve vítimas.

Renée Coté encontra, por fim, documentos de 1921 da Conferência Internacional das Mulheres Comunistas onde “ uma camarada búlgara propõe o 8 de março como data oficial do dia internacional da mulher, lembrando a iniciativa das mulheres russas”.

A partir de 1922, o Dia Internacional da Mulher é celebrado oficialmente no dia 8 de março.
Essa história se perdeu nos grandes registros históricos seja do movimento socialista, seja dos historiadores do período. Faz parte do passado histórico e político das mulheres e do movimento feminista de origem socialista no começo do século.


Referências Bibliográficas:

-Cote, Renée. (1984) La Journée internationale dês femmes ou les vrais dates des mystérieuses origines du 8 de mars jusqu’ici embrouillés, truquées, oubliées : la clef dês énigmes .La vérité historique. Montreal: Les éditions du remue ménage.

-Gassem, Gladis. (2000) Ato de solidariedade a mulher trabalhadora Ou, Afrodite surgindo dos mares. 8 de Março de 2000. Organização das trabalhadoras rurais. FETAG/RS.

-SOF: www.sof.org.br




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PT Ceará:   A “periferia” quer coerência e ousadia

PT Ceará: A “periferia” quer coerência e ousadia

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Por Rafael Tomyama*

O embate entre as forças internas que defendem uma candidatura própria do PT e os que querem a continuidade da aliança com a oligarquia dos Gomes no Ceará reproduz o dilema que atravessa o partido em nível nacional: num cenário de incertezas, manter-se numa tática conservadora ou arriscar um novo salto de ousadia - o que viabilizou o seu crescimento histórico no passado.

Acomodação subserviente

2014 iniciou com o lançamento de manifestos contra e pró manutenção da aliança do PT com os irmãos Gomes no governo desde 2006. Em discussão, a melhor tática eleitoral para viabilizar a reeleição da Presidenta Dilma e a manutenção das políticas sociais e econômicas implementadas pelo PT em nível nacional.

A eleição interna do PT, ocorrida no ano passado, apontou uma aparente composição majoritária favorável à continuidade da política de submissão ao grupo oligárquico (familiar) no controle do governo do Ceará. O clã dos irmãos do atual governador Cid Ferreira Gomes, originário de Sobral, na zona norte do Estado, domina várias legendas partidárias e mantém o PT sob seu controle, remunerando o apoio de sua ala governista pelo favorecimento com cargos e benesses.

Esta suposta maioria, conforme denunciado pela Articulação de Esquerda, forjada ao custo da imobilização de um extraordinário montante de recursos para pagamento de filiações em massa, teve como objetivo manter o amplo poderio do chamado "Campo Democrático". Apesar do nome, o grupo se caracteriza por suas práticas bem pouco democráticas, tencionando com a solapar o debate interno, gerando um "clima de já ganhou" pró-aliança, que tornaria inútil qualquer contestação.

Tal grupo, liderado pelo deputado federal José Guimarães, é uma espécie de ala à direita da tendência nacional CNB (Construindo Um Novo Brasil) que por sua vez, utilizou métodos semelhantes de cotização coletiva em vários estados, para reeleger o atual presidente Rui Falcão e, em conjunto com outras forças, compor o segmento majoritário no Diretório Nacional do PT.

A política da maioria da CNB no Ceará de alinhamento ao governismo, se justifica a si mesma pelo discurso de que haveria uma certa "dívida de gratidão ao sacrifício" da oligarquia e seu grupo pela fidelidade à base aliada do governo Dilma. Seu objetivo, todavia, é movido por algo menos nobre e mais pragmático: viabilizar a candidatura de Guimarães ao Senado.

O cenário eleitoral recente no Ceará foi modificado pela manobra abrupta dos irmãos Gomes que, da noite para o dia, abandonaram o PSB de Eduardo Campos e ingressaram com malas e bagagens na sigla direitista PROS.

Porém para os petistas governistas, o fenômeno da volatilidade organizativa do PFG, partido dos Ferreira Gomes - alcunha que denota o espraiamento de seus tentáculos - a movimentação oscilante não é propositalmente enxergada como inerente ao oportunismo político e da ausência de projeto ideológico definido.

A mudança para a legenda recém-criada, além de permitir a permanência na heterogênea base aliada da presidenta Dilma, foi a forma de obter a garantia de que os mandatários não tivessem contestados os seus mandatos, visto que a curiosa legislação eleitoral brasileira acaba produzindo tal tipo de excrescência jurídica.

No entanto, a definição da aliança ou não no estado está alinhada com a tática nacional do PT, que coloca como prioridade central a reeleição da Presidenta Dilma. Trata-se de uma tática extremamente conservadora, porque duvida da própria capacidade de mobilização de sua força hegemônica na sociedade brasileira.

Assim sendo, a tática idealizada pela CNB visa vencer nos principais estados do Sul e Sudeste, reservando a maioria das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste como moeda de troca para aplacar os ânimos de "aliados" oligárquicos em cada estado, que chantageiam a propalada governabilidade do PT no plano federal.

É, portanto, uma tática da centralização nacional, da hierarquização dos estados, divididos entre os "importantes" e os "bucha-de-canhão" e reprodutora da lógica do capital da exclusão das "periferias" pelo centro de gravidade econômico. Parece que nada aprenderam com as jornadas de junho de 2013.

Outros planos

Na contramão desta tendência retrógrada, um conjunto de forças políticas internas - dentre as quais a Articulação de Esquerda - defende a tese da candidatura própria do PT no Ceará.

A ex-prefeita Luizianne Lins (DS) aparece como a maior expressão deste bloco, mas não estariam descartados outros nomes, como o do Senador José Pimentel, que permanece como alternativa do planalto, caso as negociações tomem um rumo imprevisto.

O "imprevisto" responde pelo nome de Eunício Oliveira, Senador do PMDB que insiste na sua candidatura ao governo e, como afirma, independente de ser alvo do apoio dos Gomes ou não. Eunício é um homem de negócios, genro do patriarca Paes de Andrade e uma das principais lideranças do PMDB nacional.

Ele recusou recentemente o convite para assumir um Ministério no governo federal e a movimentação foi interpretada como uma tentativa de tirá-lo da corrida eleitoral no Ceará. Inversamente, o faminto PMDB pressiona o PT pelo apoio no estado, devido aos arranjos para manutenção da aliança nacional.

Como parte do movimento de pressão, Eunício dá sinais que dialoga com setores oposicionistas e deixa vazar a notícia de que poderia contar inclusive com o apoio do hoje adversário do governo, Tasso Jereissati (PSDB).

Como reação às cobranças de Eunício, apareceram rumores de que o governador Cid Gomes poderia vir a se licenciar para concorrer ao Senado, apoiando um nome do PT de sua confiança ao governo. O tal "plano B" parece ser mais um balão de ensaio, afetando diretamente o interesse de Guimarães na disputa pelo Senado.

Devido ao envolvimento de seu nome em escândalos constrangedores, a candidatura de Guimarães ao Senado, no entanto, só parece viável com a unidade do atual bloco aliado no poder.

Ocaso tucano

A propósito da paradoxal situação do PSDB no Ceará, costela da qual se origina o PFG: do processo de reviravoltas nas composições das legendas partidárias, o tucanato deixou de deter a maior votação na Assembleia Legislativa do Ceará para sofrer um completo esvaziamento de seus deputados para as neolegendas PROS e Solidariedade.

O gradual desmonte do PSDB no estado, após a derrota de Tasso Jereissati na disputa pelo Senado em 2010, ao contrário de resultar de um suposto avanço do "campo progressista", na verdade, se deu pela substituição dos "coronéis do asfalto", ocupando o papel que o tassismo desempenhou na relação hegemônica entre os poderes econômicos e político no estado.

Ousadia da vontade

Mas voltando ao assunto, a divisão da base aliada à Dilma no Ceará é o combustível que impulsiona a tese de uma candidatura do PT ao governo. Além do PMDB, o PR de Roberto Pessoa, ex-prefeito de Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza e desafeto do governador Cid Gomes, também pretende lançar candidato ou compor uma heterogênea (e improvável) aliança com outros partidos de oposição.

Se os partidos aliados nacionalmente estão divididos localmente, por que não seria plausível uma candidatura do PT? Questionam os defensores da viabilidade eleitoral de uma candidatura petista.

A divisão local dos aliados nacionais também reflete o desconforto de parte do eleitorado com o desgaste do governo estadual após 8 anos de gestão e de acúmulos de fracassos na áreas da segurança, abastecimento d'água e má aplicação de verbas em obras faraônicas ou sem funcionamento adequado por falta de planejamento.

Em política, como se sabe, nem sempre a soma resulta num resultado positivo. Um arranjo distinto pode beneficiar a candidatura da Dilma no Ceará e fortalecer ainda mais o peso eleitoral do PT que, conforme os dados de pesquisa citada por Luizianne, tem 38% da preferência do eleitorado.

Por isso mesmo a preocupação dos Gomes em manter o PT sob seu mando.

A própria Luizianne é um produto da ousadia. Ela se elegeu prefeita de Fortaleza porque o PT municipal recusou a tese de apoio à outra legenda e lançou a candidata por uma pequena margem de votos no encontro partidário.

A analogia parece mais apropriada, contudo, com o encontro estadual do PT-CE em 1994, quando por uma pequena maioria se aprovou a coligação com a chapa governista tucana de Tasso Jereissati, que cumpria, na época, o mesmo papel de confluência dos interesses dominantes.

O Diretório Nacional do PT, então comandado por Rui Falcão e a ala à esquerda do PT, recusou a malfadada aliança.
Hoje, ao inverso, Rui Falcão parece infelizmente rendido à uma perspectiva bem mais pragmática. É dela que emana uma política subalterna aos interesses conservadores com os quais o campo majoritário petista permanece aliado.

*Rafael Tomyama é membro do Diretório Estadual do PT-CE




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Abaixo-Assinado pró candidatura própria do PT no Pará em 2014

Abaixo-Assinado pró candidatura própria do PT no Pará em 2014

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Para: Diretório Estadual do Partido dos Trabalhadores no Pará
estrela pt para


O Partido dos Trabalhadores é o maior partido do Brasil e da América Latina. Os números e a história comprovam essa realidade. A redemocratização do país, a organização e defesa da classe trabalhadora, a implementação das políticas sociais de combate à miséria, a valorização do salário mínimo, que combinou crescimento econômico com desenvolvimento social, a elevação da credibilidade do país na posição de sexta maior economia mundial, tudo isso tem a marca do PT e de sua militância.

Em 2014 o partido tem o grande desafio de reeleger a presidenta Dilma, em condições de realizar um mandato superior ao primeiro, mantendo os níveis de bem-estar social, democracia e soberania conquistados, e que possibilite à Presidenta tomar medidas mais ousadas do que aquelas adotadas até aqui.

Para isso o PT precisa ser capaz de construir alianças eleitorais pautadas na realização das mudanças estruturais na sociedade o que no estado do Pará significa modificar a relação de subserviência da Amazônia com outras regiões do país.

O Pará, o mais densamente povoado dos Estados da Amazônia, é fundamental no equilíbrio da balança comercial brasileira como maior produtor e exportador de commodities e energia que impulsiona o país, mas figura entre os detentores dos piores índices de desenvolvimento humano do Brasil.

O PT não pode fugir ao desafio de essa realidade liderando um bloco de forças de esquerda e progressistas capaz de derrotar o governo Jatene/PSDB, que governa o Pará ao longo de 16 anos e ainda usa a cômoda estratégia de responsabilizar o governo federal pela própria incompetência e erros, enquanto isola-se do debate federativo no Congresso presenteando o povo paraense com pior governo que se tem memória desde a redemocratização. Derrotar o governo Jatene, acreditamos, é tarefa prioritária para o PT e para o povo da Amazônia.

O prematuro compromisso da direção partidária pestista no Pará em apoiar o PMDB de Jader e Helder Barbalho, fragiliza não só nosso partido, mas a campanha de Dilma em nosso estado e, obviamente, não apresenta uma alternativa transformadora, já que aposta prioritariamente na relação com forças da política tradicional do Pará, que não foram capazes de enfrentar os problemas em seu nascedouro.

Pesquisas eleitorais recentes mostram que o PT está fortalecido em nosso estado e que tem, sim, nomes expressivos que poderiam desempenhar com êxito essa dis- Mesmo sem candidato lançado, o PT aparece com 19 pontos na última pesquisa Ibope. A presidenta Dilma, por sua vez, tem preferência de 68% dos eleitores paraenses.

É em resposta ao chamado das ruas e das bases que o PT deve apresentar candidatura própria em seu próximo encontro estadual, que definirá a tática eleitoral 2014. O PT é a maior das forças de esquerda é a única que pode apresentar uma alternativa democrática e popular eleitoralmente viável, liderando um ampla aliança que represente a derrota das oligarquias e dos setores conservadores.

Em respeito à democracia interna e à ampla participação dos seus militantes, filiados e simpatizantes, que o PT, o partido está mudando o Brasil, deve apresentar candidatura própria, preservando sua independência política e programática.
As eleições de 2014 não passarão sem ver nas ruas a bandeira vermelha da resistência e da luta social. Venha se somar a nós, constitua em seu município, local de trabalho, escola, no seu bairro, um comitê da Frente Candidatura Própria do PT ao Governo do Pará Já!

Assine AQUI esta petição e peça a outras pessoas que assinem.


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Parauapebas: o fator Darci Lermen nas eleições 2014

Parauapebas: o fator Darci Lermen nas eleições 2014

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Por Karol Cavalcante *

Longe do mundo político, desde que deixou a prefeitura, Darci Lermen esteve em Parauapebas no último final de semana, segundo relatos, teria procurado lideranças para confidenciar sua disposição em disputar uma cadeira à Câmara Federal. Tão logo circulou a informação sobre as intenções do ex-prefeito petista em candidatar-se, o meio político da cidade se agitou. Lideranças que estiveram reunidas com o ex-prefeito não confirmam, mas também não negam a informação.

Darci Lermen será candidato a deputado federal?!

A possível candidatura de Lermen à Câmara Federal reforçaria a legenda petista, que já conta com puxadores de votos de peso como a ex-governadora Ana Júlia Carepa. Apesar da candidatura de Lermen ser vista com ressalva por alguns parlamentares que possuem bases de apoio eleitoral na região Sul do Pará. Lermen não deixou à gestão nos braços do povo como desejava, mas vive uma situação de filho pródigo, graças ao desastroso governo de seu sucessor Valmir da Integral (PSD).

Eleito prometendo mudanças, após 13 meses de governo, Valmir tem se revelado um péssimo administrador e nada hábil nas articulações políticas. Com sucessivas mudanças no secretariado e sem conseguir resolver problemas na área da saúde, educação e transporte o atual alcaide vem enfrentando desgaste conforme demonstram as pesquisas, que indicam que sua gestão atingiu 70% de rejeição popular.

Para muitos de seus aliados pousar ao lado do prefeito, nestas eleições, significa deixar de conquistar votos. Até entre os apoiadores de primeira hora a comparação Valmir com Maurino Magalhães (Ex-prefeito da vizinha Marabá, que ficou conhecido pela péssima administração)se tornou inevitável. Ainda é cedo para avaliar se o Boeing de Valmir levanta voo ou se continua estacionado no pátio. O fato é que não se pode subestimar o poder da máquina municipal e Valmir pode ainda sair da UTI.

O ano de 2014 vai ser o primeiro grande teste de Valmir nas urnas. A votação dos candidatos apoiados pelo governo municipal, deverá ser sintomática para sua reeleição. Ao contrário do ex- prefeito Darci Lermen, que em seus dois mandatos optou por apoiar apenas uma chapa com candidatos proporcionais (deputado federal e estadual) Valmir sem unidade politica em sua base governista, ao que tudo indica, vai ter mas de um candidato e corre um sério risco de sair menor do que entrou e com uma quantidade de aliados insatisfeitos em seu encalço.

DARCI LERMEN 2Caso se confirme a candidatura de Lermen ela antecipa a disputa de 2016 em Parauapebas. Os pleitos legislativos na cidade, são vistos inevitavelmente como termômetros para eleições executivas. Foi assim em 2010 quando Milton Zimmer era o candidato apoiado pela máquina governamental e disputou com o então empresário Valmir da Integral. Naquele ano, Zimmer obteve 9.741 votos em Parauapebas, contra 11.679 de Valmir. O resultado da disputa eleitoral evidenciou o desgaste da gestão do PT e acenou a chegada de Valmir ao morro dos ventos, o que se comprovou dois anos depois.

Fenômenos eleitorais como esse, são frequentes em Parauapebas. Em 2002 o próprio Lermen obteve 8.551 votos para Deputado Estadual na cidade. Está votação, foi importantíssima para que Lermen chegasse à prefeitura dois anos depois. Como não lembrar de Faisal Salmen eleito deputado estadual em 1998 e Bel Mesquita que em 2006 em sua candidatura à deputada federal obteve 26.459 votos em Parauapebas sendo eleita, graças a expressiva votação da legenda pemedebista. A eleição pra deputada federal de Bel garantiu sobrevida para ela enfrentar Lermen dois anos depois, mesmo que não tenha obtido sucesso.

A corrida que acontece em 2014, aponta para uma única direção, o morro dos ventos em 2016. A disputa em 2014 promete ser acirrada e especula-se que além de Lermen (PT) estarão na disputa por uma vaga de federal Marcelo Catalão (DEM), Falcão (PDT), Charles (SDD), Barrão (PSDC) e Hamilton Ribeiro (PR).

A disputa para deputado estadual deve contar com vários vereadores da atual legislatura além de nomes já conhecidos pelo eleitor de Parauapebas como do ex-deputado Faisal Salmen (PPS) do atual deputado Milton Zimmer (PT) e do ex-petista e candidato derrotado nas eleições municipais de 2012, José das Dores Couto, hoje filiado ao PMDB. Ao que tudo indica, o resultado eleitoral de 2014 em Parauapebas pode posicionar ou sepultar de vez o sonho de quem deseja ocupar o tão cobiçado cargo de chefe do executivo do maior PIB do Estado do Pará.

Se tratando de Parauapebas, tudo pode acontecer. Até mesmo nada.

Ah! E se Darci será ou não candidato, o melhor a fazer é acompanhar o calendário do PT, que a partir do dia 10 de Março abre inscrição de candidaturas proporcionais.

Até lá, tudo é emoção e também especulação.

* Karol Cavalcante é Socióloga, especialista em Gestão de Municípios pelo NUMA/UFPA e Secretária-Geral Estadual do PT do Pará


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