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"Hora de voltar às ruas"

"Hora de voltar às ruas"

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Por Wladimir Pomar

Há uma verdadeira batalha, às vezes surda, às vezes barulhenta,
entre os que se esforçam para adotar medidas que atendam aos reclamos
das manifestações populares e os que se esmeram em querer impor
medidas de sentido contrário. Os líderes do PMDB e de outros
partidos, aliados e oposicionistas, chegaram ao absurdo de
considerarem as propostas de Constituinte e Plebiscito como tentativas
de _golpe de Estado_. Ou seja, medidas universalmente reconhecidas
como democraticamente participativas, são tomadas como o seu inverso
por forças políticas que se dizem democratas.

A reação conservadora não se limita a isso. Na contramão da
exigência popular de mais investimentos públicos em mobilidade
urbana gratuita, saúde, educação, saneamento e moradia popular, os
economistas e políticos da direita e do centro se empenham em limitar
os investimentos governamentais, elevar os juros, reduzir o salário
mínimo e privatizar ainda mais os serviços públicos. Torcem para
que a inflação e o câmbio saiam do controle, culpando o governo por
volatilidades que se devem aos desarranjos das economias
norte-americana e europeia.

A reação conservadora, porém, chegou ao nível de festim de
besteirol reacionário na oposição ao programa _Mais Médicos_.
Primeiro, tentou desmerecer o programa sob o argumento de que, sem
infraestrutura básica de saúde, a presença de médicos em
comunidades e áreas desassistidas, seria infrutífera. Desconhece que
nessas comunidades e áreas desassistidas a simples presença de um
médico se torna a infraestrutura básica. Depois, procurou boicotar a
participação de médicos brasileiros no programa, através de
chicanas (este termo está na moda) de diferentes tipos. E, agora,
assumiu um caráter xenófobo, desqualificando os médicos
estrangeiros que se dispuseram a vir trabalhar no Brasil.

Isto é, copiando as corporações médicas xenófobas de alguns
países, que não aceitam os diplomas das escolas brasileiras de
medicina, os Conselhos corporativos brasileiros utilizam os mesmos
argumentos quanto à qualidade e performance dos médicos estrangeiros
contratados, todos chamados de _cubanos. _E ameaçam de represália
os médicos brasileiros que porventura colaborarem com eles.

Esses Conselhos dificilmente punem os erros médicos cometidos por
seus membros. Não movem uma palha para fiscalizar o trabalho dos
médicos relapsos e/ou que se negam a prestar socorro, a não ser que
o paciente tenha cheque ou dinheiro vivo para pagar. Mas agora
prometem rigor na fiscalização dos médicos estrangeiros_._ Embora
possa se considerar isso como um blefe, já que são incapazes de se
ausentar das clínicas urbanas, onde cobram, muitas vezes, mais de 600
reais por consulta, não se pode desdenhar sua capacidade de comprar
mãos alheias para sabotar o trabalho dos médicos estrangeiros.

Assim, pelo andar da carruagem, parece que está chegando a hora de
retornar às ruas para conquistar e defender cada uma das medidas que
atendam aos reclamos das manifestações de junho e julho de 2013. Na
saúde, não bastará o _Mais Médicos_. Será necessário que o
governo acrescente a ele o _Mais Postos de Saúde, o Mais Hospitais
Públicos, o Mais Enfermeiros, o Mais Remédios da Farmácia
Popular_ e outros _Mais_, que significam investimentos públicos
maiores, e mais reações iradas do lado de lá.

Podemos acrescentar a isso a necessidade de Mais Salas de Aula, Mais
Equipamentos de Ensino, Mais Professores, Mais Salários para os
Docentes, na educação; Mais Veículos Leves sobre Trilhos, Mais
Metrôs, Mais Trens Urbanos e Interurbanos, na mobilidade urbana e
interurbana; Mais Casas no Minha Casa Minha Vida, Mais Proteção de
Encostas, Mais Esgotos, Mais Água Potável, Mais Rios Limpos, Mais
Ruas Arborizadas, na moradia popular e no saneamento básico; Mais
Crédito no Plantio e na Colheita, Mais Crédito e Apoio na
Comercialização, Mais Alimentos, na agricultura familiar para o
mercado doméstico.

Portanto, mesmo com essa lista sumária, podemos ter alguma ideia do
volume de dinheiro público que o governo terá que redirecionar do
financiamento às grandes corporações empresariais para fins
públicos. Na prática, além de constituir novos mecanismos estatais,
terá que financiar e promover o crescimento das milhões de micros,
pequenas e médias empresas capazes de atender às novas obras e
serviços demandados por tais programas.

Então, se olharmos com mais atenção a reação conservadora e
reacionária ao _Mais Médicos_, enxergaremos por trás dela a mão
supostamente invisível daqueles que se sentem ameaçados por uma
possível inflexão dos gastos e investimentos governamentais. No
fundo, o que está em pauta é que o dinheiro público deixará de ir
para as grandes mãos privadas e irá principalmente para o público e
para as pequenas mãos privadas. Isso é considerado inadmissível
pelas grandes corporações empresariais e por seus representantes
políticos.

O _Mais Médicos_ teve o mérito de mostrar que caminho utilizar
para atender aos reclamos das ruas. Se o governo seguir a trilha
aberta por ele, certamente também abrirá novas condições para a
disputa política. Em especial se a esquerda compreender a necessidade
do apoio popular para tornar efetivos os programas _Mais_ e não
vacilar em conclamar as camadas populares a voltarem às ruas para
defendê-los.

_Fonte: Correio da Cidadania_





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Quando os corvos vestem branco: O debate sobre a chegada de médicos cubanos é vergonhoso

Quando os corvos vestem branco: O debate sobre a chegada de médicos cubanos é vergonhoso

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Em vez Havana? 

por Paulo Moreira Leite (IstoÉ)

Do ponto de vista da saúde pública, temos um quadro conhecido. Faltam médicos em milhares de cidades brasileiras, nenhum doutor formado no país tem interesse em trabalhar nesses lugares pobres, distantes, sem charme algum – nem aqueles que se formam em universidades públicas sentem algum impulso ético de retribuir alguma coisa ao país que lhes deu ensino, formação e futuro de graça.

Respeitando o direito individual de cada pessoa resolver seu destino, o governo Dilma decidiu procurar médicos estrangeiros. Não poderia haver atitude mais democrática, com respeito às decisões de cada cidadão.

O Ministério da Saúde conseguiu atrair médicos de Portugal, Espanha, Argentina, Uruguai. Mas continua pouco. Então, o governo resolveu fazer o que já havia anunciado: trazer médicos de Cuba.
Como era de prever, a reação já começou.

E como eu sempre disse neste espaço, o conservadorismo brasileiro não consegue esconder sua submissão aos compromissos nostálgicos da Guerra Fria, base de um anticomunismo primitivo no plano ideológico e selvagem no plano dos métodos. É uma turma que se formou nesta escola, transmitiu a herança de pai para filho e para netos. Formou jovens despreparados para a realidade do país, embora tenham grande intimidade com Londres e Nova York. 

Hoje, eles repetem o passado como se estivessem falando de algo que tem futuro.

Foi em nome desse anticomunismo que o país enfrentou 21 anos de treva da ditadura. E é em nome dele, mais uma vez, que se procura boicotar a chegada dos médicos cubanos com o argumento de que o Brasil estará ajudando a sobrevivência do regime de Fidel Castro. Os jornais, no pré-64, eram boicotados pelas grandes agencias de publicidade norte-americanas caso recusassem a pressão americana favorável à expulsão de Cuba da OEA. Juarez Bahia, que dirigiu o Correio da Manhã, já contou isso. 

Vamos combinar uma coisa. Se for para reduzir economia à política, cabe perguntar a quem adora mercadorias baratas da China Comunista: qual o efeito de ampliar o comércio entre os dois países? Por algum critério – político, geopolítico, estético, patético – qual país e qual regime podem criar problemas para o Brasil, no médio, curto ou longo prazo?

Sejamos sérios. Não sou nem nunca fui um fã incondicional do regime de Fidel. Já escrevi sobre suas falhas e imperfeições. Mas sei reconhecer que sua vitória marcou uma derrota do império norte-americano e compreendo sua importância como afirmação da soberania na América Latina.

Creio que os problemas dos cidadãos cubanos, que são reais, devem ser resolvidos por eles mesmos. 
Como alguém já lembrou: se for para falar em causas humanitárias para proibir a entrada de médicos cubanos, por que aceitar milhares de bolivianos que hoje tocam pedaços inteiros da mais chique indústria de confecção do país?

Denunciar o governo cubano de terceirizar seus médicos é apenas ridículo, num momento em que uma parcela do empresariado brasileiro quer uma carona na CLT e liberar a terceirização em todos os ramos da economia. Neste aspecto, temos a farsa dentro da farsa. Quem é radicalmente a favor da terceirização dos assalariados brasileiros quer impedir a chegada, em massa, de terceirizados cubanos. Dizem que são escravos e, é claro, vamos ver como são os trabalhadores nas fazendas de seus amigos.

Falar em democracia é um truque velho demais. Não custa lembrar que se fez isso em 64, com apoio dos mesmos jornais que 49 anos depois condenam a chegada dos cubanos, erguendo o argumento absurdo de que eles virão fazer doutrinação revolucionária por aqui. Será que esse povo não lê jornais?

Fidel Castro ainda tinha barbas escuras quando parou de falar em revolução. E seu irmão está fazendo reformas que seriam pura heresia há cinco anos. O problema, nós sabemos, não é este. É material e mental. 
Nossos conservadores não acharam um novo marqueteiro para arrumar seu discurso para os dias de hoje. São contra os médicos cubanos, mas oferecem o que? Médicos do Sírio Libanês, do Einstein, do Santa 
Catarina?

Não. Oferecem a morte sem necessidade, as pragas bíblicas. Por isso não têm propostas alternativas nem sugestões que possam ser discutidas. Nem se preocupam. Ficam irresponsavelmente mudos. É criminoso. Querem deixar tudo como está. Seus médicos seguem ganhando o que podem e cada vez mais. Está bem. Mas por que impedir quem não querem receber nem atender? 

Sem alternativa, os pobres e muito pobres serão empurrados para grandes arapucas de saúde. Jamais serão atendidos, nem examinados. Mas deixarão seu pouco e suado dinheiro nos cofres de tratantes sem escrúpulos.

Em seu mundo ideal, tudo permanece igual ao que era antes. Mas não. Vivemos tempos em que os mais pobres e menos protegidos não aceitam sua condição como uma condenação eterna, com a qual devem se conformar em silêncio. Lutam, brigam, participam. E conseguem vitórias, como todas as estatísticas de todos os pesquisadores reconhecem. Os médicos, apenas, não são a maravilha curativa. Mas representam um passo, uma chance para quem não tem nenhuma. Por isso são tão importantes para quem não tem o número daquele doutor com formação internacional no celular.

O problema real é que a turma de cima não suporta qualquer melhoria que os debaixo possam conquistar. Receberam o Bolsa Família como se fosse um programa de corrupção dos mais humildes. Anunciaram que as leis trabalhistas eram um entrave ao crescimento econômico e tiveram de engolir a maior recuperação da carteira de trabalho de nossa história. Não precisamos de outros exemplos. 

Em 2013, estão recebendo um primeiro projeto de melhoria na saúde pública em anos com a mesma raiva, o mesmo egoísmo.Temem que o Brasil esteja mudando, para se tornar um país capaz de deixar o atraso maior, insuportável, para trás. O risco é mesmo este: a poeira da história, aquele avanço que, lento, incompleto, com progressos e recuos, deixa o pior cada vez mais distante.

É por essa razão, só por essa, que se tenta impedir a chegada dos médicos cubanos e se tentará impedir qualquer melhoria numa área em que a vida e a morte se encontram o tempo inteiro. Essa presença será boa para o povo. Como já foi útil em outros momentos do Brasil, quando médicos cubanos foram trazidos com autorização de José Serra, ministro da Saúde do governo de FHC, e ninguém falou que eles iriam preparar uma guerrilha comunista. Graças aos médicos cubanos, a saúde pública da Venezuela tornou-se uma das melhores do continente, informa a Organização Mundial de Saúde. Também foram úteis em Cuba.

Os inimigos dessas iniciativas temem qualquer progresso. Sabem que os médicos cubanos irão para o lugar onde a morte não encontra obstáculo, onde a doença leva quem poderia ser salvo com uma aspirina, um cobertor, um copo de água com açúcar. Por isso incomodam tanto. Só oferecem ameaça a quem nada tem a oferecer aos brasileiros além de seu egoísmo.




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PLEBISCITO REFORMA POLÍTICA JÁ!!!

PLEBISCITO REFORMA POLÍTICA JÁ!!!

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PT, PDT, PSB e PC do B apresentam nesta quarta-feira (28) o resultado da coleta das assinaturas ao Projeto de Decreto Legislativo (PDC) que viabiliza o plebiscito sobre a reforma política.
 O ato público, marcado para as 10h30 no Salão Verde da Câmara, já tem as presenças confirmadas dos presidentes do PT, Rui Falcão, e do PC do B, Renato Rabelo. A proposta ultrapassa o mínimo de 171 assinaturas exigidas para a tramitação da proposta. Segundo o líder do PT, deputado José Guimarães (CE), o número deve superar 180 assinaturas. 
“Mais do que uma vitória do PT, PDT, PSB e PC do B, essa é uma oportunidade histórica que estamos dando ao Congresso Nacional de fazer uma reforma política pelo mecanismo mais eficiente de participação popular que é o plebiscito”, afirmou. Guimarães disse ainda que a solidariedade à presidenta Dilma Rousseff (quem primeiro propôs o plebiscito) e o clamor das ruas por mudanças na política, motivaram a luta pela obtenção das assinaturas.
Nesse sentido, a coordenadora do grupo de parlamentares petistas que debateu com os outros partidos a definição das perguntas do plebiscito, deputada Iriny Lopes (PT-ES), disse que essa vitória atende o anseio popular por mudança na política do País. “Essa é a vitória do trabalho conjunto dos partidos aliados e uma conquista para o povo. Ninguém pode desconhecer o sentimento exposto pelas ruas sobre a crise de representação que expõe a urgência da reforma política”, destacou. 
Após o ato, líderes e presidentes de partidos devem protocolar o PDC e entregar uma cópia ao presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). A presidenta Dilma também receberá um exemplar. A proposta de plebiscito contém cinco perguntas à população. Três são relativas a financiamento de campanha, e as outras duas sobre participação popular via internet e coincidência de eleições.
Pela proposta, a população responderá a cinco perguntas:
1) Você concorda com que empresas façam doações para campanhas eleitorais?
2) Você concorda com que as pessoas físicas façam doações para campanhas eleitorais?
3) Você concorda com que o financiamento das campanhas eleitorais deve ser exclusivamente público?
4) Você concorda com que a população participe, opinando e propondo pela internet, quanto à apresentação de proposta de emenda constitucional, projeto de lei complementar e projeto de lei ordinária?
5) Você concorda com que as eleições para Presidente, Governadores, Prefeitos, Deputados, Senadores e Vereadores devam ser realizadas no mesmo ano?
( Héber Carvalho - PT na Câmara)


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Ladrar, para impedir que a caravana passe... e a saúde do povo melhore

Ladrar, para impedir que a caravana passe... e a saúde do povo melhore

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 (3931) Armando Paiva: FORTALEZA, CE, 26.08.2013: MAIS MÉDICOS/CE -  Manifestantes ligados ao Sindicato dos Médicos do Ceará (Simce) , realizam protesto durante a saída do grupo de 79 médicos selecionados pelo programa Mais Médicos, do governo Federal, participavam de curso na

Segundo dados da Agência Nacional de Saúde(ANS), atualmente 47,9 milhões de brasileiros possuem planos de saúde, vale dizer, cerca de um quarto da população recorre à medicina privada para cuidar da sua saúde. Os três quartos restantes, quando muito, dependem do Sistema Único de Saúde, sendo certo que muitas vezes nem isso está disponível, daí a repetição das inúmeras tragédia com que nos deparamos diariamente, pela inacessibilidade d maioria da a esse direito básico.

Vale ressaltar que esses planos faturaram, ainda, segundo a ANS, R$95 bilhões no ano passado. Seguramente, grande parte dessa fábula é oriunda do dinheiro do SUS, exatamente porque este carece de condições estruturais para garantir a universalidade que lhe cabe, daí frequentemente recorrer aos péssimos préstimos, quando se trata de atendimento a pacientes encaminhados pelo SUS, da medicina privada.

Por isso, quando o governo anuncia a vinda de quatro mil médicos cubanos para atender nas periferias mais longínquas do país, onde poucos profissionais brasileiros aventuram-se a ir porque é fácil ficar nas cidades, cooperativar-se nesses planos garantindo um faturamento que lhes desobriga do cumprimento da função social inerente à profissão que escolheram, principalmente os formados em universidades públicas, fica claro que a hostilidade específica aos médicos cubanos, conforme a foto acima dessa duas párias formadas em medicina, é fruto da experiência daqueles em um tipo de atendimento social que prescinde da indústria do tratamento fora de domicílio, implicando isso na drástica redução da injeção industrial de dinheiro público na medicina privada.

Voltando às salafrárias da foto, claro que a exposição de seus ódios não é pessoal, talvez, nem político, mas ideológico na medida em esses cubanos representam a desconstrução de um fetiche, o do compromisso social, paradoxalmente praticado através da mais vil usura. Desnudadas em sua vilania, só resta apelar ao ladrar como forma de impedir que a caravana passe. Triste!



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O médico cubano negro e a intolerância da nossa elite branca

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Do blog do Rovai

A foto que está circulando hoje pela internet de um médico negro de Cuba sendo vaiado por jovens brancas de jaleco branco em Fortaleza é ilustrativa do significado da insana luta a que se dispuseram muitos de nossos doutores. Eles não estão lutando pela saúde da população, mas pelos seus interesses mais mesquinhos. E por isso não aceitam que um negrão cubano, que se brasileiro fosse serviria pra catar suas latas de lixo num caminhão de coleta ou ainda carregar fardos de carga num armazém, venha para o Brasil ocupar um espaço que, inclusive, ele não deseja.

Boa parte da argumentação dos médicos que têm radicalizado no discurso xenófobo contra os que aceitaram trabalhar nos cantões do Brasil é a de que eles estudaram muito para conseguir passar num vestibular. E que os estrangeiros não. Que eles pagaram caro pelo curso. E que os estrangeiros não. Que eles investiram na carreira para ter retorno futuro. E que com a vinda dos estrangeiros isso está em risco. 
Este argumento final é o verdadeiro x da questão. Boa parte dos nossos médicos decidiram ser médicos para permanecer num patamar restrito da elite. Mas talvez não se deem conta de que esse corporativismo é a base da morte de milhares de brasileiros pobres e miseráveis.

Eles não são contra apenas os médicos estrangeiros ou de Cuba, mais especificamente. Eles também são contra a criação de novas faculdades de medicina. Os conselhos vivem desqualificando as iniciativas do governo pra criar novos cursos.

Ou seja, a foto que está ilustrando este post é significativa para pensar o país que queremos. Se queremos um Brasil da inclusão, onde seja algo normal ser atendido por médicos negros que não sejam cubanos. Se queremos um Brasil onde estrangeiros sejam recebidos com respeito. Se queremos um Brasil onde saúde seja um direito de todos. Ou se preferimos viver num país de brancos de jalecos brancos que exigem ser chamado de doutores exatamente porque se acham acima daqueles que deveriam tratar com respeito e dignidade.

O interesse de uma corporação não pode estar acima dos interesses de toda a sociedade. E os médicos que estão nas ruas vaiando os seus colegas cubanos nunca estiveram nas ruas lutando por melhorias na área da saúde. Os que estiveram e estão nesta luta por um sistema único de qualidade, por exemplo, não se dignam a participar de um papelão desses.

Essa foto fica pra história, como a daquelas dos navios negreiros. Mas neste caso, pelo seu inverso. Porque negros de Cuba aceitaram vir pra cá contribuir pra melhorar a vida de outros negros e brancos pobres. E foram açoitados pelas vaias de brancos e brancas que se lixam pra vida dessa enorme parcela da população. Porque eles são da Casa Grande. E a Casa Grande sempre se locupletou com a péssima qualidade de vida da senzala.

Assista ao vídeo no qual um grupo de cerca de 50 médicos vaiaram e xingaram os profissionais cubanos, chamando-os de “escravos“.


http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=TTJLnl6ZWV4




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Médicos cubanos vêm salvar vidas no Pará

Médicos cubanos vêm salvar vidas no Pará

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Os 400 médicos cubanos que atuarão na primeira etapa do Mais Médicos por meio de acordo entre o Ministério da Saúde e a Organização Pan-Americana de Saúde serão direcionados aos 701 municípios que não despertaram o interesse de nenhum profissional, brasileiros e estrangeiro, inscrito na seleção.

A maioria desses municípios (68%) apresenta os piores índices de desenvolvimento humano do país – IDH muito baixo e baixo, segundo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) – e 84% estão no interior do Norte e Nordeste em regiões com 20% ou mais de sua população vivendo em situação de extrema pobreza.

Essas cidades apontaram no sistema do Mais Médicos necessidade de 2.140 profissionais. Elas abrangem população de 11 milhões de pessoas, sendo 5 milhões vivendo em áreas rurais. O índice de mortalidade infantil neste conjunto é 1,5 vezes maior que a média nacional. Enquanto no Brasil a média são 16 mortes por mil nascidos vivos, nessas cidades o número salta para 26.

 Do Blog da Saúde 


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REDUÇÃO DA MAIORIA PENAL

REDUÇÃO DA MAIORIA PENAL

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Médicos cubanos chegam a Brasília neste sábado e outras cidades no domingo

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Os médicos cubanos chegam hoje em Brasília no Aeroporto JK, horário previsto de desembarque às 18h. Vamos lá recepciona-los. Estou indo na papelaria comprar umas cartolinas.

Outros chegarão amanhã a Salvador, Recife e Fortaleza.
Acho importante mobilizarmos pra recebe-los nos aeroportos e divulgar isso para a imprensa, fazendo da chegada deles um ato político.
 
ATENÇÃO BÁSICA

Mais Médicos: 400 profissionais cubanos chegam ao Brasil

Eles desembarcam no Brasil a partir deste sábado (24) em quatro capitais para participar do módulo de avaliação. Profissionais começam a atuar nos municípios em 16 de setembro
Os 400 médicos cubanos que atuarão na primeira etapa do programa Mais Médicos por meio de acordo entre o Ministério da Saúde e a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) chegam ao Brasil neste fim de semana. Eles saem de Havana em dois voos fretados pelo governo de Cuba e desembarcam em quatro capitais brasileiras onde participarão, ao longo de três semanas, do módulo de avaliação do programa sobre saúde pública brasileira e língua portuguesa junto com os demais estrangeiros e brasileiros formados no exterior que se inscreveram no programa.
Após a aprovação nesta etapa, a partir de 16 de setembro, eles serão encaminhados para atender a população nas unidades básicas de saúde de um dos 701 municípios que não foram selecionados por nenhum médico brasileiro nem estrangeiro.
No sábado (24), um grupo de 206 médicos cubanos chegam em voo que fará escala às 13h50 no Aeroporto Internacional Gilberto Freire, em Recife, e seguirá para o Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília, com pouso previsto para 18h.
No domingo (25), outro grupo de 194 médicos cubanos chega em voo que fará escalas em Fortaleza e Recife antes de chegar a Salvador. Em Fortaleza, os profissionais desembarcam no Aeroporto Internacional Pinto Martins às 13h20. Em Recife, eles chegam às 16h05 no Aeroporto Internacional Gilberto Freyre. E em Salvador, os médicos desembarcam às 18h50 no Aeroporto Internacional Deputado Luís Eduardo Magalhães.
Estes profissionais serão direcionados para atuar nos 701 municípios que não foram escolhidos por nenhum médico na etapa de chamamento individual do programa, tanto de brasileiros quanto de estrangeiros.
A concessão de registro profissional desses profissionais de Cuba segue a regra fixada para os demais estrangeiros que trabalharão no Mais Médicos: eles terão autorização especial para trabalhar por três anos exclusivamente nos serviços de atenção básico em que forem lotados no âmbito do programa.
“Estes profissionais vão atender a população de cidades que apresentam o pior índice de desenvolvimento humano do país e que enfrentam dificuldades de contratar médicos. Estão chegando profissionais muito bem preparados, experientes, que já trabalharam em países de língua portuguesa e com especialização em saúde da família”, destacou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Os médicos cubanos que trabalharão no Brasil já participaram de outras missões internacionais, sendo que 42% deles já estiveram em pelo menos dois países dos mais de 50 com que Cuba já estabeleceu acordos deste tipo. Além disso, todos têm especialização em Medicina da Família. A experiência também é alta: 84% têm mais de 16 anos de experiência em Medicina. A busca por esse perfil visou a encontrar profissionais habituados cidades com habitantes em situação de vulnerabilidade.
MUNICÍPIOS –Até o final do ano, outros 3.600 médicos cubanos devem chegar ao Brasil para atuar pelo Programa Mais Médicos, completando um total de 4 mil profissionais de Cuba para atuar na iniciativa por meio de um termo de cooperação assinado entre o Ministério da Saúde brasileiro com a Opas para as vagas que não foram escolhidas por brasileiros e estrangeiros.
A maioria dos 701 municípios que não despertaram o interesse de nenhum profissional (68%) apresenta os piores índices de desenvolvimento humano do país – IDH muito baixo e baixo, segundo PNUD – e 84% estão no interior do Norte e Nordeste em regiões com 20% ou mais de sua população vivendo em situação de extrema pobreza.
Juntas, essas cidades abrangem população de 11 milhões de pessoas – 5 milhões delas vive em áreas rurais. O índice de mortalidade infantil neste conjunto é 1,5 vezes maior que a média nacional. Enquanto no Brasil a média é 16 mortes por mil nascidos vivos, nessas cidades o número salta para 26.
Os 701 municípios excluídos pelos profissionais inscritos na primeira etapa do programa estão distribuídos em 22 estados brasileiros. O Piauí é o que concentra o maior número de cidades, 121, seguido da Bahia, 108. No Maranhão, 90 municípios estão nessa lista. Esses três estados possuem algumas das menores proporções de médicos por mil habitantes do Brasil, com destaque para o Maranhão, que conta com o menor índice do país – 0,5 médicos/mil habitantes.
A região Nordeste abrange 72% (503) das cidades, seguidos pelo Norte, que reúne 88 cidades, e Sul, 79. Do restante, 26 estão no Sudeste e 5 no Centro-Oeste. Em todos os estados do Nordeste e do Norte, 100% dos municípios que não despertaram interesse em nenhum médicodesta primeira etapa do programa possuem 20% ou mais de sua população vivendo em situação de extrema pobreza.
MAIS MÉDICOS – Neste final de semana, também estão chegando ao país os 244 médicos estrangeiros e brasileiros com registro profissional no exterior inscritos na seleção individual na primeira etapa do programa.Esses profissionais desembarcam em oito capitais onde participarão do módulo de avalição do programa sobre saúde pública brasileira e língua portuguesa: Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Recife e Fortaleza.
Além dos 244 médicos que estão chegando para atuar nesta primeira etapa do programa, 48 ainda estão apresentando documentos para emissão de passagem a tempo de participar do primeiro ciclo de avaliação. Os demais inscritos podem dar continuidade ao cadastramento para participar da segunda etapa de seleção, que está aberta até dia 30 deste mês.
No primeiro mês de seleção individual, 1.096 profissionais com diplomas do Brasil e 244 formados no exterior – sendo 99 de nacionalidade brasileira e 145 estrangeiros – confirmaram sua participação no Mais Médicos. Eles estão distribuídos em 516 municípios e 15 distritos sanitários indígenas. Ao todo, 3.511 cidades aderiram ao programa apontando 15.450 vagas.
A segunda seleção foi aberta nesta segunda-feira (19) para adesão de novos municípios e médicos brasileiros e estrangeiros, que podem se cadastrar até o dia 30 de agosto. Os profissionais selecionados nesta etapa iniciarão as atividades ainda na primeira quinzena de outubro.
Lançado pela Presidenta da República, Dilma Rousseff, no dia 8 de julho, o Mais Médicos faz parte de um amplo pacto de melhoria do atendimento aos usuários do SUS, com objetivo de acelerar os investimentos em infraestrutura nos hospitais e unidades de saúde e ampliar o número de médicos nas regiões carentes do país.


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FORA DO PT JÁ... VACCAREZZA, O PMDB É O TEU PARTIDO!!!

FORA DO PT JÁ... VACCAREZZA, O PMDB É O TEU PARTIDO!!!

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GT da Reforma Política contraria Vaccarezza e decide votar propostas já

Apesar de pertencer ao PT, o deputado que coordena o grupo advoga em nome da presidência da Câmara, que é do PMDB. E os dois partidos, embora aliados, discordam sobre o tema. O primeiro quer financiamento público de campanha exclusivo já em 2014. O segundo, nem agora e nem nunca. Por Najla Passos, de Brasília


por Najla Passos

 

Brasília – O deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) amargou nesta quinta (22) sua primeira derrota à frente do grupo de trabalho sobre reforma política da Câmara, que ele coordena a pedido do presidente da casa, deputado Henrique Alves (PMDB-RN). Vaccarezza insistiu em manter uma agenda de discussões para propor mudanças que só entrem em vigor após 2016, mas os demais deputados optaram por iniciar as votações de propostas concretas a partir da próxima semana, independente de quando passarão a valer. 


O deputado Ricardo Berzoini (PT-SP) defendeu que o grupo construa mudanças já para as eleições de 2014. “Há um sentimento de baixa representatividade da política em geral e não podemos ignorar isso. (...) Se é para fazer reforma para 2016 ou 2018, quem deve fazê-la é o Congresso que será legitimado pelo voto no ano que vem”, afirmou, contrariando a posição expressa pelo colega de partido.

Somou-se à urgência de Berzoini o deputado Miro Teixeira (PDT-RJ), que acredita que o parlamento já tem acúmulo de informação suficiente para deliberar pelas mudanças. “Não há razão para prolongarmos as audiências públicas, as conferências, os debates. Tudo isso é bonito, mas já foi feito. O problema não é falta de informação, mas falta de decisão política. Não podemos deixar que o sentido deste grupo seja o de fingir que estamos fazendo alguma coisa quando o objetivo é não mudar nada”, acusou.

Deputados de partidos de centro e direita discordaram, argumentando que qualquer mudança que possa ser aplicada às eleições de 2014 deve ser aprovada em, no máximo, dois meses. “É impossível criarmos mudanças substantivas para 2014. Não vamos criar ilusões na sociedade”, opinou o deputado Marcus Pestano (PSDB-MG). O deputado Guilherme Campos (PSD-SP) observou que seu partido, recém-criado, não possui posição fechada sobre a reforma política. “Nossa posição é de muita cautela. Não podemos ter açodamento neste processo”, justificou.

A maioria dos representantes partidários, entretanto, entendeu que a Câmara deve respostas imediatas à sociedade e decidiu iniciar as votações a partir da próxima quinta, quando o grupo volta a se reunir. Os parlamentares não têm consenso sobre quais temas serão priorizados. “A melhor maneira de enfrentar esse problema é concentrarmos esforços em um único tema para valer já no ano que vem, como o financiamento público exclusivo de campanhas”, defendeu Berzoini. “Concordo que temos que escolher um primeiro ponto, mas minha posição é pelo sistema político”, contrapôs Espiridião Amim (PP-SC).

Vaccarezza acatou a decisão da maioria. E justificou a urgência que acometeu os colegas com base no medo de que o grupo resulte em fracasso, como aconteceu com a última comissão, que debateu o assunto por 2,5 anos sem conseguir consenso para fechar um projeto de lei. “Existe uma preocupação de alguns deputados de não concluir o trabalho, do grupo terminar como a comissão, que não votou uma proposta nem na própria comissão. Esse aqui não. Esse aqui vai ter uma proposta de reforma política aprovada até 17 de outubro”, garantiu.

Questionado pela reportagem de Carta Maior sobre o porquê de tamanha convicção de um resultado positivo, argumentou que “mudaram as condições da conjuntura”. “Nós vamos fazer uma proposta para a Câmara. Pode desagradar um partido ou o outro, mas eu quero trabalhar com aquelas ideias agradem a mais pessoas”, acrescentou.

Estilo Vaccarezza
As “ideias” de que fala Vaccarezza não são necessariamente as defendidas pelo PT. Sobre a proposta de aprovação de mudanças já para 2014, não hesitou em eximir o grupo de responsabilidades. “Quem decide se haverá mudanças para o ano que vem é a Câmara e o Senado. Se o PT quer mudanças imediatas, deve apresenta-las ao colégio de líderes que define a pauta da casa”, afirmou.

Sua posição de integrar o colegiado para defender as posições da presidência da Câmara tem causado desgaste interno ao PT. Membros da legenda chegaram a pedir publicamente a indicação para o posto do deputado Henrique Fontana (PT-RS), que comandou a comissão parlamentar que discutiu a reforma política nos últimos 2,5 anos, mantendo-se fiel às propostas do partido.

À frente da Comissão, Fontana acumulou divergências sérias com o então representante do PMDB no grupo, o hoje presidente da Câmara, Henrique Alves. Isso porque o PT defende como ação prioritária para a reforma política a aprovação do financiamento público de campanha. Já o PMDB é contra porque isso exigiria também a adoção do voto em legenda ao invés de em pessoas, como é hoje.

Vaccarezza, por outro lado, sempre se mostrou excelente interlocutor com a principal legenda que compõe a base de sustentação do governo do PT. Durante a CPI do Cachoeira, chegou a ser flagrado pela imprensa enviando uma mensagem de texto via celular pouco convencional ao governador do Rio de Janeiro, o peemedebista Sérgio Cabral. “A relação com o PMDB vai azedar na CPI. Mas não se preocupe, você é nosso, e nós somos teu”, dizia o texto.

Questionado sobre a incongruência de um membro do seu partido defender proposta oposta à aprovada na legenda, Berzoini foi bastante claro. “Vaccarezza, nesta comissão, representa o presidente da casa. Não o PT”, observou.

Presidente do PT-RS e deputado estadual pela legenda, Raul Pont, que acompanhava a reunião do grupo, concordou. “A posição de Vaccarezza não tem sustentação no PT. É completamente diferente da defendida pelo Berzoini e, antes, pelo Fontana, que foi debatida e aprovada nas nossas instâncias internas”, argumentou. 


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Dia Mundial da F o t o g r a f i a











Aproveitamos para fazer uma justa homenagem a esse artista, fotógrafo e homem de olhar singular, alma generosa e amante de desafios e lutas dos povos, Sebastião Salgado!









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A Esquerda nos Eixos e o novo ativismo

A Esquerda nos Eixos e o novo ativismo

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Ivana Bentes, Professora da UFRJ (16/08/2013)

Pretendia escrever um texto de avaliação sobre as Marchas da Liberdade em todo Brasil quando vi este artigo na rede ["A esquerda fora do eixo", publicado dia 17 de Junho de 2011 no site Passa a Palavra com assinatura coletiva ] sintomático da perplexidade de certos setores da esquerda tradicional com as mudanças e crise do capitalismo fordista e as novas dinâmicas de resistência e criação dentro do chamado capitalismo cognitivo (pós-fordista, da informação ou cultural).

Crise e desestruturação que tem como horizonte a universalização dos meios de produção e infra-estrutura pública instalada, a constituição de novos circuitos e mercados e a emergência de uma intelectualidade de massa (não mais o “proletariado”, mas o cognitariado) com a possibilidade da apropriação tecnológica por diferentes grupo (software livre, códigos abertos, cultura digital).

Crise e paradoxo onde o próprio crescimento gera e multiplica precariedade, mas também novas dinâmicas e modelos.

O capitalismo da “abundância” produz crise ao entrar no horizonte da gratuidade/compartilhamento/colaboração com uma mutação da própria idéia de “propriedade” (ver a crise do Direito Autoral).

O texto percebe as mudanças, estruturais, mas não consegue ir além nas conseqüências e funciona como uma caricatura que busca demonizar as novas dinâmicas sociais e culturais pós-fordistas e despotencializar a cultura digital, o midiativismo e as estratégias de apropriação tecnológicas das redes, inclusive a apropriação de ferramentas como o Facebook, twitter e outras para causas e objetivos próprios, como fizeram os árabes e os espanhóis, hackeando as novas corporações pós-fordistas.

Falta ao texto (além de diagnósticos equivocados sobre a “nova classe dominante”) um arsenal teórico minimamente a altura das mutações, crises e impasses do próprio capitalismo.

Há uma frase sintomática neste artigo que me chamou atenção e que esclarece em muito sobre “quem” fala e de “onde” fala sob a assinatura anônima/coletiva:

Diz: “é praticamente impossível para um observador desatento ou viciado nas velhas estruturas identificar e combater o novo sujeito formado por este coletivo (ou rede).”, referindo-se ao Circuito Fora do Eixo a quem os autores atribuem _ numa teoria “conspiratória” que não esconde uma envergonhada admiração_ praticamente tudo o que está acontecendo de mais interessante na cena do ativismo brasileiro!

A frase explicita o medo diante das novas dinâmicas que estão sendo inventadas e experimentadas “fora do eixo” da esquerda clássica, criando experiências e conceitos que explodem o arsenal de teorias maniqueístas fordistas de uma esquerda pautada pelo capitalismo do século XX, incapaz de enxergar as “revoluções do capitalismo”, dentro “do” capitalismo e que vem sendo discutidas pelo menos desde maio de 68 ou logo depois quando, por exemplo, os teóricos-ativistas Gilles Deleuze e Félix Guattari lançaram o extraordinário manifesto “O Anti-Édipo ou Capitalismo e Esquizofrenia”, de 1972. Ou que ignora as análises sobre as mutações do capitalismo tematizadas por um teórico comunista como Antonio Negri, nos livros “Império” e “Multidão”, dois clássicos contemporâneos.

A frase dá bem a dimensão desse medo e incompreensão do novo e aponta a própria incapacidade de ver dos autores do artigo.

O observador “viciado nas velhas estruturas” é exatamente “quem fala” neste texto, que também se entrega, medroso e preocupado, com a perda do seu próprio protagonismo. Perda de toda uma esquerda fordista que funciona hoje como a “vanguarda da retaguarda” mais conservadora até que muitas dinâmicas do próprio mercado!

Entre os problemas mais gritantes destaco:



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 AUTORIDADES RESPONSÁVEIS PELO CASO WELBERT PRECISAM INVESTIGAR INDICIOS DE OCULTAÇÃO DE PROVAS COMETIDAS PELO GRUPO SANTA BÁRBARA.

AUTORIDADES RESPONSÁVEIS PELO CASO WELBERT PRECISAM INVESTIGAR INDICIOS DE OCULTAÇÃO DE PROVAS COMETIDAS PELO GRUPO SANTA BÁRBARA.

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Depois da pressão dos familiares, de entidades de defesa dos trabalhadores rurais e de Direitos Humanos, a partir de 09 de agosto de 2013, a Polícia Civil, por determinação direta do Delegado Geral, Rilmar Firmino de Sousa, realizou buscas no interior da Fazenda Vale do Triunfo, do Grupo Santa Bárbara, no intuito de encontrar o corpo de Welbert Costa Cabral, desaparecido desde 24 de julho de 2013 e apesar dos esforços já empreendidos, contando com vinte homens, quatro viaturas e um helicóptero da policia civil, o corpo de Welbert ainda não foi encontrado, mas a polícia apreendeu, durante as buscas, um verdadeiro arsenal de armas de fogo e munições de vários calibres no interior da Fazenda, sem que o grupo Santa Bárbara consiga explicar o porquê da existência de tais armas no interior de sua propriedade.

Além do corpo da vítima estar desaparecido há mais de 20 dias, outras provas importantes para as investigações não foram disponibilizadas pela Fazenda Santa Bárbara, como por exemplo: duas caminhonetes que desapareceram, de um total de três existentes na Fazenda. Além disso, DIVO FERREIRA e MACIEL BERLANDA,  indiciados pelo brutal assassinato e com mandado de prisão devidamente expedido pela Justiça da comarca de São Félix do Xingu, continuam foragidos. Diante desses fatos, acreditamos que a Gerencia da Fazenda esteja dificultando as investigações, o que é fato grave, tendo em vista o desaparecimento doloso de vestígios do crime ocorrido dentro do interior da fazenda.

Segundo os depoimentos já colhidos pela policia civil, Welbert Cabral Costa foi atraído para a fazenda, no interior do Município de São Félix do Xingu, no último dia 24 de julho para conversar acerca de direitos trabalhistas, quando foi assassinado. O caso ganhou repercussão nacional, depois que dezenas de Blog’s publicaram o fato, o que ajudou a divulgar nas mídias televisivas e imprensa escrita. A Polícia Civil deu atenção especial ao caso, o que provavelmente não aconteceria sem a pressão dos familiares e das entidades ligadas aos Trabalhadores Rurais e de Direitos Humanos, e que poderia cair no esquecimento, como tantos outros.

Na última segunda-feira (12), familiares de Welbert Cabral Costa fizeram uma manifestação em Redenção, no sul do Pará. Eles foram até o escritório da fazenda “Lagoa do Triunfo”, onde o trabalhador rural trabalhava, para chamar atenção das autoridades e pedir justiça. Por sua vez, a Agropecuária Santa Bárbara, dona da fazenda, vem informando que está colaborando com as investigações da polícia dizendo ainda que repudiava qualquer tipo de violência. No entanto, na prática isso não está correspondendo à realidade, tendo em vista que ainda existem lacunas e perguntas que o grupo Santa Bárbara e as autoridades que investigam o caso precisam responder:

·         Por que a gerência do Grupo Santa Bárbara não apresentou todos os veículos indicados como possíveis elementos da ocultação do corpo de Welbert?
·         Por que o grupo Santa Bárbara não apresentou os funcionários Divo Ferreira e Maciel Berlanda, apontados como executores de Welbert?
·         Por que o grupo Santa Bárbara, até a presente data, não fez qualquer contato com a família do trabalhador que foi assassinado por funcionários da fazenda?
·         Por que a Santa Bárbara não procurou a família para tratar dos Direitos Trabalhistas de Welbert?
·         Porque a quebra dos sigilos de fluxos de ligações telefônicas e mensagens de SMS, dos telefones de Welbert, Zé Geraldo (Gerente da Fazenda) e dos telefones fixos da Fazenda não foram solicitados pela autoridade policial á justiça?
Assim, diante de tais questionamentos e lacunas, as entidades e instituições abaixo assinados EXIGEM das autoridades competentes, as seguintes providências, em caráter de URGÊNCIA:
1.        Que a Policia Civil do estado do Pará investigue os fortes indicios de omissão e ocultação de provas possivelmente praticados pela gerência do grupo Santa Bárbara e que esclareça onde se encontram as duas caminhonetes desaparecidas de propriedade do Grupo Santa Bárbara;
2.        Que a Policia Civil do estado do Pará intime para prestar esclarecimentos os prepostos e responsáveis da Fazenda Santa Bárbara sobre o paradeiro das duas caminhonetes de propriedade do grupo, caso não sejam apresentadas pelo Grupo Santa Bárbara e que requeira busca e apreensão das duas caminhonetes não apresentadas espontaneamente pelo Grupo Santa Bárbara em todos os imóveis de propriedade do grupo;
3.        Que a Polícia Civil do estado do Pará esclareça junto à fazenda Santa Bárbara se existe uma lista e controle de armas e munições utilizadas por seus funcionários e investigue como são adquiridas as armas e munições utilizadas pelos funcionários do Grupo Santa Bárbara;
4.        Que o Delegado responsável pelas investigações e o Ministério Público Estadual requeiram a Justiça a quebra dos sigilos de fluxos de ligações telefônicas e mensagens de SMS, dos telefones de Welbert, Zé Geraldo (Gerente da Fazenda) e dos telefones fixos da Fazenda.
5.        Que a Policia Civil do estado do Pará continue as buscas pelo corpo de Welbert dentro da Fazenda e nas imediações indicadas por testemunhas e por familiares;
6.        Que a policia civil intensifique busca pelos indiciados DIVO FERREIRA e MACIEL BERLANDA e que sejam comunicadas sobre o mandado de prisão outras unidades federativas e  policia federal e rodoviária federal;
7.        Que a Policia Civil investigue e esclareça a possível participação do grupo Santa Bárbara em facilitação de fugas dos funcionários DIVO FERREIRA e MACIEL BERLANDA, indiciados e com mandado de prisão expedido;
8.        Que a policia civil do estado do Pará inclua em seu site (os mais procurados)  as fotos e nomes de DIVO FERREIRA e MACIEL BERLANDA;
9.        Que o CPC Renato Chaves agilize os exames periciais já solicitados pelo Delegado responsável pelo IPL;

Ao final, nos solidarizamos com a dor e angústia da família que, desesperada, clama:  “Onde está Welbert?”
                                                                                                                                       
                                                                                                                                             Xinguara/PA, 16 de agosto de 2013.

Comissão Pastoral da Terra-PA
Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos
Comissão de Direitos Humanos da OAB/PA
Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Pará – Fetagri
Movimento dos Sem Terra-MST-PA




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No fim da linha... o Cartel do Metrô de São Paulo

No fim da linha... o Cartel do Metrô de São Paulo

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por VLADIMIR SAFATLE

"Se for confirmado cartel, o Estado é vítima." Esta é uma frase que o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, pode anexar ao seu compêndio.

Ela poderá vir na mesma página de outra que gosto muito, proferida à ocasião de mais uma ação espetacular de sua polícia: "Quem não reagiu, está vivo". As duas têm em comum a mesma capacidade de tentar, digamos, usar o óbvio para esconder o absurdo.

De que há um cartel comandando a construção do metrô de São Paulo não precisávamos esperar as últimas semanas para desconfiar. O caso Alstom roda nas cortes europeias há anos, com denúncias substantivas contra o governo paulista.

Notícias que davam conta de concorrências forjadas frequentaram as páginas dos jornais mais de uma vez. Devido a elas, o presidente da companhia estadual de metrô chegou a ser afastado pelo Ministério Público por suspeita de fraude em licitações, para em seguida ser reconduzido e, meses depois, pedir demissão.

Com uma lista dessas nas mãos, não era difícil juntar os pontos e perceber que havia indícios extremamente plausíveis de que o Metrô paulistano se tornara um celeiro de propinas para o partido que governa São Paulo há tanto tempo que a maioria até parou de contar.

Não são poucos os paulistas que esperam uma devassa capaz de explicar por que, afinal, o Metrô ultimamente aparece mais nas páginas policiais do que nas páginas dedicadas à inauguração de obras públicas.

De fato, o Estado é vítima em toda essa história, como bem lembrou o governador. Falta perguntar de quem. Pois, ao que tudo indica, o Estado é, neste caso, vítima de seu próprio governo.

É difícil acreditar que um cartel dessa monta passe décadas a operar no Estado sem que seu governo simplesmente não soubesse de nada. Claro que os membros do governos poderão dizer: "Eu não sabia". Já vimos esse filme antes, só que em outro canal.

De toda forma, temos diante de nós um belo instante para recuperar a luta contra a corrupção, para além do udenismo que a colonizou nos últimos tempos.

Até o momento, tentou-se atrelar a indignação popular ao raciocínio seletivo de quem acusa seus inimigos corruptos para proteger seus amigos igualmente corruptos.

Agora que a exigência de uma outra política aparece de maneira ampla, o fastio com a corrupção pode ser uma arma importante para a conscientização da necessidade de uma reinvenção democrática radical.
Neste modelo de democracia que temos, com suas relações incestuosas entre empresariado e classe política, todo inverno termina em um mar de lama.


VLADIMIR SAFATLE escreve às terças-feiras nesta coluna da Folha de São Paulo.


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Chapa do PED está inscrita. Puty presidente do PT no Pará!

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A sorte está lançada! Os rumos que o meu partido, o Partido dos Trabalhadores, vai tomar nos próximos anos, em especial nas eleições estaduais de 2014, serão decididos pelos seus filiados em eleições diretas no próximo dia 10 de novembro.

O PT vem assumindo, desde 1994, um papel importante como um polo político no Pará. Nas eleições, na organização dos trabalhadores nos sindicatos e nos movimentos populares, estivemos construindo uma alternativa de poder popular. Apesar do revés político em 2010, 45% da população aprovou nosso projeto e não aceita a submissão de nossa terra a interesses colonialistas de uma elite autoritária e arrogante.

Infelizmente, nos últimos tempos, nosso partido vem perdendo a disposição de luta. Não tem ocupado espaço nos movimentos sociais, se limitando a uma atuação institucional. Para mudar a nossa sociedade, promover a verdadeira mudança que o Pará e o Brasil precisam, o PT tem que voltar às ruas. Esse foi recados das manifestações de junho.

Com todo o respeito ao ex-prefeito de Ananindeua e aos militantes do PMDB, mas o projeto político de Helder Barbalho "NÃO NOS REPRESENTA"!

O PT precisa apresentar ao Pará um projeto político capaz de promover as  mudanças necessárias para elevar as condições de vida do paraense. Garantir emprego e renda, saúde, educação, saneamento e segurança, integrado a um modelo de desenvolvimento capaz de tirar a economia paraense da condição de exportadora de matéria prima e produtos semi acabados e promover a proteção de nossos recursos naturais, enfim, um Novo Modelo de Desenvolvimento para a Amazônia, é a tarefa histórica do PT.

Para isso apresentamos a chapa ao PED encabeçada pelo companheiro Cláudio Puty e que conta com o apoio da Democracia Socialista, Articulação de Esquerda, PT de Lutas e Massas, Coletivo Pororoca Vermelha e Coletivo da ex-deputada Regina Barata. A inscrição foi ontem e contou com a adesão de mais de 600 militantes que acreditam que a luta continua. Até a vitória, companheiros!



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 Marcha Mundial das Mulheres divulga programação de seu 9º Encontro Internacional

Marcha Mundial das Mulheres divulga programação de seu 9º Encontro Internacional

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 Entre os dias 25 e 31 de agosto de 2013, o Brasil sedia pela primeira vez um Encontro Internacional da Marcha Mundial das Mulheres. Com o tema “Feminismo em Marcha para Mudar o Mundo”, o Encontro vai reunir ativistas feministas dos cinco continentes do mundo e de todas as regiões do Brasil. São esperadas 1600 mulheres para participar durante todos os dias do Encontro, que acontece no Memorial da América Latina, em São Paulo.
Após uma intensa semana de debates, oficinas e atividades culturais, as mulheres realizam uma grande mobilização nas ruas da capital paulista, no dia 31 de agosto. As inscrições para o evento podem ser feitas até o dia 11 de agosto, através do site: www.marchamundialdasmulheres.org.br. O credenciamento de imprensa pode ser feito através do e-mail comunica@sof.org.br. Mais informações: marchamulheres@sof.org.br. Confira a programação.

Programação
25/08 – Chegada das delegações.
Apresentação do Encontro para as delegadas internacionais.
26/08, às 9:00 - Conferência “A trajetória do feminismo na América Latina”

 Nalu Faria (Brasil): Coordenadora da SOF – Sempreviva Organização Feminista em São Paulo. Psicóloga com especialização em psicodrama pedagógico e autora de vários artigos sobre movimento de mulheres, feminismo e economia solidária. Desde 2000 atua na construção dala Marcha Mundial das Mulheres (MMM) no Brasil, e integra sua coordenação nacional.
 Sandra Morán (Guatemala): Ativista feminista e lésbica, artista e musicista guatemalteca. Integra o Coletivo Artesana e a banda Cantarte Vida. Fundadora e coordenadora da Aliança Política Setor Mulheres da Guatemala, como seguimento de sua atuação nas negociações dos Acordos de Paz. É integrante do Comitê Internacional da MMM representando as Américas.
Sonia Alvarez (Estados Unidos): Doutora em Ciência Política pela Universidade de Yale, professora da Cátedra LeonardJ.Horwitz de Políticas e Estudos da América Latina e diretora do Centro de Estudos sobre América Latina e Caribe da Universidade de Massachusetts,emAmherst, Estados Unidos da América.

26/08 , às 14:00 - Conferência “Acumulação por despossessão: Trabalho, Natureza e Corpo das Mulheres”

 Helena Hirata (França/Brasil): Doutora em Sociologia política pela Universidade de Paris VIII e livre-docente pela Universidade de Versailles-Saint-Quentin-en-Yvelines. Atualmente é diretora de pesquisa emérita do CNRS (Centre National de la Recherche Scientifique) no laboratório CRESPPA – equipe GTM (Genre, Travail, Mobilités) associado às Universidades de Paris 8-Saint-Denis e Paris 10-Nanterre, França.
Ariel Salleh (Austrália): Doutora em Direito, Ética e Políticas Públicas pela Universidade de Griffith, Austrália. Professora do Departamento de Economia Política da Universidade de Sidney, Austrália. Dentre várias obras sobre feminismo e ecologia publicou o livro Ecofeminism as Politics; e a antologia Eco-Sufficiency and Global Justice.
Malalaia Joya (Afeganistão): Ativista feminista afegã integrante de RAWA (Associação Revolucionária das Mulheres do Afeganistão). Foi eleita deputada da Wolesi Jirga da Província Farah e suspensa, em 2007, por sua crítica ao talibã. Em conjunto com o escritor canadense Derrick O’Keefe, publicou sua autobiografia “Raising My Voice”.
Jean Enriquez (Filipinas): Diretora Executiva da Coalizão contra o Tráfico de Mulheres Ásia Pacífico (CATW-AP) com sede em Quezon City, Filipinas. Tem grande atuação e artigos publicados sobre violência sexual, prostituição, direitos reprodutivos, em especial sobre o contexto da Ásia Sudeste. Ela é integrante do Comitê Internacional da MMM representando Ásia.

27/08, às 9:00 Conferência Feminismo e construção de alternativas

Georgina Alfonso (Cuba): Doutora em Filosofia. Assistente de Investigação, Instituto de Filosofia de Cuba e Professora Titular da Universidade de Havana, Cuba. Integrante do Grupo de estudo “América Latina: Filosofia Social e Axiologia ‘(GALFISA), da Comissão Coordenadora do Workshop Internacional sobre paradigmas emancipatórios da América Latina e das Cortes Internacionais de Mulheres contra a Violência.
Magdalena León (Equador): Economista feminista equatoriana, integrante da REMTE Rede Latinoamericana Mulheres Transformando a Economia, da Fundação de Estudos, Ação e Participação Social – FEDAEPS, e do Instituto de Estudos do Equador – IEE. Integrou a equipe de formulação do Plano Nacional de Bem Viver 2009-2013, que organiza as políticas públicas do Estado do Equador.
Basma Khalfaoui (Tunísia): Advogada e ativistas pelos direitos das mulheres na Tunísia, integrante da ATFD (Associação Tunisina Democrática de Mulheres), viúva do ativista Chokri Belaid, assassinado em fevereiro de 2013, em circunstâncias semelhantes às do recém assassinato de Mohammed Bhrami.
Francisca Rodriguez (Chile): Dirigente da Associação Nacional de Mulheres Rurais e Indígenas do Chile (ANAMURI), da Confederação Latinoamericana de Organizações Camponesas (CLOC) e da Via Campesina, além de dinamizar o processo latinoamericano da Aliança por Soberania Alimentar.
Graça Samo (Moçambique): Graduação em Administração pela Universidade de Brasília. Diretora Executiva do Fórum Mulher de Moçambique e integrante do Comitê Internacional da MMM representando África.

27/08, às 14:00 - Conferência A Marcha Mundial das Mulheres (MMM) como movimento incontornável: balanço da MMM na resposta à conjuntura e na construção de alternativas

 Judite Fernandez (Portugal): Doutoranda em Ciências da Informação na Universidade de Porto, Portugal; escritora, atriz e animadora de Teatro do Oprimido. Integrante do Centro de Informação e Políticas de Igualdade – CIPA de Açores, Portugal. Integrante do Comitê Internacional da MMM representando a Europa.
Emilia Castro (Canadá): Sindicalista da Confederação Sindical Nacional (CSN) do Québec, Canadá, em representação das trabalhadoras de creches. Integrante do Comitê Internacional da MMM representando as Américas.
Nana Aïcha Cissé (Mali): Secretária Administrativa da Coordenação de Associações e ONG’s Femininas do Mali (CAFO), que reúne mais duas mil organizações membras em todo o país, e integrante do Coletivo de Originários do Norte que atua pela paz no Mali. Integrante do Comitê Internacional da MMM representando Africa.
Miriam Nobre (Brasil): Agrônoma e mestre em Estudos da América Latina (PROLAM-USP), coordenadora do Secretariado Internacional da MMM.

28/08, às 9:00 - Conferência Nossas trajetórias teóricas e correntes de pensamento e Conjuntura atual

 Maria Lúcia Silveira: Doutora em Sociologia pela PUC-SP, Socióloga da Prefeitura Municipal de São Paulo onde atua na Secretaria de Políticas para as Mulheres, colaboradora da SOF.
Clarisse Goulart Paradis: Doutoranda em Ciência Política pela Universidade Federal de Minas Gerais e pesquisadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre a Mulher (NEPEM-UFMG). Ativista da MMM Minas Gerais.
Nalu Faria e Georgina Alfonso: apresentações acima.

28/08, às 14:00 - Grupos de discussão

29/08, às 9:00 - Feminismo em marcha: nossos acúmulos e intervenções políticas

Painéis simultâneos: “Mercantilização, controle do corpo e sexualidade”; “Por que o feminismo tem que ser anti-racista?”; “Mulheres em luta contra a mercantilização da natureza”; “Autonomia econômica: desafios para uma agenda feminista no mundo do trabalho”; “Ofensiva do capital sobre as cidades”; “Enfrentamento à violência contra as mulheres: estratégias feministas”; “Feminismo e cultura: a construção da contra-hegemonia”

29/08, às 14:00 - Feminismo em marcha: nossos acúmulos e intervenções políticas

Painéis simultâneos: “Visibilidade lésbica”; “Em luta pela democratização da comunicação”; “Soberania alimentar: estratégias das mulheres para transformar o modelo de (re)produção e consumo”; “Prostituição”; “Desafios para a despatriarcalização do Estado”; “Economia feminista e solidária”; “Direito ao aborto e estratégias feministas para a autonomia sobre a sexualidade e maternidade”; “Educação não sexista”.

30/08, às 9:00 - Feminismo em marcha: trajetórias a partir das nossas práticas políticas

 Painéis simultâneos: “Feminismo e agroecologia: a experiência das mulheres na construção de práticas agroecológicas”; “A resistência das mulheres nos territórios”; “Cultura como contra-hegemonia”; “Estratégias para garantir a autonomia das mulheres”; “Os sentidos políticos da ocupação feminista do espaço público”; “Práticas de comunicação feminista”.

30/08 às 14:00 - Feminismo em marcha: trajetórias a partir das nossas práticas políticas

 Oficinas simultâneas: “Lambe-lambe”; “Pichação crítica e stencil”; “Batucada”; “Zine Feminista”; “Nossas formas de comunicação: escrevendo panfletos”; “Nossas formas de comunicação: feminismo na internet”; “Nossas formas de comunicação: oficina de rádio”; “Produção de faixas”; “Muralismo”.

31/08
9:00 - Assembléia Final
14:00 - Manifestação: Feminismo em Marcha para Mudar o Mundo, concentração no MASP

Atividades permanentes

 Em todos os dias acontecerão atividades culturais e de integração no início das atividades, no intervalo do almoço e à noite.

 Exposição “Feminismo em marcha” acontece na Galeria Olido (centro de São Paulo), entre os dias 25 de agosto e 29 de setembro de 2013. Projeções, fotografias e materiais históricos apresentam as principais ações e temáticas abordadas por este movimento que está presente em mais de 60 países.

 A Tenda da Solidariedade manterá uma exposição permanente com as atividades de solidariedade realizadas nos vários países pelas ativistas da MMM e demandas de solidariedade frente a emergências sócio-climáticas, conflitos armados e criminalização de lutas sociais. Estão previstas rodas de conversa com ativistas feministas de Haiti, Cuba, Palestina, República Democrática do Congo, República Centro Africana, Saara Ocidental, Bangladesh, Turquia e Grécia.

 A Mostra de Economia Solidária e Feminista também será permanente com a participação de grupos produtores de mulheres de todo o Brasil.

 A equipe de comunicação estará atuando durante todo o Encontro através da chamada Convergência de Comunicação dos Movimentos Sociais: produção de conteúdo jornalístico de forma colaborativa, a partir de parceria da MMM com a Radio Mundo Real, ALBA TV, Via Campesina e Movimento dos Atingidos por Barragens.

-- 
Marcha Mundial das Mulheres


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