NOTA DE REPUDIO....PT-GOIANÉSIA-PA NÃO RECONHECE A COLIGAÇÃO COM PMDB

NOTA DE REPUDIO....PT-GOIANÉSIA-PA NÃO RECONHECE A COLIGAÇÃO COM PMDB

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 NOTA DE REPÚDIO ÀS AÇÕES DO PRESIDENTE DO PT E OUTROS DIRIGENTES, COMETIDAS CONTRA AS DELIBERAÇÕES DEMOCRÁTICAS E ORGANIZAÇÃO DO PARTIDO DOS TRABALHADORES EM GOIANÉSIA-PA, NÃO RECONHECENDO A COLIGAÇÃO REALIZADA DE FORMA OBSCURA E INTERESSEIRA COM O ATUAL GESTOR  MUNICIPAL, POIS ELA É CONTRÁRIA A TÁTICA E ESTRATÉGIA ELEITORAL DEFINIDA PELA AMPLA MAIORIA  DO PARTIDO  NO MUNICÍPIO DE GOIANÉSIA  PARA 2012. 

POR ISSO OS DIRETORES(MAIORIA) E OS FILIADOS(MAIORIA) ESTÃO CUMPRINDO O QUE FOI DELIBERADO PELO DM-PT/GOPA: APOIO A COLIGAÇÃO NOVOS TEMPOS PARA GOIANÉSIA.

"A ÉTICA E A HISTÓRIA DO PT NÃO TEM ESPAÇO PARA AUTORITARISMO E NEGOCIAÇÕES DE INTERESSES PESSOAIS, EM DETRIMENTO AOS INTERESSES DOS FILIADOS E DA CLASSE TRABALHADORA.." 

O PT NÃO SE  APOIA GOVERNOS QUE SE PERPETUAM NO PODER PARA TIRAR DIREITOS TRABALHISTAS E SOCIAIS SUGANDO O DINHEIRO PÚBLICO.




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Belém: Nova pesquisa Bilhetim...

Belém: Nova pesquisa Bilhetim...

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1-Se as eleições fossem hoje, em quem você votaria para prefeito de Belém? (espontânea)

Edmilson:    32,0%
Zenaldo:      16,0%
Jefferson Lima: 11.5%
Priante: 6.2%
Anivaldo Vale: 6.2%
Jordy: 4.2%
Alfredo Costa: 2.8%
Pimentel: 0%
Marcos Rego: 0,2%
Leny Campelo: 1,0%
Não sabe/Não opinou: 13.8%
Branco/Nulo: 6,2%

2- Se as eleições fossem hoje, em quem você votaria para prefeito de Belém?(estimulada).

Edmilson:  33.8%
Zenaldo:    17.7%
Jefferson Lima:  13.2%
Priante:  6.8%
Anivaldo Vale:  6.2%
Jordy: 4,0%
Alfredo Costa: 3.3%
Pimentel: 0%
Marcos Rego: 0,3%
Leny Campelo: 1,2%
Não sabe/Não opinou: 6,7%
Branco/Nulo: 6,8%


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PARAUAPEBAS: PESQUISAS ELEITORAIS, USOS E ABUSOS

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por Paraíba (candidato a vereador 13131).

Recentemente, nos deparamos com uma verdadeira batalha de “verdades eleitorais”, em que nossa opinião democrática e individual é afanada, roubada e desrespeitada por aqueles que mais deveriam prezar por ela, os candidatos e seus aparatos de campanha. Utilizam as pesquisas não para revelar o sentimento das pessoas e sua intenção de voto, mas prioritariamente para “induzir” e “forçar” nossas decisões, até então, supostamente democrática.

As pesquisas eleitorais são baseadas em metodologias científicas, amparadas por critérios racionais, que buscam, oferecer uma aproximação da realidade factível, cenários possíveis de acontecer, mas que como tal refletem um momento do processo eleitoral e não são ou jamais se tornarão substitutos da própria realidade.

Como todo trabalho realizado pelo ser humano elas também apresentam falhas e erros, por melhor que sejam realizadas. E por isso mesmo, jamais serão exatas e infalíveis, ainda mais quando se lida com o sentimento e escolhas das pessoas, por outro lado, como produto de mercado que são possuem valor de compra e venda dispostos a quem pagar, estipulado por regras não tão claras, como se gostaria e necessitária que fossem.

Afinal, em uma eleição, votar num candidato a vereador ou prefeito, representa uma escolha 4 anos daqueles que serão investidos de enormes responsabilidades sobre nossas vidas, os políticos.

Como um produto/serviço, as pesquisas eleitorais, são pagas/compradas e historicamente usadas para orientar as campanhas com informações. Recentemente, se transformaram em algo em si mesmas, ou seja, elas são oferecidas como a própria verdade que devemos seguir sem questionar.

Em nossa trajetória política no município de Parauapebas, sempre as percebemos como a expressão de uma tendência, como uma possibilidade que pode se tornar real, não mais que isso. Afinal, se levarmos ao pé da letra a última pesquisa, como algo imutável teríamos hoje quase 3 mil votos e, dessa maneira, poderíamos nos sentiríamos eleitos, desprezando as pessoas reais com as quais falamos, reunimos, conversamos, trabalhamos e encontramos no dia-a-dia de nossa trajetória como homem público e também como simples cidadão que somos. Muitos outros candidatos acreditam estarem acima da verdade das urnas e passam a tratar uma referência que são as pesquisas eleitorais, como se fossem um fato imutável e isso é muito perigoso e abusivo, um desrespeito com a sua e a nossa vontade pessoal. E isso não aceitaremos jamais!

Todos os nossos irmãos e irmãs de Parauapebas são livres e sabedores de suas responsabilidades, e compreendem a importância que ela tem na vida da gente, por isso, afirmamos para vocês que se aparecemos hoje, em todas as pesquisas eleitorais, entre os quatro candidatos mais bem avaliados, isto não se deve a pesquisa, afinal, não encomendamos nenhuma sequer, pois não possuímos interesse ou recursos financeiros para tal. Mas acreditamos que ela sugere uma tendência, vista por nós nos apoios sinceros, nas declarações de voto, nas reuniões familiares e na vontade e trabalho imenso realizado por todos nós da campanha do Paraíba vereador 13131 que no dia 7 de outubro (domingo) vamos eleger um trabalhador e principalmente uma plataforma de ideias e projetos que queremos ver realizados na Câmara Municipal de Parauapebas e que possa, com toda a certeza cumprir o desejo de mudança tão claro no sentimento de cada cidadão de Parauapebas.

Há muito ainda a ser feito e vamos juntos construir um futuro melhor para nossos filhos e filhas.

Um grande abraço e até a vitória, se Deus quiser

Paraíba, candidato a vereador 13131.


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Em Salvador, Pelegrino, do PT, passa ACM Neto

Em Salvador, Pelegrino, do PT, passa ACM Neto

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Pesquisa do Ibope sobre as intenções de voto em Salvador divulgada ontem aponta, pela primeira vez, o petista Nelson Pelegrino (foto) em 1.º lugar na disputa pela Prefeitura. O petista, com 34%, subiu 7 pontos em duas semanas, passando ACM Neto, do DEM, que caiu 8 pontos e está com 31%. Com margem de erro de 3%, ambos estão tecnicamente empatados na liderança.



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Decaração Política: Ejercito de Liberación Nacional (ELN) y Las Fuerzas armadas Revolucionarias de Colombia, Ejército del Pueblo (FARC-EP)

Decaração Política: Ejercito de Liberación Nacional (ELN) y Las Fuerzas armadas Revolucionarias de Colombia, Ejército del Pueblo (FARC-EP)

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El Ejercito de Liberación Nacional (ELN) y Las Fuerzas armadas Revolucionarias de Colombia, Ejército del Pueblo (FARC-EP), inspirados en los más profundos sentimientos de hermandad, solidaridad y camaradería, con optimismo y elevada moral de combate, estrechados en un fuerte abrazo de esperanza en el cambio revolucionario, nos hemos reunido para analizar la situación política nacional e internacional, los problemas de la guerra y de la paz  en Colombia y avanzar en el proceso de unidad que desde el año 2009 venimos forjando paso a paso, con el propósito de hacer converger ideas y acciones que permitan enfrentar junto al pueblo a la oligarquía y al imperialismo como elementos que imponen la explotación y la miseria en nuestra patria.

Indoblegable determinación nuestra, es continuar la búsqueda de una paz que para Colombia y el continente signifiquen el establecimiento de la verdadera democracia, la soberanía popular, la justicia social y la libertad.

Realizamos esta reunión, en momentos en que se desarrolla la más profunda crisis del sistema capitalista mundial, caracterizada por una desaforada carrera de guerras de invasión, saqueo y sobreexplotación de los recursos de la naturaleza, precarización de las condiciones de trabajo, que condenan al hambre y la muerte a millones de seres humanos en un planeta conducido por la voracidad del imperialismo, hacia el caos y la destrucción.

En nuestra patria las calamidades generadas por este sistema de inhumana sobre-explotación y exclusión de las pobrerías, ha escalado la desigualdad y profundizado la confrontación de clases en dimensiones nunca antes vistas, las cuales derivan directamente de la aplicación sostenida y desbocada de políticas neoliberales que favorecen a los grandes grupos financieros y grandes corporaciones transnacionales, en detrimento de las mayorías nacionales.

Dentro del panorama internacional de crisis sistémica del capital, que muestra sus rostros múltiples de debacle financiera, económica, ambiental, urbanística, energética, militar, política, institucional, moral y cultural, Colombia se configura como un país de economía reprimarizada y financiarizada.

A esa condición la han llevado los detentadores del poder, para permitir el saqueo que significa la extracción desaforada, el robo de sus recursos naturales y la especulación financiera. Millones de compatriotas han sido lanzados a la miseria y la guerra, impuesta por las élites para acallar la inconformidad de las mayorías frente a esta iniquidad.

El gobierno de Juan Manuel Santos fue instaurado para garantizar la continuidad de los planes de desposeción por despojo que sobre el pueblo colombiano impone el imperialismo. Una nueva espacialidad del Capital acompañada de ordenamientos jurídicos y disposiciones militaristas de seguridad y defensa inmersas en la vieja Doctrina de la Seguridad Nacional y terrorismo de Estado, se afianza en nuestro país para blindar los “derechos” del capital, el bienestar de los ricos a costa de los trabajadores y del pueblo más humilde. Dentro de esa perspectiva se define la nueva etapa de despojo de tierras que hoy se disfraza con el falso nombre de restitución. En la práctica, a los millones de desplazados y víctimas de las sucesivas etapas de despojo violento auspiciadas por el Estado, se suman ahora nuevas legiones de campesinos, indígenas, y gente sencilla en general, a los que se les arrebatará o se les niega ya la tierra mediante procedimientos de engañosa legalidad, engrosándose aún más las cifras de pobreza y de indigencia que colocan a Colombia en el rango del tercer país más desigual del mundo.

Es este el sentido cruel de la seguridad inversionista y de la prosperidad que difunde el presidente Juan Manuel Santos, mientras se sigue encarcelando, asesinando y reprimiendo a sus opositores.

Frente a esta realidad no puede haber otro camino para los revolucionarios que la unidad y la lucha, la acción de masas en las calles, el levantamiento popular en el campo y las ciudades, retando la criminalización de la protesta y exigiendo al gobierno reales hechos de paz, que no pueden ser otra cosa que hechos de solución a los problemas sociales y políticos que padecen las mayorías por cuenta del terrorismo Estado de la casta gobernante cuyas tendencias más guerreristas han conducido los destinos del país durante la última década.

No es con demagogia y amenazas de represión y más guerra que se pondrá fin al conflicto. No es con más compra de material bélico ni entregando el país al pentágono que se alcanzará la paz; no es con planes guerreristas y de tierra arrasada, como el “Plan Patriota” o el “Espada de Honor” como se logrará la reconciliación de los colombianos. Mucho menos dando ultimatums a la insurgencia a partir de la idea vana de que la paz sería el producto de una quimérica victoria militar del régimen, que lleve de rodillas a la insurgencia, rendida y desmovilizada, ante ese adefesio llamado marco jurídico para la paz.

Nuestra voluntad de paz radica en el convencimiento de que el destino de Colombia no puede depender de los intereses ruines de la oligarquía. Los cambios políticos y sociales con la participación y decisión plenos del pueblo son una necesidad y un requerimiento inevitable. Por ello la unidad y la movilización del pueblo en favor de los cambios estructurales para, sobre la base de la justicia, construir la paz, son la verdadera llave de su conquista.
Con pasos firmes de unidad en el pensamiento y en la acción, fraternalmente,

COMANDO CENTRAL, ELN.

SECRETARIADO DEL ESTADO MAYOR CENTRAL, FARC-EP.

Montañas de Colombia, septiembre de 2012



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ELEIÇÃO PARA VEREADOR PARAUAPEBAS 2012 - "PARAÍBA" (PT) EM TERCEIRO LUGAR NA PESQUISA

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O sentimento do povo, das famílias de Parauapebas, dos jovens e dos trabalhadores é um só: PARAÍBA vereador 13131, o nosso vereador, pra valer a nossa luta!

A pesquisa do Instituto Acertar confirma o que todos já sabiam, Paraíba está em 4° lugar na preferência do povo, mas nós sabemos que, com seu apoio, empenho e confiança vamos chegar em primeiro lugar, é Paraíba vereador 13131!

Paraiba

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Vitória (ES):  Iriny, Emir Sader... debatem democratização da Cultura

Vitória (ES): Iriny, Emir Sader... debatem democratização da Cultura

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Foto - Mesa Cultura


A poucos dias das eleições municipais, nada mais apropriado que debater a democracia. Por essa razão, na noite de segunda (24), o sociólogo e escritor Emir Sader veio a Vitória para manifestar seu apoio à Iriny e participar da mesa “Democratização da Cultura e as suas Novas Fronteiras”. Fábio Malini e Orlando Lopes, professores da Ufes, Emilio Font, coordenador do programa de governo de Iriny, e Perly Cipriano, subsecretário estadual de Direitos Humanos, também participaram do debate. No fim do encontro, Iriny fez suas considerações.
Além dos componentes da mesa de debate, o público também apresentou suas ideias. A noite foi de conversas sobre o avanço da democratização da Cultura e dos meios de comunicação. Para o professor Emir Sader, o Brasil vive um imenso processo de democratização social e econômico, mas é preciso tornar mais democráticos os meios de comunicação.
O professor e especialista em Cultura Digital Fabio Malini lembrou que Vitória é uma cidade pioneira na democratização do acesso a internet. Para ele, Iriny irá garantir ainda mais pluralidade nas redes. “Iriny tem discurso no campo da Comunicação e da Cultura. Ela pode avançar no sentido da democratização da Cultura”, afirmou Malini. Já o professor Orlando Lopes destacou a necessidade de se ampliar o acesso ao conhecimento na cidade: “Quando permitimos que o conhecimento circule na sociedade, permitimos às pessoas imaginar e modificar suas próprias realidades”
No fim do encontro, Iriny comentou a importância de se debater a Cultura: “Uma cidade que mantém as tradições de seu povo, que valoriza a Cultura, que democratiza, que leva as mais diversas expressões culturais a todos os cantos é uma cidade que vai crescer, porque tudo que nós faremos amanhã é fruto da nossa Cultura, da nossa história.”
Emir Sader declara apoio à Iriny
Emir Sader é um dos maiores expoentes da esquerda brasileira. O professor, que veio a Vitória também para lançar seu novo livro “As armas da crítica: antologia do pensamento de esquerda”, manifestou seu apoio à Iriny e deu seu incentivo a todos os presentes no evento para que continuem conquistando votos nestes dias que antecedem as eleições. “Nós temos as melhores ideias. Na reta final, precisamos transformar melhores ideias em força política. Vamos ganhar!”, finalizou Emir.
Após o debate, Iriny comentou o apoio de um dos maiores pensadores da esquerda no país e agradeceu a vinda do professor: “O Emir é um amigo querido. Eu sou muito grata pela presença dele aqui. E, com certeza, a vinda do Emir fará muita diferença na nossa campanha.”


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CANDIDATURA IRINY (PT) PREFEITA DE VITÓRIA (ES) - VEJA OS VÍDEOS

CANDIDATURA IRINY (PT) PREFEITA DE VITÓRIA (ES) - VEJA OS VÍDEOS

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O programa eleitoral #15 mostra projetos de urbanização e infraestrutura que irão melhorar a mobilidade em Vitória, como a ampliação de avenidas, a implantação do Plano Diretor Cicloviário e o programa de Mobilidade em Áreas Elevadas. O programa traz ainda a participação da presidenta Dilma comentando o trabalho de Iriny como ministra e falando sobre os motivos que fazem de nossa candidata a melhor opção para Vitóri




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Hoje na feira do Livro (Belém): Reflexões sobre os Tempos da Ditadura

Hoje na feira do Livro (Belém): Reflexões sobre os Tempos da Ditadura

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"XVI Feira Pan-Amazônica do Livro (Sala n. 6)
Dia 27 (quinta feira), 18 às 21h.

 I. Título: Discutindo a Ditadura Civil-Militar 

Coordenadores: Jaime Cuéllar Velarde, Mário Médice Barbosa, Pere Petit e Welton Diego Carmin Lavareda (18 às 19hs).

Roda de Conversa “As Mulheres nos tempos da Ditadura Civil-Militar”: Dulce Rosa de Bacelar Rocque, Virginia Linalva Miranda de Sousa Almeida - “Mãe Nalva”, Eneida Guimarães, Stela Pojuci e Maria Luzia Miranda Álvares (19 às 21hs).

II. Programação 27 de setembro (18h às 21hs00.):
A atividade será dividia em dois momentos distintos, com objetivos imbricados:

1º momento – 18h: Estudos de casos com pesquisas sobre Ditadura Civil-Militar
2º momento 19h: Roda de Conversa “A presença feminina durante a Ditadura Civil-Militar”.

III. Objetivos
* Dar visibilidades para narrativas femininas acerca do Golpe Civil-Militar de 1964;
* Perceber o papel da mulher, família e militância durante o processo ditatorial;
* Instigar pesquisas acadêmicas sobre o período;
* Divulgar memórias sobre a Ditadura Civil-Militar para que as novas gerações não permitam que o evento se repita.
"



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Ibope: Russomano tem 34%, Haddad vai a 18% e Serra, 17%

Ibope: Russomano tem 34%, Haddad vai a 18% e Serra, 17%

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O candidato Celso Russomanno (PRB) caiu um ponto porcentual e registrou 34% das intenções de voto na pesquisa Ibope/TV Globo divulgada nesta terça-feira, 25. Já o candidato Fernando Haddad (PT) subiu 3 pontos porcentuais e teve 18% das citações, enquanto José Serra (PSDB) caiu 2 pontos e obteve 17%.
Em eventual segundo turno entre Russomanno e Serra, o primeiro venceria por 51% a 23% se a eleição fosse hoje. Se o adversário do líder fosse Haddad, o placar seria 48% a 24%. O representante do PT venceria o do PSDB por 39% a 29% no confronto direto.
 

O candidato do PMDB Gabriel Chalita subiu um ponto e somou 7% das intenções de voto. Soninha Francine (PPS) manteve o porcentual da última sondagem e ficou com 4%. Paulinho da Força (PDT) e Carlos Giannazi (PSOL) obtiveram cada um 1% e os demais candidatos não pontuaram.



Foram entrevistados 1024 pessoas entre os dias 24 e 25 de setemebro. A pesquisa está registrada no TRE-SP com o número SP-01138/2012.



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14 anos depois da privatização Celpa é vendida a R$ 1.

14 anos depois da privatização Celpa é vendida a R$ 1.

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"Equatorial fecha compra de parte da Celpa por R$ 1

Nesta terça-feira (25), a companhia Equatorial Energia fechou contrato de compra e venda de ações com a distribuidora de energia Celpa (Centrais Elétricas do Pará).

A Equatorial se comprometeu, em contrato, a adquirir 39,179 milhões de ações de emissão da Celpa pelo valor total de R$ 1 (um real).

O comunicado foi feito hoje pela própria empresa e publicado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

No Maranhão, a Equatorial Energia controla a CEMAR (Companhia Energética do Maranhão), única concessionária de distribuição de energia elétrica daquele estado.

O montante comprado pela Equatorial corresponde a uma participação de 65,18% do capital votante e 61,37% do capital social total da Celpa.

Diante do processo de recuperação judicial Celpa, a aquisição ocorreu com o preço de R$ 1.

O plano de recuperação da Celpa foi aprovado e homologado no dia 1º deste mês, tendo uma proposta para equacionamento do financeiro e do chamado passivo operacional, que diz respeito ao ciclo operacional da empresa, tais como fornecedores, salários, encargos e impostos, assim como a aquisição do controle concessionária de energia do Pará por um investidor.

Entrentanto, a conclusão da operação ainda depende da aprovação pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e pelo Conselho Administrativo de Defesa da Concorrência (Cade), além de estar sujeita a outras condições precedentes previstas no contrato de compra e venda".

http://www.diarioonline.com.br/noticia-220457-equatorial-energia-compra-parte-da-celpa-por-r$-1.html



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Russomanno e a vulgaridade do desejo

Russomanno e a vulgaridade do desejo

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O “patrulheiro do consumidor” lidera em São Paulo porque, se a política é de mercado, 
ele pode convencer como mercadoria

por Eliane Brum 

Como se define um povo? De várias maneiras. A principal, me parece, é pela qualidade do seu desejo. É por este viés que também podemos compreender o fenômeno Celso Russomanno (PRB). Como um homem que se tornou conhecido por bolinar mulheres na cobertura de bailes de carnaval e como “patrulheiro do consumidor” em programa da TV Record, apoiado pela Igreja Universal do Reino de Deus, torna-se líder de intenções de votos na maior cidade do Brasil?

Acredito que parte da resposta possa estar no desejo. Na vulgaridade do nosso desejo. No que consiste o desejo das diferentes camadas da população, seja o topo da pirâmide, a classe média tradicional, o que tem sido chamado de “nova classe média” ou classe C. Para além das diferenças, que são muitas, há algo que tem igualado a socialite que faz compras no Shopping Cidade Jardim, um dos mais luxuosos de São Paulo, ao jovem das periferias paulistanas carentes de serviços públicos de qualidade. E o que é? 

A identificação como consumidor, acima de todas as maneiras de olhar para si mesmo – e para o outro. É para consumir que boa parte da população não só de São Paulo quanto do Brasil urbano tem conduzido o movimento da vida – e se consumido neste movimento.

Dois textos recentes são especialmente reveladores para nos ajudar a compreender o Brasil atual.

Em sua coluna de 4/9, na Folha de S. Paulo, o filósofo Vladimir Safatle faz uma análise interessantíssima do caso Russomanno. Ele parte do fato de que a ascensão econômica de larga parcela da população no lulismo se dá principalmente pela ampliação das possibilidades de consumo – e não pela ampliação do acesso a serviços sociais de qualidade. Logo, para essa camada da população, os direitos da cidadania são decodificados como direitos do consumidor. Nada mais lógico para representá-la e defender seus interesses do que um prefeito que seja um pretenso “patrulheiro do consumidor”, bancado por uma das igrejas líderes da “teologia da prosperidade”. Russomanno seria, na definição de Safatle, “o filho bastardo do lulismo com o populismo conservador”.

Na ótima reportagem intitulada “O Funk da Ostentação em São Paulo”, o repórter de Época Rafael de Pino conta como se dá a apropriação do funk carioca nas periferias de São Paulo. Preste atenção na abertura da matéria, que reproduzo aqui:
“‘Vida é ter um Hyundai e uma Hornet/10 mil pra gastar, Rolex e Juliet’, canta o paulista MC Danado no funk ‘Top do momento’. 

Para quem não entendeu, ele fala, na ordem, de um carro, uma moto, dinheiro, um relógio e um par de óculos – um refrão avaliado em R$ 400 mil. Na plateia do show na Zona Leste, região que concentra bairros populares de São Paulo, os versos são repetidos aos berros pelas quase 1.000 pessoas presentes, que pagaram ingressos a R$ 30. O público da sexta-feira é jovem, etnicamente diverso e poderia ser descrito em três palavras: ‘classe C emergente’.”

MC Danado, como nos conta Rafael de Pino, antes de se tornar um astro, trabalhou como office-boy e auxiliar de escritório. Ele diz o seguinte: “Gosto da ostentação, gosto de ostentar. Parte do que canto, eu tenho. Outra parte, desejo e vou conquistar com meu trabalho”. 

Vale a pena conferir os refrões de outros funkeiros da ostentação, como MC Guimê: “Ta-pa-ta-pa tá patrão, ta-pa-ta-pa tá patrão/Tênis Nike Shox, Bermuda da Oakley, Olha a situação”. Ou MCs BackDi e Bio-G3: “É classe A, é classe A/quando o bonde passa nas pistas geral, tá ligado que é ruim de aturar/É classe A, é classe A/Nós tem carro, tem moto e dinheiro”.

MC Menor, outra estrela ascendente, explica: “Enxergo o mundo como meu público enxerga. Nasci na comunidade, sei que lá ninguém quer cantar pobreza e miséria”. Não por acaso, é em São Paulo que o funk se torna uma expressão do desejo de consumo da juventude emergente das periferias.

Ao ascender economicamente, a “nova classe média” parece se apropriar da visão de mundo da classe média tradicional – talvez com mais pragmatismo e certamente com muito mais pressa. Em vez de lutar coletivamente por escola pública de qualidade, saúde pública de qualidade, transporte público de qualidade, o caminho é individual, via consumo: escola privada e plano de saúde privado, mesmo que sem qualidade, e carro para se livrar do ônibus, mesmo que fique parado no trânsito. O núcleo a partir do qual são eleitas as prioridades não é a comunidade, mas a família.

Se no passado recente o rap arrastou multidões nas periferias de São Paulo com um discurso fortemente ideológico contra o mercado, hoje o espaço é parcialmente ocupado pelo “funk da ostentação” e seu discurso de que uma vida só ganha sentido no consumo. As marcas de uma vida não se dão pela experiência, mas se adquirem pela compra: as marcas da vida são grifes de luxo, segundo nos informam as letras do funk paulista. Alguns dos grandes nomes do rap engajado do passado também podem ser vistos hoje anunciando produtos na TV com desembaraço – o que também quer dizer alguma coisa.

É importante observar, porém, que aquilo que eu tenho chamado aqui de vulgaridade do desejo não é uma novidade trazida pela “nova classe média”. Ao contrário, a influência tem sinal trocado. O que os emergentes da classe C tem feito é se apropriar da vulgaridade do desejo das elites. O funk da ostentação de MC Danado, ao recitar grifes e fazer uma ode ao consumo, pode estar na boca de qualquer socialite que possamos entrevistar agora no corredor de um dos shoppings de luxo.

Neste contexto, a vulgaridade do desejo tem em Russomanno sua expressão mais bem acabada na política. Assim como na religião encontra expressão em parte das igrejas evangélicas neopentecostais e sua teologia do compre agora para ganhar agora. 

Nesta eleição de São Paulo, testemunhamos uma aliança e uma síntese da nova configuração do Brasil – possivelmente menos transitória do que alguns acreditam ser.

Russomanno não inventou a vulgaridade do desejo – apenas a explicitou e tratou de encarná-la. Seus oponentes têm uma biografia muito mais relevante, assim como partidos mais sólidos. Mas parecem ter perdido essa vantagem junto a setores da população no momento em que se renderem à lógica do consumo e viraram também eles um produto eleitoral. Pela adesão à política de mercado, perderam a chance de representar uma alternativa, inclusive moral.

José Serra (PSDB) tem feito quase qualquer coisa para conquistar o apoio das igrejas na tentativa de vencer as disputas eleitorais. Basta lembrar como um dos exemplos mais contundentes o falso debate do aborto estimulado por ele na última eleição presidencial, na ânsia de ganhar o voto religioso. E Fernando Haddad (PT), que se pretende “novo”, antes do início oficial da campanha já tinha abraçado o velho Maluf. Para quê? Para ter mais tempo de TV – o lugar por excelência no qual os produtos são “vendidos” aos consumidores.

Quem transformou eleitores em consumidores de produtos eleitorais não foi Celso Russomanno. Ele apenas aproveitou-se da conjuntura propícia – e não perdeu a oportunidade ao perceber que os outros reduziram-se a ponto de jogar no seu campo. Afinal, de mercadoria Russomanno entende.

É bastante interessante que entre os mais perplexos diante deste novo Brasil, representado pelo fenômeno Russomanno, estejam o PT e a Igreja Católica. Ambos, porém, estão no cerne da mudança que agora se desenha com maior clareza.

A “era” Lula marcou e segue marcando sua atuação também pelo esvaziamento dos movimentos sociais – e da saída coletiva, construída e conquistada que foi decisiva para a formação do PT. Também estimulou sem qualquer prurido o personalismo populista na figura do líder/pai. Assim como na campanha que elegeu Dilma Rousseff, a sucessora de Lula no governo foi apresentada como filha do pai/mãe do povo. Em nenhum momento, nem o PT nem Lula pareceram se importar de verdade com o fato de que os numerosos militantes que no passado ocupavam os espaços públicos com suas bandeiras e seu idealismo foram gradualmente sendo substituídos por cabos eleitorais pagos, em mais uma adesão à lógica de mercado.

A cúpula da Igreja Católica no Brasil, por sua vez, atendendo às diretrizes do Vaticano, esforçou-se nas últimas décadas para esvaziar movimentos como a Teologia da Libertação, que representavam uma inserção do evangelho na política pelo caminho coletivo e pela formação de base. Esforçou-se com tanto afinco que perseguiu alguns de seus representantes mais importantes – e marginalizou outros. Mas parece que nem o PT de Lula nem a CNBB têm compreendido que o fenômeno Russomanno também foi gerado no ventre de suas guinadas conservadoras – e, no caso do PT, de suas alianças pragmáticas e da sua atuação para transformar a política num balcão de negócios. Sem esquecer, claro, que o PRB de Russomanno é da base de apoio do governo Dilma.

Quando a presidente do país dá o Ministério da Cultura para Marta Suplicy, para que ela suba no palanque do candidato do PT à prefeitura de São Paulo, por mais que os protagonistas aleguem apenas coincidência, é só política de mercado que enxergamos. E tudo piora quando Marta invoca uma trindade político-religiosa no palanque de Haddad: “O trio é capaz de alavancar (a candidatura de Haddad): a presidente Dilma, o Lula e eu. Eu, porque tenho o apelo de quem fez; eu sou a pessoa que faz. O Lula porque é um ‘deus’ e a presidente Dilma porque é bem avaliada. Então, com a entrada desse trio, vai dar certo”.

Diante do que está aí, feito e dito, por que o eleitor vai achar que Russomanno é pior? Ou que as alternativas a ele são de fato diferentes?

O mais importante não é atacar Celso Russomanno, mas compreender o que ele revela do Brasil atual. O fenômeno Russomanno pode ter algo a nos ensinar. Quem sabe sua liderança nas pesquisas eleitorais possa mostrar aos futuros candidatos que ética e coerência na política valem a pena se quiserem se tornar alternativas reais para uma parcela do eleitorado. Ou que se nivelar por baixo em nome dos fins pode ser um tiro no pé – tanto quanto se aliar com qualquer um. E talvez o fenômeno Russomanno possa ensinar aos futuros governantes que um povo se define pela qualidade do seu desejo. E desejo só se qualifica com educação.
Sempre se pode lamentar que o eleitor deseje o que deseja, mas o eleitor – em geral subestimado – sabe o que quer. Se a maioria acredita que tudo o que dá sentido a uma vida humana pode ser comprado num shopping, então São Paulo – e o Brasil – merecem Celso Russomanno.

 *Eliane Brum escreve às segundas-feiras - , jornalista, escritora e documentarista. Ganhou mais de 40 prêmios nacionais e internacionais de reportagem. É autora de um romance - Uma Duas (LeYa) – e de três livros de reportagem: Coluna Prestes – O Avesso da Lenda (Artes e Ofícios), A Vida Que Ninguém Vê (Arquipélago Editorial, Prêmio Jabuti 2007) e O Olho da Rua (Globo). E codiretora de dois documentários: Uma História Severina e Gretchen Filme Estrada. elianebrum@uol.com.br @brumelianebrum (Foto: ÉPOCA)



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Distância entre pobres e ricos diminui, diz Pnad

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por Vitor Abdala, da Agência Brasil

O rendimento médio mensal real do trabalhador brasileiro cresceu 8,3% entre 2009 e 2011. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2011 (Pnad), divulgada nesta sexta-feira 21 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o valor chegou a R$ 1.345. Os maiores aumentos no rendimento foram registrados nas regiões Nordeste (10,7%) e Centro-Oeste (10,6%), sendo esta última a que concentra o maior valor do país: R$ 1.624. 

Já a Nordeste, apesar do crescimento, continuou sendo a que apresenta o pior rendimento médio: R$ 910. Além disso, segundo a Pnad, os rendimentos registraram maior crescimento entre os mais pobres. A parcela dos 10% mais pobres da população teve o maior aumento (29,2%), enquanto o 1% mais rico teve 4,3% de crescimento. Com isso, a diferença entre os dois estratos populacionais caiu, apesar de continuar grande. 

De acordo com a pesquisa, a média dos rendimentos dos mais ricos era 87 vezes maior do que a dos mais pobres, em 2011. Em 2009, a proporção era 107. "A gente observa que os maiores aumentos aconteceram, de forma geral, nas classes de rendimento mais baixo. Isto é, as pessoas que recebiam menos tiveram mais ganhos do que aquelas que recebiam mais. Isso tem um reflexo direto no índice de concentração de rendimentos, que a gente mede por meio do índice de Gini. 

Quase todas as regiões do país tiveram redução desse índice", disse a gerente da Pnad, Maria Lucia Vieira. O índice de Gini varia de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, maior é a desigualdade na distribuição de renda na região. O índice brasileiro caiu de 0,518 em 2009 para 0,501 em 2011. "Isso vem acontecendo nos últimos anos principalmente em virtude dos elevados aumentos do salário mínimo. O salário mínimo puxa a parte de baixo [dos estratos de renda]. Embora o salário daquele pessoal mais pobre nem chegue a um salário mínimo, ele serve como referência e puxa um aumento para cima", diz Fernando de Holanda, economista do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV).

A queda do índice de Gini ocorreu em quatro regiões brasileiras. A exceção foi a Norte, onde a média do rendimento dos mais pobres se afastou da dos mais ricos. No Norte, o índice subiu de 0,488 para 0,496, mostrando que a desigualdade na distribuição de renda aumentou. 

A Pnad mostrou ainda que as diferenças de rendimento entre homens e mulheres persistem no país, apesar de terem diminuído entre 2009 e 2011. O rendimento médio das mulheres, em 2011, foi R$ 997, ou seja, 70,4% da média recebida pelos homens (R$ 1.417). Em 2009, o valor recebido pelas mulheres representava apenas 67,1% do rendimento masculino. 

Na avaliação por categorias de emprego, os militares e empregados públicos estatutários tinham rendimento médio de R$ 2.289, enquanto o dos trabalhadores domésticos sem carteira assinada era R$ 424. Nas demais categorias, os rendimentos observados pela Pnad foram: empregados com carteira assinada (R$ 1.303), empregados sem carteira assinada (R$ 829) e trabalhador doméstico com carteira assinada (R$ 693).

repostado do blog de Ana Júlia


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IPESPE (DIÁRIO DO PARÁ) ... MAIS PESQUISAS BELÉM: I

IPESPE (DIÁRIO DO PARÁ) ... MAIS PESQUISAS BELÉM: I

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Edmilson(PSOL): 41%
Priante (PMDB): 12% -
Zenaldo (PSDB): 12%
Anivaldo Vale (PR): 8%
Jefferson Lima (PP): 7.0%
A.Jordy (PPS):   6%
Alfredo Costa (PT):  2%


Diário do Pará, 23 de Setembro de 2012


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BELÉM CANDIDATOS A PREFEITO: NOVA PESQUISA ELEITORAL DO IBOPE

BELÉM CANDIDATOS A PREFEITO: NOVA PESQUISA ELEITORAL DO IBOPE

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VOTO ESTIMULADO


EDMILSON (PSOL): 38%
ZENALDO (PSDB): 20%
PRIANTE (PMDD): 16%
JEFFERSON (PP): 8%
JORDY (PPS): 5%
VALE (PR): 5%
ALFREDO COSTA (PT): 2%


Publicada no jornal O Liberal, edição domingo, 23 de Setembro 2012 


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MAIS UMA DO DUCIOMAR ... CONTRA O POVO DE BELÉM

MAIS UMA DO DUCIOMAR ... CONTRA O POVO DE BELÉM

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Internautas se mobilizam em abaixo assinado contra licitação de R$ 850 milhões para tratamento do lixo de Belém. Apesar de suspensa pela Justiça, licitação foi aberta pela Prefeitura.


Na cara dura: apesar da liminar que suspendeu licitação, Prefeitura de Belém abriu a concorrência de R$ 850 milhões para tratamento do lixo e recuperação do Aurá. OAB comunicou o fato à Justiça. Observatório Social de Belém requereu anulação do certame devido a ilegalidades.


ASSINEM O ABAIXO-ASSINADO AQUI

 http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2012N29287





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Bilhetim - Eleições 2012: nova pesquisa para Belém

em por Edir Veiga 21 de setembro, 2012 - 10h57




Número do protocolo: PA-00107/2012
Empresa contratada: VEIGA CONSULTORIA E PESQUISA LTDA - EPP
Contratante: VEIGA CONSULTORIA E PESQUISA LTDA - EPP
Margem de erro: 4%
Data de início: 18/09/12 Data de término: 19/09/12 Entrevistados: 600


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20 Anos de Articulação de Esquerda

20 Anos de Articulação de Esquerda

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Ano que vem comemoraremos os 20 anos de fundação da Articulação de Esquerda - AE, tendência interna do Partido dos Trabalhadores - PT.

A AE existe para a defesa de um PT de luta, de massa, democrático, socialista e revolucionário.

Nestes 20 anos de história vivenciamos muitas lutas e contribuímos para mudar o Brasil, aprofundando a democracia e a participação popular e atuando nos movimentos sociais, nos parlamentos e nos governos.

Conheça nossas posições políticas e programáticas contidas nas resoluções das conferências e seminários nacionais que realizamos ao longo desta trajetória. Acesse o site: http://pagina13.org.br/

Desde 1994, publicamos mensalmente o jornal Página 13, que mantemos como um dos instrumentos para realização do debate ideológico no interior do PT e da esquerda em geral.

Apoie nosso empenho de manter vivo o debate democrático da esquerda e faça parte da contrução da história da luta socialista no Brasil e no mundo.

Junte-se a nós! Filie-se ao PT e assine o Página 13!


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Carta aberta do Centro de Estudos e Defesa do Negro do Pará – CEDENPA – à Reitora da Universidade do Estado do Pará

Carta aberta do Centro de Estudos e Defesa do Negro do Pará – CEDENPA – à Reitora da Universidade do Estado do Pará

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À magnífica Prof. Dra. Marília Brasil Xavier Reitora da Universidade do Estado do Pará Magnífica Reitora,  

Nós do Centro de Estudos e Defesa do Negro do Pará dirigimo-nos a Vossa magnificência para expor ao que se segue, em relação ao lamentável crime de racismo acontecido, recentemente, acontecido nas dependências da Instituição dirigida por vossa magnificência, cometido por uma docente, Dr ª Daniela Cordovil, pertencente ao quadro da Instituição referida. Em primeiro lugar, lamentamos profundamente que fato como esse – crime de racismo– aconteça em ambiente acadêmico, onde, se supõe, costumam conviver pessoas civilizadas, visto que formadoras de opinião, docentes, pesquisadoras e produtoras de conhecimento. Entretanto, o fato aconteceu, pois a exceção sempre costuma fugir à regra, motivo que mais agrava as circunstâncias do crime que, de pronto, já foi descaracterizado pelo delegado que relaxou o flagrantena medida em que acolheu a queixa, lavrando um boletim de ocorrência de injúria racial prevista na Lei 9416/ 97.Essa norma, se por um lado, pode ser eficaz no combate à discriminação, pois causa impacto negativo conferido à imagem dos agentes na mídia e inclusive põe em jogo o bom nome da Instituição; por outro lado,essa legislação passou a ser usada pelos profissionais do direito de forma intensa, na prática, para substituir a lei Caó (Lei7716/89) que estabelece pena mais severa do que a injúria, crime considerado de menor potencial ofensivo. 

Dito de outra forma: significa afirmarque em muitas situações, as vítimas sofreram racismo direto-previsto na lei Caó, porém a conduta é desclassificada para uma capitulação em injúria racial, possibilitando ao infrator o direito à fiança e responder ao processo em liberdade ou mesmo à suspensão condicional do processo nos termos da lei 9099/95. No nosso entendimento Magnífica reitora, o crime não foi apenas de injúria simples, ou injúria racial, mas crime de racismo. Senão vejamos: o senhor Rubens dos Santos, a vítima não foi apenas ofendido individualmente e sim ofendido em sua dignidade de ser humano e mais, ao chamá-lo de macaco a professora Daniela recorre a um símbolo carregado de histórias, por sinal trágicas, ao longo da história da humanidade, como observa em artigo recém publicado, na Revista Fórum, a escritora Ana Maria Gonçalves: “Muitos brancos dizem não achar ofensivo o uso de termos como “macacos/a” para se referir a negros por não pensarem direito ou por não conhecerem o legado histórico da escravidão”. No século XIX, magnífica Reitora, usando a ciência como legitimadora moral da escravidão, as elites brancas do país, os eugenistas elaboraram estudos para provar que os negros não eram tão humanos e sim, humanóides e que numa escala evolutiva se assemelharia muito mais a um macaco do que ao ser humano ideal, no caso, o branco caucasiano. 

Conhecendo a história magnífica reitora a conotação do símbolo macaco, no mínimo, abriga duas grandes tragédias da humanidade a escravidão de africanos e descendentes e o genocídio (holocausto) do povo judeu ocorrido no período da Alemanha nazista, pleno século XX, que, entre outras coisas, perseguia a criação da raça pura (raça ariana). Não cremos que uma pessoa privilegiada como a Drª Daniela que teve a oportunidade de estudar passando pelos níveis de graduação e pós- graduação, não tenha tido a oportunidade de refletir sobre a questão, inclusive porque utilizou se utilizou do acervo africano para concluir seu doutorado em antropologia, pois pelo que sabemos a docente pesquisa religiões de matriz africana, ou religião Afro-Brasileira, maneira divulgada pela imprensa. 

Pelo exposto, magnífica Reitora, na defesa da dignidade humana de todos os negros do mundo, requeremos, por meio deste, que o crime seja analisado, conforme a natureza de crime de racismo e não como simples crime de injúria racial, pois o ferido em sua dignidade humana, não foi apenas o Sr. Rubens Silva, mas a “raça”(sob rasura) negra, tão vilipendiada pelos horrores do racismo e da discriminação racial, sobretudo porque, no Brasil, se vive hoje na constante busca de cumprimento aos direitos humanos de todos, revendo os erros cometidos no passado. Nesse sentido, para o bem de gerações futuras, exigimos que a docente seja exonerada do quadro da Instituição, fundamentados na Lei 12.288/010, artigo 54: “O Estado adotará medidas para coibir atos de discriminação e preconceito praticados por servidores públicos em detrimento da população negra, observado, no que couber, o disposto na Lei no7.716, de 5 de janeiro de 1989”. 

Atenciosamente. Centro de Estudos e Defesa do Negro do Pará - CEDENPA. Belém, 18 de setembro de 2012.


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PARTIDOS DIVULGAM NOTA EM DEFESA DO EX-PRESIDENTE DA REPÚBLICA, LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA

PARTIDOS DIVULGAM NOTA EM DEFESA DO EX-PRESIDENTE DA REPÚBLICA, LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA

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O PT, PSB, PMDB, PCdoB, PDT e PRB, representados pelos seus presidentes nacionais, repudiam de forma veemente a ação de dirigentes do PSDB, DEM e PPS que, em nota, tentaram comprometer a honra e a dignidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Valendo-se de fantasiosa matéria veiculada pela Revista Veja, pretendem transformar em verdade o amontoado de invencionices colecionado a partir de fontes sem identificação.

As forças conservadoras revelam-se dispostas a qualquer aventura. Não hesitam em recorrer a práticas golpistas, à calúnia e à difamação, à denúncia sem prova.

O gesto é fruto do desespero diante das derrotas seguidamente infligidas a eles pelo eleitorado brasileiro. Impotentes, tentam fazer política à margem do processo eleitoral, base e fundamento da democracia representativa, que não hesitam em golpear sempre que seus interesses são contrariados.

Assim foi em 1954, quando inventaram um “mar de lama” para afastar Getúlio Vargas. Assim foi em 1964, quando derrubaram Jango para levar o País a 21 anos de ditadura. O que querem agora é barrar e reverter o processo de mudanças iniciado por Lula, que colocou o Brasil na rota do desenvolvimento com distribuição de renda, incorporando à cidadania milhões de brasileiros marginalizados, e buscou inserção soberana na cena global, após anos de submissão a interesses externos.

Os partidos da oposição tentam apenas confundir a opinião pública. Quando pressionam a mais alta Corte do País, o STF, estão preocupados em fazer da ação penal 470 um julgamento político, para golpear a democracia e reverter as conquistas que marcaram a gestão do presidente Lula .

A mesquinharia será, mais uma vez, rejeitada pelo povo. 

Rui Falcão, PT
Eduardo Campos, PSB
Valdir Raupp, PMDB
Renato Rabelo, PCdoB
Carlos Lupi, PDT
Marcos Pereira, PRB.


Brasília, 20 de setembro de 2012.


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Lamentamos a morte do intelectual e lutador Carlos Nelson Coutinho

Lamentamos a morte do intelectual e lutador Carlos Nelson Coutinho

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 O professor Carlos Nelson Coutinho faleceu na manhã desta quinta (20), vítima de um câncer, que combatia desde o início do ano. O professor, livre docente da UFRJ, era um dos maiores especialistas nas obras de Lukács e Gamsci, além de parceiro dos movimentos sociais e da luta pela Reforma Agrária.

NOTA DE PESAR DA DIREÇÃO NACIONAL DO MST PELA PERDA DO PROFESSOR CARLOS NELSON COUTINHO

Aos familiares, amigos, colegas e à militância 

Reunidos na Escola Nacional Florestam Fernandes, recebemos com profunda tristeza a noticia da perda de nosso companheiro Carlos Nelson Coutinho. A sociedade brasileira perde um de seus mais importantes pensadores, um intelectual que jamais se furtou dos debates de nosso tempo e que travou a batalha das ideias por uma nova sociedade com rigor teórico e a paixão da militância.

Aqui, nesta mesma Escola Nacional Florestan Fernandes, tivemos a oportunidade de recebê-lo como professor, o que demonstra sua profunda coerência como verdadeiro intelectual orgânico da classe trabalhadora, comprometido em socializar o conhecimento e contribuir na formação de militantes. Em inúmeras ocasiões, recebemos seu apoio e solidariedade na luta pela terra e pela reforma agrária.
Sua ausência nos deixa uma lacuna inestimável: um pensador marxista vigoroso; um estudioso preocupado em permitir o acesso à obra de Gramsci e Lukács ao público brasileiro; um militante atento e dedicado à discussão dos problemas atuais da sociedade brasileira.

É com este sentimento de respeito e admiração que nos despedimos do Professor Carlos Nelson Coutinho, que nos somamos ao pesar de familiares e amigos e que nos comprometemos com seu legado, lutando sempre por uma sociedade justa, humana e socialista.

DIREÇÃO NACIONAL DO MST
Guararema, SP, 20 de Setembro de 2012



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Onde está o dinheiro?... do suposto "mensalão"

Onde está o dinheiro?... do suposto "mensalão"

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por Paulo Moreira Leite

Neste momento, o quadro do julgamento do mensalão parece claro. Joaquim Barbosa sustenta aquilo que o ministério público define como “organização criminosa” dedicada a ”comprar” votos para o governo. Não há apoio político. Não há verba de campanha. Há “propina”, diz Joaquim Barbosa.

O voto de Joaquim merece elogios e reconhecimento. É um voto competente, bem articulado e coerente. Não faltam exemplos nem casos. Discordo de seu esforço para criminalizar a atividade política. Fala em “interesse dos corruptores” para definir a ação
da bancada do governo no Congresso. Toda partilha de verbas é definida como “vantagem indevida.” Este é o preço que ele paga pelo esforço em despolitizar uma discussão que é politica em todos os sentidos.

Mas é preciso admitir que Joaquim Barbosa está inteiramente convencido daquilo que diz. Não faz teatro nem joga. Não quer agradar a mídia – embora, em grande maioria, ela esteja adorando o que ele diz e sustenta. Isso lhe garante um tratamento positivo. Ao contrário do que ocorria em passado recente, quando Joaquim entrou em choque com Gilmar Mendes.

A julgar pelo aconteceu até agora, parece claro que, salvo casos menores, os réus mais importantes – como José Dirceu, Delúbio Soares, José Genoíno – têm grandes chances de serem condenados a penas severas.

Está tudo resolvido? Não acho.

Até agora não encontrei uma única notícia do dinheiro que, desviado no Visanet, e também junto a empresários, nem todos chamados a sentar-se no banco dos réus, foi recolhido pela “organização criminosa”. Não acho uma notícia irrelevante.
É frustrante. Como dizia o editor do Washington Post, o jornal do Watergate, ao estimular seus repórteres: ”Follow the money”

Os petistas dizem que foram recursos para campanha, em especial para as eleições municipais de 2004. As 317 testemunhas ouvidas no inquérito dizem a mesma coisa. A leitura do relatório da Polícia Federal – que descreve com maestria o milionário desvio no Visanet – não contém uma palavra sobre isso. Diz textualmente que foi possível encontrar a origem mas não se chegou ao destino do dinheiro.

Joaquim diz e repete, ora com ironia, ora com indignação, mas sempre com fatos e argumentos, que não acredita que os recursos se destinavam a campanha eleitoral. Rosa Maria Weber, em seu primeiro voto, declarou que achava essa informação irrelevante.
Eu acho que o debate é mais importante do que parece. Ele permite demonstrar quem avançou o sinal, quem não fez o combinado pelas regras informais de nosso sistema político.

Isso não diz respeito apenas ao julgamento de hoje, mas ao funcionamento da democracia no país. Nossas eleições são limpas há muito tempo porque são disputadas numa ambiente de liberdade, no qual cada eleitor pode fazer sua escolha sem pressões indevidas.

Os pleitos expressam a vontade popular e não vejo nenhum motivo para suspeitar de seus resultados. Não há votos comprados nem fraudados em escala significativa.
Mas depois de PC Farias, o saudoso tesoureiro de Fernando Collor, nós sabemos que é preciso ser muito hipócrita para fingir que o financiamento de campanha, de qualquer partido, antes e depois do mensalão, é uma operação limpa. Ali se mistura o caixa 2 de empresas, o dinheiro da corrupção, e também o dinheiro que, mesmo de origem quente, precisa ser esfriado no meio do caminho.

Se houvesse vontade política para corrigir as imensas imperfeições e desvios, isso já teria sido feito. Mas sempre que surge essa oportunidade, ela é barrada por falta de interesse político. É mais interessante tirar proveito de uma denuncia em vez de procurar a origem dos erros. O mais recente projeto de reforma eleitoral, elaborado pelo deputado José Fortunatti, do PT gaúcho, foi sabotado alegremente pela oposição no ano passado. Previa, como nós sabemos, o financiamento público exclusivo de campanha, que proíbe a ação dos corruptores na distribuição de verbas para os partidos. Não há lei capaz de impedir a prática de crimes. Mas uma boa legislação pode desestimular as más práticas. Pode criar regras realistas e não um mundo aberto para falcatruas e irregularidades. A mesma oposição que agora pede guilhotina para os petistas é a primeira a manter as regras que alimentam o ambiente de abuso e desvio. Este é o jogo do moralismo. Joaquim Barbosa pode não fazer jogo. Mas ele existe e está aí, à frente de todos.

Após sete anos de investigação, não se encontrou um rastro do dinheiro. Você pode achar que os recursos foram lavados e se perderam nos esquemas de doleiros e enviados para o exterior. Também pode achar que foram lavados e entregues aos partidos aliados do PT, como disseram os advogados da defesa nas já longínquas manifestações dos primeiros dias.

O certo é que a Justiça quebrou o sigilo bancário e fiscal dos acusados e nada encontrou. O rastreamento não levou a nada. Não há sinal de enriquecimento indevido no patrimônio de nenhum dos réus.

Não tenho procuração para atestar a honestidade de ninguém. (Só a minha).
Mas não é estranho que não apareça um centavo gasto de forma ilícita?
Como é que o tesoureiro Delúbio Soares continua morando no mesmo flat modesto no centro de São Paulo?

Por que José Genoíno, combatente brasileiro que sempre irá merecer homenagens pela coragem de assumir as próprias ideias, muitas inconvenientes a seus interesses, continua residindo na mesma casa no Butantã, em São Paulo?
Apontado como chefe da “organização criminosa”, falta explicar o que Dirceu obteve com seus superpoderes de ministro-chefe da Casa Civil.

Também falta outra coisa. O Visanet é um caso comprovado de troca de favores com dinheiro público. Mas outros casos são fiascos. Marcos Valério cansou de prometer o que não podia entregar. Não foi só o Banco Mercantil. Um assessor dele me garante que Valério prometia até entrar na negociação da licitação da transposição do São Francisco. As obras – que seguem a passo de tartaruga — acabaram com os militares. É certo que oferecer vantagem indevida já é crime. Mas vamos combinar que não é a mesma coisa.

Com seu voto articulado, com exemplos e histórias, Joaquim Barbosa está levando o julgamento. As descrições e diálogos ajudam a dar dramaticidade a seu voto.
Mas é uma questão de convicção e convencimento. Pela jurisprudência que parece dominar a maioria do STF, estes elementos parecem suficientes.

Concordo que ninguém chama fotógrafos para receber uma mala de dinheiro. Mas o bom senso recomenda admitir que a recíproca não pode ser verdadeira. A falta de provas não pode ser desculpa para condenação apressada e portanto errada.
Essa distinção separa a justiça do moralismo, recurso típico daquelas forças que tem dificuldade de conviver com a democracia e procuram atalhos para escapar da soberania popular.

Apontado como mensaleiro porque recebeu um cheque de 100 000 reais de Marcos Valério para sua campanha, o deputado Roberto Brant, do DEM mineiro, foi absolvido pelo Congresso por uma votação folgada. Não foi indiciado no mensalão, embora até pudesse, não é mesmo?

Bom político, lúcido e corajoso, Brant explicou, certa vez, ao jornalista Sérgio Lirio que o moralismo interessa “aos gru­pos que con­tro­lam o Es­ta­do bra­si­lei­ro, in­de­pen­den­te­men­te de quem es­te­ja no go­ver­no. São her­dei­ros dos pri­vi­lé­gios se­cu­la­res que o Es­ta­do dis­tri­bui. A so­cie­da­de bra­si­lei­ra é in­jus­ta des­sa for­ma por­que o Es­ta­do é um agen­te da in­jus­ti­ça. Es­ses gru­pos não que­rem re­for­ma de coi­sa ne­nhu­ma. O mo­ra­lis­mo só in­te­res­sa aos gru­pos que que­rem mo­bi­li­zar o Es­ta­do bra­si­lei­ro, ou pelo me­nos o sis­te­ma po­lí­ti­co bra­si­lei­ro, para não dei­xar que ele ope­re com li­ber­da­de. Isso já acon­te­ceu ou­tras ve­zes. 

Quan­do o Jus­ce­li­no (Ku­bits­chek) co­me­çou a mu­dar o Bra­sil, aqui­lo as­sus­tou tre­men­da­men­te as eli­tes ur­ba­nas. O re­sul­ta­do foi a cria­ção de uma sé­rie de es­cân­da­los que a his­tó­ria pro­vou ser com­ple­ta­men­te in­fun­da­da, in­con­sis­ten­te e fal­sa. To­dos os per­so­na­gens mor­re­ram po­bres. De­pois veio o quê? Jâ­nio Qua­dros, apoia­do pela opi­nião pú­bli­ca. Opi­nião cons­truí­da pelo (jor­na­lis­ta Car­los) La­cer­da, pela UDN nos gran­des cen­tros ur­ba­nos. 

Em São Pau­lo, in­clu­si­ve. Foi lá que ele ven­ceu. E deu no quê? De­sor­ga­ni­za­ção, po­pu­lis­mo e aven­tu­ra. De­pois do Jâ­nio, veio o gol­pe mi­li­tar. Como ta­char de cor­rup­to um par­ti­do in­tei­ro, o sis­te­ma de for­ças in­tei­ro? Isso é fal­so. Há po­lí­ti­cos que des­viam de con­du­ta no PT, no PFL, no PSDB. A agen­da do mo­ra­lis­mo não leva a nada. Ou leva a coi­sas pio­res.”



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Só o “mensalão” acabou na justiça

Só o “mensalão” acabou na justiça

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Por Bob Fernandes -
Comentarista da Rede Gazeta – São Paulo

Há quem diga ser uma farsa o julgamento do chamado “mensalão”. Não, não é uma farsa. É fruto de fatos. Ou era mesada, o tal “mensalão”, ou era caixa dois. Mas não há como dizer que há uma farsa. E quem fez, que pague o que fez. A farsa existe, mas não está nestes fatos.

Farsa é, 14 anos depois, admitir a compra de votos para aprovar a reeleição em 98 -Fernando Henrique-, mas dizer que não sabe quem comprou. Isso enquanto aponta o dedo e o verbo para as compras agora em julgamento. A compra de votos existiu em 97. Mas não deu em CPI, não deu em nada.

Farsa é fazer de conta que em 98 não existiram as fitas e os fatos da privatização da Telebras. É fazer de conta que a cúpula do governo não foi gravada em tramóias escandalosas num negócio de R$ 22 bilhões. Aquilo derrubou um pedaço do governo tucano. Mas não deu em CPI. Ninguém foi preso. Não deu em nada.

Farsa é esquecer que nos anos PC Farias se falava em corrupção na casa do bilhão. Isso no governo Collor; eleito com decisivo apoio da mídia. À época, a polícia federal indiciou 400 empresas e 110 grandes empresários. A justiça e a mídia esqueceram o inquérito de 100 mil páginas, com os corruptos e os corruptores. Tudo prescreveu. Fora o PC Farias, ninguém pagou. Isso foi uma farsa.

Farsa foi, é o silêncio estrondoso diante do livro “A Privataria Tucana”. Livro que, em 115 páginas de documentos de uma CPI e nvestigação em paraísos fiscais, expõe bastidores da privatização da telefonia. Farsa é buscar desqualificar o autor e fazer de conta que os documentos não existem ou “são velhos”. Como se novas fossem as denúncias agora repisadas nas manchetes na busca de condenações a qualquer custo.

Farsa é continuar se investigando os investigadores e se esquecer dos fatos que levaram à operação Satiagraha. Operação desmontada a partir da farsa de uma fita que não existiu. Fita fantasma que numa ponta tinha Demóstenes Torres e a turma do Cachoeira. E que, na outra ponta da conversa que ninguém ouviu, teve o ministro Gilmar Mendes.

Farsa é, anos depois de enterrada a Satiagraha, o silêncio em relação a US$ 550 milhões de dólares. Sim, por não terem origem comprovada, US$ 550 milhões continuam retidos pelo governo dos EUA e da Inglaterra. E o que se ouve, se lê ou se investiga? Nada. Tudo segue enterrado. Em silêncio.

O julgamento do chamado “mensalão” não é uma farsa. Farsa é isolá-lo desses outros fatos todos e torná-lo único. Farsa é politizá-lo ainda mais. Farsesco é magnificá-lo, chamá-lo de “maior julgamento da história do Brasil”.

Farsa não porque esse não seja o maior julgamento. Farsa porque se esquecem de dizer que esse é o “maior” porque não existiram outros julgamentos. Por isso, esse é o “maior”. Existiram, isso sempre, alianças ideológicas, empresariais, na luta pelo Poder. Farsa porque ao final prevaleceu, sempre, o estrondoso silêncio cúmplice.”

Fonte: Jornal da Gazeta


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