ELEIÇÕES 2014: APONTAMENTOS E REFLEXÕES SOBRE OS RUMOS DO PT NO PARÁ

ELEIÇÕES 2014: APONTAMENTOS E REFLEXÕES SOBRE OS RUMOS DO PT NO PARÁ

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Claro está que não há unidade partidária suficiente no PT do Pará que garanta o pré-acordo com o PMDB de Jáder e Helder Barbalho, afinal, são muitas as reflexões e questões a serem realizadas e superadas para que se chegue de fato a uma posição definitiva, como por exemplo, a indisponibilidade legal de dois de seus principais nomes de maior expressão no estado, Ana Júlia e Paulo Rocha.

A situação é preocupante e põem o partido a refletir na encruzilhada que se encontra, afinal não há outros nomes com o mesmo reconhecimento eleitoral e ou interno que pudesse dotar o partido de uma “competitividade eleitoral” confortável, ao menos, com capacidade de garantir condições para manter seus atuais mandatos na Câmara Federal (quatro deputados) e na ALEPA (oito deputados).

Segue abaixo algumas questões/reflexões, elas se misturam pela natureza complexa que as cerca, que o partido deverá debruçar-se até o seu posicionamento final (ou fatal), até lá se discute, inclusive, um alinhamento e acordo com os mandatários do atual governo do PSDB, que pode ser verificado com a “presença de petistas de carteirinha no comando da Cosampa, indicados pelo ex-deputado Paulo Rocha”, conforme noticiou dias atrás o jornal da família Barbalho, e até agora não negado pelo petista.

1. Palanque para Dilma e o PMDB: - quais as maiores realizações políticas do PMDB do Pará nos últimos 20 anos: a) a derrota surpreendente nas eleições municipais da capital para o PT em 1996? b) a prisão espalhafatosa do seu maior cacique o Sen. Jáder Barbalho, em 2002, quando foi conduzido á capital do Tocantins algemado diante das câmeras de TV do país inteiro? c) contribuir fortemente para a eleição de Ana Júlia e do PT ao governo do estado em 2006? d) ser um dos maiores responsáveis pela derrota da reeleição do governo do PT no Pará, em 2010? e) o fim melancólico após oito anos de Hélder Barbalho na prefeitura de Ananindeua, com a volta de Pioneiro do PSDB, que marcou o fim de um curto ciclo de poder do partido na cidade e na região metropolitana de Belém, em 2012?

2. É falso argumento aquele que induz os incautos a acreditar que o apoio do PT à candidatura de Helder Barbalho/PMDB já no 1° turno em 2014, irá: “contribuir para consolidar a ampla aliança de partidos a nível de Brasil (sic), pró reeleição da presidenta DILMA”. Ora se isso tivesse um mínimo de verdade passaria pela análise que o PMDB atrapalhou a eleição de Dilma, no Pará, ao montar palanque próprio em 2010, somente para evitar que Ana Júlia/PT se reelegesse. O que em nenhum momento se verificou, ao contrário, fortaleceu a perspectiva que dois palanques foram melhores do que um, ao menos para Dilma, o que continua valendo para o vindouro pleito de 2014, ou não?!

3. É imprescindível analisar e esclarecer a importância vital que teve a oposição petista no parlamento frente ao governo Jatene/PSDB nesses últimos três anos, ou melhor, seria a DESIMPORTÂNCIA QUASE TOTAL DA BANCADA DE OPOSIÇÃO DO PT(?!), e que somente passa a atuar, como tal, quando da derradeira, insistimos, da DERRADEIRA saída do PMDB da base aliada do governo Jatene/PSDB, frisamos o derradeiro, quanto da saída do partido da família Barbalho para rememorar que muitos foram os ensaios, chantagens, pedidos, súplicas, até que o próprio governador Jatene/PSDB – muito diferentemente da postura de Ana Júlia e de lideranças importantes do PT em 2010 –, se decidiu, como popularmente se fala: “cortar o mal pela raiz” e ao PMDB sobrou a oposição declarada, diferente da oposição velada e conveniente de 2010 – afinal, temos o exemplo de Chicão/PMDB, homem de confiança e içado a disputar prefeitura de Ananindeua em 2012, quando foi derrotado por Pioneiro/PSDB, e que  continuava a dar as cartas na SEOB até sair, por vontade/necessidade própria, para se candidatar à ALEPA naquele ano (2010).

4. Foi, portanto, a partir daí e apenas deste instante, da ruptura entre PSDB e PMDB, que a bancada petista passou a ter cor, cheiro, cara e coragem de oposição – mesmo que muito, muito, muito distante da oposição com o “O” maiúsculo que um dia teve frente aos governos tucanos no Pará, num passado não muito distante, inclusive, o de Jatene (2003-2006), que precedeu o de Ana Júlia/PT. Ou seja, caso o PSDB não rompesse com os Barbalhos, o que fariam os oito (8), deputados petistas na ALEPA?! Afinal, como renovar o partido se suas lideranças ficam tímidas diante do (des)governo escandaloso do seu principal adversário declarado, o PSDB? Como retomar a confiança dos trabalhadores e do povo para voltar a governar o Pará, se não defende com afinco, brilhantismo e decisão os interesses da sua principal base social e eleitoral? Afinal, se o PSDB era e é o mal maior, por que governou sem ninguém a lhe morder os calcanhares? Por que tanta “civilidade” para com o inimigo que lhe apeou do poder? Ou será que não foi bem isso que ocorreu...?

5. Outra ideia com precária base na realidade é: “a possibilidade real do PT voltar ao governo do Estado a partir de 2015, num governo de coalizão com o PMDB e demais aliados.”. Ora vejam só quando o PT esteve a frente do governo do Pará, em nenhum momento apoiou candidatos do PMDB que lhe pudessem ofuscar o poder, como o caso de Priante/PMDB a prefeito de Belém, em 2008. O que se viu foi o amplo apoio, através do governo do estado, que abriu as torneiras do cofre e garantiu os recursos fundamentais usados na campanha de reeleição de Duciomar Costa, e assim “matou dois coelhos com uma só cajadada”. Ou seja, o governo do PT impediu que Mário Cardoso, representante de um grupo importante do seu partido (Unidade na Luta), governasse Belém e assim se fortalecesse, como também impediu decisivamente que o PMDB o fizesse. Dessa maneira, seguiu os ensinamentos de mestre Nicolau que indica “não fortalecer demais seus aliados da véspera”, para não correr riscos no futuro.

6. Em 2010, mesmo no iminente risco que corria, e correu de perder o governo (e perdeu), o PT, no poder, em nenhum momento cogitou, mesmo que remotamente, em apoiar um nome do PMDB a sua sucessão, que em represália lançou uma candidatura “laranja”, para dividir os votos que poderiam migrar à coligação liderada pelo PT, dando um “troco político” especialmente à Ana Júlia e seu grupo dentro do PT, a quem Jáder julgava responsável por “tratamento injusto” e “ingratidão” a si e a seu partido, durante o mandato petista no governo do estado.

7. Seguindo Nicolau, já citado anteriormente perguntamos: - caso o PMDB tenha sucesso eleitoral em 2014, qual a garantia que o PT possui que terá um tratamento diferente do que deu ao PMDB no passado? Posto de outra forma, por que o PMDB arriscaria fortalecer o PT em detrimento de seus quadros e interesses políticos? E mesmo que o PT ocupe importantes espaços num futuro governo do PMDB, em 2015, como isso pode, por exemplo, ajudar-lhe um dia a voltar a governar Belém, em 2017, pois fatalmente também atrairia para si a grande rejeição política que carrega na capital e zona metropolitana o que seria naturalmente um passo decisivo para sonhar em um dia voltar a governar o Pará, novamente, posto que atrairia para si a mesma desconfiança e antipatia que expressivos setores sociais e eleitores de Belém nutrem pelo jaderismo pemedebista, inclusive, dentro de amplos setores do próprio PT?

8. Ao buscar forçar uma eleição plebiscitária contra o PSDB, o PMDB nada tem a perder, pois independente do resultado, sai com uma enorme projeção do seu principal nome, além de praticamente enterrar as chances do PT disputar outro pleito, pois ao declinar de uma candidatura própria, e com isso do protagonismo político necessário para quem um dia sonha em voltar a governar o Pará, o PT demonstra sua imensa dificuldade em aprender com os erros, se renovar e reconstruir sua caminhada, preferindo se acomodar como coadjuvante da cena política paraense.

9. Uma outra hipótese, é a criação de um chapão PT, PSDB e PSD, com o vice-governador Helenilson/PSD na cabeça da chapa, Paulo Rocha/PT de vice e Jatene/PSDB a vaga ao senado. Essa chapa advogam alguns seria “muito melhor para Dilma que o palanque do PMDB”, afinal, as duas principais candidaturas com chances de vitória em 2014 seriam pró-Dilma, ou seja, tanto o candidato do governo, Helenilson/PSD, quanto Helder/PMDB da oposição apoiariam a reeleição da Presidenta. Entretanto, há quem questione as movimentações nesta direção questionando a legitimidade da relação de petistas no governo tucano: “se o PT não pode coligar com o PSDB nas eleições, como pode participar do primeiro escalão do seu governo?”. Para alguns “apenas detalhes, detalhes”, que com cargos e conversa se resolve, para outros faz toda a diferença.

Consideramos, finalmente, que tanto um caminho quanto o outro não satisfazem à militância petista, seus simpatizantes e eleitores, tampouco condiz com sua história, menos ainda acumula forças para o futuro. O resgate ao programa democrático-popular, a candidatura própria e a aliança com os setores de esquerda e progressistas do Pará, ainda são as melhores opções em 2014.

Marcelo Martins
Historiador e militante do PT



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A fortuna dos 85 mais ricos do mundo é igual a renda de 3,5 bilhões de pessoas

A fortuna dos 85 mais ricos do mundo é igual a renda de 3,5 bilhões de pessoas

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Pesquisa da Oxfam expõe desigualdade escandalosa no planeta
Segundo a Oxfam, cerca de 3,5 bilhões de pessoas ganham, somadas as suas rendas, o mesmo que as 85 pessoas mais ricas do mundo.

por Marcelo Justo

Londres - A desigualdade mundial é tão acentuada que até a Cúpula dos Ricos de Davos, que começou na quarta-feira, a citou como uma das grandes ameaças para a economia global. Um informe da organização humanitária Oxfam difundido segunda-feira ilustrou essa realidade com uma comparação que revela os extremos do desequilíbrio social em pleno século XXI. Segundo os cálculos da Oxfam, a metade da população mundial – cerca de 3,5 bilhões de pessoas – ganham, somadas as suas rendas, o mesmo que as 85 pessoas mais ricas do planeta. Esta aparente confluência no diagnóstico entre uma ONG que luta contra a pobreza global e o Fórum Econômico Mundial, organizador de Davos, termina com a identificação do problema.

Em uma pesquisa da empresa de consultoria internacional PricewaterhouseCoopers, publicada quarta-feira, ficava claro que as mil multinacionais que financiam o Fórum de Davos defendem que a desregulação e a redução do déficit fiscal são fundamentais para lidar com os problemas econômicos globais. No caminho oposto, a Oxfam pretende terminar com os paraísos fiscais, promover um sistema tributário progressista e salários dignos, todas soluções rechaçadas pelas multinacionais. A Carta Maior conversou com o chefe de pesquisa da Oxfam, Ricardo Fuentes-Nieva sobre os desafios de promover uma maior igualdade em um mundo  globalizado.

A Oxfam está participando em Davos e coincidiu com a avaliação do Fórum Econômico Mundial sobre os perigos colocados pela desigualdade. Mas as coincidências param por aí, não?

Ricardo Fuentes-Nieva: Em nosso informe nos vimos que em 24 dos 26 países mundiais que têm informações estatísticas dos últimos 30 anos a desigualdade aumentou. Colocado de outra maneira, sete de cada dez pessoas do mundo vivem em um lugar mais desigual que há 30 anos. Uma segunda conclusão de nosso informe é que os ricos têm uma crescente influência nos processos políticos, o que coloca sérios problemas de legitimidade. Por último, pensamos que não razões para que essa situação siga sendo assim. É um tema que pode ser corrigido com políticas públicas concretas.

Precisamente, mas o caminho que vocês apontam é o oposto daquele que ´r promovido em Davos.

RFN: Nós acreditamos que deve haver um combate global contra a evasão fiscal e os paraísos fiscais. O estouro financeiro de 2008 aprofundou a desigualdade com os programas de austeridade aplicados para solucionar uma crise que teve sua origem nos mais ricos do mundo e sua especulação financeira. Os paraísos fiscais foram fundamentais nesta especulação e constituem uma das chaves do desfinanciamento dos estados porque distorcem a política governamental. Por um lado, forçam políticas de redução fiscal para os mais ricos para que não recorram à evasão e à fuga de capital. Por outro, impedem políticas sociais e econômicas que reduziriam a desigualdade pela queda da arrecadação fiscal.

Desde a década de 70, a carga tributária diminuiu para os ricos em 29 dos 30 países onde existem dados disponíveis. Esta é uma política impulsionada pelo crescente poder político dos ricos e pelo desequilíbrio em favor das corporações na distribuição dos lucros econômicos entre trabalhadores e o capital.

O argumento mais citado em favor de salários baixos e vantagens tributárias é a competitividade das empresas em um mundo globalizado. Sem questionar a globalização atual, não parece haver solução para o problema da desigualdade.

RFN: É um ponto muito importante. Parte desta concentração de renda está vinculada à globalização que, ao mesmo tempo, teve aspectos positivos ajudando a que milhões de pessoas saíssem da pobreza. Mas o certo é que o salário real médio decresceu em muitos países. Não se pode afirmar que este fenômeno se deva pura e exclusivamente à globalização. É certo que os avanços tecnológicos que acompanharam a globalização foram enormes e geraram uma redistribuição econômica para grupos com maior nível de educação. Mas, ao mesmo tempo, a concentração de renda que temos visto nos últimos dois anos não pode ser explicada por este fator porque a globalização é um processo em curso há muito tempo.

A América Latina foi um dos lugares mais desiguais do planeta por muito tempo. Como avalia a situação da região nos últimos dez anos?

RFN: Acreditamos que ocorreram grandes progressos que demonstram que é possível melhorar as coisas se existe vontade política. Programas sociais como o Bolsa Família no Brasil, o Trabalhar na Argentina, o Chile Solidário, e Oportunidades no México, colocaram a América Latina na vanguarda de políticas inovadoras de intervenção estatal para lidar com a desigualdade. Mas é certo que isso não foi suficiente. Os protestos no Chile ou no Brasil são sinais de que resta muito por fazer. Ainda assim, a tendência é animadora na América Latina e muito melhor do que em outras partes do mundo.

O que pode ocorrer se não se modificar este panorama de crescente desigualdade global?

RFN: Estamos diante de um perigo de ruptura do contrato social e de dissolução da ideia de cidadania. Se os governos não refletem a vontade de grande parte da população, começam a perder legitimidade, dinamismo e colocam em perigo a democracia, os direitos humanos e outras conquistas. Neste sentido, para além de se a avaliação que Davos faz da desigualdade como uma das ameaças da economia mundial é um mero exercício de relações públicas, creio que não é em interesse das mesmas empresas de Davos que essa situação se desdobra. Esse desdobre não vai passar de um ano, mas há um perigo que a sociedade se torne esclerosada com um impacto concreto econômico e com um risco crescente de explosão social porque, agora, a desigualdade está afetando ao conjunto da sociedade de muitos países, incluindo as classes médias, que foram uma das grandes perdedoras da crise de 2008.

Tradução: Marco Aurélio Weissheimer
fonte: http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Internacional/Pesquisa-da-Oxfam-expoe-desigualdade-escandalosa-no-planeta/6/30075
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OXFAM: Oxford Committee for Famine Relief (Comitê de Oxford de Combate à Fome), foi fundada em Oxford, Inglaterra, em 1942. É uma confederação de 13 organizações e mais de 3000 parceiros, que atua em mais de 100 países na busca de soluções para o problema da pobreza e da injustiça, através de campanhas, programas de desenvolvimento e ações emergenciais


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PARÁ: Lista de marcados para morrer será apurada pela PF

PARÁ: Lista de marcados para morrer será apurada pela PF

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O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, vai determinar que seja investigada a suposta existência de matadores de aluguel que estariam agindo impunemente em Parauapebas e que já provocaram, nos últimos três meses, dois assassinatos no mesmo dia – um deles o do vice-presidente da OAB naquele município, Dácio Antônio Cunha -, assim como um atentado a tiros contra um militante do PT e blogueiro. Além disso, haveria uma lista da morte com nomes de advogados, líderes comunitários, comerciantes e políticos da região, dentre estes o atual presidente da subseção da OAB local, Jakson Souza e Silva. A Polícia Federal deve atuar na investigação para identificar quem contrata os pistoleiros que agem à solta na cidade.

A cobrança de providências foi reiterada no final desta semana pelo presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinícius Furtado Coêlho, em ofício enviado ao Ministério da Justiça e ao governo do Pará. Coêlho também pediu investigação sobre a morte do advogado paranaense Luis Carlos Lorenzetti e a tentativa de assassinato contra Rodrigo Lorenzetti, filho da vítima, na última segunda-feira em Castelo dos Sonhos, distrito de Altamira.

A OAB exige que os órgãos de segurança elucidem os crimes com celeridade e punam os responsáveis, afirmou o presidente da entidade. Em ofício enviado ao Conselho Federal, o presidente da seccional paraense, Jarbas Vasconcelos, informa que a entidade já solicitou formalmente às autoridades de segurança do Estado e ao Ministério Público providências urgentes para a solução dos casos ainda em aberto, bem como para evitar que os fatos se repitam.

“As novas ocorrências demonstram o clima de profunda insegurança e ressaltam, mais do que nunca, que o poder público não está em condições de lidar com a segurança dos seus cidadãos, em especial dos advogados que se veem constantemente ameaçados em razão do exercício de sua profissão”, destacou o presidente da Comissão Nacional de Defesa das Prerrogativas, Leonardo Accioly.

Ele ressaltou também que a comissão, a Procuradoria Nacional de Defesa das Prerrogativas e a seccional seguirão cobrando das autoridades a resolução dos casos e medidas que evitem novas ocorrências.

De acordo com Accioly, no caso do presidente da subseção de Parauapebas, Jakson Silva, a situação é ainda mais grave. A ameaça é voltada contra um dirigente da Ordem, que no exercício de suas atribuições, na cobrança da resolução dos crimes, também se vê coagido. “A OAB não transigirá com essas ameaças”, resumiu Accioly.

Sete advogados já assassinados no governo Jatene

Terra de mortes anunciadas e providências tardias, o Pará enfrenta uma nova realidade, antes restrita à luta entre fazendeiros, posseiros e invasores de terras: desta vez, além de policiais militares e civis, os marcados para morrer são os advogados. Desde 2011, apenas no governo de Simão Jatene, sete deles, no exercício da profissão, já foram assassinados, depois de receber ameaças. Nenhuma providência, segundo a denúncia, foi tomada para que essas vidas fossem preservadas.

O caso mais recente de ameaça envolve Jakson de Souza e Silva, presidente da subseção da Ordem dos Advogados do Brasil no Pará (OAB-PA) no município de Parauapebas, região sudeste do Estado. No dia 10 passado, quando estava em um restaurante de Parauapebas, Silva recebeu um bilhete ameaçador, afirmando que estava marcado para morrer.

O nome dele integrava uma lista que inclui comerciantes, líderes de movimentos sociais, políticos e advogados. O detalhe macabro é que duas pessoas, com ativa militância na região, foram mortas a tiros no dia 5 de novembro do ano passado. Um deles, o vice-presidente da OAB no município, Dácio Antônio Cunha, abatido com três tiros na cabeça, na frente da casa onde residia, por um pistoleiro que estava de motocicleta.

A outra vítima foi o líder comunitário Claudeir, conhecido na cidade por “Grande”. Foram dez tiros disparados contra o carro dele. Quatro atingiram a cabeça e o pescoço do rapaz. Dentro do veículo estava um filho dele, que escapou ileso.

No dia 13 passado, a cidade voltou a ser sacudida por mais um crime. Um atentado, praticado por dois pistoleiros, quase tira a vida do jornalista, blogueiro e militante do Partido dos Trabalhadores (PT), Vandernilson Santos da Costa, o “Popó”. Um tiro pegou no braço, um no ombro e outro na nuca. Ele foi baleado quando saía de sua residência, no bairro Rio Verde.

“Popó” está internado no Hospital Municipal de Parauapebas e já passou por cirurgias. Seu estado de saúde ainda é delicado. A polícia do município é acusada por parentes e amigos das vítimas de nada fazer para esclarecer os crimes ou prender os culpados. Até agora, ninguém foi preso.

Ligações entre vítimas apontam motivações políticas

O que o ameaçado de morte Jakson Silva, o assassinado líder comunitário “Grande”, e a vítima de atentado, o blogueiro e petista “Popó”, têm em comum? O escritório de advocacia de Silva, por exemplo, move três ações contra a gestão do atual prefeito do município, Valmir Queiroz Mariano, o “Valmir da Integral” (PSD).

Uma delas contra o pagamento de mais de R$ 120 milhões ao advogado e consultor de empresas Jader Pazinato, de Camboriú (SC) , que tinha negócios com a prefeitura, ainda na gestão do ex-prefeito Darci Lermen, também réu na ação, assim como “Valmir da Integral”.

Os outros dois processos tratam de fraude no transporte escolar e da aquisição irregular de uniformes escolares pela prefeitura. Vandernilson, o “Popó”, é quem assina a ação popular contra o pagamento dos R$ 120 milhões, juntamente com o blogueiro Rodolfo de Carvalho Mendes, dono do blog Sol do Carajás, também na lista dos que estariam marcados para morrer.

A dupla tem divulgado no blog outras denúncias que envolvem a gestão do prefeito e, por conta disso, acredita que os pistoleiros estariam a serviço daqueles que tentam calar suas vozes, apostando na impunidade e na falta de empenho da polícia para investigar a violência e intimidação contra eles. No caso de “Grande”, ele liderava a reação de famílias sem teto contra despejos determinados pela prefeitura.

O prefeito Valmir da Integral evita falar do assunto com jornalistas. Da mesma forma agem os assessores do prefeito, que chamam de “intrigas da oposição” e “fofocas de blogueiros e petistas” as denúncias de uma lista com nomes de pessoas marcadas para morrer.

Na sexta-feira o DIÁRIO pediu que a prefeitura se manifestasse sobre as denúncias. Um assessor, sem se identificar, disse que não existe nenhuma lista de morte na cidade. Tudo, segundo afirmou, seria “jogada” para denegrir a imagem de Valmir da Integral.


A LISTA DE MARCADOS DA OAB

Advogados assassinados no Pará


FÁBIO TELES DOS SANTOS
- Morto em 21 de julho de 2011, em Cametá. Atuava em causas trabalhistas no município;

PEDRO VITAL MASCARENHAS JÚNIOR
- Morto em 08 de dezembro de 2011, em Belém, em uma tentativa de roubo;

MARCOS SIQUEIRA BASTOS
- Morto em 26 de julho de 2012, em Castanhal, em uma tentativa de roubo;

JORGE GUILHERME DE ARAÚJO PIMENTEL
- Morto em 02 de março de 2013, em Tomé-Açu, em emboscada. Atuava em causas eleitorais;

LUIGI VASCONCELOS FREIRE
- Morto no dia 15 de setembro de 2013, após ser baleado junto com o filho, Luiz Carlos Horácio;

DÁCIO ANTÔNIO GONÇALVES CUNHA
- Morto em 05 de novembro de 2013, em Parauapebas. Baleado por dois homens em uma moto.

Advogados ameaçados de morte no Pará

JORGE LUIS DA SILVA ALEXANDRE
Ameaçado de morte em Santa Maria, por motivos políticos locais;

CÉSAR RAMOS DA COSTA, ALESSANDRA SOUZA PEREIRA E RODRIGO CRUZ
- Atentado à bala ocorrido na Alça Viária, em 04 de abril de 2013, após sair de tribunal em Abaetetuba;

JOSÉ BATISTA GONÇALVES AFONSO
- Em 27 de maio de 2013, o advogado foi ‘marcado’ por homens que esperavam sua saída da sede da CPT em Marabá.

PATRÍCIA LIMA BAHIA
- Desde abril de 2013 sofre ameaças de morte por parte de uma ex-cliente;

ANTÔNIO JOÃO BRITO ALVES
- Ameaçado de morte por ações em Jacareacanga e Itaituba contra empresário do ramo do garimpo;

PAULO ALEXANDRE PARADELA HERMES
- Sofreu sequestro seguido de roubo em 26 de junho de 2013, em Capanema;

ONEIDE MARIA BARROS DA SILVA
- Vem sendo ameaçada de morte por um ex-cliente, preso na Penitenciária de Americano, e seus parentes.


Fonte: Diário do Pará


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SÃO JOÃO DE PIRABAS: Operação do MP comprova fraudes em processo de licitações na prefeitura

SÃO JOÃO DE PIRABAS: Operação do MP comprova fraudes em processo de licitações na prefeitura

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O povo denunciou e pediu providências e o Ministério Público respondeu. Fizemos uma operação para desmontar essa quadrilha de empresas especializadas em fraudar processos licitatórios. O que é pior, algumas delas já são contumazes e participaram das fraudes na Alepa, desmontadas pelo MP em 2011”, disse indignado o procurador de Justiça Nelson Pereira Medrado, coordenador do Núcleo de combate a corrupção e a improbidade administrativa do Ministério Público estadual.

Medrado junto com o promotor e coordenador do Gaeco Arnaldo Azevedo e a promotora Sabrina Daibes Amorim coordenaram a operação que foi batizada pela população de operação “calça curta”, em alusão ao prefeito Luís Cláudio Teixeira Barroso (PMDB), reeleito por mais quatro anos.
Segundo o MP cerca de “quarenta ou sessenta milhões reais, ainda não se tem idéia do real montante de recursos financeiros desviados nesse esquema de corrupção que funcionava desde 2010. Somente depois de uma análise mais apurada chegaremos o real valor desviado”, informaram os coordenadores da operação.

QUADRILHAS - “O mais grave de tudo isso é que “detectou-se nessa operação que empresas que foram flagradas no caso Alepa, hoje estão migrando para o interior organizando quadrilhas especializadas em fraudar pregões nessas prefeituras” revela Medrado.

O procedimento criminoso envolve montagem de processos fraudulentos licitatórios que nem sequer são concluídos “a maioria das licitações nem é feita. Somente o pagamento é feito. Pior por um serviço não realizado e, em outras situações, não há entrega nem de obras, nem de equipamentos” confessaram o presidente da comissão de licitação e o contador da prefeitura.

Inquiridos porque assinavam as licitações, responderam: “o prefeito mandava”. Os dois depuseram na condição de testemunhas convocadas pelo procurador Nelson Medrado, em Santarém Novo município vizinho a Pirabas, por não existir fórum em São João de Pirabas.

OPERAÇÃO – Operação deflagrada na madrugada desta quarta (22) pelo Ministério Público estadual por meio dos agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) em cumprimento ao mandado expedido pela Justiça para Busca e Apreensão de documentos.
A denúncia investigada pelo MP apontava para indícios de fraudes em processos licitatórios na prefeitura de São João de Pirabas, nordeste do Pará localizada a 200 quilômetros da capital Belém.

APREENSÃO - Milhares de documentos que foram apreendidos pelo MPE nas secretarias municipais comprovam irregulares na montagem de processos licitatórios, no âmbito da administração municipal referentes a contratos de prestação de serviços, obras dentre outros. Alguns desses processos licitatórios localizados na prefeitura ainda estavam em fase de confecção e montagem, informam os agentes do MP.

Clique aqui e veja todas as fotos da coletiva de imprensa e da operação.

“Somente uma análise mais apurada poderá apontar o montante de recursos financeiros que beneficiou os envolvidos no esquema de corrupção no poder municipal” informam os promotores.
Os documentos foram transportados para Belém e ficarão sob a guarda do MP para posterior análise e perícia.

O pedido feito pelo Ministério Público ao TJ por meio da 7ª promotoria cível foi acatado pelo desembargador Milton Augusto Brito Nobre. O investigado é o prefeito Luís Cláudio Teixeira Barroso (PMDB) e alguns servidores da PMSJP.
A ação contou com o procurador de Justiça Nelson Medrado, promotor Arnaldo Azevedo - coordenador, em exercício, do Gaeco e a promotora Sabrina Said Daibes de Amorim, titular da promotoria de São João de Pirabas e o auditor do Tribunal de Contas do município Antônio Severino Filho.

Texto – Edson Gillet (Assessoria de imprensa)
Fotos – Fernanda Palheta (graduanda em jornalismo) e PJ de São João de Pirabas


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Brasil tem 16 das 50 cidades mais violentas do mundo. Belém do Pará está entre elas

Brasil tem 16 das 50 cidades mais violentas do mundo. Belém do Pará está entre elas

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Em 2012 eram 14 cidades; no ano de 2013, 15. Em 2014, o relatório anual da ONG mexicana Conselho Cidadão Para a Segurança Pública e Justiça Penal adicionou mais um município brasileiro ao ranking de 50 cidades com maior índice de homicídios do mundo.

A maioria das “mais violentas” está no continente americano (46 cidades), e na América Latina, em particular (41). Os países latino-americanos com maior problema de violência são Honduras, Venezuela, Guatemala, El Salvador, México e Brasil.

Com uma taxa de 187 homicídios a cada 100 mil habitantes, a cidade hondurenha de San Pedro Sula ocupou pelo terceiro ano consecutivo a liderança do ranking. O segundo lugar fica com Caracas, capital da Venezuela, e, em terceiro, Acapulco, no México, com taxas de 134 e 113, respectivamente, a cada 100 mil habitantes.

Saíram da lista as seguintes cidades que figuravam na lista de 2012: Brasília e Curitiba, no Brasil; Barranquilla, na Colômbia; Oakland nos EUA e Monterrey no México. Todas estas tiveram taxas inferiores ao 50° colocado, Valencia, na Venezuela.

As 16 cidades brasileiras que estão na lista são: Maceió (AL) com 79,8; Fortaleza (CE) com 72,8; João Pessoa (PB) com 66,9; Natal (RN) com 57,62; Salvador (BA) com 57,6; Vitória (ES) com 57,4; São Luís (MA) com 57,0; Belém (PA) com 48,2; Campina Grande (PB) com 46,0; Goiânia (GO) com 44,6; Cuiabá (MT) com 44,0; Manaus (AM) com 42,5; Recife (PE) com 36,8; Macapá (AP) com 36,6; Belo Horizonte (MG) com 34,7 e Aracaju (SE) com 33,4.

(Vermelho/Forum)



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 Classes e luta de classes: desafios para 2014

Classes e luta de classes: desafios para 2014

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por Wladimir Pomar

Muitos acreditam que os acontecimentos de junho de 2013 mostraram que amplos segmentos aparentemente adormecidos podem acordar e despertar para exigir justiça e direitos sociais. E, ao fazê-lo de forma radical, podem causar um sobressalto no status quo instalado. Diante disso, consideram que a classe trabalhadora brasileira terá certamente que travar ainda muitas batalhas para que os seus filhos, muitos dos quais estiveram nas ruas, ou continuam tentando ocupá-las, possam aceder a uma posição estável, a um emprego qualificado e a um futuro auspicioso.

No entanto, entre as batalhas em curso e futuras, encontram-se, certamente, as da burguesia contra o governo Dilma. Está cada vez mais evidente que a classe burguesa dominante pretende impedir qualquer pretensão de aumentar a participação do Estado na economia. Ela teme, como o diabo da cruz, que tal participação possa eventualmente reduzir os ganhos astronômicos de seu capital, redirecionando parte deles para resolver problemas sociais acumulados há décadas.

A burguesia se deu conta do evidente esgotamento da política de crescimento através do estímulo ao consumo, iniciado em 2003. Sabe que se tornou indispensável, para a continuidade do crescimento econômico e do desenvolvimento social, o aumento dos investimentos produtivos. Por isso, ao mesmo tempo em que ataca o aumento da intervenção do governo na economia, o chantageia, segurando seus investimentos, apesar das evidentes vantagens oferecidas nas concessões público-privadas.

Só quem não se apercebeu dessa tática, tanto da burguesia brasileira quanto da burguesia estrangeira, deixou de entender que elas jogaram pesado para o total malogro do leilão de campo petrolífero de Libra. Elas consideram absurdo o novo regimento para a exploração do pré-sal, no qual a Petrobras deve ser a operadora única. Fizeram de tudo para que as empresas com recursos para viabilizar a exploração e a produção se negassem a participar do leilão, na esperança de que isso colocasse o governo contra a parede e o obrigasse a mudar as regras.

A virada somente ocorreu com a entrada dos chineses na jogada. Foi isso que forçou a participação dos holandeses e franceses, temerosos de perder posições na concorrência global. E não é por acaso que dez entre dez analistas burgueses continuem verbalizando que o leilão foi um fracasso e uma privatização disfarçada, ao mesmo tempo em que reclamam ser imprescindível a flexibilização ou mudança das regras, permitindo às estrangeiras serem operadoras, numa privatização aberta.

Do ponto de vista político, essas reações da burguesia contra a maior participação do governo na economia também explicam, em grande medida, os movimentos em curso para as eleições de 2014. A maior parte dessa classe dominante não está disposta a participar de um governo de esquerda que pretenda introduzir reformas estruturais, mesmo pontuais, para realizar um desenvolvimento socialmente menos desigual. Ela não concorda com a introdução de impostos progressivos, ao invés de regressivos, que hoje pesam principalmente sobre os assalariados. Nem quer perder seu poder sobre os congressistas, com o fim dos financiamentos privados às campanhas eleitorais.

A grande burguesia, em especial, é visceralmente contra o rompimento do domínio monopolista sobre a economia. Não aceita qualquer medida que democratize a propriedade industrial, comercial, agrícola, dos serviços, da mídia e do solo, e incentive a concorrência para reduzir os preços e desenvolver mais rapidamente as forças produtivas. Não aceita a redução das jornadas de trabalho, a melhoria dos salários, nem a universalização dos serviços públicos. Portanto, não lhe interessam medidas através das quais seria possível reduzir a população excluída do mercado de trabalho e proporcionar à maior parte da população condições dignas de vida. Ao contrário, pretende jornadas maiores, salários menores, e mais privatização dos serviços públicos, com foco público mistificador apenas sobre alguns setores da população.

O paradoxo consiste em que, a rigor, nenhuma dessas mudanças é anticapitalista, ou socialista, a não ser para aquelas mentes caboclas que, como as do Tea Party estadunidense, são capazes de enxergar socialismo em qualquer medida de sentido social. Portanto, a maior parte da burguesia brasileira se movimenta para impedir a reeleição de um governo que esteja comprometido com um tipo de desenvolvimento econômico que esteja associado a desenvolvimento social. Ela sabe que esse comprometimento e, ao mesmo tempo, a renovada pressão das ruas tendem a fazer com que o Estado volte a ser o instrumento para a imposição de um caminho social que não pretende seguir.

Por outro lado, grande parte dessa burguesia também tem a clara percepção de que suas vias de desenvolvimento autônomo estão bloqueadas por sua profunda associação com as corporações transnacionais estrangeiras, comandadas por um sistema financeiro sem peias. Em tais condições, todas as tentativas de formular uma terceira via, entre a esquerda e a direita, que poderiam ser palatáveis para as classes sociais beneficiadas pelas políticas de transferência de renda e de aumento do salário mínimo petistas, parecem se bater contra barreiras intransponíveis. Não por acaso, a proposta marinista de superar a polarização PT-PSDB, silenciosamente endossada por socialistas rosa-esmaecidos, descambou rapidamente para a proposta de liquidação do chavismo petista, algo talvez apenas inteligível pela extrema-direita tucana.

Apesar disso, seria ilusão pensar que essa polarização, real e aparentemente intransponível, empurrará o centro burguês para um provável programa de mudanças estruturais para a reeleição de Dilma. Na verdade, como se torna cada vez mais evidente, o centro-burguês, espalhado pelo PMDB e por outros partidos, utilizará a chantagem extremada contra o pretenso chavismo petista para arrancar o máximo de concessões e evitar que o programa da candidatura Dilma inclua qualquer tipo de reformas estruturais.

Emergiram, porém, problemas diferentes daqueles existentes nas eleições de 2006 e 2010. É certo que o centro-burguês e parte da esquerda acham que estão ganhando e não se deveria mexer em nada, deixando tudo como está. Mas é evidente a pressão da grande burguesia por um retrocesso, mesmo em políticas que pareciam consensuais, como a redução da taxa de juros, o Bolsa Família, e as parcerias público-privadas para a reconstrução da infraestrutura. O leilão de Libra, por mais que a esquerda da esquerda tenha se rebelado contra, se tornou o toque de finados de um tratamento civilizado do governo Dilma pela burguesia e um grito de alerta para barrar o propalado avanço estatizante.

Paralelamente, e talvez como um dos elementos de acirramento da inflexão da burguesia, terminou a paz das ruas. Pelo menos aquela paz que só não era total porque as ações policiais contra o banditismo presente no seio da imensa ralé dão a impressão de o país estar em meio a uma guerra civil sem fim. As manifestações de junho de 2013 colocaram milhões de pessoas de grandes e médias cidades reclamando de tudo, mas principalmente de mobilidade urbana, saúde, educação e segurança. De um momento para outro, o descenso das mobilizações sociais, que perduravam por mais de 25 anos, se transformou em nova ascensão. Mesmo que ainda não tenha conquistado consistência programática, essa ascensão trouxe à luz aquilo que Ermínia Maricato repete há muito: cidades não são apenas espaços da luta de classes. São, por si sós, luta de classes.

Com mais de 80% da população concentrada em cidades médias e grandes, as aglomerações urbanas brasileiras se transformaram no principal berço de reprodução da força de trabalho e num mercado de disputa selvagem de valores de troca, que incluem o solo, habitações, transportes, espaços públicos e a própria vida humana. Nas cidades, o capitalismo brasileiro coloca a nu sua natureza predatória, irracional e caótica. A especulação imobiliária empurra a periferia pobre para novas fronteiras sem infraestrutura alguma. E cria aquilo que Maricato chama de nó da terra, ardil da informalidade e juventude exilada.

Se olharmos com mais atenção para as manifestações de junho e posteriores, e para a crescente violência que, paradoxalmente, tem acompanhado a melhoria das condições de vida de milhões de brasileiros, incluindo o fenômeno black blocks, poderemos concluir que houve um erro sério nas prioridades governamentais referentes à reconstrução da infraestrutura do país. Embora ferrovias, rodovias, portos e navios sejam essenciais para o desenvolvimento econômico, a infraestrutura e as reformas que deveriam ter ocupado a posição prioritária são aquelas referentes à mobilidade, saúde, educação, segurança e alimentos bons e baratos. Infraestrutura que, ao ser reconstruída, também proporcionaria uma importante alavancagem para o crescimento industrial e para o aumento da oferta de alimentos e outros bens de consumo corrente.

Foi esse, e continua sendo, o principal recado das ruas. Um recado que, para ser atendido, precisará de mais ação do Estado. E que, queiramos ou não, acirrará as contradições tanto com a grande burguesia quando com parte da burguesia média e pequena. São essas modificações no processo de luta de classes, seja entre a burguesia e o governo, seja entre grandes massas populares e o processo de desenvolvimento em curso, que foram trazidas à tona pela nova ascensão da luta de classes.

E são elas que estão corroendo as alianças que levaram Lula e Dilma ao governo, e precisam ser substituídas por outras que tenham por base os atores sociais da base da sociedade que estão se movimentando. Nessas condições, 2014 tende a ser tão ou mais turbulento, desafiante e cheio de emoções que 2013.

Wladimir Pomar é escritor e analista político.




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2014: e Jatene deu o primeiro lance

2014: e Jatene deu o primeiro lance

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por Edir Veiga

Segundo informações bastante confiáveis o governador Jatene renuncia no dia 31 de março. Apesar das especulações em torno da motivação desta tomada de decisão, não é difícil derivar as consequências a partir da construção de cenários imediatos.


Cenário 1- Jatene  renunciará porque sempre questionou o instituto da reeleição. Para dar coerência ao seu discurso, disputará a reeleição fora do cargo, como fez o governador Covas , recentemente, em São Paulo.

Cenário 2- Jatene poderá disputar cargos proporcionais como deputado federal e estadual.

Cenário 3- Jatene disputará o senado pelo PSDB. Este cenário demandaria um macro acordo com Mário Couto, atual detentor desta vaga.
Uma coisa parece certa: Jatene estará na disputa vindoura, caso contrário, ficaria no mandato até 31 de dezembro de 2014.

Com este lance político  Jatene atinge pelo menos dois objetivos:  1- cria uma nuvem cinzenta  em torno da estratégia do PSDB para as disputas majoritárias, e 2- Deixa a oposição em dúvida sobre o centro de sua estratégia de combate.

Qual minha opinião sobre esta “mexida”  de pedra do governador Simão Jatene?

No meu ponto de vista, esta estratégia sinaliza fraqueza inicial, uma vez que, todos sabem que Jatene é o candidato mais competitivo do PSDB,  num  contexto da revolta do centavos de 2013 e da falência dos serviços públicos básicos. O PSDB sofrerá o ônus de ter governado o estado pelos menos 16 anos  dos últimos 20. E ao fato de Jatene  estar indo para um possível terceiro mandato.

Em consequência do contexto de continuísmo tucano no Pará, existe uma variável psicológica de difícil mensuração objetiva que deverá se expressar na competição de 2014 que  é o desejo genérico de produzir mudanças na elite governante. A oposição deverá se aproveitar deste contexto para cunhar palavras de ordem como: vote no fim da “panelinha”  que governa o Pará há vinte anos. Assim, a roda da alternância poderá  emergir na vontade popular: e isto será trágico para os objetivos eleitorais  tucanos de 2014.

Creio que Jatene, a partir de sua  “mexida” tática nas pedras do jogo poderá  ganhar tempo, enquanto o  tucanato paraense  busca  encontrar mecanismo para minimizar uma possível perda da candidatura Jatene à reeleição em 2014.

O vice-governador Helenilson Pontes, os senadores Mário Couto e Flexa Ribeiro e o prefeito Pioneiro vêm sendo lembrados como possíveis alternativas tucanas  para a disputa governamental de 2014, caso Jatene desista de concorrer ao cargo de governador.  Todos estes nomes, apesar de possuírem referências públicas, não têm o potencial competitivo do governador incumbente.

Enquanto isso a massa populacional ameaça não perdoar governantes que não deem respostas objetivas, imediatas e eficazes para os problemas de mobilidade urbana, assistência á saúde em suas várias dimensões e ofereça um combate visível e  competente aos homicídios , roubos e furtos nos centros urbanos do estado. A última pesquisa do IBOPE revelou a reprovação popular de 23 de 26 governadores pesquisados.



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PT do Rio lança Lindemberg como candidato ao governo

PT do Rio lança Lindemberg como candidato ao governo

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 Homologação da pré-candidatura de Lindbergh será feita em um encontro estadual, marcado para o dia 22 de fevereiro. Decisão encerra longo processo de discussão 


Publicação: 18/01/2014 

O diretório regional do PT aprovou oficialmente neste sábado, 18, o senador Lindbergh Farias (PT/RJ) como candidato ao governo do Rio de Janeiro. Com o lançamento da candidatura própria no Estado, a direção regional do partido determinou que deixará o governo de Sérgio Cabral Filho(PMDB) em 28 de fevereiro.

"A resolução que foi votada é que a partir de 28 de fevereiro se encerra a nossa participação no governo Cabral. A partir do 1º de março não haverá nenhum petista participando do governo Cabral", disse o presidente do Diretório Estadual do PT, Washington Quaquá.

A homologação da pré-candidatura de Lindbergh será feita em um encontro estadual, marcado para o dia 22 de fevereiro. No dia seguinte, o PT convocará um ato no Centro do Rio para o lançamento oficial da candidatura.

"No dia 23, vamos fazer a apresentação do nosso candidato em uma atividade que pretende reunir cerca de 10 mil pessoas no Centro do Rio, dando largada para a campanha", afirmou Quaquá. "Nunca fomos chamados, o PT, a discutir as grandes políticas do governo Cabral.

Fizemos parte (do governo) por conta de uma aliança nacional, fizemos parte em setores do governo onde demos nossa contribuição. Nunca fomos chamados a discutir a política geral", criticou. O presidente do PT do Rio estima que o PT participe do governo do PMDB no Estado com cerca de 600 a 700 cargos.

Segundo o presidente nacional do partido, o deputado estadual Rui Falcão (PT/SP), a saída do PT do governo no Estado não afeta em nada a aliança no âmbito nacional. Ele tentou tirar da decisão do PT do Rio o caráter de conflito com os peemedebistas.

"Não estamos rompendo com o PMDB, estamos, como em outros Estados em que o PMDB tomou a iniciativa, apresentando uma candidatura própria. Como em São Paulo, como em outros lugares onde há candidato do PMDB e do PT", disse.

Segundo Falcão, a reunião que oficializará a candidatura de Lindbergh será a primeira entre os diretórios regionais. "Vamos (fazer reuniões) de fim de fevereiro até abril. Até lá o pessoal do Maranhão vai se posicionar. Nós vamos acompanhar", declarou. Quanto à candidatura de Lindbergh no Rio, Falcão contou que é hora de definir as diretrizes do programa de governo e dialogar com os aliados e movimentos sociais e populares.

Lindbergh disse que o clima de embate com o ex-aliado PMDB dependerá da reação do partido. "Vamos tentar manter uma relação amistosa, mas vai depender muito do PMDB. O PMDB aqui do Rio reiteradas vezes age de forma truculenta", disparou.

Demora
A decisão de ontem encerrou um longo processo de discussão. Desde o segundo semestre de 2014 o PT do Rio tentava marcar uma data para deixar o governo Cabral, sem sucesso devido a pressões do PT nacional e pedidos de adiamento feitos pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Com isso, o PT sairá da administração cerca de um mês antes da renúncia do próprio Cabral, que deve deixar o Palácio Guanabara no fim de março, possivelmente para concorrer ao Senado.

O PMDB local insiste em ter o apoio do PT para a candidatura do vice-governador Luiz Fernando Pezão à sucessão. Na última segunda-feira, a cúpula peemedebista fluminense pediu ao vice-presidente Michel Temer que intervenha nacionalmente para que a seção local do PT fique na aliança. Setores da legenda, que tem 15% dos delegados à convenção nacional do PMDB, ameaçam não apoiar a candidatura da presidente Dilma Rousseff à reeleição se os petistas não retribuírem com apoio a Pezão.


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 'Imprensa aceitou censura' da ditadura

'Imprensa aceitou censura' da ditadura

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Por Marsílea Gombata, na revista CartaCapital:

Muito longe de fazer frente ao regime militar, a grande imprensa brasileira acabou por se acomodar à censura imposta pela ditadura que vigorou de 1964 a 1985. A resistência, quando houve, deu-se na imprensa alternativa, enquanto os grandes veículos se adaptaram para conseguir coexistir com os censores exigidos pelos militares. A tese é defendida pela historiadora Beatriz Kushnir, que mergulhou em documentos do Arquivo Nacional para destrinchar a ação dos censores nas redações dos principais jornais do País.


Kushnir, que era esperada para falar sobre a tese de doutorado que originou o livroCães de Guarda - Jornalistas e Censores, do AI-5 à Constituição de 1988 (Editora Boitempo) na Comissão da Verdade do Estado de São Paulo “Rubens Paiva” no ano passado, deve depor em audiência pública nos próximos meses.

“Eu reviso essa ideia de resistência e mostro que houve, no lugar disso, um grande colaboracionismo”, explica Kushnir. “Se houve resistência, esta está nos veículos alternativos e não na grande na imprensa”.

No livro, que é nada palatável para a imprensa brasileira e foi pouco divulgado, a doutora em história lembra que antes mesmo de os militares tomarem o poder, a própria imprensa pedia o golpe em colunas e editoriais, como o Fora!, no qual oCorreio da Manhã pediu a saída de João Goulart em 1º de abril de 1964, data em que o golpe foi consolidado.

Quando o regime se instalou, as lendárias receitas de bolo ou poemas de Camões publicadas para indicar ao público que o veículo estava sob censura revelam mais uma postura de conivência do que de resistência, avalia Kushnir. Diferentemente de outras ditaduras, como na Espanha, não houve uma só capa dizendo claramente que o jornal estava sob censura ou mesmo espaços em branco que indicassem isso. “Suporte e fôlego para carimbar que o veículo estava sob censura ninguém teve. Que ideia, então, de resistência é essa? Resistir para manter o jornal aberto, para fazer o jogo do mercado? Ou resistência para comunicar à nação brasileira o que estava acontecendo?”

No eixo Rio-São Paulo, a grande imprensa na época da ditadura civil militar estava concentrada em cinco grupos – O Globo, Jornal do Brasil, Folha, Estadão e Abril – cada um na mão de uma família. A proximidade de cada clã com os militares é difícil de mensurar, mas o papel jornal, lembra a historiadora, era fornecido sob concessão do governo, o grande financiador de propaganda mantenedora dos veículos de comunicação.

Diante desse cenário, o único protesto de fato estava na imprensa alternativa, protagonizada por nomes como Pif Paf, Movimento e O Pasquim, cuja 300ª edição ficou marcada pelo editorial Sem Censura, assinado por Millôr Fernandes. A morte do militante Carlos Marighela, da ALN (Aliança Libertadora Nacional), por exemplo, foi um indicativo do contraste vivido pelos meios de comunicação na época. Enquanto o jornal Venceremos, que circulou de setembro a novembro de 1971, trazia na capa “Este jornal não é censurado pela ditadura. Viva Marighella”, a primeira página da Folha da Tarde estampava a manchete: “Metralhado Marighela, Chefe Geral do Terror”.

Censores

Durante a pesquisa, Kushnir fez uma descoberta inesperada: existia uma tradição de jornalistas trabalhando para a censura do regime. “Eram funcionários públicos e quando tinham de optar por uma função ou outra acabavam escolhendo ser censores, que ofereciam maior estabilidade”, explica.

Além de jornalistas, grande parte dos censores eram psicólogos de formação e professores de línguas estrangeiras. Nos anos da repressão chegou-se a um total de 220 censores. Um número pequeno para dar conta de todo o País, avalia a historiadora. Para se adaptar às exigências, lembra, começa então um processo de autocensura, no qual a própria redação se adequava às imposições da ditadura.

Algumas redações chegaram a ter policiais integrando sua equipe. No livro de Kushnir, o capítulo O jornal de maior tiragem: a trajetória da Folha da Tarde. Dos jornalistas aos policiais é dedicado exclusivamente ao tema. Ela analisa como os policiais dentro da redação ajudavam a moldar o conteúdo do jornal, que ficou conhecido como o “Diário Oficial da Oban”. Além de ser uma espécie de porta-voz dos órgãos de repressão, dirigentes da redação eram oriundos de órgãos militares e da polícia paulista.

“Uma coisa é resistir ou não, outra coisa é não colaborar. Não colaborar é não entregar um jornal na mão de uma equipe de policiais para esconder as mortes decorrentes de tortura”, contesta Kushnir sobre as versões publicadas dos assassinatos dos militantes. Uma dinâmica, ela ressalta, que de certa forma ainda ressoa nos grandes veículos. “Isso ficou muito claro durante os protestos de junho. As pessoas que queriam saber o que estava acontecendo liam muito mais os jornais online e blogs porque a grande imprensa tecia outras cores", afirma.



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"Rolezinho" dos sem teto passa por 2 shoppings em SP

"Rolezinho" dos sem teto passa por 2 shoppings em SP

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Com as portas fechadas, protestos do MTST tiveram que acontecer do lado de fora de shoppings na zona sul de São Paulo
por Piero Locatelli

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Manifestantes do MTST em frente ao Shopping Jardim Sul


Os "rolezinhos" de trabalhadores sem teto aconteceram do lado de fora de dois shoppings de São Paulo nesta quinta-feira 17. O shopping Jardim Sul e o Shopping Campo Limpo fecharam as portas aos manifestantes do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) no fim da tarde, antes mesmo da chegada dos manifestantes.

O Jardim Sul, no bairro nobre do Morumbi, tomou a atitude como "medida de segurança", segundo sua assessoria de imprensa. As luzes do shopping foram apagadas antes que os clientes, surpreendidos, saíssem do local. Os jornalistas foram retirados e impedidos de tirar fotos.

Já o shopping Campo Limpo contava com uma liminar de um juiz que impedia a realização de "rolezinhos" no estabelecimento.

O MTST organizou o que chamou de "rolezão popular" após a repressão aos jovens em shoppings no último final de semana. O movimento pretendia denunciar "o racismo e o preconceito" contra os jovens da periferia.

O protesto foi o primeiro realizado por um movimento social baseado na discussão gerada pelos acontecimentos dispersos nos shoppings paulistanos. "A gente não luta só por moradia,  o que a gente quer é direitos iguais para todos," diz Bruna do Santos Silva,  militante do movimento de 23 anos. "O que estão fazendo nos rolezinhos é preconceito contra pobre, não fazem nada contra filhinho de papai".

Antes da chegada dos manifestantes no Jardim Sul, alguns funcionários mostraram ter medo. Uma trabalhadora ofegante,  que não quis se identificar,  entrou correndo no shopping gritando que "eles estão vindo" . Agitada, dizia estar com "muito medo". Ao contrário da previsão dela, o protesto ocorreu pacificamente. Após duas horas em frente ao shopping,  os manifestantes saíram do local.

fonte: http://www.cartacapital.com.br/sociedade/rolezinho-dos-sem-teto-8945.html/view


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PT PARÁ: NOTA DE REPÚDIO E PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS

PT PARÁ: NOTA DE REPÚDIO E PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS

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15 de janeiro de 2014  

O Partido dos Trabalhadores do Estado do Pará vem a público repudiar o brutal e covarde atentado que sofreu, no ultimo dia 13 de janeiro de 2014, o Militante do Município de Parauapebas, Wandernilson Santos da Costa, conhecido como Popó do PT. Cidadão honrado, digno e integrante dos movimentos sociais, Popó é um dos mais destacados filiados do PT de Parauapebas, e nós nos solidarizamos com a sua família e desejamos a ele força e muita fé para o seu imediato restabelecimento.

Estamos estarrecidos com tamanha brutalidade e ausência do poder público estadual e este momento nos indica apreensão e exige apuração imediata em função do ocorrido. É necessário que as autoridades responsáveis pela segurança do povo do Pará ajam com rigor e celeridade a fim de que seja extinta a barbárie que se encontra nosso Estado. Lamentavelmente a violência ganha ares de guerra civil sem que os setores da segurança pública se manifestem.

A ausência de segurança pública no Pará, seja por falta de políticas públicas, pela falta de infraestrutura, ou pelo descaso do governo do PSDB, a cada dia demostra a falta de compromisso e falta de responsabilidade deste governo com a nossa população. É urgente que se apure este atentado e tantos outros casos de violência que vem ocorrendo no Pará.

O Partido dos Trabalhadores do Estado reafirma que continuará lutando incansavelmente e não se calará para que a segurança pública seja eficiente e que, verdadeiramente, proteja todos os trabalhadores e trabalhadoras do Pará.

Executiva Estadual do PT Pará

fonte: http://www.pt-para.org.br/nota-de-repudio-e-pedido-de-providencias/


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PARAUAPEBAS: Popó Costa do PT-AE é atingido a bala por pistoleiros

PARAUAPEBAS: Popó Costa do PT-AE é atingido a bala por pistoleiros

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Popó Costa, dirigente do PT/Articulação de Esquerda de Parauapebas sofreu covarde atentado hoje, por volta de 10h, quando pistoleiros em uma moto, o atingiram com três tiros a queima roupa, que acertaram o pescoço, a costa e o braço. Popó encontra-se no hospital na sala de cirurgia e seu estado é muito preocupante.




Desejamos a ele e sua família muita força nessa hora e estamos torcendo com muita esperança na sua plena recuperação.

Abração companheiro!

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PARAUAPEBAS: Popó sofre atentado a bala

Popo CC

Hoje pela manhã, quando saía de sua residência no bairro Rio Verde, em Parauapebas o amigo Wandernilson Santos da Costa, o Popó do PT foi surpreendido por dois pistoleiros que lhe deram três tiros a queima roupa. Um tiro pegou no braço, um no ombro e outro na nuca. Popó foi imediatamente socorrido por familiares e encaminhado ao Hospital Municipal de Parauapebas. Lá chegou consciente e recebeu os primeiros socorros.

Após ser radiografado, o petista foi encaminhado ao Centro Cirúrgico onde passa nesse momento (11h) por cirurgia para retirada dos projéteis. O estado clínico do paciente é grave, informou o médico que o atendeu.

Popó é um dos mais influentes militante do PT em Parauapebas. Membro a Tendência Articulação de Esquerda, esteve a frente da campanha vitoriosa de Darci Lermen (PT) em 2004.

Mais informações em instantes.

fonte: http://www.zedudu.com.br/


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País Basco: Mais de 100 mil pessoas manifestam-se em Bilbo pela resolução e pelos direitos dos presos políticos

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Cerca de 130 mil pessoas (contagem do naiz.info) rodearam a cabeça da manifestação que neste sábado percorreu as ruas de Bilbo entre La Casilla e a Câmara Municipal. Convocada ontem ao fim da tarde pelos partidos da coligação EH Bildu, o PNV e o Geroa Bai e os sindicatos ELA e LAB, foi uma enorme mobilização a favor da resolução do conflito e uma resposta ao fascismo espanhol, que ontem, através de um dos seus lacaios, proibira a mobilização há muito convocada pela iniciativa Tantaz Tanta.
Milhares de pessoas percorreram as ruas de Bilbo durante cerca de hora e meia, participando na manifestação silenciosa com lema «Giza Eskubideak. Konponbidea. Bakea» [Direitos humanos. Resolução. Paz]. De acordo com a contagem efectuada pelo naiz.info, cerca de 90 mil pessoas fizeram o «percurso oficial» e mais 40 mil participaram na mobilização percorrendo as ruas adjacentes. A Udaltzaingoa [Polícia Municipal] avançou a cifra de 100/110 mil manifestantes.
No meio de aplausos, a marcha partiu pouco depois das seis da tarde das imediações de La Casilla. À frente, uma faixa com o lema da manifestação, que foi levada por militantes dos partidos e sindicatos convocantes. Atrás deles seguiam os seus principais dirigentes.
Entre outros, estiveram presentes Hasier Arraiz (Sortu), Asier Vega (Alternatiba), Pello Urizar (EA), Patxi Zabaleta (Aralar), Andoni Ortuzar (presidente do EBB do PNV), e os secretários-gerais dos sindicatos ELA e LAB, Adolfo Muñoz e Ainhoa Etxaide, respectivamente.
A manifestação decorreu praticamente em silêncio, tal como fora acordado pelas organizações convocantes, embora se tenham escutado algumas palavras de ordem, como «Euskal presoak etxera» [os presos bascos para casa], «Presoak kalera, amnistia osoa» [os presos para a rua, amnistia geral] ou «Independentzia» [independência].
A faixa que seguia à frente demorou cerca de noventa minutos a chegar à Câmara Municipal de Bilbo, por volta das 19h30. Não houve acto final nem leitura de comunicado, mas, enquanto os dirigentes políticos se iam retirando, a multidão entoou o «Borrokalari kalera», como se pode apreciar neste vídeo, antes de dar por terminada a mobilização com uma intensa ovação.
Amnistia
Mais tarde, cerca de 200 jovens manifestaram-se pelas ruas da Alde Zaharra [Parte Velha] da cidade a favor da amnistia para os presos políticos bascos, gritando palavras de ordem, exibido fotos de presos e lançando para o ar panfletos intitulados «Argala 1979-2014. 35 años después, contra el fascismo de la burguesía y la mendicidad de la socialdemocracia. Formación y organización de los trabajadores de EH y a favor de la lucha revolucionaria». Depois de percorrer a Parte Velha, a manifestação terminou na Praça do Metro, com centenas de pessoas de punho erguido. / Ver: naiz.infoBerria elahaine.org / Fotos: grande manifestação em Bilbau (naiz.info /Berria)


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Ibope: Dilma tem 77% de aprovação pessoal; Governo é 'bom' para 56%

Ibope: Dilma tem 77% de aprovação pessoal; Governo é 'bom' para 56%

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Dados encomendados pela CNI - 08/01/2014


Ibope: Dilma tem 77% de aprovação pessoal; Governo é 'bom' para 56%

A aprovação pessoal da presidente Dilma Rousseff subiu cinco pontos percentuais e atingiu 77%, de acordo com pesquisa Ibope encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e divulgada nesta quarta-feira-feira (4). Na pesquisa anterior, de dezembro, o índice dos eleitores que aprovavam a maneira de Dilma de governar era de 72%.

Dos eleitores ouvidos, 5% não souberam ou não quiseram responder. Esta é a maior aprovação pessoal da presidente Dilma nas cinco pesquisas realizadas pela CNI desde sua posse.
Conforme a pesquisa, 19% dos eleitores desaprovam a maneira de Dilma de governar. Na pesquisa anterior, o percentual era de 21%. 2% não responderam.

A pesquisa tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Entre 16 e 19 de março, o Ibope ouviu 2.002 eleitores com 16 anos ou mais em 142 municípios de todas as regiões do país.

O levantamento foi realizado pouco depois do auge da crise do governo com a base aliada, quando o governo sofreu derrotas em votações importantes e a presidente Dilma trocou os líderes do governo na Câmara e no Senado para tentar solucionar o impasse.

Maioria considera que o governo da presidente Dilma está sendo igual ao do ex-presidente Lula

Em relação ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma apresenta maior popularidade em comparação com os dois primeiros anos dos dois mandatos de Lula, conforme a pesquisa. Em março do segundo ano do segundo mandato, Lula tinha 73%. A melhor avaliação de Lula, no mesmo período, foi registrada em março de 2003, quando ele obteve 75%. Na última pesquisa Ibope do governo Lula, em dezembro de 2010, o ex-presidente obteve 87% de aprovação.
Entre as regiões, a melhora mais expressiva da avaliação de Dilma ocorreu na região Sudeste, onde o índice de aprovação subiu de 69% para 75%.

AVALIAÇÃO DO GOVERNO DILMA
O Ibope aponta que, dos eleitores, 56% consideraram como ótimo ou bom o governo como um todo, mesmo percentual do levantamento anterior, feito em dezembro. Segundo o levantamento, 8% consideraram o governo Dilma ruim ou péssimo, contra 9% na pesquisa anterior.

Considerando a avaliação do governo, o melhor percentual registrado por Lula foi 51% em março do primeiro ano do primeiro mandato. Mais da metade da população, 60%, considera que o governo da presidente Dilma está sendo igual ao do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Maioria considera que o governo da presidente Dilma está sendo igual ao do ex-presidente LulaMaioria considera que o governo da presidente Dilma está sendo igual ao do ex-presidente Lula

O percentual de brasileiros que confiam na presidente passou de 68% para 72%. Considerada a margem de erro, esse índice se manteve estável em relação ao resultado mais elevado alcançado por Dilma, em março de 2011 (74%). Houve destaque para o aumento da crença dos eleitores das regiões Sul e Nordeste na presidente. No Sul, o índice saiu de 65% para 72% e no Nordeste de 73% para 79%.

Fonte: Com informações do G1

Publicado Por: Apoliana Oliveira


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A barbárie e o seu ventre

A barbárie e o seu ventre

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Quando se evoca as agências de risco para intimar o Estado a cortar programas sociais e garantir o dos rentistas, que futuro estamos projetando para o Brasil?

por: Saul Leblon

Coube ao editor de Carta Maior, Marco Aurélio Weissheimer, esticar o olhar para além do muro da conveniência que acomoda a questão prisional brasileira num círculo de ferro feito de superlotação, precariedade, guerra de facções e barbárie.

As cinco palavras selam a vida de 500 mil pessoas que subsistem do lado de dentro, mas não esclarecem o conjunto que interliga o seu destino ao dos demais 189,5 milhões que completam a sociedade do lado de fora.

São destinos entrelaçados, adverte  Weissheimer  na análise ‘O Presídio Central e a nossa vida do lado de fora’ (leia nesta pág).

Sua reflexão joga água fria no foco conservador que prefere  circunscrever o debate ao bordão da flacidez administrativa. Sobretudo quando essa dimensão real do problema – insuficiente  para entendê-lo, porém, e sobretudo para equacioná-lo— interliga a  barbárie a administrações associadas ao governo petista.

A série de 14 decapitações ocorridas na Penitenciária de Pedrinhas, no Maranhão, de onde facções comandam atentados que resultaram na morte de uma criança, no último fim de semana, enquadra-se nesse gênero.

Atribuir à exclusiva incompetência tucana o poder do PCC  em São Paulo pertence ao mesmo reducionismo, no caso de extração petista.

Não se avalize o diagnóstico protelatório segundo o qual, por ser um espelho da sociedade, as prisões somente serão dignas para redimir quem delinquiu, quando dignas forem todas as relações ordenadoras da sociedade.

É tudo verdade.

Mas o que distingui uma biblioteca de um projeto político é justamente a construção das linhas de passagem que fazem do presente o fiador premonitório de um futuro melhor que a mera reprodução do passado.

É nesse ponto que cabe arguir a honestidade da aflição conservadora com a sorte dos encarcerados brasileiros.

O que ela prescreve para a sociedade que está do lado de fora guarda coerência com o sentimento de urgência em relação aos que estão confinados?

Mais de 95% do contingente carcerário brasileiro vem das camadas pobres e excluídas da população; não há levantamentos oficiais  –e isso já diz muito sobre o sistema--  mas se calcula que 90% dos detentos voltem a delinquir, ao recuperarem a liberdade.

Mais de 40% da população carcerária está estocada em prisões provisórias, onde a lotação passa de cinco presos por vaga.

Convenhamos, quando se intima o Estado brasileiro a cortar a gastança (leia-se, programas sociais) para assegurar o juro dos rentistas; ou se sabota o reajuste do IPTU, sonegando-se R$ 800 milhões à educação, saúde e mobilidade urbana, como fez a coalisão tucano-plutocrática em SP, que futuro carcerário estamos projetando para o Brasil do século XXI?

 Um futuro de prisões em massa dos excluídos, talvez?

Há precedentes.

Negros representam 12,5% da população  total norte-americana; mas somam 40% da maior população carcerária da face da terra (2,5 milhões de presos).

Estamos falando de um milhão de negros trancafiados -- contingente superior ao da população escrava dos EUA no século XIX.

O desemprego é um vínculo esférico a unir a condição de negro a de detento nos EUA.

A proporção de negros desempregado (12,6%) é quase o dobro da de brancos (6,6%) ; há 50 anos a diferença era de quatro pontos.

A pobreza é outro elo: cerca de 10 milhões dos 41 milhões de negros norte-americanos vivem na pobreza.

Quando a mídia conservadora e os menestréis do tripé convocam agencias de risco a endossarem o veredito de um Brasil aos cacos, que pontes  estamos erguendo para impedir a cristalização de igual destino?

Recapitulemos.

Quando a tempestade neoliberal despencou, em 2007/2008, o Brasil resistiu ao naufrágio com boias que exigiram gastos fiscais da ordem de R$ 400 bilhões.

O país criou mais de 12 milhões de empregos desde 2007. A título de comparação: Grécia, Irlanda, Espanha e Portugal, coagidos a adotar o arrocho ortodoxo, viram desaparecer 15% de suas vagas desde 2012.

Encurralar a sucessão de 2014 em um ambiente contaminado pela represália iminente das agências de risco e dos investidores à ‘derrocada fiscal’ é o palanque daqueles que prometem fazer mais e melhor dobrando a aposta nos mandamentos do Consenso de Washington.

‘Não é que não deu certo; não foi bem aplicado’, já se afirma nas entrelinhas da emissão dominante.

Os que incitavam o governo a jogar o país ao mar em 2008,  agora retrucam que o custo de não tê-lo afogado na hora certa acarretou custos insustentáveis.

Colunistas isentos e economistas tucanos --de sabedoria comprovada pelos resultados obtidos em outras  crises, endossam o clamor pela eutanásia.

Recomenda-se vivamente beber a cota do dilúvio desdenhada irresponsavelmente de um gole só.

A indignação seletiva diante da barbárie nas prisões soa assim como uma nota fora do lugar no grande baile da restauração.

Ardilosa, talvez seja um predicado mais justo para a harmonia da orquestra que não desafina nunca.

O país precisa de investimento público e privado para adequar sua indústria e infraestrutura ao mercado de massa nascido nos últimos anos.

Nada que se harmonize do dia para a noite.

O crucial é erguer as linhas de passagem, pactuar  custos, definir prioridades, assumir ônus e  acordar prazos.

A se restituir a receita rentista, como exige o jogral incansável,  sobra uma pinguela estreita e oscilante para o futuro.

Um ano de juro da dívida pública equivale a 71 anos de merenda escolar diária para 47 milhões de crianças e adolescentes da rede pública brasileira.

É só uma ilustração.

Mas também é a síntese das proporções em jogo na arquitetura que será preciso escolher.

Na deles não cabe o Brasil.

Nem o que está fora das grandes -- quanto mais o que sangra dentro delas.

fonte: http://www.cartamaior.com.br/?/Editorial/A-barbarie-e-o-seu-ventre/29957


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CABANAGEM 179 ANOS DE LUTA DO POVO GUERREIRO E TRABALHADOR DO PARÁ

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O Artesquerda presta uma singela Homenagem à Revolução Cabana, segue abaixo:

CANTILENA, a saga da Revolução Cabana

Cantilena
(música de Rafael Lima)

Passa pra dentro, moça descalça,
vem com a tua graça, assim reviver;
sai da janela, anda depressa,
ouve as historias dos ancestrais.


Gente que lutou, lutou, lutou, lutou...
por todo um sonho que era bom;
gente que sofreu, sofreu, sofreu, sofreu...
e tanto sangue derramou.

Tu nem te lembras, eras criança,
sempre de trança, a choramingar;
teu pai lembrava... um longe, distante...
chegavam homens prum guerrear.

Guerra de homens bravos, fortes e valentes,
valentes, valentes, valentes, valentes, valentes...
contra a tirania dessa nação;

Guerra de gente cabocla, negros, índios, uns humildes,
humildes, humildes, humildes, humildes...
luta de fazer revolução.

Teu pai contava que eram cabanos,
homens, mulheres, nesse lutar;
vinham de longe, do breu da mata,
tomar belém para governar.

Vieram se chegando assim bem de mansinho,
mansinho, mansinho, mansinho, mansinho...
como que guarás no mangal a pousar;
vieram se entrincheirando assim devagarzinho,
devagarzinho, devagarzinho, devagarzinho...
como uma jiboia num só sussurrar.

Conta teu pai, que foram três guerras,
contra os desmandos desta nação;
eram mulheres, homens, crianças,
todos fazendo a rebelião.

era gente, gente, gente, gente, gente...
com fé em dias melhores,
trazendo no peito a saga da união;
querendo justiça, bradando suas certezas,
certezas, certezas, certezas, certezas...
fazer do pará uma grande nação!

Já se vão quase uns duzentos anos,
coisa que já nem se ouve mais falar;
boca de abiu fizeram esse tempo,
pra nossa historia ninguém contar.

Nossa verdadeira historia, feita de cabanos,
cabanos, cabanos, cabanos, cabanos...
gente que lutou engrandecendo essa nação;
gente que morreu lutando, lutando,
lutando, lutando, lutando... por um pará livre!

um pará com a saga da libertação!
um pará com a saga da libertação!

Ouça aqui: https://soundcloud.com/ju-ara-ab/cantilena

rafael lima : voz, violão
juçara abe: voz, vocais
príamo brandão: baixo
ze macedo: percussão
lenilson albuquerque: teclados
thiago albuquerque: orquestração




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Pará 2014: As eleições se aproximam.

Pará 2014: As eleições se aproximam.

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por Jacyntho Pinto

Em termos eleitorais 2014 já começou, as campanhas estão nas entrelinhas dos jornais da mídia patronal, ou melhor dizendo, empresarial. A imprensa no Brasil, com o advento dos governos petistas, demonstra que já tomou partido e desavergonhadamente tenta posar como o bastião da "moralidade", alçando aos píncaros autoridades judiciais que se apresentam como "justiceiras" de uma oposição que não tem projeto nenhum para o país e não consegue se apresentar como alternativa no pleito de 2014 para a presidência do Brasil.


E no Pará?

O PT do Pará está, no linguajar do MMA, com a cabeça presa numa guilhotina aplicada pelo PMDB nacional. O PT do Pará corre o risco de ser "zumbinizado" pelo PMDB dos Barbalhos, basta ver o que aconteceu com o PT de Ananindeua que durante toda a gestão do PMDB no município de Ananindeua, foi uma força auxiliar mais barbalhista que os próprios peemedebistas.

Simão Jatene no momento se apresenta muito mal avaliado pela opinião pública, segundo as últimas pesquisas, mas a oposição não consegue apresentar uma candidatura que seja identificada como o contraponto ao projeto do PSDB, a candidatura do ex-prefeito de Ananindeua Helder Barbalho é fraca!

Helder Barbalho deixou a prefeitura de Ananindeua com uma avaliação muito baixa, não conseguiu fazer o seu sucessor, e ainda tem uma grande rejeição ao seu nome em Belém.

É muito importante não esquecer que passa por Belém a definição da eleição para governador. O senador Jáder Barbalho não conseguiu recuperar o prestígio de outrora na grande Belém, isto pode ser um fator de preocupação para a candidatura do seu filho - Helder Barbalho, caso o marketing dos tucanos consiga colar o pai ao filho, com o slogan "Tal pai, tal filho!", aí a candidatura de Helder Barbalho pode se tornar a candidatura "onça-pintada", uma fera, mas apenas "pintada", só.

A pergunta que se faz: o PT será ator principal nessa eleição ou coadjuvante??? 

A preocupação da militância petista mais à esquerda é se o PT vai lançar uma candidatura para "perder" no primeiro turno, e depois a direção do PT apoiar o candidato do PMDB em um suposto 2o. turno, se ocorrer. "O perigo que corre a árvore, corre o cabo do machado" (ditado árabe).

A juventude no Brasil tem flertado com o conservadorismo transvestido de "mudança", basta lembrar as manifestações de junho, que queriam "mudanças", os segmentos reacionários da nossa sociedade tentaram direcionar as manifestações contra o governo Dilma.

O desafio do Partido dos Trabalhadores é resgatar os movimentos sociais, a rebeldia dos jovens, rebeldia que constrói um mundo novo, um mundo de inclusão e evitar uma guinada à direita, como anunciam Arnaldo Jabor e outros bastiões da direita brasileira.

Não se pergunta aqui por quem os sinos dobram, como diria Henry Ward Beecher: "Quando os jovens de uma nação são conservadores, o sino pro funeral já tocou". 






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Portal Yahoo.com.br e as viúvas da ditadura

Portal Yahoo.com.br e as viúvas da ditadura

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Chegou 2014, o ano do Golpe!

Por Jornalismo Wando | Jornalismo Wando – 17 horas atrás
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Os mais incautos não sabem, mas nesse ano acontecerá a edição brasileira do Golpe Comunista. Sim, segundo os analistas políticos mais badalados do momento como Marco Villa, Reinaldo Azevedo, Pondé, Lobão e Danilo Gentili, há um golpe em marcha que será consolidado ao final desse ano, caso Dilma ganhe novamente as eleições.

Mas isso não é nenhuma novidade. Em meados do ano passado, o revolucionário de VEJA, Maycon Freitas, revelou a este blog alguns detalhes do plano diabólico. Segundo o ativista político, o lulodilmismo já teria importado guerrilheiros cubanos através do programa Mais Médicos. Sim, 6000 guerrilheiros cubanos chegaram de Cuba, disfarçados de médicos, prontíssimos para o evento revolucionário comunista desse ano. Tudo patrocinado pelos nossos impostos.

Roger, assistente de palco de Danilo Gentili, também sempre soube do que os petralhas eram capazes. Essa semana, durante sua panfletagem antirrevolucionária no Twitter, Roger revelou que o golpe está em sua fase final: Segundo esse círculo de pensadores, as condições materiais dadas são excelentes para a machadada final na democracia brasileira. Basta a reeleição do lulodilmismo e pronto! Está dado o golpe.

Vivemos um clima muito parecido com a véspera da eleição de 2002, quando Lula era pintado como o sapo barbudo comunista que afugentaria as multinacionais e destruiria o capitalismo brasileiro. Mas parece que essa turma é tão incompetente, que só conseguirá implantar sua ditadura do proletariado 11 anos depois.

Diante de tantos alertas apocalípticos, um grupo de jovens resolveu brincar com a reginaduartização de certos setores da sociedade brasileira e criou um grupo no Facebook chamado "Golpe Comunista 2014".

As publicações do grupo revelam as atividades pré-golpe: escolha dos inimigos a serem fuzilados, a organização das gulags, churrascadas de baby beef, divulgação de mantras do marxismo cultural, entre outras. Segundo eles, o primeiro nome escolhido para o paredão - por unanimidade - é o de José Serra, que será fuzilado com uma rajada de bolinhas de papel: "AMASSAR, APONTAR, FOGO!"

Gente, mesmo com Joaquim Barbosa colocando na cadeia os principais líderes do partido do governo, mesmo que a divisão de poderes esteja plenamente protegida, mesmo que as eleições sejam acompanhadas e atestadas por fiscais de todos os partidos, eu preciso falar uma coisa pra vocês: eu estou com medo. Depois de tanto ouvir falar do abominável Foro de São Paulo, que é comandado pelo espírito imortal de Hugo Chávez para destruir as nações latino-americanas, não tem como não se desesperar. Chegou 2014. O negócio é estocar papel higiênico em casa e esperar pela chegada do Godzilla bolivariano. Ou fugir de uma vez pra Miami.


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Ora vejam só o tamanho do desespero dessa "rapaziada", como não possuem projeto para o Brasil, no que implica, até aqui, em não ter candidaturas eleitorais viáveis a direita segue recorrendo cada vez mais às velhas práticas golpistas copiadas do ex-ministro da Propaganda de Adolf Hitler, da Alemanha nazista, Joseph Goebbels para quem: "uma mentira repetida mil vezes vira verdade", dessa maneira, sonham enganar a grande massa da população brasileira que aprova o governo Dilma, como antes aprovou os dois mandatos de Lula.
É por essas e outras que se torna cada vez mais necessário a derrotada da mídia oligárquica para que, assim, surja uma mídia de fato: plural e democrática.


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