ENCONTRO DO PT: Tática Eleitoral e Política de Alianças

ENCONTRO DO PT: Tática Eleitoral e Política de Alianças

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(primeira versão da proposta que a Articulação de Esquerda apresentará para debate no Encontro Nacional do PT dias 2 e 3 de maio de 2014)

1.A eleição presidencial de 2014 está no centro das preocupações e movimentações de todas as classes sociais e frações de classe, de todos os movimentos sociais e populares, de todos os meios de comunicação, governantes, parlamentares e partidos políticos. Como vem ocorrendo desde 1989, a eleição presidencial cristaliza o estado da arte da luta de classes no Brasil.

2.O Partido dos Trabalhadores tem como objetivo vencer a eleição presidencial de 2014. Ou seja: eleger a presidenta Dilma Rousseff para um segundo mandato presidencial. E queremos vencer criando as condições para um segundo mandato superior ao atual, ampliando a base de apoio do governo no Congresso, nos governos de estado e nos movimentos sociais.

3.Um segundo mandato Dilma superior ao atual é o desejo não apenas do PT, mas da maioria do povo brasileiro. Pesquisas recentes confirmam que a Presidenta Dilma é a preferida da maioria do eleitorado, parte importante do qual deseja mudanças no segundo mandato. Ou seja: parte importante do eleitorado e do povo brasileiro deseja que o segundo mandato Dilma “continue mudando” o Brasil.

4.O que significa, programaticamente, um segundo mandato superior ao primeiro? O que significa “continuar mudando” o Brasil? Responder a estas perguntas exige perceber que no Brasil e na América Latina, continua posta a tarefa de superar a herança maldita proveniente da crise da ditadura, do desenvolvimentismo conservador e da devastação neoliberal.

5.Esta herança possui três dimensões principais: o domínio imperial norte-americano, a ditadura do capital financeiro e monopolista sobre a economia, e a lógica do Estado mínimo. Superar estas três dimensões da herança maldita é uma tarefa simultaneamente nacional e regional, motivo pelo qual defendemos o aprofundamento da soberania nacional, a aceleração e radicalização da integração latino-americana e caribenha, com uma política externa que confronte os interesses dos Estados Unidos e seus aliados.

6.As quase três décadas perdidas (metade dos anos 1970, anos 1980 e 1990) produziram uma tragédia que começou a ser debelada, nas duas gestões do presidente Lula e na primeira gestão da presidenta Dilma. Mas para continuar democratizando o país, ampliando o bem-estar social e trilhando um caminho democrático-popular de desenvolvimento, será necessário combinar ampliação da democratização política, políticas públicas universlizantes de bem estar-social, com desenvolvimento ancorado em reformas estruturais.

7.Para atingir estes objetivos programáticos, para dar continuidade ao processo de mudanças iniciado em 2003, para tornar possível um segundo mandato Dilma superior ao atual, precisamos não apenas de uma campanha eleitoral, não apenas de coligações eleitorais, mas de uma grande mobilização apoiada nos movimentos sociais, na juventude, nas mulheres, nos idosos, nos trabalhadores da cidade e do campo, nos intelectuais e artistas, nos setores médios e pequenos proprietários comprometidos com o desenvolvimento nacional, bem como setores partidários comprometidos com o projeto democrático-popular.

8.Este apoio político-social é a condição necessária tanto para vencer a eleição presidencial, quanto para fazer um segundo mandato superior ao atual. É fundamental, também, para reeleger nossos governos estaduais e garantir outras vitórias na sucessão dos atuais, assim como para ampliar nossas bancadas parlamentares e as de nossos aliados.

9.Compete ao Diretório Nacional dirigir politicamente a campanha eleitoral nacional e articular a ela as campanhas estaduais, imprimindo ao conjunto as diretrizes do Programa de Governo aprovadas neste Encontro, bem como a tática e alianças definidas na primeira etapa do 5o. Congresso e no atual Encontro. À Direção Nacional, através da CEN, cabe decidir, em última instância, as questões das alianças necessárias à condução vitoriosa da campanha nacional.

10.A disputa eleitoral de 2014 é e seguirá marcada por um pesado ataque ao nosso projeto, ao governo e ao PT da parte dos conservadores, de setores da elite e da mídia monopolizada, que funciona como verdadeiro partido de oposição. Nossos principais adversários representam um projeto oposto ao nosso, inclusive a candidatura bicéfala que se esforça em apresentar-se como suposta terceira via. Guardadas diferenças secundárias e temporais, ambas candidaturas expressam os interesses dos partidos e forças sociais que desejam uma política externa subalterna aos Estados Unidos, uma política econômica descomprometida com o bem-estar social, uma política sem movimentos sociais e radicalização democrática.

11.A eleição presidencial de 2014, em que hoje aparecemos como favoritos nas pesquisas, será das mais duras desde a redemocratização do País – devido à complexidade da conjuntura, ao perfil dos adversários e aos reflexos da crise mundial. Por isso mesmo, o enfrentamento exige uma tática política capaz de promover um elevado grau de unidade interna e mobilização, associados à formação e capacitação da militância, para que sejamos capazes de responder à altura aos ataques da oposição, mantendo uma postura ofensiva e não defensiva.

12.A continuidade – e, sobretudo, o avanço – do nosso projeto está vinculada à nossa capacidade de fortalecer um bloco democrático e popular, amparado nos movimento sociais, na intelectualidade e em todos os setores comprometidos com o processo de transformações econômicas, políticas, sociais e culturais implementadas pelos governos Lula e Dilma. É a existência deste bloco democrático e popular que tornará possível agregar outras forças políticas e sociais de centro, numa ampla frente que apoie a eleição e o governo da presidenta Dilma.

13.As manifestações de junho e o amplo processo de discussões que o PT vem promovendo demonstram que há um sentimento de urgência por mudanças mais profundas e rápidas. O fato é que, após mais de uma década de melhorias socais relevantes, a população reivindica reformas, todas contidas em nosso programa, como é o caso exemplar da reforma política, a democratização da comunicação, a reforma agrária e a reforma urbana.

14.Inegável que as condições de vida das pessoas melhoraram sensivelmente na renda, no emprego, no acesso à educação e em diferentes políticas públicas, mas essa melhora fica esmaecida pela mobilidade urbana cada vez mais difícil, pelas restrições orçamentárias que afetam a eficiência dos sistemas de saúde e educação públicas, pela violência, pela insegurança e pela corrupção no mundo político e no judiciário.

15.Ao apoio à continuidade do nosso projeto pela maioria da população soma-se um manifesto desejo de mudança. Por isto reafirmamos que não basta reeleger Dilma. É preciso criar condições para fazer um segundo mandato com novas conquistas, novos direitos, novos avanços e reformas estruturais, com prioridade para a reforma política com participação popular, a democratização da mídia e a melhoria dos serviços públicos, criando assim as condições para passos mais ousados em direção as reformas estruturais.

16.Nessa linha, o primeiro desafio político da campanha é articular a defesa das grandes conquistas obtidas pelo povo brasileiro durante os governos Lula e Dilma com a proposta de um novo ciclo de desenvolvimento e reformas estruturais, que amplie e aprofunde os avanços anteriores. Não basta defender o legado, por maior que ele seja. Também é necessário responder às novas demandas da sociedade, que só serão atendidas realizando as velhas demandas por reformas estruturais.

17.Evidentemente, quem busca a reeleição não pode apenas apresentar novos programas e falar sobre o futuro. Precisa, igualmente, mostrar o que já fez. Assim, a campanha deverá apontar os desafios que pretendemos vencer no futuro e, simultaneamente, resgatar a bem-sucedida solução dos grandes problemas do passado. No essencial, nosso discurso deve unir os dois momentos: “quem foi capaz de acabar com o desemprego vai melhorar a qualidade de vida”.

18.Na medida do possível, devemos buscar a construção de palanques estaduais unitários, respeitando sempre as particularidades de cada Estado. Onde isso se revelar politicamente inviável, devemos firmar acordos de procedimento antes e durante a campanha, que possibilitem a existência de dois ou mais palanques para a candidatura presidencial.

19.As eleições de 2014 são também um momento decisivo para travar o debate de idéias e conquistar hegemonia em torno do nosso projeto de sociedade. Nesse sentido, a proposta de um plebiscito para convocar uma Constituinte Exclusiva pela Reforma Política, proposta pela presidenta Dilma ao Congresso e encampada pelo PT, movimentos sociais, centrais sindicais, partidos políticos, organizações da sociedade, deve envolver a participação da militância e de nossas candidaturas. A luta pela reforma política deve estar no centro de nossa tática eleitoral e dos programas de governo nacional e estaduais.

20.Por fim, relembramos à militância a necessidade de preservar o defender o PT. Os setores conservadores e o conjunto da classe dominante encaram o PT como um pesadelo, porque está destruindo um desejo acalentado por eles durante séculos: o sonho de uma “democracia” sem povo. E ao construir uma democracia realmente popular, o PT tornará possível materializar o objetivo de tantos que morreram na luta contra a ditadura militar: o socialismo.



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4º Encontro Nacional de Blogueir@s e Ativistas Digitais

4º Encontro Nacional de Blogueir@s e Ativistas Digitais

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4 encontro de blogueiros e ativistas digitais quadro

INSCRIÇÕES ABERTAS PARA O 4º ENCONTRO NACIONAL DE BLOGUEIR@S E ATIVISTAS DIGITAIS
Nos dias 16, 17 e 18 de maio em São Paulo, são aguardados 500 ativistas digitais de todo o país. A organização do encontro disponibilizará hospedagem para os 200 primeiros inscritos de fora da capital paulista e alimentação para os 500 participantes.

Na sexta-feira, 16 de maio, o Encontro Nacional promoverá um Seminário Internacional que se propõe a dar continuidade aos debates do 1º Encontro Mundial de Blogueiros realizado em outubro de 2011 em Foz do Iguaçu (PR). Sete conferencistas internacionais participarão dos debates sobre mídia, poder e América Latina, seguido de um debate sobre a luta pela democratização da mídia no Brasil.

No sábado, 17 de maio, a proposta é retomar a experiência do primeiro encontro nacional realizado em 2010 por meio das desconferêncas. As atividades iniciam com um debate sobre a juventude e a força das novas mídias e será seguido das desconferências, em que serão formados grupos de debates. Nesses grupos, o debate será iniciado por ativistas convidados e todos os participantes terão vez e voz para relatar suas experiências e participar dos debates. Após as desconferências, os grupos voltam a se reunir para um debate sobre a mídia e as eleições de 2014, seguido de uma festa de confraternização.

No domingo, 18 de maio, os debates serão sobre a Carta de São Paulo e ações do movimento de blogueir@s e ativistas digitais.
As inscrições já estão abertas na página blogprog.com.br/inscricoes. As taxas de inscrição são R$ 50 (cinquenta reais) para os participantes em geral e R$ 20 (vinte reais) para estudantes, sendo necessário o envio do comprovante de matrícula na instituição indicada para o email inscricoes@blogprog.com.br.

Data: 16, 17 e 18 de maio de 2014
Local: São Paulo/SP

Inscrição: blogprog.com.br/inscricoes

Taxa de inscrição: 50 reais para o público em geral e 20 reais para estudantes

PROGRAMAÇÃO
16 de maio, sexta-feira
09 horas — Abertura
10 horas — Debate: Mídia, poder e contrapoder
Ignácio Ramonet – fundador do jornal Le Monde Diplomatique (França); *
Pascual Serrano – criador do sítio Rebelion (Espanha); *
Andrés Conteris – Integrante do movimento Democracy Now (Estados Unidos); *
Dênis de Moraes – professor da Universidade Federal Fluminense. *
14 horas — A mídia na América Latina
Osvaldo Leon – integrante da Agência Latina Americana de Informação (Alai-Equador)
Damian Loreti – professor (Argentina);
Iroel Sánchez – blogueiro cubano; *
Emir Sader – sociólogo e cientista político.
17 horas — A luta pela democratização da mídia no Brasil
Luiza Erundina – coordenadora da Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão (Frentecom);
Rosane Bertoti – coordenadora do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC);
Laurindo Lalo Leal Filho – professor da USP e ex-ouvidor da Empresa Brasil de Comunicação (EBC);
Luciana Santos – vice-presidente nacional do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e deputada federal por Pernambuco.

17 de maio, sábado
9 horas — A juventude e a força das novas mídias
Pablo Capilé – Fora do Eixo;
Renato Rovai – revista Fórum;
Luciano Martins Costa – Observatório da Imprensa;
Jeferson Monteiro – Dilma Bolada;
PC Siqueira – MTV
14 horas — Troca de experiências sobre a blogosfera e o ciberativismo;
18 horas — A mídia e as eleições de 2014
Ex-presidente Lula
19 horas — Festa de confraternização.

18 de maio, domingo
10 horas — Plano de ação do movimento nacional de blogueir@s;
Definição do local do V Encontro Nacional, em 2016;
Aprovação da Carta de São Paulo;
Eleição da nova comissão nacional organizadora.

Convidados para iniciar os debates das desconferências:
Marco Weissheimer (RS);
Eliana Tavares (SC);
Esmael Morais (PR);
Tarso Cabral (PR);
Leonardo Sakamoto (SP);
Cynara Menezes (DF);
Miguel do Rosário (RJ);
Fernando Brito (RJ);
Fábio Malini (ES);
Lola Aronovich (CE);
Daniel Pearl (CE);
Altino Machado (AC);
Diógenes “Jimmy” Brandão (PA);
Altino Machado (AC);
Marcos Vinicius (GO);
Jean Wyllys (RJ);
Túlio Viana (MG);
Lucio Flávio Pinto (PA);
Claudio Nunes (SE);
Nelson Triunfo;
Oldack Miranda – Bahia de Fato;
Douglas Belchior – movimento negro, CartaCapital;
Edmilson Costa – PCB;
Valério Arcary – PSTU;
Carta Potiguar (RN).
BlogProg
http://blogprog.com.br/4blogprog/4o-encontro-nacional-de-blogueirs-e-ativistas-digitais


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Revista ESQUERDA PETISTA. Boa leitura, boa luta

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Como sabem os que acompanham a Editora Página 13, temos feito um esforço no sentido de “especializar” nossas publicações.

O jornal Página 13, editado desde 1998, já está em sua edição de número 130 e concentra-se nos temas conjunturais. O boletim Orientação Militante, dedicado a temas “internos”, circula digitalmente desde 3 de fevereiro de 2014; no momento em que este editorial estava sendo escrito, encontrava-se em fase de produção OM
número 28. A Editora Página 13, além disso, dispõe de quase 20 títulos em seu catálogo, incluindo aí uma história em quadrinhos.

Já à revista Esquerda Petista --cuja primeira edição está em suas mãos neste momento--
cabe o debate de maior fôlego ideológico, teórico, programático e estratégico.

Embora seja uma revista editada sob responsabilidade da Articulação de Esquerda, não é “porta-voz” da tendência. Como em outras de nossas publicações, cada autor é responsável pelo que escreve, e suas posições não precisam coincidir necessariamente com as posições da tendência. Até porque nossa revista é aberta a militantes que, sendo de esquerda, não são integrantes da AE.

Esquerda Petista buscará circular na intelectualidade de esquerda em geral, especialmente --mas não somente-- aquela vinculada ao PT.

Editorialmente, nos esforçaremos para cobrir o seguinte temário: o capitalismo do século 21, a crise internacional, a integração regional e nossa política externa; a análise do capitalismo e a luta pelo socialismo no Brasil, a luz das tentativas feitas ao longo do século 20; a discussão sobre programa e estratégia, incluindo rumos do desenvolvimento e meio-ambiente, políticas públicas universais e reformas estruturais; educação, cultura e comunicação na luta por hegemonia; os debates de fundo acerca da conjuntura e tática; o balanço dos governos encabeçados pelo PT, em âmbito nacional, estadual e municipal; as diferentes manifestações da luta de classes, incluindo eleições, movimentos e lutas sociais; as questões de gênero, raça e orientação sexual; a análise crítica do conteúdo da mídia (TV, rádio, internet, revistas teóricas e políticas, livros); resenhas de livros e outras publicações; e um acompanhamento do debate acerca do PT e do conjunto da esquerda brasileira.

Agradecemos antecipadamente aos leitores que nos enviem críticas e sugestões, de preferência a tempo do número 2, que pretendemos fazer circular durante o Congresso da Central Única dos Trabalhadores.

Boa leitura e principalmente uma boa luta, é o que desejamos.

Os editores

Download da revista aqui


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Leni Carvalho: Caríssima amiga, indispensável companheira!

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Leni Carvalho, D. Leni, como carinhosamente era conhecida, viajou para a eternidade e entrou de vez para a História, nesta quinta feira 17 de abril. 


Natural do Piauí, da cidade de Marcolândia , D. Leni residia no sudeste do Pará desde o início da década de 1980. Foi professora em Curionópolis, uma das pioneiras, na área do garimpo de Serra Pelada, onde, enfrentou a aspereza da vida da fronteira mineral amazônica, o preconceito destinado às trabalhadoras numa região dominada e ocupada majoritariamente por homens. Ajudou a educar e organizar os garimpeiros com quem enfrentou os desmandos e a crueldade do ”Major Curió”, sagrou-se vencedora.

Mulher independente, sagaz e batalhadora, lutou de sol a sol por seus ideais, teve destacado papel na construção do Partido dos Trabalhadores, concorreu à Câmara Municipal de Parauapebas por duas vezes.

Era respeitada e querida por todos, possuía um amplo leque de amigos e admiradores que cotidianamente frequentavam a sua casa, para longas e frutíferas conversas políticas. Por lá passaram personalidades de proa da política paraense e nacional.

Quando algum amigo mais assíduo se ausentava muito, era por ela buscado ás falas: ”Ei colega, não veia mais a minha casa por quê, tá me devendo dinheiro? Pode vir hoje tem almoço (ou jantar e ou café da manhã), não falte! Pague sua dívida depois...” (rsss).

Tornaram-se folclóricas a saia justa em que colocava seus amigos ilustres, como o ex-prefeito de Parauapebas, Darci, que por vezes com dedo em riste abanava sua face a lhe bradar: “me respeite colega! Me respeite! Lhe conheço muito bem, cansei de matar sua fome lá na cozinha de casa!”, isso em pleno Morro dos Ventos, sede do governo municipal.

Lembro vivamente das noites do açaí com farinha de tapioca, que ela incorporou a sua dieta cotidiana. Recordo ainda de nossa última conversa em Belém, dia 10 de março, quando ela me contou dos planos para 2014, dos desafios que se propunha enfrentar, da preocupação com os filhos e das alegrias que sentia com as conquistas ao longo da sua trajetória, como mulher, mãe, professora, comerciante e lutadora. Se sentia bem, estava feliz...

Minha amiga vá em paz, levaremos você no lado esquerdo do peito, sempre!

Abração

Marcelo Martins

Historiador e membro da direção estadual - AE


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Aprender com a história

Aprender com a história

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Em 1998 e em 2006, o quadro de opiniões em março/abril captado pelas pesquisas era parecido com o atual
por Marcos Coimbra

Boa parte do sistema político e a quase totalidade de nossas elites têm uma relação equivocada com as pesquisas eleitorais. Já vimos o fenômeno em eleições passadas e voltamos a vê-lo agora. Ora torturam os números para eles dizerem o que não conseguem, ora preferem ignorar aquilo que mostram com clareza. Só leem nos resultados o que lhes interessa. Esquecem-se dos acontecimentos do passado e só recorrem a experiências anteriores para, seletivamente, pinçar o que desejam.

Nas últimas duas semanas, tivemos abundantes exemplos dessa mal resolvida relação. As mais recentes pesquisas do Ibope e do Datafolha nada acrescentaram ao que se conhecia dos sentimentos da opinião pública a respeito da situação nacional e do panorama da próxima eleição presidencial. Foram, contudo, objeto de especulações antes da publicação e interpretadas como se trouxessem reviravoltas notáveis.


Está claro que muito dessa marola é ação deliberada de quem sabe ganhar dinheiro ao jogar com as expectativas alheias. Mas ela também nasce da velha torcida, de quem enxerga nas pesquisas aquilo que quer.

Quando se compara o Brasil com os países avançados, chega a ser patético o comportamento de nossos políticos e “formadores de opinião”. Tratar uma pesquisa (feita a distância que estamos da eleição) como algo fundamental, dar-lhe importância suficiente para definir o que fazer na política ou na economia, são sinais de subdesenvolvimento e ignorância. Nas democracias maduras, as pesquisas, de tão habituais, tornaram-se elementos quase imperceptíveis da cultura política. Aqui, ainda vão para as manchetes e causam estardalhaço.

Nosso povo é mais sábio. Ao contrário das elites, o cidadão olha as pesquisas com distância e prudência. Toda vez que se fazem levantamentos qualitativos com eleitores das classes populares, enxerga-se uma atitude de curiosidade cautelosa: sabem que existem, conhecem os resultados e os incorporam em interpretações mais amplas do que está em jogo em uma eleição. A velha e surrada suposição de que “os pobres votam em quem está na frente” é um simples preconceito.

Nada do que acontece agora é novidade. Nas duas eleições anteriores comparáveis a esta (em que o presidente em exercício era candidato), o quadro de opiniões em março/abril não era diferente. Tanto em 1998 quanto em 2006, o cenário era notavelmente parecido com o de hoje.

Em março de 1998, Fernando Henrique Cardoso fazia um governo considerado “ótimo” ou “bom” por 38% da população. Em abril, a proporção caiu para 31%. Em maio, foi a 29%. O que significa dizer que, naquela altura, 71% do eleitorado brasileiro não estava nada encantado com seu desempenho. Para alguns dos analistas de pesquisa que hoje pontificam nos veículos da “grande imprensa”, com números assim, seria carta fora do baralho. Ganhou no primeiro turno.

Na mesma época de 2006, o governo Lula era avaliado positivamente por 37% dos brasileiros. Patamar parecido com o de FHC (que depois cairia) e Dilma Rousseff nestes dias. Venceu a eleição e só não foi no primeiro turno pela intensidade dos ataques contra sua candidatura.

FHC, Lula e Dilma têm, portanto, pontos em comum: no ano em que disputaram a reeleição, mesmo na liderança nas pesquisas, enfrentaram problemas de popularidade e oscilações nos índices de intenções de voto. A razão é fácil de identificar: à medida que chega ao fim o primeiro mandato e começa a disputa pelo segundo, o eleitorado quer ver resultados e não se satisfaz com o que enxerga.

Lula e FHC superaram as dificuldades assim que foi dada a largada da campanha, em especial quando se iniciou a propaganda na televisão e no rádio. Ambos souberam usar a mídia eleitoral para fazer intensa divulgação de suas realizações. Como lembramos, os dois saíram vitoriosos.

São tão evidentes os paralelismos com o que ocorre com Dilma, que é desnecessário explicitá-los. Sua situação atual é em tudo análoga àquela que seus antecessores enfrentaram com sucesso. Está em suas mãos fazer o mesmo. O que não quer dizer que aqueles que torcem pela sua derrota não se alvorocem a cada pesquisa anunciada. Ou se alegrem com o que acham que indicam, à revelia dos fatos.

fonte: http://www.cartacapital.com.br/revista/795/aprender-com-a-historia-8532.html


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O politicídio contra o PT

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O escritor e jornalista Bernardo Kucinski, autor do premiado ‘K’, enxerga uma mobilização em marcha para erradicar o PT da sociedade brasileira.

Por Saul Leblon 

A ideia de que só existe uma coisa a fazer em termos de política econômica– ‘a coisa certa’—é um daqueles  mantras com os quais o conservadorismo  elide as escolhas e conflitos inerentes à luta pelo desenvolvimento.

O ardil para desautorizar  a discussão do que importa –desenvolvimento para quem, desenvolvimento para o quê e desenvolvimento como?– passa pela desqualificação moral do adversário.

A criminalização do agente contamina  sua agenda.
O escritor e jornalista Bernardo Kucinski –autor do premiado ‘K’, romance apontado como uma das grandes vozes do ciclo ditatorial brasileiro– resgata o termo ‘politicídio’ para expressar o espanto com o que se passa no país.

Politicídio, grosso modo, é o extermínio de uma comunidade política.

Kucinski enxerga uma mobilização  em marcha  para exterminar o PT da sociedade brasileira, a começar pela sua presença no imaginário da população.

A aspiração  não é nova nas fileiras conservadoras. Em  2005, já se preconizava livrar  o país ‘ dessa raça pelos próximos trinta anos’.

Jorge Bornhausen, autor da frase, reúne credenciais  e determinação para  levar adiante seu intento. 

Hoje ele os exercita na articulação da campanha de Eduardo Campos e Marina Silva.

A verdadeira novidade  é a forma passiva como  um pedaço da própria intelectualidade progressista passou a reagir diante  dessa renovada determinação de exterminar o PT da vida política nacional.

Doze anos de presença do partido no aparelho de Estado, sem maioria no Congresso, por conta do estilhaçamento  intrínseco ao sistema político , explicam um pedaço do desencanto.

O ex-ministro Franklin Martins, em entrevista nesta página, resumiu  em uma frase  a raiz da desilusão: ‘o PT elege o presidente da República há três eleições e não elege 20% dos deputados federais (…) Se não se resolver isso, teremos uma crise permanente e o discurso de que o Brasil não tem mesmo jeito só se fortalecerá’.

Coube a Maria Inês Nassif, em coluna também  nesta página (leia: ‘Como um parlamentar adquire poder de chantagem?) debulhar o mecanismo através do qual o sistema de financiamento de campanha alimenta a chantagem do Congresso contra o Executivo e delega a  “pessoas com tão pouco senso público  credenciais para nomear ministros ou diretores de estatais”.

O politicídio contra o PT  faz o resto ao  descarregar nos erros do partido  –que não são poucos–  a tragédia da democracia brasileira.

Uma  inestimável contribuição à chacina foi providenciada pelas togas do STF ao sancionarem uma  leitura rasa, indigente, das distorções  implícitas à  construção de maiorias parlamentares na esfera federal.

Espetar  no coração do ex-ministro José Dirceu a indevida paternidade  –‘chefe de quadrilha’–  pela teia que  restringe a soberania do voto  é o ponto alto da asfixia do esclarecimento pelo  politicídio contra o PT.

O passo seguinte do roteiro conservador é estender a desqualificação do partido aos resultados do governo Dilma na economia.

A transfusão é indispensável  para emprestar  aromas de pertinência –‘fazer a coisa certa’–  ao lacto purga que o PSDB  tem para oferecer  às urnas de outubro: retomar aquilo que iniciou nos anos 90, o desmonte completo do Estado brasileiro.

A prostração de uma parte da intelectualidade progressista diante dessa manobra subtrai da sociedade uma de suas importantes sirenes de alerta quando a tempestade  congestiona o horizonte.

Por trás das ideias,  melhor dizendo, à frente delas, caminham os interesses.

Cortar a  ‘gastança’, por exemplo, é a marca-fantasia  que reveste a intenção de destroçar o pouco da capacidade de fazer política pública restaurada na última década.

Subjacente à panacéia  do contracionismo-expansionista (destruir o Estado para a abrir espaço ao crescimento privado) existe um peculato histórico.

É justamente ele que está na origem de boa parte dos impasses enfrentados pelo desenvolvimento brasileiro nos dias que correm.

O principal déficit do país  não é propriamente de natureza  fiscal, como querem os contracionistas, mas um  déficit de capacidade de coordenação do Estado sobre os mercados.

As empresas estatais, cujos projetos e orçamentos, permitiram durante décadas manter a taxa de investimento nacional acima dos 22%, em media, contra algo em torno de 18% atualmente, perderam o papel que desempenharam  até a crise da dívida externa nos anos 80, como ferramenta indutora da economia.

Nos anos 90, o governo do PSDB promoveu sua liquidação.
Sem elas não há política keynesiana capaz de tanger  o mercado a sair da morbidez rentista  para o campo aberto do investimento produtivo.

Sobretudo, não há estabilidade de horizonte econômico que garanta a continuidade dos investimentos  de longo prazo, aqueles que atravessam e modulam os picos de bonança e os ciclos de baixa.

O  que sobra são espasmos  e apelos bem intencionados, fornidos de concessões de crédito e renúncias fiscais, frequentemente respondidos de forma decepcionante por uma classe dominante que se comporta, toda ela, como capital estrangeiro dissociado do  país.

Não há contradição em se ter equilíbrio em gastos correntes e uma carteira pesada de investimentos públicos, como  faz a Petrobrás, que deve investir quase US$ 237 bilhões até 2017.
A cota de contribuição da estatal para mitigar as pressões inflacionárias decorrentes de choques externos  –vender gasolina e diesel 20% abaixo do preço importado—não a  impediu de fechar 2013 como a petroleira que mais investe no mundo: mais de US$ 40 bilhões/ano, o dobro da média mundial do setor, o que a tornou  campeã mundial no decisivo quesito da prospecção de novas reservas.

O conjunto explica o interesse conservador em destruir esse  incomodo paradigma de eficiência estatal, antes que ele faça do pré-sal uma alavanca industrializante  demolidora  das teses dos livres mercados.

À falta de novas Petrobras –elas não nascem em gabinetes, mas nas ruas–   a coerência macroeconômica do desenvolvimento  terá que ser buscada em um aprofundamento da democracia participativa no país.

A chegada do PT ao governo em plena era da supremacia das finanças desreguladas, deixou ao partido a tarefa de fazer da justiça social a nova fronteira da soberania no século XXI.

Essa compreensão renovada da âncora do desenvolvimento  orientou prioridades,  destinou crédito, criou demandas, gerou  aspirações e alimenta as expectativas de uma fatia da população que  compõe  53%  do mercado de consumo do país.

Ficou muito difícil  governar o Brasil em confronto com esse novo protagonista.

Daí o empenho em desqualificar seu criador.

E em desacreditar suas políticas e lideranças diante da criatura.

É o politicídio em marcha.

Se a construção de uma democracia  social for entendida pelo PT  –e pelos intelectuais progressistas que ora se dissociam de sua sorte–  como a derradeira chance de renovar o desenvolvimento  e a sociedade, ficará muito difícil para o  conservadorismo  levar a cabo o politicídio.

A menos que queira transformá-lo em um democídio: um governo contra toda a nação.

fonte: http://www.pagina13.org.br/pt/o-politicidio-contra-o-pt/


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Leia o PÁGINA13, atualize-se, critique, acompanhe a esquerda petista!
www.pagina13.org.br


ELEIÇÕES 2014, PARÁ: entre o pragmatismo e a transformação

Muitos apostavam que a divisão (ou racha) ocorrida no PED 2013 entre os três subgrupos da CNB no Pará poderia significar uma possibilidade de rompimento com o pacto em torno do PMDB. Mas isso não ocorreu. Os dirigentes desses grupos, tanto quanto seus militantes e agregados estão por demais “domesticados” pela lógica pragmática centro-eleitoral.

Foi nestes marcos que ocorreu o encontro do PT Pará, em 29 de março de 2014, confrontando duas teses: Candidatura Própria do PT ao governo do Pará nas eleições de 2014, defendida pelo Bloco da Esquerda Petista (formado pela AE , Pororoca Vermelha e PTLM), MS e DS; e a outra que defende a Candidatura Hélder Barbalho/PMDB, ao governo do Pará, apoiada pelas forças regionais que compõem o CNB-Pará (Unidade na Luta, Articulação Socialista e Construindo um Novo Pará).

As duas teses não apresentam grandes diferenças quanto à caracterização do cenário 2014, tampouco quanto as prioridades táticas do PT: reeleger a presidenta Dilma Rousseff; derrotar o governo tucano de Jatene/PSDB; ampliar ou manter as bancadas federal e estadual; garantir uma vaga ao senado federal (com Regina Barata ou Paulo Rocha).

Mas seguem caminhos opostos na tática eleitoral proposta. A Candidatura Própria do PT ao governo do Pará avalia que os pontos acima levantados credenciam o PT a ter uma candidatura petista, representada pelo pré-candidato ao governo do Pará o dep. Federal Cláudio Puty e apresentam a pré-candidatura da ex-deputada estadual Regina Barata ao senado federal, além de reforçar os projetos municipais e projetar petistas para as principais disputas eleitorais em 2016, como a retomada de importante cidades paraenses como a capital, Belém, Santarém e Parauapebas.

Já os partidários da Candidatura Hélder Barbalho/PMDB, sustentam que as derrotas de Ana Júlia, ao governo do estado, em 2010 e de Alfredo Costa, à prefeitura de Belém, em 2012 representam o enfraquecimento e o descredenciamento do partido para disputar sequer o 1° turno das eleições 2014 ao governo do estado. Prega que os objetivos da tática eleitoral somente podem ser atingidos com a eleição a governador de Hélder Barbalho, caçula de Jáder e Elcione Barbalho.

Para justificar o apoio do PT a Hélder, João Batista, ex-presidente do PT e da corrente Unidade na Luta/CNB, afirmou que “nas eleições de 2006 o PMDB apoiou o PT e Ana Júlia, já no primeiro turno.”.

Mas os fatos são outros: em 2006 o apoio do PMDB ao PT se deu apenas no segundo turno, No primeiro turno tivemos dois palanques e campanhas no Pará para a reeleição de Lula, um liderado pelo PT e outro pelo PMDB, com Priante como candidato ao governo do estado pelo PMDB.

A tese da Candidatura Hélder Barbalho/PMDB obteve 69,83% contra 30,17% dos votos da tese Candidatura Própria do PT ao governo do Pará. Quase o mesmo coeficiente se repetiu entre os que apoiaram a pré-candidatura a Senador de Paulo Rocha versus aqueles que apoiavam a da ex-deputada estadual Regina Barata.

Uma curiosidade foi a postura da Militância Socialista (MS), grupo que nacionalmente faz parte da esquerda do PT. No encontro do PT Pará, a MS defendeu a candidatura própria, mas foi contra Cláudio Puty, lançando Valdir Ganzer (CNB), proposta que nem o próprio Ganzer apoio. A MS também apoiou a candidatura de Paulo Rocha (CNB) ao Senado, contra a candidatura de Regina Barata.

Pelas redes sociais pode-se sentir a reação d@s petistas paraenses insatisfeit@s com o apoio à oligarquia barbalho/PMDB, que vai desde a negação mais veemente da aliança com o PMDB até as ameaças de desfiliação do partido. Lembram alguns, do processo de desmonte do partido operado para favorecer a família Sarney, no Maranhão.

Muitas questões ficaram sem resposta e somente o tempo dirá quais as consequências que essa “aventura oligárquica” trará ao PT do Pará, tanto nas urnas, quanto nas ruas. Entrementes, já se pode observar que a Candidatura Hélder Barbalho/PMDB terá muitas turbulências e resistência no PT. E a candidatura de Paulo Rocha, se efetivada pela justiça eleitoral, já não goza mais de unanimidade no PT. Por fim, a campanha de Dilma, no Pará, perde vigor político, militante e ideológico.

Pergunta que não quer calar: afinal, se era para reeditar 2006 com posição invertida, porque não definiu pelas duas candidaturas (PT e PMDB) e pelos dois palanques à Dilma?

*Marcelo Martins, historiador, membro direção estadual AE-Pará


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TODOS POR UM - show em solidariedade ao dirigente do MST e poeta - Ulisses Manaças

Dia 8 de abril, na Estação Gasômetro às 20h

Um time de feras. Nilson Chaves, Lia Sophia, Marcho Monteiro, Simone Almeida, Rafael Lima, Salomão Habib, Trio Manari, Andrea Pinheiro, Adriel Silva, Renato Torres, Trio Manari, Clauber Martins, Paulo Moura, MG Calibre e Mauro Moraes se reúnem na proxima terça-feira, 8 de abril, às 20 horas, para cantar e tocar no Teatro Gasômetro, em solidariedade ao poeta Ulisses Manaças, que luta contra um câncer no estômago desde dezembro passado.

O show idealizado e coordenado pelo cantor e compositor Rafael Lima tem como principal objetivo reverter toda a renda arrecadada para ajudar no tratamento de Ulisses Manaças e presentear o público com uma reunião especial de grandes artistas da terra.

"Todos por um será uma caixinha de surpresas", adianta Jane Cabral, que divide a produção de cenário com Maria Raimunda. A dupla promete transformar o espaço do Gasômetro em uma cena mística, envolvendo a apresentação dos artistas: "Imagine que você tem um time, na verdade uma seleção desse nível, todos se apresentando gratuitamente, sem cachê, apenas tendo como objetivo angariar recursos pra ajudar no tratamento de uma pessoa enferma. Então, o mínimo que se pode tentar fazer é transformar toda essa cena, toda essa noite, numa grande mística, para que os artistas e o público possam desfrutar de um grande espetáculo, em prol de uma causa mais do que justa. Como o próprio nome do show sugere: ‘Todos por um!’", conclui Jena Cabral.

Por se tratar de um show beneficiente, os ingressos custam o preço único de 20 reais e já podem ser adquiridos nas Lojas Na Figueredo e no Teatro Gasômetro.

Serviço

Show "Todos por um", com 15 artistas locais, dentre os quais, Nilson Chaves, Salomao Habib, Lia Sophia, Marcho Monteiro e Rafael Lima.

Dia 8 de abril, às 20 horas, no Teatro Gasômetro

Ingressos antecipados: Loja Na Figueredo (av. Gentil) e Teatro Gasômetro

Preço único: R$ 20

fonte: http://www.orm.com.br/projetos/oliberal/interna/default.asp?modulo=248&codigo=696662


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