A divisão do Estado e os partidos. E agora governador? Parte II

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  por Edilza Fontes

O que o governo Jatene pretende fazer com este debate? Fingir que ele não existe? Deixar como uma ação á ser levada pelo Zenaldo, como franco atirador? Fará uma proposta de regionalização das politicas do Estado?
 A proposta de criação de novos hospitais regionais não sinaliza onde. A proposta de escolas técnicas sumiu da agenda mínima e a proposta de construção das estradas não diz onde. As delegacias de mulheres não indicam onde. Façam uma leitura regionalizada da agenda e me desmintam, se eu estiver errada.

 Um pacto pelo Pará hoje, é fazer um pacto de não divisão, de defesa do território como ele esta.

 Para isto é urgente uma agenda regionalizada. O governador Jatene pode ficar conhecido como um governador que não interferiu no debate e viu o Estado ser dividido.

É certo que muitos vão dizer que a divisão fortalece uma dada região, ou seja, a Amazônica, por permitir mais representação no parlamento federal e que a federalizarão do debate é importante para o Pará.

 Esta é a posição do vice-governador. No meu entendimento já há vários assuntos na pauta do congresso que federalizam o debate sobre a Amazônia. A do código florestal, a do código mineral, a da lei Kandir, a do Belo Monte, a da reforma tributária e não levam,  neste momento, para uma divisão de forças. Tudo vale a pena se a alma não é pequena.

Sem dúvida estabeleceram-se novas oligarquias agrárias nas microrregiões. Com  visões diferenciadas do que fazer em cada uma delas. Hoje os interesses destas micros oligarquias estão em jogo, assim como os interesses da Vale e os interesses das forças politicas que controlam os partidos no Estado. Estes interesses podem ser colocados em xeque, se a sociedades ficar atenta aos rumos do debate. Hoje com as redes sociais, com a conexão imediata, há uma consciência critica em formação e, em grande escala que expressa suas opiniões e já interfere nos rumos da politica. Tenho certeza que este debate irá interferir no posicionamento sobre as eleições de 2012. Devemos fazer este debate tomar corpo e exigir posicionamento claro dos candidatos, a prefeitos e vereadores.

Alias, nós não dizemos o que queremos com a produção mineral no nosso estado, um assunto estratégico e os nossos representantes não falam sobre o assunto, mas tem posição de divisão do Estado.

A agenda mínima do governador Jatene não disse nada sobre o assunto. È certo que a divisão do estado pode levar á um controle maior do território pela mineradora. Mas pode levar  á uma relacionamento direto entre as oligarquias locais e a mineradora, que talvez seja o desejo maior, das oligarquias neste momento.
Como o debate é profundo, ou deveria ser, estou tentando marcar uma entrevista como professor, doutor Gilberto Rocha, presidente do NUMA da UFPA, para debatermos mais o assunto. Ele não será o único.



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