Tatiana Félix, jornalista da Adital
Ao que tudo indica, a consulta popular realizada no Equador no último sábado (7) teve o apoio da maioria da população do país. Pelo menos foi isso que revelou ontem (8) o Conselho Nacional Eleitoral (CNE). Com 10 perguntas, o referendo tem o objetivo de promover a reforma no sistema judicial do país.
De acordo com o CNE, apesar de ainda não terem sidos contados todos os votos, a vantagem do 'Sim' sobre o 'Não', tem prevalecido. Segundo o presidente do Conselho Nacional Eleitoral, Omar Simon, a margem de erro é de 0,5%. Os resultados oficiais da consulta serão confirmados ao longo da semana.
Até a noite de ontem, domingo, a porcentagem do 'Sim' variava entre 49,54 e 44,11%, enquanto que o voto 'Não' registrava uma variação entre 44,08 e 40,26%. Por províncias, toda a região litoral e um total de 11 das 24províncias, apoiam majoritariamente o 'Sim' em todas as perguntas do referendo, enquanto que outras 11 localidades andinas e amazônicas votaram majoritariamente pelo 'Não'. Em outras duas províncias os votos estão divididos.
O presidente do Equador, Rafael Correa, e militantes do Movimento Alianza PAIS já comemoraram a vitória do 'Sim' nas urnas. O presidente destacou o cumprimento dos objetivos de se ganhar nas 10 perguntas, em, pelo menos, 18 das 24 províncias. De acordo com a imprensa local, alguns dos principais porta-vozes da oposição ao referendo, já reconheceram publicamente a derrota do 'Não'.
Correa explicou que a decisão de realizar este referendo surgiu como um desafio para fazer uma reforma no sistema de justiça, já que o governo vinha sofrendo ataques da direita e dos meios de comunicação, devido à insegurança no país. "Aceitamos o desafio", afirmou, acrescentando que a coalizão pelo 'Não' foi derrotada no sábado pelos equatorianos.
Correa acredita que, com a reforma no judiciário, o país terá melhor desempenho da justiça, sobretudo nos casos de sentenças dos criminosos, qualidade na comunicação social, árduo enfrentamento ao crime organizado e à corrupção, entre outras questões.
O presidente ressaltou que, com a aprovação do referendo, uma comissão será responsável por avaliar os juízes durante 18 meses para ajustar a Corte, já que, de acordo com ele, existem magistrados que se utilizam de recursos como medidas substitutivas para a prisão preventiva e que já liberaram mais de 250 violadores.
Para Rafael Correa, a iniciativa do Equador serve de exemplo para os outros países da América Latina, já que ajuda a promover o desenvolvimento e superar o atraso dos governos que se concentraram apenas em algumas elites.
Por meio de um comunicado, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, parabenizou a iniciativa do governo equatoriano dizendo que "o Equador reafirma seu caráter democrático da Revolução Cidadã, através desta importante consulta a mais de 11 milhões de eleitores sobre assuntos de enorme importância social, para seguir aumentando os caminhos rumo à marcha do povo equatoriano para a garantia de seus direitos cidadãos e a proteção dos mais necessitados”.
Com informações da Prensa Latina e TeleSur.
De acordo com o CNE, apesar de ainda não terem sidos contados todos os votos, a vantagem do 'Sim' sobre o 'Não', tem prevalecido. Segundo o presidente do Conselho Nacional Eleitoral, Omar Simon, a margem de erro é de 0,5%. Os resultados oficiais da consulta serão confirmados ao longo da semana.
Até a noite de ontem, domingo, a porcentagem do 'Sim' variava entre 49,54 e 44,11%, enquanto que o voto 'Não' registrava uma variação entre 44,08 e 40,26%. Por províncias, toda a região litoral e um total de 11 das 24províncias, apoiam majoritariamente o 'Sim' em todas as perguntas do referendo, enquanto que outras 11 localidades andinas e amazônicas votaram majoritariamente pelo 'Não'. Em outras duas províncias os votos estão divididos.
O presidente do Equador, Rafael Correa, e militantes do Movimento Alianza PAIS já comemoraram a vitória do 'Sim' nas urnas. O presidente destacou o cumprimento dos objetivos de se ganhar nas 10 perguntas, em, pelo menos, 18 das 24 províncias. De acordo com a imprensa local, alguns dos principais porta-vozes da oposição ao referendo, já reconheceram publicamente a derrota do 'Não'.
Correa explicou que a decisão de realizar este referendo surgiu como um desafio para fazer uma reforma no sistema de justiça, já que o governo vinha sofrendo ataques da direita e dos meios de comunicação, devido à insegurança no país. "Aceitamos o desafio", afirmou, acrescentando que a coalizão pelo 'Não' foi derrotada no sábado pelos equatorianos.
Correa acredita que, com a reforma no judiciário, o país terá melhor desempenho da justiça, sobretudo nos casos de sentenças dos criminosos, qualidade na comunicação social, árduo enfrentamento ao crime organizado e à corrupção, entre outras questões.
O presidente ressaltou que, com a aprovação do referendo, uma comissão será responsável por avaliar os juízes durante 18 meses para ajustar a Corte, já que, de acordo com ele, existem magistrados que se utilizam de recursos como medidas substitutivas para a prisão preventiva e que já liberaram mais de 250 violadores.
Para Rafael Correa, a iniciativa do Equador serve de exemplo para os outros países da América Latina, já que ajuda a promover o desenvolvimento e superar o atraso dos governos que se concentraram apenas em algumas elites.
Por meio de um comunicado, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, parabenizou a iniciativa do governo equatoriano dizendo que "o Equador reafirma seu caráter democrático da Revolução Cidadã, através desta importante consulta a mais de 11 milhões de eleitores sobre assuntos de enorme importância social, para seguir aumentando os caminhos rumo à marcha do povo equatoriano para a garantia de seus direitos cidadãos e a proteção dos mais necessitados”.
Com informações da Prensa Latina e TeleSur.
0 Response to "Equador: contagem de votos indica vantagem do ‘Sim’ no referendo"
Postar um comentário