MAIS RÁDIOS COMUNITARIAS FECHADAS EM CAMPINAS (SP)

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COMPANHEIROS,

Nossa luta é dura... e como sempre, resistimos a duras penas. Infelizmente duas emissoras foram fechadas na região, entre a noite de sábado e a tarde de hoje.

No sábado, por volta da 21:40 hs, Policiais Militares, estiveram na Rádio Comunitária Floresta FM, em Hortolândia e confiscaram os transmissores, sem mandado judicial, e na calada da noite, uma covardia extrema.

Hoje, as 13:00 horas, fiscais da Anatel lacraram e apreenderam os transmissores da Rádio Planeta, localizada no Jardim Satélite Iris em Campinas.

Duas ações de fechamentos ilegais em menos de 48 horas, nos dois casos, sem mandatos judiciais e com truculência. Sem chance de contra argumentar as ilegalidades cometidas.

Para nós da ABRAÇO, não cabe outra alternativa senão a desobediência civil, para dar conta desta repressão, daqui pra frente será a resistência e a luta.
Não abrimos mão do nosso direito de se comunicar livremente sem as amarras da legislação opressora e outorgas do governo que optam pelo monopólio da comunicação.

Daqui para frente, de cada rádio comunitária fechada, daremos uma resposta à altura.

A Começar pelo nosso ato, marcado para a próxima quinta-feira em Campinas, a partir das 11 horas com concentração na Flaskô (fábrica ocupada em Sumaré) e as 13 hrs com concentração no Largo do Pará em Campinas.

Nossa luta não para, e a resistência será necessária e urgente.
Campinas, 16 de Agosto de 2010.


OUSAR, RESISTIR, TRANSMITIR SEMPRE.
Associação Brasileira de Radiofusão Comunitária - ABRAÇO Sudeste
Pedro Estevam da Rocha Pomar
(11) 3091-4465/4466 e 8568-1925


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1 Response to "MAIS RÁDIOS COMUNITARIAS FECHADAS EM CAMPINAS (SP)"

  1. Assim como a sociedade civil organizada polarizou, através de uma instrumentação de base popular, o processo de intervenção do Estado nas relações econômicas, sociais e culturais, constituindo dessa forma o terceiro setor (ONG’S, OSCIP’S OS’S , Sindicatos e Associações), tenho o entendimento de que as rádios comunitárias são instrumentos suficientemente capazes para polarizar a seara da informação, e a consequente disputa de formação da opinião pública, ante a hegemonia do capital privado tendencioso as práticas neoliberais e reacionárias no Estado brasileiro.

    Assim como os trabalhadores do seguimento de transporte alternativo, no circuito dos grandes centros urbanos, souberam explorar as fissuras de ordem econômica-estrutural deixadas pelo capital concessionário (Estado x Capitalistas), ações repressoras do Estado, para com os meios de comunicação de base, não poderão conter, por muito tempo, uma lógica de proliferação da comunicação alternativa, que nos parece tomar corpo no seguimento da comunicação, face ao franco processo ascensão da necessidade de informação local de base, combinado com decadência da velha mídia.

    Enquanto o Estado preocupa-se com o controle do conteúdo da informação, como forma de democratizar a comunicação no país, deveria instituir mecanismos, desburocratizados, que permitam as bases sociais constituírem seus instrumentos de informação em expansão, oportunizando a opinião pública a ter uma nova forma de avaliar, os movimentos sociais em suas iniciativas de luta, por exemplo.


    Belém-PA, 18 de Agosto de 2010.


    Marcello Santos Chaves
    Militante do Partido dos Trabalhadores

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