Economista Prêmio Nobel de 2008 afirma que plano do Syriza é mais realista que o da troika

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Krugman: Rompendo com a austeridade

krugman tsipras

Por Antônio Ateu
Plano econômico do Syriza é mais realista que o da troika, diz Krugman: Economista Prêmio Nobel de 2008 afirma que se há algum defeito no plano do Syriza, é o de não ser suficientemente radical. E defende que “o resto da Europa devia dar-lhe a oportunidade de pôr fim ao pesadelo no seu país”.

Alexis Tsipras, líder da coligação de esquerda Syriza, está prestes a tornar-se primeiro-ministro da Grécia. Ele será o primeiro líder europeu eleito em uma promessa explícita de desafiar as políticas de austeridade que têm prevalecido desde 2010. E há, é claro, haver muitas pessoas alertando-o a abandonar essa promessa, a comportar-se “com responsabilidade”.

Então, como tem essa coisa responsabilidade funcionou até agora?

Para entender o terremoto político na Grécia, que ajuda a olhar para a Grécia maio 2010 “arranjo standby” com o Fundo Monetário Internacional, ao abrigo do qual a chamada troika – FMI, Banco Central Europeu e da Comissão Europeia – empréstimos concedidos ao país em troca de uma combinação de austeridade e reformas. É um documento notável, da pior maneira. A troika, fingindo ser teimoso e realista, estava vendendo uma fantasia econômica. E o povo grego têm vindo a pagar o preço para esses delírios de elite.

Você vê, as projeções econômicas que acompanharam o arranjo de espera do princípio de que a Grécia poderia impor austeridade dura com pouco efeito no crescimento e no emprego. A Grécia já estava em recessão quando o acordo foi fechado, mas as projeções do princípio de que esta crise iria acabar em breve – que haveria apenas uma pequena contração em 2011, e que em 2012 a Grécia estaria se recuperando. O desemprego, as projeções, admitiu, aumentou consideravelmente, de 9,4 por cento em 2009 para quase 15 por cento em 2012, mas que, em seguida, começar a descer rapidamente.

O que realmente aconteceu foi um pesadelo económico e humano. Longe de terminar, em 2011, a recessão grega ganhou força. A Grécia não bateu no fundo, até 2014, e por esse ponto ele tinha experimentado uma depressão de pleno direito, com o desemprego global subindo para 28 por cento e o desemprego dos jovens subindo para quase 60 por cento. E a recuperação em curso, tal como ela é, é pouco visível, não oferecendo nenhuma perspectiva de voltar para os padrões de vida anteriores à crise para o futuro previsível.

O que deu errado? I bastante frequência encontrar afirmações no sentido de que a Grécia não realizar as suas promessas, que não conseguiu entregar os cortes de gastos prometidos. Nada poderia estar mais longe da verdade. Na realidade, a Grécia impôs cortes drásticos nos serviços públicos, salários de funcionários públicos e benefícios sociais. Graças a novas ondas repetidas de austeridade, os gastos públicos foram cortados muito mais do que o programa original previa, e é atualmente cerca de 20 por cento menor do que era em 2010.

No entanto, os problemas da dívida grega estão se alguma coisa pior do que antes do início do programa. Uma razão é que o mergulho econômico reduziu a receita: O governo grego está a recolher uma parcela substancialmente mais elevado do PIB em impostos do que costumava, mas o PIB caiu tão rapidamente que a carga tributária global é baixa. Além disso, a queda no PIB tem causado um indicador fiscal chave, o rácio da dívida em relação ao PIB, que continuem a aumentar, embora o crescimento da dívida abrandou e Grécia recebeu algum alívio da dívida modesta em 2012.

Por que as projeções originais tão descontroladamente otimista demais? Como eu disse, porque os funcionários supostamente hardheaded eram, na realidade envolvida em economia de fantasia. Tanto a Comissão Europeia e do Banco Central Europeu decidiu acreditar na fada da confiança – isto é, a alegação de que os efeitos diretos de destruição de postos de trabalho de cortes de gastos seria mais do que compensada por um aumento no otimismo do setor privado. O FMI foi mais cauteloso, mas ainda assim muito subestimado a austeridade danos faria.

 Fonte:http://www.pagina13.org.br/internacional/krugman-rompendo-com-a-austeridade/#.VMvxtmjF_oo


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