O deputado Edmilson Rodrigues (PSOL-PA) também declarou voto em Dilma junto com toda a bancada federal do partido

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Os deputados socialistas dizem que Aécio e o PSDB são o símbolo do privatismo e da corrupção estrutural sistêmica. Os parlamentares, entretanto, não poupam Dilma de críticas por ter mantido o PT na mesma continuidade após assumir o poder.
"No plano nacional, há uma divisão na sociedade, com os setores mais à direita, do privatismo total, da corrupção estrutural e sistêmica, de parte significativa da mídia grande e dos avessos à participação popular alinhados com Aécio, isto é, com o PSDB, DEM, PTB, PSC; de outro, com as evidentes contradições do PT e do governo Dilma, assemelhado aos tucanos até na continuidade da corrupção, alinham-se movimentos, personalidade e partidos com viés mais progressista", afirmam eles.
Com a declaração de voto em Dilma nesta sexta-feira, com exceção de Luciana Genro e Heloisa Helena, todos os grandes nomes do partido decidiram se posicionar contra Aécio Neves. É o caso do deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL-RJ), do senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e do próprio Jean Wyllys, que assina igualmente o comunicado da bancada, mas já tinha feito sua manifestação pública individual na noite desta quarta-feira (08).
Veja a íntegra do comunicado da bancada do PSOL na Câmara:
“Nós, deputados federais do PSOL, trocando ideias e respeitando os princípios partidários, como é nosso dever, construímos uma posição COLETIVA – serena e clara – diante do embate do 2º turno presidencial:
1. Um pleito em 2º turno, quando nosso projeto partidário não está ali representado, é mais uma eleição do não do que do sim;
2. O PSOL vê com preocupação o avanço conservador no Congresso Nacional, com a votação expressiva de representantes da ultradireita, do fundamentalismo, do corporativismo empresarial e latifundiário, do ruralismo antirreforma agrária e violador dos direitos indígenas, do patrimonialismo, do discurso de ódio à diversidade e aos direitos humanos e do clientelismo dos currais eleitorais;
3. No plano nacional, há uma divisão na sociedade, com os setores mais à direita, do privatismo total, da corrupção estrutural e sistêmica, de parte significativa da mídia grande e dos avessos à participação popular alinhados com Aécio, isto é, com PSDB, DEM, PTB, PSC; de outro, com as evidentes contradições do PT e do governo Dilma, assemelhado aos tucanos até na continuidade da corrupção, alinham-se movimentos, personalidades e partidos com viés mais progressista;
4. Para nós, do PSOL, nossa missão principal nesta disputa eleitoral encerrou-se no 1º turno, no qual, nos estados e no país, com Luciana Genro, afirmamos nossas propostas programáticas básicas e um novo modo de fazer campanha política, sem os aparatos enganosos das candidaturas milionárias, prisioneiras de empreiteiras, bancos, frigoríficos e mineradoras que as financiam;
5. Sem qualquer intenção de participação num eventual novo governo ou de formar 'base de sustentação' a ele, manteremos nossa condição de oposição programática de esquerda, seja qual for o(a) presidente eleito(a), preservando assim, nossa posição crítica, fiscalizadora e propositiva;
6. Diante da composição de forças políticas e sociais que se constituiu, com os vínculos entusiasmados dos setores mais conservadores e retrógrados com a candidatura tucana, e do retrocesso que isso pode representar, dentro dos marcos aprovados pelo PSOL em Resolução divulgada em 8/10, declaramos nosso voto em Dilma;
7. Seguiremos na luta, nas ruas, nas redes e nos parlamentos, por Reforma Política com participação popular, por Reforma Tributária que grave os mais ricos, por políticas de superação estrutural da desigualdade social e inter-regional, pela auditoria da dívida, pelo combate a todas as discriminações, por uma política externa independente da hegemonia estadunidense e por um Brasil livre, soberano, justo, igualitário e fraterno.
Brasília, 10 de outubro de 2014
Edmílson Rodrigues (PA) Chico Alencar (RJ) Jean Wyllys (RJ) Ivan Valente (SP)DEPUTADOS ELEITOS PELO PSOL”


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