Na pesquisa CNI Ibope, divulgada nesta sexta-feira (13), o governador Simão Jatene (PSDB) tem apenas 22% de aprovação popular, empate técnico com Sérgio Cabral do Rio de Janeiro . O Governo Jatene amarga a 5º posição dos piores governadores do Brasil, se fosse um time disputando o Brasileirão estaria próximo a segunda divisão.
A governadora do Rio Grande do Norte,
Rosalba Ciarlini (DEM), que se mantém no cargo graças a uma liminar, e o
governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), foram os piores avaliados
na pesquisa CNI/Ibope, divulgada nesta sexta-feira (13).
O governador do Amazonas, Omar Aziz (PSD),
é o mais bem avaliado. É a primeira vez que a pesquisa CNI/Ibope avalia todos
os 27 governadores. Nas anteriores, foram avaliados apenas
11 Estados. A pesquisa foi feita entre os dias 23 de novembro e 2 de
dezembro, com margem de erro de três a quatro pontos percentuais para mais ou
para menos no caso dos Estados.
Rosalba, que aparece na pesquisa pela
primeira vez, teve apenas 7% de avaliação positiva. Na última terça-feira (10),
ela foi afastada do cargo pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do RN, sob
acusação de abuso de poder econômico nas eleições de 2012. Dois dias depois, a
governadora obteve uma decisão liminar (provisória) no TSE (Tribunal Superior
Eleitoral) para se manter no cargo.
O governador do Distrito Federal, Agnelo
Queiroz (PT), teve apenas 9% de avaliação ótima ou boa. A avaliação do
governador do Amazonas, Omar Aziz (PSD), supera a do governador de Pernambuco,
Eduardo Campos (PSB), possível candidato à Presidência no próximo ano, que
costuma figurar no topo da avaliação das gestões estaduais. O percentual dos
que avaliam como ótimo ou bom o governo de Aziz é de 74%. No caso de Campos, é
de 58% (o mesmo valor da pesquisa anterior, de julho).
SÃO PAULO E RIO
No caso do governador de São Paulo, Geraldo
Alckmin (PSDB), mesmo com o recente noticiário negativo sobre o cartel de trens
no Estado, a avaliação positiva aumentou em relação a julho: de 26% para 31%.
Ele está em 14º no ranking dos 27 governadores, empatado com outros pela margem
de erro.
O governador do Rio de Janeiro, Sérgio
Cabral (PMDB), é o terceiro pior avaliado, acumulando ainda o desgaste da onda
de protestos, mas conseguiu recuperar parte da popularidade. Sua avaliação
positiva subiu de 12% em julho para 18% em novembro.
Dentro da margem de erro, porém, Cabral
empata com o governador do Amapá, Camilo Capiberibe (PSB), com 18%, com o
governador do Pará, Simão Jatene (PSDB), com 22%, com o governador do Mato
Grosso, Silval Barbosa (PMDB), com 23%, com o de Alagoas, Teotônio Vilela Filho
(PSDB), que tem 24%, e com o de Tocantins, Siqueira Campos (PSDB), que tem 25%.
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