A direção do Partido dos Trabalhadores (PT) e o deputado
estadual Alfredo Costa, que concorreu a prefeito pela legenda, no
primeiro turno da eleição, declararam apoio a Edmilson Rodrigues (PSOL),
que segue no segundo turno com a preferência do povo. O anúncio
público foi feito na tarde desta quarta-feira, 10, no hotel Regente. A
adesão do PT reforça que o posicionamento do partido leva em conta o
projeto de sociedade voltado à redução das desigualdades sociais e ao
aumento das oportunidades para todos.
O presidente do Diretório Municipal do PT, Apolônio
Brasileiro, leu a nota pública que anuncia a posição da legenda nesta reta
final de campanha: “O PSDB merece nossa frontal e decisiva disposição
de combate”, leu ele, ao conclamar todos a continuarem na campanha.
A nota reforça que o partido do candidato adversário, PSDB, é uma
ameaça à distribuição de renda, à reforma política e ao combate
às discriminações. E também é o responsável por retrocessos como
o agravamento da violência, do colapso do sistema público de saúde e
da ausência de investimentos em água, saneamento básico e infraestrutura.
O presidente estadual do PT, em exercício, deputado estadual
Carlos Bordalo, ressaltou que a decisão não foi condicionada a repasse
de recursos ou cargos na próxima gestão municipal e sim à decisão
da "Frente Belém nas Mãos do Povo" de incorporar algumas
propostas do programa de governo do PT. Entre as inclusões, estão a
construção de creches, a implantação do cursinho vestibular público e dos
viadutos
complementares ao sistema viário.
Alfredo completou que os projetos de governo do PT e da
Frente têm semelhanças, representando a esperança de uma nova Belém. Ele
destacou que conhece Edmilson há muitos anos e que participaram juntos
de várias lutas do movimento social. Não vou gastar tempo com a
outracandidatura que nunca esteve nas causas sociais", ressaltou.
“Nossa parceria é para acabar com a violência, o caos na
saúde e tantas outras mazelas da nossa sociedade. Vamos fazer de Belém
uma cidade mais digna, por que o povo quer e merece isso", emendou
Edmilson. Ele disse que a relação entre os integrantes do
Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) e do PT sempre foi respeitosa.
"Estão aqui (no ato) alguns ex-secretários da minha gestão na
Prefeitura de Belém (ocorrida entre os anos de 1997 e 2004)”.
O psolista advertiu que o apoio do PT não foi tratado como
um negócio. “Nós temos muitas afinidades programáticas. Não significa que
os partidos sejam iguais, aliás, o nosso mérito é de unir
partidos diferentes. O PT entra agora, mas tivemos no palanque o PC do B,
o PSTU e o PSOL, uma unidade impensável no país”, continuou.
"Vivemos uma situação tão profunda de desigualdade, de caos em todas
as áreas, que efetivamente, foi necessário esquecer as nossas diferenças
e estabelecer um pacto para, juntos, mudarmos essa imagem de Belém”.
O candidato a vice-prefeito da Frente, Jorge Panzera; o
de vice-prefeito de Alfredo, João Cláudio Arroyo, e os
deputados estaduais José Maria e Airton Faleiro e o deputado federal Zé
Geraldo, todos do PT, e vereadores eleitos das legendas aliadas
também participaram do evento, entre outras lideranças e a militância.
Assessoria de Imprensa
Enize Vidigal:
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