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15 mil marcham em Brasília e aprovam greve geral contra o arrocho a partir de 11 de junho

Reestruturação das carreiras, reposição da inflação e correção das distorções salariais são prioridades. Professores e funcionários das universidades federais já estão paralisados

Apoiados por dezenas de estudantes, mais de 15 mil servidores de diversas categorias marcharam em Brasília nesta terça-feira pelo avanço nos processos de negociação com o governo. A manifestação mostrou que a categoria está realmente mobilizada e disposta a lutar pelo atendimento de suas reivindicações mais urgentes. O que inclui principalmente a reestruturação de carreiras em busca da reposição inflacionária e correção de distorções salariais que prejudicam a administração pública. Motivados em ver suas demandas atendidas e chamar a atenção do governo para a importância da apresentação de propostas concretas aos trabalhadores, representantes de 31 entidades nacionais que compõem a Campanha Salarial 2012 realizaram uma plenária conjunta onde foi aprovada por unanimidade uma greve geral a partir de 11 de junho.

Isso significa que o movimento de paralisação iniciado pelos professores universitários, e que já alcança mais de 50 instituições públicas, será ampliado. No dia 11 de junho as bases da Fasubra e Assibge darão início à paralisação de suas atividades. No dia 13 será a vez dos servidores da Fenajufe e também do Sinasefe cruzarem os braços. E no dia 18 de junho os servidores da base da Condsef iniciam processo de paralisação. Já como parte das atividades ligadas à greve geral, a plenária conjunta também aprovou a realização de uma caravana ao Rio de Janeiro. O objetivo é promover um ato no dia 20 de junho na Cúpula dos Povos, durante o Rio +20.
Mérito das negociações – Após a marcha, representantes das entidades foram recebidos pelo secretário-adjunto do Ministério do Planejamento, Valter Correia. As entidades expuseram a dificuldade que os servidores têm encontrado de obter a apresentação de uma proposta concreta do governo, o que mesmo depois de oito reuniões na Secretaria de Relações do Trabalho (SRT) ainda não aconteceu. Correia informou que se o secretário da SRT, Sérgio Mendonça, ainda não apresentou o mérito das propostas no processo de negociação ele terá uma conversa para verificar os motivos. Reforçou ainda que Mendonça tem autonomia e autoridade para negociar com a categoria.
MP 568 – Também nesta terça a Condsef participou de uma audiência pública na Câmara dos Deputados que discutiu os problemas contidos na medida provisória (MP) 568/12, antes PL 2203/11, e que foi fruto de processos de negociação travados com o governo no ano passado. Com a presença de dezenas de parlamentares e centenas de servidores, entidades convidadas, entre elas a Condsef, falaram da importância de se garantir ajustes no texto da MP que - da forma que está - prejudica milhares de servidores.
O líder do governo no Senado e relator da MP 568, Eduardo Braga, se comprometeu a se reunir com representantes da Condsef, Andes e Proifes para discutir os temas centrais que preocupam na MP e buscar as justificativas para retirá-los do texto da medida. Braga assegurou que não manterá em seu relatório nenhum item que retire diretos dos servidores.
A categoria deve permanecer atenta. A participação nas assembleias nos estados será importante para preparar os setores da base da Condsef para a greve geral, aprovada por unanimidade esta semana. Acompanhe. Todas as informações de interesse dos servidores seguirão sendo divulgadas aqui na página.

 Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef)





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