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Vitória (ES): agora vai Iriny Prefeita!!!

Para o bem da democracia, teremos um rachão no Espírito Santo

Editorial – www.seculodiario.com.br   
                                                         

A “Carta a Vitória”, divulgada na tarde dessa segunda-feira (28), como não podia ser diferente, sacudiu o mercado político capixaba. A carta, a qual o ex-governador Paulo Hartung fez chegar somente a quem lhe convinha, pôs fim à novela em torno da sua candidatura à prefeitura de Vitória.

Na tal carta, em vez de anunciar logo o que de fato interessava – que estava fora da disputa a prefeito da Capital -, Hartung preparou uma grande defesa para proteger sua vaidade. A “Carta a Vitória”, que deveria se chamar “Carta ao ego de Hartung”, tentou mostrar que “quem é rei nunca perde a majestade”. O ex-governador usou a carta para lembrar aos capixabas que fez um grande governo – nas entrelinhas: o melhor governo de todos os tempos, como gostaria de ser lembrado.

Mesmo na área social, em que teve desempenho sofrível, Hartung chegou a apresentar números, querendo, tardiamente, sagrar-se como o governador dos mais pobres. Sobre o desempenho de seu governo na saúde, educação e segurança, Hartung nada disse. Também, nem precisava. A população sabe muito bem como andaram estas áreas no seu governo e como ainda continuam capengas na gestão de Casagrande, de tão precárias que foram entregues.

A carta de Hartung também deixa outras pistas sobre a personalidade do ex-governador. Mais uma vez, Hartung mostrou que gosta de ver o mundo girando ao seu redor. Ele conseguiu, durante o tempo em que se estendeu a novela de sua candidatura, ser o centro das atenções. Como um garotinho mimado, Hartung botou a bola debaixo do braço, derrubou o beiço e avisou que o jogo eleitoral só começaria quando ele bem entendesse. A decisão de prender a bola por tanto tempo deixou o mercado político à beira de ataque de nervos.

O plano estava caminhando dentro do previsto, como gosta Hartung, não fosse uma petista impertinente aparecer fora de hora para atrapalhá-lo. De supetão, Iriny bateu a mão na bola de Hartung e avisou que também queria jogar. Impiedosa, a deputada não se importou com o chororô do Hartung, que pediu aos amigos petistas que lhe devolvessem a bola. Bem que eles tentaram. Perseguiram a colega de todos os lados. Mais ela foi mais veloz. A menina arteira driblou a cúpula petista local, trocou bola com os cartolas da Nacional e se manteve firme na decisão de não devolver a bola a Hartung.

Contrariado, Hartung avisou que não disputaria o rachão, ainda mais com uma mulher disposta a tudo em campo. O jogo lembrou Hartung, é para ser entre amigos. Luciano toca a bola para Luiz Paulo, Luiz Paulo lança Hartung que conclui para o gol vazio, sem goleiro, é claro. Ele não queria correr qualquer risco de errar. Depois, era só correr para o abraço da galera. Ele queria escutar o grito uníssono dos eleitores comemorando a vitória em Vitória: Hartung, Hartung, Hartung!

Não deu nada certo. Fora a petista estraga prazeres, Hartung ainda temia que a avalanche de denúncias que se aprofundam com as investigações da “Operação Lee Oswald” também pudesse jogar água no seu chope. Para completar o seu inferno astral, o ex-governador ainda teria que encarar pela proa o desafeto Max Mauro, que deve voltar para a Assembléia disposto a lavar toda a roupa suja da Era Hartung e ainda mandar a conta para o dito-cujo.

Sem saída, o jeito foi voltar para casa sem a bola. Aliás, a bola finalmente começou a rolar em Vitória. Para o bem do espetáculo, teremos um rachão de verdade, e não um amistoso morno com o vencedor conhecido antes da partida, como queria o ex-governador.





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