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Racha interno na tendência Ação Popular Socialista (APS), do PSOL

por Edilza Fontes

Temos recebidos muitos comunicados, de um recha na APS, corrente interna do PSOL, da qual participam o deputado Edmilson Rodrigues, A ex-deputada Araceli Lemos, o ex-senador Nery, o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), o deputado Ivan Valente de São Paulo, a ex- senadora Marinor Brito e Fernando Carneiro, entre outras lideranças, sindicais e politicas do Brasil inteiro.

Recebi muitas informações e vou tentar descrever sucintamente o que entendi deste debate.

Devemos destacar, logo de cara, que não é um bom momento para haver racha, principalmente em um ano eleitoral, onde há possibilidades de vitória do Partido Socialismo e Liberdade - PSOL em Belém, Macapá e Rio de Janeiro. Este tipo de acontecimento leva um sentimento de insegurança para o eleitor.
Podemos dizer também, que o PSOL não rachou, o que está rachando é uma tendencia majoritária interna do partido, a que tem as referências públicas, os parlamentares de peso e, a que ganhou o congresso de PSOL, ocorrido no ano passado. Todas as partes em conflitos continuam no PSOL.

Um outro aspecto é que o deputado Edmilson é unanimidade nas três teses que saíram deste imbróglio. Ou seja, ele é unanimidade no PSOL, todas as teses avaliam como muito importante elegê-lo prefeito de Belém.

As divergências, então pautadas, em uma leitura da conjuntura, e nos desafios do PSOL e da  Ação Popular Socialista  - APS. Os grupos que se formaram colocam (a grosso modo) a divisão entre os grupo dos sindicalistas e juventude, e o grupo dos intelectuais e parlamentares. Podemos relativizar esta divisão,  mas o que podemos dizer é que majoritariamente, um grupo ficou com os sindicalista do Para, Bahia e Espirito Santo, assim como com a juventude, que rachou ao meio. Enquanto grupos dos sindicalistas e da juventude defendem uma atuação mais organizada e, uma atenção e prioridade aos movimentos populares, o outro grupo defende, que além disso, tem que haver uma atuação qualificada no parlamento, que as eleições são importantes, que atuar na institucionalidade faz parte da luta politica pelo socialismo. 

Enquanto o grupo dos sindicalista defende uma revisão na forma de atuação parlamentas, critica as coligações com o PTB, com O PV e com o PT, o outro grupo defende uma abertura de composição com estes partidos em casos muito específicos em torno de uma candidatura do PSOL.

Um grupo defendeu que o critério de credenciamento do congresso fosse o de um delegado para cada x membro da APS, em cada estado, o outro grupo defendeu um percentual maior de militantes para cada delegado, acima de x.

O debate sobre os critérios de credenciamento levou a acusações, de que o grupo da ex-deputada Araceli estava querendo impedir a participação de 5 estados no congresso da APS, o que o grupo da deputada revidou, afirmando que queria obedecer os critérios definidos anteriormente pela coordenação da APS, a nacional, e que o grupo que estava inventando novos critérios. Ocorre que se passa o novo critério, este grupo passaria e ter maioria no congresso. O grupo de Fernando Carneiro, candidato a governo, pelo PSOL em 2010, no Pará, sentiu-se golpeado e não aceitou fazer o congresso junto com o outro grupo.

No Para, este racha coloca de um lado o Fernando Carneiro, e grande maioria de diretoria do SINTEPP e da base do sindicato (maioria), a juventude (majoritariamente), e do outro lado, o grupo que gira em torno da ex-senadora Marinor Brito, da ex-deputada Araceli lemos, ex-senador Nery e de Aldenor Junior, hoje chefe de gabinete do deputado Edimilsom Rodrigues. O grupoda ex deputada Aracely conta nacionalmente com apoi no Amapá, esta compondo como grupo de senador Randolfo e com apoios no rio grande do Sul e RJ. já o ex deputado Jorge Almeida da Bahia está no grupo de Fernando Carneiro.

Aqui no Para teremos mudanças na politica interna do PSOL, com perda de densidade de voto para candidata a vereadora Marinor Brito, que deixa de ser a única candidata prioritária e passa a ter Fernando Carneiro.

Temos hoje três teses circulando internamente e, duas delas chamam para unidade, uma delas diz que houve um racha. Uma tese diz que é maioria na APS. O Outro grupo diz que é APS por ter a maioria na coordenação nacional . Todos assinaram as teses como do congresso da APS. Um congresso reuniu na Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação - CNTE e outro grupo na sede do PSOL.

Todas estas informações foram passadas para o blog e eu me reservo o direito de revelar minhas fontes.





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