FIM DA GREVE NA SEDUC-PA

Categoria resolve voltar ao trabalhado de forma coletiva e mobilizada para a luta.

No dia 18 de novembro de 2011, milhares de trabalhadores reunidos em assembleia geral resolveram por ampla maioria suspender a greve depois de vários dias paralisados. Nesta reunião chegou-se a um quase consenso: a categoria teria que mudar de estratégia para não prejudicar a comunidade escolar, pois a ruptura das negociações por parte do governo de Simão Jatene nos levou a isto e na sua omissão preferiu se escudar atrás da justiça, que carrega em seu currículo a velha prática de atender os velhos coronéis deste Estado.

Nestes dias de greve foram muitos os desafios. Fomos ao enfrentamento das práticas autoritárias dos poderes executivo e do judiciário, que sempre tiveram a imprensa de Jader Barbalho, ligados ao PMDB que é base de sustentação do Governo Jatene e os Maioranas tucaNnos de carteirinha. Assim, a imprensa de forma leviana, nos classificava com palavras de baixo calão para explicar nosso movimento, numa tentativa de jogar a sociedade contra nós. Este filme já é bem familiar, pois foi assim que surgiu Wladimir Costa, hoje Jeferson Lima, sua caricatura atual e duble de radialista. E não nos surpreenderá se amanhã, de acordo com sua estirpe oportunista, ser candidato por algum partido de direita, iguais àqueles que dilapidam o patrimônio público, a exemplo do vem ocorrendo há anos na Assembleia Legislativa do Estado.

Mesmo sem os avanços que julgamos importantes, os trabalhadores em greve, resolveram suspender o movimento de forma organizada e mobilizada a exemplo de como ocorreu durante todo o movimento paredista, sem que ninguém determinasse o que a categoria deveria fazer, nem mesma a justiça, talvez a mais injusta de todas, pois ainda pairam as denuncia de favorecimentos de juízes por parte de Simão Jatene até hoje investigados pela OAB e ministério público, sem uma conclusão de fato.

Nas nossas manifestações de rua, em todo momento lembramos à sociedade que nossas reivindicações não eram apenas por salários, mas também, por melhorias na educação como um todo. Exigimos em nossos atos o aumento do investimento em educação, materializados na luta pelos 10% do PIB para a educação, reformas urgentes nas escolas, transporte e merenda escolar de qualidade, mais segurança nas unidades de ensino, etc. Enfim, uma extensa pauta social da educação, que este governo omisso se quer respondeu.

Bravos companheiros(as), o mundo que sonhamos não pode ser apagado por um governo que tem a estratégia de lucrar com a educação, como se fosse mercadoria de troca, onde se banqueteiam os cargos de chefia, bem pagos para oprimir os trabalhadores em educação, principalmente, os que ousaram a desafiar os ditames destes senhores.

Nada é impossível de mudar

"Desconfiai do mais trivial, na aparência singelo.

E examinai, sobretudo, o que parece habitual.

Suplicamos expressamente: não aceiteis o que é de hábito como coisa natural, pois em tempo de desordem sangrenta, de confusão organizada, de arbitrariedade consciente, de humanidade desumanizada, nada deve parecer natural nada deve parecer impossível de mudar." Brecht

Este é um aviso ao Governo omisso do Pará, de que o novo sempre vence e nada nos fora mudar na nossa postura de contundência aos inimigos da educação.

http://www.sintepp.org.br/v2011/noticias/index.php?id_noticia=80

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