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Rumo ao 6 de julho, Dia Nacional de Mobilização

 

Pará e São Paulo vão à luta contra violência no campo, por liberdade e autonomia sindical e pela manutenção da valorização do salário

Escrito por: Luiz Carvalho e Tatiana Melim (CUT-SP)
Como na maior parte dos estados, Pará e São Paulo concentrarão as manifestações do 6 de Julho – Dia Nacional de Mobilização da CUT, nas capitais. Em Belém, o ato começa às 9h, na Praça Dom Pedro II, em frente à Assembléia Legislativa. A seguir, os manifestantes seguirão em marcha até a Praça da República, tradicional ponto de encontro dos movimentos sociais na região. A expectativa é articular uma audiência pública com os parlamentares para discutir a questão do trabalho escravo, especialmente nos setores madeireiros, de carvoaria e nas fazendas. Outro tema central será a violência no campo, acirrada pela morte de cinco lideranças camponesas em menos de 10 dias em zonas rurais da região Norte.
A presidenta da CUT-Pará, Miriam de Andrade, destaca ainda que os trabalhadores rurais têm enfrentado outro tipo de violência: a pressão da Vale do Rio Doce e da Petrobrás por conta das plantações de dendê para produção de biodiesel. “Vemos muitos camponeses perambulando pelo centro após sofrerem assédio para aceitar o pagamento de valor irrisório, por volta de R$ 15 mil, por suas áreas. São pessoas simples, de municípios como Tailândia e Moju, que acreditam ter em mãos um grande valor e vão para Belém, mas não conseguem encontrar um lugar para morar”, destaca.
Em São Paulo, atividade no marco zero
Já na capital paulista, a concentração para o ato do Dia 6 de Julho acontece na Praça da Sé, marco zero da cidade, às 10h.
A seguir, da mesma forma que em Belém, os trabalhadores seguirão em marcha até a praça do Patriarca, onde apresentarão as principais reivindicações dos movimentos sociais.
A expectativa é reunir cerca de 10 mil militantes de diversas regiões do Estado. "Faremos um grande ato no centro da cidade para levarmos à população paulista nossas reivindicações e lutas do próximo período. Explicaremos, por exemplo, a política de privatização realizada no estado há anos, como no caso dos pedágios, que neste mês de julho chegou a ter o aumento de até 9,77%", disse Adi dos Santos Lima, Presidente da CUT São Paulo.
A pauta definida pela CUT nacional aponta três grandes eixos: trabalho e sindicalismo (ganhos reais e cláusulas sociais nas campanhas salariais do 2º semestre; redução da jornada para 40 horas semanais sem redução de salário; liberdade e autonomia sindical; fim do Imposto Sindical; combate às práticas antissindicais; fim do Fator Previdenciário; e combate à precarização e à terceirização); alimentação (reforma agrária, PEC do Trabalho Escravo; luta contra os agrotóxicos; e contra o modelo agrário atual) e educação (aprovação do Plano Nacional de Educação em 2011; valorização dos profissionais; e educação no campo).
Repostado do Portal da CUT-Nacional


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