Do Terra Magazine
A polícia civil do Pará anunciou, nesta quarta-feira, o encerramento das investigações do assassinato do casal de líderes extrativistas José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo. Foi pedida a prisão de três homens, dois executores e um fazendeiro, que seria o mandante.
Para a Comissão Pastoral da Terra (CPT), a conclusão é insuficiente. "A família e as organizações sociais já apontam há muito tempo que há outros mandantes", afirma o advogado da CPT em Marabá, José Batista Afonso. "Este fazendeiro nunca agiu sozinho", conta.
A CPT questiona, ainda, a justificativa apontada pela polícia para o crime. O delegado Silvio Maués, diretor policial no interior do Pará, falou à imprensa que se tratava apenas de uma disputa de terras. "Havia madeireiros invadindo o assentamento e que agiam com este mandante", contesta Afonso, atribuindo o crime à luta de José Claudio e Maria pela conservação ambiental.
O advogado contesta, ainda, que a prisão destes três homens já havia sido pedida em outros dois momentos pela polícia, mas negada pelo judiciário. Para ele, os homens já podem ter fugido da região: - Eles foram beneficiados pela demora das investigações, agora dificilmente serão encontrados. Isso porque a investigação concluiu apenas pelo óbvio.
A polícia civil do Pará anunciou, nesta quarta-feira, o encerramento das investigações do assassinato do casal de líderes extrativistas José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo. Foi pedida a prisão de três homens, dois executores e um fazendeiro, que seria o mandante.
Para a Comissão Pastoral da Terra (CPT), a conclusão é insuficiente. "A família e as organizações sociais já apontam há muito tempo que há outros mandantes", afirma o advogado da CPT em Marabá, José Batista Afonso. "Este fazendeiro nunca agiu sozinho", conta.
A CPT questiona, ainda, a justificativa apontada pela polícia para o crime. O delegado Silvio Maués, diretor policial no interior do Pará, falou à imprensa que se tratava apenas de uma disputa de terras. "Havia madeireiros invadindo o assentamento e que agiam com este mandante", contesta Afonso, atribuindo o crime à luta de José Claudio e Maria pela conservação ambiental.
O advogado contesta, ainda, que a prisão destes três homens já havia sido pedida em outros dois momentos pela polícia, mas negada pelo judiciário. Para ele, os homens já podem ter fugido da região: - Eles foram beneficiados pela demora das investigações, agora dificilmente serão encontrados. Isso porque a investigação concluiu apenas pelo óbvio.
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