- Por Lúcio Flávio Pinto, Jornal Pessoalnº 489, 2ª quinzena/maio de 2011
A guerra entre as duas famílias que controlam as comunicações e boa parte do poder no Pará chegou a um nível violento e sujo. O que impressiona é elas terem a mesma origem, no baratismo, o grupo que por mais tempo dominou a vida pública no Estado. Ao expor suas chagas, talvez eles consigam pôr um final nessa história.
Os leitores de O Liberal do dia 19/5 devem ter sido surpreendidos – e chocados – por um artigo ocupando boa parte da primeira página do jornal, assinado pelo principal executivo da empresa, Romulo Maiorana Júnior. Era o texto mais violento que O Liberal já publicou, superando os da campanha eleitoral de 1990 – e com uma diferença substancial: estes reproduziam declarações de terceiros, enquanto o de agora era de responsabilidade de Romulo Jr., que nunca se notabilizou por esse tipo de atitude.
Nos dois casos de virulência descontrolada de linguagem, o alvo era o mesmo: Jader Barbalho, o inimigo público número um dos Maiorana – e, desde alguns anos atrás, seu maior concorrente no poderoso negócio de ambos, as comunicações. No artigo da semana passada (sob o título “Um safado e sua safadeza”), o ex-governador foi mimoseado com expressões como ficha-suja, canalha, sem-vergonha, safado, chantagista, corrupto e ladrão. Ao final de 12 parágrafos extremamente agressivos, Romulo Jr. revela o seu propósito: “Temos que acabar com esse câncer”.
Veja a matéria completa em:
http://edilzafontes.blogspot.com/2011/06/visceras-expostas-na-imprensa-paraense.html
0 Response to "Vísceras expostas na imprensa paraense"
Postar um comentário