Mr. Palocci é a voz dos neoliberais no governo Dilma.

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Por Wagner Hosokawa




Não precisamos de inimigos, basta deixar o Palocci agir. O ministro (ou sinistro) Chefe da Casa Civil tem realizado o que mais interessa ao capital: privatizar. Ou seja, não sustentaremos por muito tempo essa bandeira nas campanhas eleitorais.
O que me incomoda não é o tom irônico do medíocre jornalista Eraldo Pereira – comentarista do Jornal da Globo – ou do sarcasmo do pseudo jornalista Willian “Vacúo”. Mas a reprodução explícita de uma história que não é verdadeira: a incompetência do Estado na gerência de estatais públicas.
O governo Lula (2003-2006 e 2007-2010), mostrou a partir de um víes desenvolvimentista da economia e da gestão federal de que é possível garantir os lucros e o funcionamento das empresas estatais, protegendo-as dos interesses e lobbys do setor privado em querer privatiza-las.
Esta lógica que empurra toda estrutura estatal para a gestão privada é anti-nacional e anti-patriotica, seja pelo grau elevado que um país deve ter sobre a sua soberania, e sem o controle de riquezas e áreas estrátegicas não há soberania. Se não há soberania temos a prostituição vivida pelo consumidor (a) diante do descaso das empresas de telefonia ou da imoral lucratividade da Vale do Rio Doce sobre os minérios nacionais.
Um país se faz com homens, mulheres e Estado forte ao ponto de proporcionar a segurança social e econômica do país e isso se faz com políticas públicas e controle estrátegicos de serviços e riquezas. Vejamos as pequenas e médias cidades que sobrevivem com parte de seus tributos advindo das previdências, e onde a ordem do capital não gera trabalho, o apoio as famílias pobres pelo Bolsa Família mantêm viva a econômia local.
Os investimentos dos bancos públicos, da Petrobrás e loterias são dados diretamente para universidade pública, único capaz no Brasil de hoje para investir em pesquisadores e cientistas – o que as instituições privadas se recusam a fazer, nenhum país cresceu sem o investimento pesado do Estado. Os países que tiveram suas economias entregues ao jugo do mercado não fazem avançar a sociedade, só seus lucros, assistam o documentário “Trabalho interno”.
O grande culpado: o capital
A estória de que privatizar é melhor ainda é um fantasma que onda nossas cabeças. Dizer que empresas como a Shell, Microsoft e as empresas aéreas, só para citar algumas, são suficientemente competentes ou livres da “corrupção”do Estado, ou são ingênuos ou burros.
Quem corrompe é o privado. Quem oferece é o privado. Quem mantêm essa relação de força e de poder é o privado (a grande maioria, 90% dos empresários com relação com o Poder Público – em todos os três poderes, nem negam e nem confirmam, mas essa relação esta viva e presente nessas relações, quem duvidar que defenda agora maior transparência nas negociações, proibição de encontros ou reuniões com gestores e fornecedores, produção de atas de dialogo das reuniões de acerto “técnico”, publicação mensal de extratos bancários de empresas, empresários e gestores no período de vigência dos contratos).
Vamos defender a quebra de sigilo bancário do inicío ao fim dos contratos de todos os envolvidos na execução de atividades do poder público.
Não vamos esquecer que dados da própria receita apontam que os maiores sonegadores são os mais ricos, empresários e banqueiros que posam de “bons moços” e que não tem a vergonha de honrar compromissos, para eles não existem tribunais de contas, para o poder público sim.
E então Mr. Palocci? De que lado você está? com certeza do projeto de governo do PT não!
Ou o governo Dilma diga ao que veio ou estraremos nas próximas eleições presidenciais dizendo que somos “melhores privatistas” do que o PSDB…triste fim!!!
 
*Wagner Hosokawa é Assistente Social e militante da Articulação de Esquerda (tendência interna do PT)


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