Essa é uma das denúncias que é investigada por CPI no Congresso
LUCIANA GOUVEIA - Da Redação, O Liberal 0n-line
O Protocolo Adicional para a Prevenção, Repressão e Punição do Tráfico de Pessoas (PNETP), documento da Organização das Nações Unidas (ONU) contra crimes e drogas, aponta que a maioria dos aliciadores é do sexo feminino, têm mais de 30 anos e são ex-vítimas da prática criminosa. O modo de atuação das redes é divida em três grupos - amadora, profissional internacional e profissional interestadual. São três também os tipos de tráfico mais comuns - para a exploração sexual, trabalho escravo e também a retirada de órgãos.
Nas quadrilhas mais sofisticadas, o estudo identifica mais de nove funções, que vai do investidor, profissional que aplica recursos para operações de aliciamento, ao lavador de dinheiro, responsável por dar aparência de legalidade às somas irregulares. Aliciadores, transportadores, informantes, guias, cobradores e servidores públicos corruptos também fazem parte dos cargos existentes nas maiores redes de tráfico humano do mundo.
O autor do pedido de CPI, deputado federal Arnaldo Jordy (PPS-PA), revela que vai presidir os trabalhos e a deputada Érika Kokay (PT-DF) deverá ser a relatora das investigações. Na semana que vem, se encerra o prazo para que os partidos com representação na Câmara dos deputados indiquem os 11 nomes que vão compor o grupo.
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