Buenos Aires, 29 abr (Prensa Latina) A poderosa Confederação Geral do Trabalho (CGT) da Argentina iniciará hoje aqui as celebrações pelo 1 de Maio com um ato no qual se prevê que participem mais de 400 mil filiados.
A comemoração será uma verdadeira festa dos trabalhadores organizados, que respaldarão a dignidade novamente implementada no país a partir de maio de 2003, sustentou ontem o líder sindical.
Hugo Moyano, secretário geral da CGT, tinha convocado a mobilização desta sexta-feira no final de março passado e então antecipou que a populosa Avenida 9 de Julio, onde acontecerá a concentração, "lotará de pessoas".
Ao ato desta tarde confirmaram sua presença os sindicatos de caminhoneiros, taxistas, ferroviários da Fraternidade, curtidores, portuários e trabalhadores do setor de carnes, enquanto os sindicatos dos serviços não participarão.
Em declarações difundidas ontem pela agência de notícias Télam, o secretário geral do Sindicato Unido Portuários Argentinos, Juan Corvalán, disse que esse setor estará presente para reafirmar o apoio ao projeto nacional que lidera a presidenta Cristina Fernández.
Este projeto -sustentou Corvalán- "tem a voz dos trabalhadores em cada discurso e também vontade de mudar a realidade como nunca na história tinha acontecido".
Ao ato assistirão também alguns dos ministros do Gabinete nacional, bem como o governador da província de Buenos Aires, Daniel Scioli. Cristina Fernández não tem programada atividade oficial por se encontrar na sul província de Santa Cruz.
Por sua vez, a Central dos Trabalhadores Argentinos (CTA) realizará o ato pelo Dia Internacional do Trabalhador no próximo domingo e segundo antecipou seu secretário geral, Hugo Yasky, também se expressará ali o apoio à continuidade do processo político liderado por Fernández.
A CTA, também brindará nessa data uma homenagem aos governos de Cuba, Venezuela, Bolívia, Uruguai e Paraguai porque puseram a redistribuição da riqueza na agenda social.
Do mesmo modo, no ato convocado para Luna Park a organização operária homenageará o falecido ex-presidente Néstor Kirchner, um homem que "levantou as bandeiras dos direitos humanos e pela unidade latino-americana".
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