A proposta foi levantada por Avigdor Lieberman, Ministro das Relações Exteriores, apresentada por uma parlamentar de seu partido, e aprovada por 47 votos, com 16 votos contra.
Foi alegado que estes grupos teriam fornecido material para a Comissão Goldstone (que investigou os ataques a Gaza), e estariam por trás das acusações sofridas por oficiais israelenses. A aprovação vem após o "procurador geral" do país ter determinado que este tipo de investigação não deveria ser levada contra tais grupos.
O foco primário é investigar as fontes de financiamento de quaisquer grupos de esquerda (ONGs, fundações, partidos), particularmente se o dinheiro vem de estados ou organizações estrangeiras envolvidas com atividades terroristas.
A iniciativa foi recebida com duras críticas tanto pela oposição quanto grupos de direitos humanos.
O parlamentar Nitzan Horowitz, do Meretz, afirmou que esta comissão é para silenciar as críticas, sendo na verdade uma política de perseguição percrutada pela coalizão majoritária sob a fachada legal de uma comissão de investigação.
O parlamentar Dov Khenin, do Hadash e um dos líderes do Partido Comunista de Israel, afirmou que o Macartismo começou da mesma forma. O presidente do Hadash, Mohamed Barakeh, chamou de um dia racista e facista, e que a campanha contra os direitos humanos e dos cidadãos atingiu um nível ainda mais baixo.
0 Response to "Parlamento israelense aprova lei macartista"
Postar um comentário