VELHOS SONHOS, NOVOS VENTOS
Houve um tempo em que as certezas eram absolutas.
Houve um tempo em que não havia certezas
Hoje, entre promessas, certezas e incertezas
Vivo sem pedir licença
Detestando a indiferença
Daqueles que acreditam na pós-modernidade
Sou moderno, maluco, careta, anarquista, conservador
Tomo partido, tenho atitude, mudo de opinião, mas não me entrego
Hoje, quero discutir política
Não a política dos profissionais da política de ocasião
Quero discutir a liberdade, razão mesma do fazer política
Quero ouvir as vozes das ruas
Quero sentir o cheiro mal-cheiroso de Belém
Quero me indignar com a cidade
E me alegrar com as pessoas
Hoje, eu quero me entregar aos velhos sonhos
E me deixar levar pelos novos ventos.
Fábio Pessoa, pais do Gabriel e da Clara,
Petista de sonhos e lutas e Historiador
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