E AGORA JOSÉ?
Com excessão da pesquisa publicada pelo Data Folha, os demais institutos de pesquisa confirmaram o crescimento da candidatura Dilma Roussef. O Ibope, no dia 30 de julho, aponta 39% para Dilma contra 34% do opositor José Serra. O Vox Populi já havia publicado pesquisa anterior indicando vantagem de oito pontos percentuais para a candidata do PT.
Mesmo com o "empate técnico" publicado pela "Folha", o que as últimas pesquisas apontam, como leitura elementar, é o seguinte:
1- A candidatura Dilma não pára de crescer;
2- O Serra não pára de cair;
3- A rejeição da Dilma continua pequena e a do Serra grande;
4- Ainda há (em média 30%) um grande número de eleitores que não sabem que Dilma é a candidata do Lula;
5- Segundo o Ibope, 77% dos elitores consideram o governo Lula ótimo;
6- Finalmente, a maioria esmagadora do eleitorado deseja a continuidade do governo Lula, ou seja, não quer a vitória da oposição.
Considerando todos os indicatores supracitados, fica difícil compreender a lógica discursiva de Serra. Primeiro ele se apresentou com o "Brasil que pode mais", ou seja, desejava vender a idéia de que seria a continuaidade do "pós-Lula" melhor preparado. Não vingou. Depois, associou a Dilma ao esquerdismo revolucionário, que iria continuar a guinada estatista do Lula e do PT tentanto reproduzir a reprovada tática do medo e do terrorisnmo de direita. Agora, pasmem, ele se apresenta como o herdeiro da esquerda brasileira, sendo o PT um "anacronismo" histórico de direita. Alguém entendeu? Nem ele! E agora josé, para onde?
Fábio Pessôa
Professor e Dirigente Sindical SINTEPP e CUT
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