Professores entram em estado de greve após governo Jatene rasgar acordo e se negar a pagar piso da categoria

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Na manhã de ontem, foi realizada a primeira assembleia geral do Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública do Pará (Sintepp). O ano letivo estadual, marcado para iniciar dia 9 de março, já deverá começar com a categoria em estado de greve. Ficou definido, na assembleia geral, que a categoria irá mobilizar a comunidade escolar. Ainda dentro do calendário de mobilizações, ficou marcado para o dia 20 de março uma nova assembleia para a avaliação do indicativo de greve. “Dia 9 estaremos em estado de greve, ou seja será uma preparação para uma possível greve. No dia 20, em nova assembleia, a categoria irá decidir se adota ou não a greve. Mesmo que o pagamento do piso (salarial) seja feito, não acaba a nossa mobilização”, disse Alberto Andrade, secretário geral do Sintepp. Para marcar a luta dos profissionais, dia 19 de março a categoria sairá em uma Marcha Estadual em Defesa da Educação Pública.O sindicato ainda deverá definir o local e horário da concentração. O Sintepp afirma que o governo do Estado deixou claro na última semana, em uma reunião com a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), que não pagaria o piso salarial, reajustado pelo governo federal, com o argumento da ocorrência de dificuldades orçamentárias e financeiras. No último dia 6, o Ministério da Educação (MEC) anunciou o percentual de 13,01% para o reajuste do piso salarial nacional do profissional do magistério público da educação básica. Assim, o valor passa de R$ 1.697,00 para R$ 1.917,78. PISO “Nós estamos aqui hoje (ontem) para fazer uma avaliação do que temos para 2015. Entre a nossa pauta de reivindicação está o pagamento do nosso piso nacional, que o governo do Estado disse que não vai pagar porque não tem condições, sendo que nós já tínhamos um acordo depois da greve de 2013 do pagamento do piso. Nós vamos exigir esse direito”, disse Andrade. A categoria protesta contra a medida tomada pela Secretaria de Educação, que determinou que não haverá mais eleição para o cargo de diretor de escola. Além disso, em pauta, foi questionado o cumprimento imediato do PCCR (Plano de Cargo Carreira e Remuneração), efetivando o enquadramento na progressão horizontal e vertical, bem como os seus respectivos retroativos.“Vamos exigir que seja cumprido o nosso PCCR. Além do mais, nós, que estamos na escola, devemos eleger os nosso diretores. Pedimos também que esse plano se estenda aos funcionários que fazem parte do magistério. Temos pessoas que trabalham há 30 anos na secretaria e recebem pouco mais de um salário mínimo, ou seja, eles ainda ganham o que recebiam quando entraram na escola”, explica Alberto.“Aqui, nós também estamos debatendo as reformas de escolas com urgência, onde os alunos e professores não têm condições de ter uma aula digna. Queremos saber onde este novo e velho governo do Estado colocou os 300 milhões que eles pediram emprestado ao BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) para investir na educação”, ressalta o secretário geral. Em nota, a a Secretaria de Estado de Administração do Pará (Sead) afirma que no dia 30 de janeiro foi realizada uma reunião entre Sead, Seduc e Sintepp, quando ficou previsto, para o início de março, um novo encontro com o sindicato para que o governo apresente uma posição sobre o piso.Diz ainda que, devido o percentual de 13,01% representar um aumento mensal de cerca de R$ 33 milhões na folha de pagamento do Estado, ainda está fazendo a avaliação do impacto no comprometimento de gastos com pessoal. (Diário do Pará)


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