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No Rio de Janeiro CANDIDATURA PRÓPRIA JÁ!!!

Lindbergh Farias no Encontro Estadual do PT RJ que homologou sua candidatura como candidato do partido ao governo do estado

Por Emir Sader
6 mil pessoas, na sua quase totalidade da Baixada Fluminense, do interior e dos bairros pobres do Rio, superlotaram a quadra do Salgueiro no Encontro do PT, para aprovar o lançamento da candidatura de Lindberg Farias ao governo do Estado.

A primeira das extraordinárias impressões é a composição eminente popular dos presentes, aquelas caras inivisibilizadas pela mídia. Caras humanas, de homens, mulheres, jovens, crianças, idosos, que encontramos nas ruas, mas nunca nas novelas, nem nos noticiários da televisão e dos jornais.

São os cariocas que enfrentam horas por dia no transito, que vivem mal, com desconforto e com insegurança, com precário atendimento de saúde, que presenciam as prioridades dos governos se concentrarem na zona sul da cidade. Que se sentem excluídos, são vitimas das politicas dos governos e não seus beneficiários.

Foi com esse povo que o PT aprovou a candidatura do Lindberg pra governador do Rio, na reunião mais expressiva que o partido já realizou. Uma candidatura que foi amadurecendo ao longo do tempo, superando as feridas de intervenções e alianças impostas ou assumidas meio a contragosto.

Agora o PT se apresenta de cara limpa, jovem, combativa, criativa, ampla, propondo ao povo do Rio que lhe dê a oportunidade de governar o Rio. Com a mesma prioridade das politicas sociais que caracteriza as profundas transformações que o Brasil do Lula e da Dilma tem realizado há mais de 10 anos. Que o Rio se integre plenamente a esse movimento extraordinário.

O Encontro do PT foi a mais importante reunião que o o partido ja realizou no Rio também porque porque fecha uma fase de baixo perfil do PT no Rio, por um acumulo de circunstancias. Mas não se trata de que o PT esteja bem, mas de que o resgate do PT só possa existir com o resgate do Rio para as politicas com os governos nacionais do PT resgatam o Brasil.

As propostas adiantadas pelo Lindberg apontam o caráter radicalmente inovador que seu governo pretende ter, caso triunfe. A começar pela prioridade do social, explicita nas inserções do PT na mídia, dando ao transporte – em que o Rio tem um desempenho particularmente ruim, – mas colocando a educação como centro do seu projeto. O resgate dos Cieps, como caminho para a educação em tempo integral em toda a rede publica, por si só, define a centralidade da educação e da esfera publica – a esfera dos direitos, contra a esfera mercantil -, como eixo do programa de governo.

O compromisso com ter um programa do Mais Medicos especifico pro Rio de Janeiro representa a extensão e o aprofundamento do programa federal, de enorme sucesso e receptividade por todo o Brasil. Porque o Rio não é menos carente em saúde publica do que outros estados, apesar dos índices de desenvolvimento superiores do estado.

Mas nenhum programa tem consistência se não for acompanhado do apoio popular e da disposição de participação popular. O projeto de Orçamento Participativo se compromete a realizar no Rio a democratização do Estado e das suas relações com a cidadania, indispensáveis a um governo que não quer apenas governar para o povo, mas também com o povo.

A campanha apenas começa, mas as primeiras indicações são de que o caminho escolhido pela candidatura de Lindberg é o correto: as caravanas, as inserções na mídia, as propostas elaboradas coletivamente, a mobilização popular. Tudo parece indicar que o a conquista dos setores populares do Rio, desse povo transformado pelos governos Lula e Dilma está aberto.

Entre os desafios, a busca do dialogo e da participação da juventude, dos estudantes, dos artistas, dos intelectuais, entre outros setores ainda não integrados da população do Rio. São setores importantes para galvanizar a opinião publica, para estender ao conjunto do estado do Rio a campanha, a mensagem democratizante e inovador do Lindberg.

Nenhum candidato como ele tem condições de conseguir essa sensibilização que cruza a amplos setores sociais. Não apenas por sua trajetória – nordestino, líder estudantil, prefeito, senador, com grande carisma pessoal. A incorporação de outros temas como, por exemplo, a transformação do Rio em território livre do analfabetismo em 4 anos, um programa agrário que torne o Rio autossuficiente em alimentos, a retomada dos Pontos de Cultura, entre outros podem favorecer esse dialogo. A própria elaboração coletiva, ouvindo a população nas caravanas e em constantes reuniões com distintos setores sociais, favorece a construção do programa que permita construir um Rio para todos.

www.pagina13.org.br


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O Deputado Vacarezza, o terror, o vandalismo e os movimentos sociais
25 fevereiro, 2014
Fonte: www.pagina13.org

Vandalos e donos do mundo

Vandalos e donos do mundoO deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), presidente da Comissão Mista de Regulamentação de Dispositivos da Constituição, divulgou um artigo intitulado “Terror, vandalismo e movimentos sociais”.

O que é dito neste artigo (reproduzido mais abaixo) confirma que o deputado Vaccarezza está concorrendo ao troféu de mais coerente defensor das posições de direita e da direita no interior do nosso Partido.

Vaccarezza começa afirmando que “existem, basicamente, dois caminhos para se fazer valer uma ideia perante a coletividade: a imposição ou o convencimento”.

Esta “distinção” seria na opinião de Vaccarezza “suficiente para delimitar a fronteira que separa os movimentos sociais legítimos de atividades terroristas”.

Notem: todo mundo que tema “impor” uma posição entra na categoria de “terrorista”.

Mas atenção: o que é “imposição”? Um piquete? Uma passeata que bloqueia uma via? A ocupação de um prédio público?

Detalhe: segundo Vaccarezza, “o vandalismo não é uma coisa nem outra porque normalmente não está associado a um objetivo e, mesmo quando isso ocorre, o efeito é contrário”.

Ou seja: os atos de vandalismo, que foram usados como pretexto para as especulações em favor de legislação “anti-terrorista”, eram apenas pretexto, segundo nos confessa candidamente o deputado.

Pois os “assassinos do cinegrafista Santiago Andrade (…) não são, portanto, terroristas. São vândalos, equivocados ou manipulados”. Nem “se enquadra no conceito de terrorismo a destruição de estações e trens em episódios de catarse coletiva de passageiros humilhados diariamente pelos atrasos e superlotação”.

Buenas, estamos (ao menos aparentemente) de acordo com Vaccarezza nisto. Mas de novo cabe perguntar: para que mesmo é a lei proposta?

Segundo Candido, “seria ingenuidade pensar que não precisamos de uma lei pelo fato de não termos grupos terroristas em atividade no Brasil. A crescente inserção do País na geopolítica internacional e a realização de grandes eventos esportivos tornaram urgente uma definição sobre o assunto”.

Interessante: a “crescente inserção do país na geopolítica internacional” exige uma política de segurança contra… “grupos terroristas”? Mas quais são os grupos terroristas que nos ameaçam, concretamente? O único de que tenho notícia reúne-se regularmente numa Casa Branca, no hemisfério norte. É contra este grupo a lei em discussão?

Mais interessante: objetivamente, a realização de grandes eventos esportivos no país está sob ameaça de grupos terroristas? Ou as “ameaças”, críticas e divergências vem de outro lugar?

Segundo Vaccareza, o projeto aprovado em novembro de 2013 pela comissão de que ele é presidente, define o crime de terrorismo como ato de “provocar ou infundir o terror ou pânico generalizado mediante ofensa ou tentativa de ofensa à vida, à integridade física ou à saúde ou à privação da liberdade de pessoa”.

Convenhamos, Acácio não faria melhor: crime de terrorismo é o ato de provocar ou infundir terror.

Convenhamos: ofender ou tentar ofender a vida, a integridade física, a saúde e ameaçar a liberdade das pessoas é um ato cometido todo santo dia pelas polícias militares da maioria dos estados do Brasil. As PMs são terroristas, pois? O que diz a tal lei a este respeito??

Na prática, embora Vaccarezza diga que a “proposta exclui o crime para o caso de movimentos sociais reivindicatórios”, na prática está mais do que claro que este tipo de legislação tem servido como cobertura legal para ações da direita contra a esquerda.

Na prática, como admite Vaccarezza, esta proposta de lei não “vai servir de instrumento para combater o vandalismo em manifestações”.

Para que é, então, que vai servir?

Diz Vaccarezza: para “dotar o ordenamento jurídico brasileiro de instrumento adequado contra eventuais ameaças de desestabilização das instituições democráticas”.

Um instrumento “contra eventuais ameaças de desestabilização”?

Ridículo: todo dia, o monopólio da comunicação “desestabiliza” o país. Todo dia, os financiamentos de campanha “desestabilizam” as instituições democráticas. Todo dia, as PMs “desestabilizam” os direitos previstos na Constituição.

Mas  que preocupa o deputado são “eventuais ameaças”, que o deputado aceita tipificar como terroristas, adotando para si o linguajar e as preocupações da direita.

O editor

Terror, vandalismo e movimentos sociais
Cândido Vaccarezza *

Existem, basicamente, dois caminhos para se fazer valer uma ideia perante a coletividade: a imposição ou o convencimento. Essa distinção é, na minha opinião, suficiente para delimitar a fronteira que separa os movimentos sociais legítimos de atividades terroristas, que se procurou definir no projeto apresentado pela Comissão Mista do Congresso de Regulamentação da Constituição no final do ano passado. O vandalismo não é uma coisa nem outra porque normalmente não está associado a um objetivo e, mesmo quando isso ocorre, o efeito é contrário.

Os assassinos do cinegrafista Santiago Andrade durante uma manifestação contra o aumento das passagens no Rio de Janeiro não são, portanto, terroristas. São vândalos, equivocados ou manipulados – isso nós vamos descobrir depois, que tão somente conseguem desautorizar perante toda a sociedade a mobilização por um transporte público de qualidade. Também não se enquadra no conceito de terrorismo a destruição de estações e trens em episódios de catarse coletiva de passageiros humilhados diariamente pelos atrasos e superlotação.

Mas seria ingenuidade pensar que não precisamos de uma lei pelo fato de não termos grupos terroristas em atividade no Brasil. A crescente inserção do País na geopolítica internacional e a realização de grandes eventos esportivos tornaram urgente uma definição sobre o assunto.

Por essa razão e cumprindo determinação constitucional de 25 anos atrás, a comissão se debruçou sobre o tema assim que começou funcionar em abril e em novembro um projeto foi aprovado. O texto define o crime de terrorismo como ato de “provocar ou infundir o terror ou pânico generalizado mediante ofensa ou tentativa de ofensa à vida, à integridade física ou à saúde ou à privação da liberdade de pessoa”.

A proposta prevê as circunstâncias em que ele se configura e trata de outros crimes correlatos, como financiamento ao terrorismo, terrorismo contra coisa, favorecimento pessoal e associação terrorista. A proposta exclui o crime para o caso de movimentos sociais reivindicatórios e prevê dispositivos de proteção legal ao agente colaborador.

Em outros países e mesmo no direito internacional não há uniformidade e nem uma definição clara sobre a questão. A ONU já elaborou pelo menos 13 instrumentos internacionais sobre a matéria, sem que se chegasse a um consenso universal sobre quais elementos essenciais deveriam compor a definição típica do crime de terrorismo.

A Convenção Interamericana Contra o Terrorismo, assinada pelo Brasil em 2002, limitou-se a caracterizar a prática como “uma grave ameaça para os valores democráticos e para a paz e a segurança internacionais”.

A aprovação dessa proposta não é casuística, como sugeriram alguns, nem vai servir de instrumento para combater o vandalismo em manifestações, com cogitaram outros. Mas vai dotar o ordenamento jurídico brasileiro de instrumento adequado contra eventuais ameaças de desestabilização das instituições democráticas.

*Presidente da Comissão Mista de Regulamentação de Dispositivos da Constituição


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PT: Calendário Eleitoral 2014

PT: Calendário Eleitoral 2014

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Lançamento do Manifesto da Frente Petista Quero Votar 13 para Governo do Pará

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Jânio de Freitas na Folha de SP de hoje, sobre o caso Santiago e o advogado dos dois acusados‏

Jânio de Freitas na Folha de SP de hoje, sobre o caso Santiago e o advogado dos dois acusados‏

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Sem resposta
O advogado Jonas Tadeu enveredou por caminhos pedregosos e de direção incerta. Tanto se pode supor que levem a mais desvios da verdade para servir a seus dois clientes do momento como se pode suspeitar de objetivos muito maiores.
Ainda bem que o estranhíssimo percurso feito ontem por Jonas Tadeu foi demarcado por sugestões involuntárias de precaução dos seus ouvintes, quanto ao que ouviam. Fossem reconhecimentos de inverdades ditas nos dias anteriores, fossem respostas burladas, na longa entrevista à excelente Leila Sterenberg, da GloboNews, estava a mensagem: inverdades de antes previnem contra as verdades de hoje.
"Ninguém pagará" a Jonas Tadeu pela defesa de Caio Silva de Souza e Fábio Raposo Barbosa, os causadores da morte de Santiago Andrade. Por quê? Resposta obscura. Já defendeu outros manifestantes acusados de violência? Resposta tortuosa. Não conhecia Caio, só se falaram por telefone duas vezes sobre fuga e prisão, mas cita até o valor do aluguel pago pela mãe de Caio. "Fabinho", sim, conhece-o há muito tempo, é amigo dos seus assistentes. A propósito, aquilo dito sobre Fábio ser tatuador era mentira, ele mora sozinho, mas é desocupado.
Já que era o capítulo dos desmentidos, outro dos vários: "Eu sabia desde o começo que Fábio conhecia o Caio". Apesar de corrigir-se, tornou ainda maior o alegado número de intermediários até identificar Caio, rapidamente, inclusive com RG, CPF e dois endereços, para dar à polícia. "Um miserável." "Não no sentido ruim." Miserável por precisar do que recebe para ir às manifestações. "R$ 150."
Foi a entrada no trecho sempre reto, longo, de aceleração invariável. "Os manifestantes violentos são pagos." Quem paga? "Vão buscá-los em casa." Quem vai? "Tem organização por trás deles." Quem? "É preciso investigar vereadores, deputados, diretórios regionais de partidos." Quem? Quais? "Minhas conversas indicaram, é preciso investigar vereadores, deputados, diretórios regionais, não só do Rio, de São Paulo e outros Estados também." "Vereadores, deputados, diretórios", "vereadores, deputados, diretórios" -sem fim. Quem e quais? "Não me disseram."
Jonas Tadeu é reconhecido como muito habilidoso nas artimanhas próprias da advocacia que pratica. Para quem duvide, uma credencial de peso, no gênero: já foi advogado de Natalino Guimarães, preso em 2008 sob acusação de chefiar uma das mais poderosas milícias da Baixada Fluminense. Não é provável que acrescentar aos dois clientes atuais a condição de mercenários convenha à defesa. Poderia, sim, abrir caminho, por exemplo, para uma delação premiada, com os dois implicando alguém ou determinadas pessoas. Mas essa é uma especulação útil apenas para lembrar que mesmo as denúncias vazias podem ter caroços. Aliás, tê-los é da sua natureza: se não surgem com caroços, logo aparece quem os ponha.
Cedo ainda, ontem já aparecia no rádio um comentarista a falar na "extrema esquerda" como a possível pagadora das arruaças. Por que não também o possível interesse da direita, que toma outras muitas providências de organização encoberta para impor-se na sucessão presidencial? Jonas Tadeu recomenda não responder a certas perguntas.


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ABERTURA do 6º Congresso Nacional do MST

ABERTURA do 6º Congresso Nacional do MST

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Mística de abertura do 6º Congresso resgata a história de 30 anos do MST
10 de fevereiro de 2014

Por Pedro Rafael Ferreira
Fotos de Leonardo Melgarejo

Uma história que não cabe num livro. A não ser que esse livro seja tão grande quanto os sujeitos que sabem escrever sua própria história. E das páginas gigantes de um livro, abertas diante de 15 mil pessoas, saltaram lembranças de uma trajetória singular de luta política e social no Brasil.
Começou oficialmente, nesta manhã de segunda-feira (10/02), o VI Congresso Nacional do MST.
A mística de abertura, sempre um momento muito aguardado pela carga de energia que libera, emocionou as milhares de pessoas que lotaram o ginásio Nilson Nelson, em Brasília.
Homens, mulheres, jovens e crianças, oriundos de 23 estados e o Distrito Federal, mais de 200 convidados internacionais, assistiram ao povo virar as páginas de um processo de rara importância histórica.
Organizada pela coordenação estadual do MST do Paraná, um berço histórico do movimento, a mística envolveu mais de 1.500 participantes e foi dividida em cinco atos. Cada ato era anunciado pela página de um enorme livro, de aproximadamente quatro metros de altura, cujas páginas só eram viradas por meio do esforço coletivo.
Da repressão militar à organização no campo
A história é contada a partir da década 1980, quando o governo militar, nos seus estertores, ainda tenta infligir o povo. Operários e trabalhadores urbanos, indígenas e camponeses sem-terra, no campo e na cidade eclodem em novas organizações. O Estado repressor, com seus militares, do outro lado, tentam se impor. O povo é mais forte, expulsa as forças armadas do poder.
A população do campo volta a se organizar. Nasce o MST, em 1984. Corpos pintados, agora os sujeitos da história escrevem, eles próprios, o seu destino. Sob o lema: “ocupar, resistir e produzir”, os trabalhadores sem-terra passam a romper, literalmente, por meio das ocupações de terra, a cerca do latifúndio. A luta pela reforma agrária é retomada com muita força na agenda política do país.
O MST inaugura uma forma de organização de caráter popular, baseada em quatro pilares fundamentais: direção coletiva, unidade, vínculo com a base e estudo e trabalho. Essa configuração torna o movimento uma referência de luta política. Destemidos, mas temidos pelas forças dominantes.
Luta e resistência
As ocupações de terra, gesto político e ação transformadora. O poder econômico não podia tolerar e a resistência física irrompe por todo o país. Rajadas de metralhadora atingem corações, mas o povo junto sempre de pé: “nossos nervos são de gelo, mas nossos corações vomitam fogo.
Os companheiros que morreram no sangue seguem eternos na lembrança”. Como esquecer os massacres de Carajás, Corumbiara e Felisburgo, ou a luta de companheiros e companheiras como Roseli Nunes, Dorcelina Folador, Fusquinha, Keno, Cícero, Egídio Bruneto e muitos outros e outras...
Solidariedade
A presença de mais de 200 convidados internacionais é um indicativo do apoio, prestígio e, principalmente, solidariedade que o MST desperta em várias partes do mundo, mas também entre outras organizações populares do país. Bandeiras dos países latinoamericanos, africanos, europeus, os povos camponeses articulados em torno da Via Campesina.
O MST reafirma sua luta e vocação internacionalistas como página fundamental de sua história. “A solidariedade é o cimento da construção do nosso movimento, estabelecida com outros povos do Brasil e do mundo. Precisamos dela para enfrentar o capital transnacional do agronegócio e lutar por outro modelo de agricultura”, afirmou na saudação do congresso Diego Moreira, membro da direção nacional do movimento.
Na verdade, o encontro que vai até sexta-feira (14/02), começou mesmo há pelo menos dois anos, com discussões e reflexões que conduziram o principal movimento de massas do país a orientar suas forças em favor da reforma agrária popular, tema do último ato da mística. Que esta reforma agrária popular devolva ao povo os bens mais preciosos do planeta, que não pertencem aos indivíduos: a água, o ar, a terra sadia, as sementes, as florestas. Democratizar o acesso à terra, mas transformar o modelo econômico que destrói a terra.
É dessa forma que o MST se olha e renova e amplia os compromissos com a defesa da soberania alimentar, a produção de alimentos saudáveis, a agroecologia, a preservação da natureza, o direito dos povos indígenas e quilombolas. Igualdade entre homens e mulheres, liberdade para a juventude.

fonte: http://www.mst.org.br/node/15693


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PARTIDO DOS TRABALHADORES: Bibliografia Comentada - 1978-2002

PARTIDO DOS TRABALHADORES: Bibliografia Comentada - 1978-2002

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Partido dos Trabalhadores: bibliografia comentada (1978-2002) consiste de um levantamento
bibliográfico composto por mais de 1,2 mil livros sobre o PT, publicados em todo o mundo entre 1978 e 2002, acompanhado de resumos. Resultante de quase 10 anos de pesquisa, oferece subsídios à formação política, à pesquisa acadêmica, e à tarefa que petistas e o conjunto da esquerda tem sido cada vez mais chamado a realizar: a de elaboração de um amplo e aprofundado balanço das origens e trajetória do PT – fundamental à compreensão dos desafios com que se defronta o partido e a esquerda brasileira na atualidade.

Colaboração
Dainis Karepovs
Aline Fernanda Maciel
Patrícia Rodrigues da Silva
Rodrigo César
São Paulo, 2013

Para ler click aqui


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REELEIÇÃO DE FHC FOI COM PROPINA DA ALSTOM

REELEIÇÃO DE FHC FOI COM PROPINA DA ALSTOM

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Os filhos e sucessores das maiores oligarquias do Norte

Os filhos e sucessores das maiores oligarquias do Norte

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Os herdeiros Hélder Barbalho e Rodrigo Jucá nas eleições de 2014

Membros de duas dinastias políticas poderosas, eles terão estrutura de primeira na campanha

LEANDRO LOYOLA



GENÉTICA Hélder Barbalho  (na foto maior) e seu pai, Jader (acima).  O filho herdou do pai o patrimônio político e as sobrancelhas de taturana (Foto: Alan Marques/Folhapress)

GENÉTICA Hélder Barbalho  (na foto maior) e seu pai, Jader (acima).  O filho herdou do pai o patrimônio político e as sobrancelhas de taturana (Foto: Divulgação)
O bimotor King Air prefixo PT-OZP pousou no aeroporto de Paragominas, região nordeste do Pará, num domingo. Seu passageiro mais ilustre, o ministro da Agricultura, Antonio Andrade, chegava para participar de uma feira agropecuária. Produtores, criadores, prefeitos, deputados e até o governador do Estado, Simão Jatene (PSDB), esperavam Andrade para a solenidade em que ele anunciaria oficialmente que a região fora considerada zona livre da febre aftosa. Notícia alvissareira. Caía um obstáculo para os criadores da região venderem sua carne. Andrade fez a viagem de Belém a Paragominas no avião das empresas do senador Jader Barbalho, seu colega de PMDB. Mas Jader não estava. Quem acertou a viagem do ministro e o levou até Paragominas foi Hélder Barbalho, filho de Jader e pré-candidato a governador do Pará na eleição deste ano.

Na política, ele é apenas Hélder – o sobrenome Barbalho não é muito citado. Mas a associação é inescapável. As sobrancelhas de taturana que quase formam um vértice no meio, a voz e o jeito de falar são herança de Jader Barbalho. Hélder, de 34 anos, tem o estilo de discursar do pai. “Se você fechar os olhos, acha que está ouvindo o Jader”, diz o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA).  Aos 10, 12 anos, ou “desde criança pequenina”, como diz, Hélder acompanhava o pai e a mãe, a deputada Elcione Barbalho, a reuniões políticas, encontros partidários e ouvia discursos. Hélder é o escolhido para manter a família Barbalho no exercício do poder pela terceira geração.
>> Mais reportagens sobre as eleições 2014
EM FAMÍLIA Rodrigo Jucá  (na foto maior)  e seu pai, Romero (acima). Rodrigo  é secretário de Educação da prefeita Tereza Surita, ex-mulher de Romero Jucá (Foto: Sergio Lima/Folhapress e divulgação)
Como ele, outros herdeiros disputarão cargos neste ano. Em Roraima, a continuidade dos Jucás está encaminhada. Rodrigo Jucá, de 32 anos, filho do senador Romero Jucá (PMDB), será o vice na chapa do candidato ao governo Chico Rodrigues (PSB). Hélder e Rodrigo dispõem de todos os instrumentos que a política brasileira contemporânea exige para serem eleitos. Seus pais acumularam patrimônio econômico, empresas na área de comunicação e o controle do poder regional de seu partido. Assim, eles têm dinheiro, acesso privilegiado a doadores de campanha, exposição garantida e tapete vermelho na estrutura partidária. Basta aproveitar.

Todos os dias, às 9 horas da manhã, milhares de paraenses ouvem a voz de Hélder pela rádio Clube, a emissora AM de maior audiência do Pará – uma das oito rádios dos Barbalhos, que ainda têm quatro retransmissoras de televisão e um jornal. “Participe, ligue pra gente, converse com todo o Estado do Pará, fale aquilo que você deseja. Que o Pará lhe escute, que o Brasil lhe ouça!”, diz Hélder na abertura do Programa do Hélder, retransmitido por emissoras de todo o Estado. Hélder começou a carreira de radialista em março do ano passado, dois meses depois de deixar o cargo de prefeito de Ananindeua. A estreia foi precedida por uma campanha publicitária feita pela rádio e pela RBA, um dos canais de televisão da família Barbalho. Durante uma hora, Hélder apresenta um programa de utilidade pública, com repórteres que trazem notícias de todo o Pará. “Quando deixei a prefeitura, tomei a decisão de fazer um programa informativo para ter oportunidade de conversar com o Pará”, diz Hélder. No programa de 6 de janeiro, durante 13 minutos, um repórter relatou como uma erosão derrubou casas e deixou 30 famílias desabrigadas em Abaetetuba. Outro assunto foi a remoção de famílias de um bairro de Belém, por causa das obras de duplicação de uma avenida. Sobre essa notícia, Hélder fez o seguinte comentário: “A obra foi paralisada pelo atual governo. Com a paralisação, a população, sem saber o que iria acontecer, acabou invadindo o residencial Liberdade. O que me parece que está se passando com o governo é que está chegando a eleição e aí bate o desespero de quem está no mandato e não tem o que mostrar, e aí começa a fazer as coisas de afogadilho”. Hélder se manterá no rádio até o início da campanha eleitoral. “Se isso vai me dar retorno eleitoral, só no futuro vamos ver. Espero que dê”, afirma Hélder.

Além da uma hora diária no ar, o programa promove o evento “Programa do Hélder no meu bairro”, que oferece serviços de exames médicos simples, dentistas, atendimento jurídico e emissão de documentos, como carteira de trabalho, certidão de nascimento, e até cortes de cabelo. Como vice-presidente do PMDB, Hélder ainda visitou 18 cidades com o evento “O que o Pará quer”. Nessas visitas, Hélder ouve prefeitos, faz um discurso e abre espaço para perguntas. Os prefeitos costumam alugar ônibus para levar cidadãos e formar uma claque. Em novembro, o Ministério Público Federal do Pará apresentou uma ação em que pede que o PMDB paraense perca 47 minutos de tempo de propaganda partidária. De acordo com a representação, o partido fez campanha antecipada a favor de Hélder em seu programa de novembro. 

Até o final de 2012, os Barbalhos faziam parte do governo do tucano Simão Jatene. No segundo semestre de 2013, Jader acertou com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva o acordo pelo qual Hélder será o candidato do PMDB ao governo, com apoio do PT. Em troca, o candidato da chapa ao Senado será Paulo Rocha, um ex-deputado que se livrou no julgamento do mensalão. História semelhante aconteceu em 2010, com os partidos invertidos. Os Barbalhos saíram do mal avaliado governo da petista Ana Júlia Carepa para apoiar Simão Jatene.

Hélder é a terceira geração da família na política. Seu avô, Laércio Barbalho, foi cassado pela ditadura militar em 1964, após uma curta carreira como deputado estadual pelo Partido Social Democrático (PSD). O revés provocou a primeira transição familiar na política. Três anos depois, seu filho Jader Barbalho, então com 23 anos, elegeu-se vereador em Belém pelo MDB. Jader decolou. Foi deputado federal, governador do Pará em dois mandatos, duas vezes ministro no governo do presidente José Sarney e senador. Hélder começou a carreira em 2000, como vereador, quando o pai viveu seu apogeu como presidente do Senado. No ano seguinte, no entanto, Jader despencou: renunciou ao mandato de senador, acusado de desvios no Banpará. No ano seguinte, Jader foi preso pela Polícia Federal, acusado de fraudar empréstimos concedidos pela Sudam, responsável por financiar projetos capazes de desenvolver a Amazônia. Jader voltou em 2006 como deputado federal e hoje é um silencioso senador, que só pronunciou um discurso em dois anos.

Hélder executou uma trajetória de saltos rápidos. Para evitar a disputa mais difícil em Belém, optou por ser candidato em Ananindeua, na região metropolitana – a segunda maior cidade do Pará. Venceu três eleições entre 2000 e 2004 – para vereador, deputado estadual e prefeito (por dois mandatos). Não esqueceu a família quando foi prefeito. Em 2012, inaugurou o Conjunto Jader Barbalho, na periferia de Ananindeua. A placa de inauguração foi descerrada pelo próprio homenageado e, para não deixar dúvidas, tinha uma foto de Jader. Sua administração começou – e abandonou – a construção de um estádio de futebol na cidade. No ano passado, o Ministério Público do Pará o denunciou à Justiça por ter deixado de passar R$ 1,8 milhão ao fundo de pensão dos funcionários da prefeitura. Hélder ampliou o número de funcionários contratados sem concurso, parte deles por indicação política. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), entre 2009 e 2012 o número de comissionados cresceu 38% – subiu de 2.939 para 4.056.

Aos 32 anos, com um mandato incompleto de deputado estadual e uma carreira bem mais curta que a de Hélder, Rodrigo Jucá (PMDB) será candidato a vice-governador de Roraima. A chapa que tem o apoio de 18 partidos. Advogado formado em Brasília, criado entre Boa Vista e Brasília, Rodrigo não é um fenômeno da política. A aliança tão ampla é produto da articulação de seu pai, o senador Romero Jucá (PMDB). Ex-líder dos governos Fernando Henrique, Lula e Dilma no Senado, Jucá é um desses fenômenos capazes de produzir arranjos políticos aparentemente impossíveis no Congresso Nacional. Em Roraima, seu domínio desde a década de 1980, o trabalho é bem mais simples.
 
No início das conversas, o próprio Romero Jucá era o preferido como candidato. Mas ele prefere ficar no Senado. Sugeriu, então, o filho. Rodrigo mora em Roraima há mais de dez anos. Foi superintendente do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa) por quatro anos. “Ele acompanhou minha vida”, diz Romero Jucá, o pai. “Pedi a ele que, em vez de entrar mais cedo, fosse se formar para ter lastro, para exercer mandato depois.” Em 2010, Rodrigo foi eleito deputado estadual, o segundo mais bem votado do Estado. “Entrei na política com 28 anos, não precipitei”, diz Rodrigo. “Quando senti que não seria artificial, fui candidato.” Rodrigo foi deputado durante dois anos. Mas a Assembleia Legislativa roraimense tem problemas. Alguns deputados que lá exercem seu mandato foram alvo da Polícia Federal na Operação Gafanhoto, em 2004 – que apurou um desvio de mais de R$ 200 milhões pela contratação de funcionários fantasmas em Roraima. No ano passado, Rodrigo pediu licença do mandato para assumir o cargo de secretário de Educação da prefeitura de Boa Vista, a capital do Estado. A prefeita é Tereza Surita, ex-mulher de Romero Jucá.

Nos registros, apesar da pouca idade, Rodrigo é um empresário de sucesso, sócio de seis empresas e com um patrimônio de R$ 3,6 milhões. Na verdade, nada é dele. Os bens foram repassados para seu nome pelo pai. Em sua declaração de bens, apresentada em 2010, Romero Jucá ficou apenas com R$ 600 mil. Como o colega Jader Barbalho, Jucá acumulou um patrimônio considerável em sua vida política. Tem várias empresas, entre elas rádios e retransmissoras de televisão em seu Estado. Parte dessas empresas, como a Buritis Comunicações, que administra rádios e TVs, está em nome de Rodrigo. Como Hélder, Rodrigo tem tudo isso a seu favor para atuar na política. “Seria hipocrisia minha dizer que não ajuda (o fato de ser filho de Jucá). Muitos só usufruem a condição familiar; outros são comprometidos com a política. Depende como você conduz sua carreira”, diz Rodrigo. “Acho que minha geração tem a obrigação de trabalhar pela modernização da política.”

No ano passado, Romero Jucá lançou o movimento Roraima Forte, uma maneira de arregimentar apoio à aliança. Apesar de apoiar o governo Dilma, em seu Estado o aliado preferencial do PMDB de Jucá é o PSDB do governador José de Anchieta Júnior. Incansável, Jucá participou de eventos do Roraima Forte pelo Estado. Com Rodrigo, foi a festas folclóricas em Iracema, São Luís e Rorainópolis. A campanha em Roraima pode ser mais emocionante do que isso. Na última, em 2010, um colaborador da campanha de Jucá jogou um pacote com R$ 100 mil pela janela do carro quando percebeu que era seguido por um carro da Polícia Federal. Outro, em Mucajaí, foi preso com R$ 80 mil em espécie.

Em início de carreira, Hélder Barbalho e Rodrigo Jucá podem analisar a trajetória de outros herdeiros anteriores para planejar seu futuro. Um exemplo à mão é o da governadora do Maranhão, Roseana Sarney, também do PMDB, também aliada de Dilma. Como ambos, Roseana herdou do pai, o ex-presidente José Sarney, a veia política. Como Hélder e Rodrigo, a família de Roseana tem emissoras de rádio e televisão. Roseana foi deputada, senadora e hoje é governadora do Maranhão. Foi candidata a presidente da República em 2002, mas desistiu quando a Polícia Federal apreendeu R$ 1,3 milhão em dinheiro vivo numa de suas empresas. Roseana está em seu terceiro mandato como governadora. Há um mês, seu governo é lembrado no país todo pelas execuções macabras no presídio em condições pré-históricas de Pedrinhas. Seu governo teve R$ 22 milhões para construir três presídios – mas, por falta de projetos, perdeu direito a usufruir essa verba do governo federal.

É um caso a ser estudado com afinco.
fonte: http://epoca.globo.com/tempo/noticia/2014/01/os-herdeiros-bhelder-barbalho-e-rodrigo-jucab-nas-eleicoes-de-2014.html


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