No seu arremedo de política de segurança pública, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) acaba de colocar mais um remendo: bônus-prêmio aos policiais. Ele esquece que a população tem medo da violência da Polícia Militar. Com o bônus-prêmio, o descontrole e a falta de sinergia entre as polícias (militar e civil), o governador Alckmin vai contribuir para o crescimento do arbítrio e de atos como abuso de poder.
Por partes:
1. O direito premial, concebido no século XVII pelo jus-filósofo Von Jhering, se alargou. Além de prêmio pela delação do criminoso, é comum na Europa (na Alemanha a competência é municipal) a recompensa por informações úteis. Quer para esclarecer a autoria de crimes, quer para a prevenção.
A oferta de bônus a policiais, como acabou de anunciar Alckmin, é muito utilizada em países que conseguem bons resultados na repressão criminal. Nesses países, o bônus-prêmio é utilizado como emulação e quando existe sinergia entre as polícias. Sem sinergia, o prêmio vira competição predatória, bate-cabeça e abuso de autoridade. Em São Paulo, polícia militar e civil (colocada de lado por Alckmin) são como “gato e rato”. (leia na íntegra aqui)
---------------------
Alguns analistas avaliam que este é o contraponto de Alckmin e dos tucanos paulitas às políticas de Dilma e do PT para acabar com a miséria, no caso tucano/paulista acaba-se com a miséria a partir da eliminação dos miseráveis.
A limpeza social do centro de SP com a retirada "na marra" dos usuários de crack foi só um aperitivo, agora vem a matança institucionalizada ou o "terrorismo de estado" utilizado as largas pelos tucanos no Brasil, basta lembrarmos do "servicinho da PM" em Eldorado dos Carajás em 1996, que para desobstruir uma rodovia trucidou 19 trabalhadores rurais sem terra.
0 Response to "O Governador de SP criou o "bolsa cadáver", é a unidade ou por quilo?"
Postar um comentário