Dilma, Lula, PT e os dilemas e equívocos da agenda privatizante

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Avançar nas reformas estruturais e na integração latino-americana será imprescindível para avançarmos na construção de uma nação soberana



Editorial da edição 534 do Brasil de Fato
Já denunciamos em editorial anterior que está se fortalecendo no governo Dilma uma agenda liberalizante, que não acumula forças para os interesses históricos da classe trabalhadora.

Na verdade, trata-se de um conjunto de medidas que contemplam desde o conservadorismo da política econômica, passando pelo fim da aposentadoria integral do funcionalismo público até a concessão dos portos, aeroportos e rodovias para os setores privados.

As duas últimas semanas foram marcadas pelos leilões do petróleo e pela aprovação da MP dos Portos. O problema não é simplesmente o fato de que estas medidas beneficiam os capitalistas. A questão central é que elas aprofundam a desnacionalização da economia brasileira, comprometem a soberania nacional e não contribuem para viabilizarmos um projeto nacional de desenvolvimento.

Na verdade, são medidas privatizantes que o povo brasileiro rejeita. Aliás, a presidenta Dilma foi eleita pelo voto popular contra esta mesma agenda privatizante. Mas então por que ganham cada vez mais espaço estas iniciativas privatizantes dentro do governo?

É fato que até o presente momento a crise econômica está impondo uma queda nas taxas de crescimento economia brasileira. Isso coloca Dilma num dilema onde o governo faz um conjunto de apostas e opções para retomar o crescimento da economia brasileira.

As diversas frações de classe incidem sobre o governo e avançam para concretizar seus interesses de acordo com sua força e influência na sociedade.

O dispositivo midiático conservador que representa os interesses da burguesia interna e do capital estrangeiro insiste que a melhor saída para retomar o crescimento econômico é abrir mais espaço na economia para o capital privado. Acumular capital em setores da economia ainda sob o controle do Estado. Essa solução não é nova e remonta à desastrosa experiência dos anos FHC. (leia mais)


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