Belém 397 anos, saudade dos bons tempos...

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Em 2004, Belém fez 388 anos e havia muitos motivos a serem comemorados, era também o último ano do PT no comando da "cidade das mangueiras" e recebia a visita de importantes Ministros de Estado e investimento em URBANIZAÇÃO E REFORMA DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO DA CIDADE de milhões de reais, que de uma só vez acabariam com as palafitas da Vila da Barca, abririam uma nova janela para o rio e garantiriam mais espaços culturais à Belém.

Passados 8 anos de governo do nefasto, preguiçoso e trambiqueiro Duciomar Costa (uma criação política dos tucanos Jatene e Zenaldo, com ajuda de Almir Gabriel) , o famigerado DUDU, tudo está inacabado, ainda há palafitas, os espaços culturais não vieram e ainda temos que aguentar um governador potoqueiro/preguiçoso e um prefeito que nunca trabalhou na vida e vive, como dizem jornalistas da cidade, como um "gigolô do erário público", tal qual outro famoso e conhecido gigolô e ficha suja Senador, Jáder Barbalho.

Hoje Belém faz 397 anos e para "comemorar" o aniversário da "cidade morena" há somente BOLO e MEDALHAS distribuídas entre ilustres personagens da terrinha, entre eles destacam-se Alam Fonteles, Lyoto Machida e Mestre Curica (das guitarradas), se não acreditam leias o folhetim da famiglia Maiorana (aqui) e o da famiglia Barbalho (aqui).

Consideramos pouco, muito pouco pra uma cidade economicamente pujante, cultural e historicamente rica, socialmente diversa e ambientalmente privilegiada. Os belemenses merecem mais, muito mais, e pelo visto vão ter que arrancar na unha e na luta se quiserem ter um futuro melhor, pois se depender dos (des)governantes de plantão está sem chance, "100% sem chance", basta comparar o ontem e hoje, para ajudar nessa tarefa reproduzimos abaixo matéria da folha dos Maioranas de 2004, feliz aniversário e boa leitura.

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Rita Soares
Belém, 11/01/2004
fonte (http://201.59.48.71/oliberal/arquivo/noticia/atualidade/n11012004default4.asp)

Os ministros da Cultura, Gilberto Gil, e das Cidades, Olívio Dutra, participam amanhã de parte da programação pelo aniversário de Belém e anunciam a liberação de recursos que, juntos, chegam a R$ 13 milhões para investimentos em urbanização e reforma do patrimônio histórico da cidade.

Do Ministério das Cidades, serão liberados R$ 8,6 milhões para a construção de casas e da rede de saneamento que vai atender às 541 famílias que moram na Vila da Barca - lugar que ficou conhecido por ser uma das áreas com as piores condições de vida da capital paraense.

A meta do projeto é acabar com as estivas, criar rede de esgoto, abastecimento de água e espaços culturais. A área será aterrada e parte do espaço vai ser destinado para a abertura de mais uma janela para o rio em Belém. O projeto deverá ser concluído ainda neste ano e o valor total das obras é de R$ 11 milhões porque haverá contrapartida da prefeitura.

Os recursos federais fazem parte do programa “Morar Bem” criado pelo Ministério das Cidades para realizar o que seria um dos sonhos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva: acabar com as palafitas no Brasil.

Para iniciar as obras, a Secretaria Municipal de Habitação de Belém fez um estudo sobre as condições de vida dos moradores da Vila da Barca. O resultado mostra famílias formadas por, em média, cinco pessoas e renda mensal inferior a dois salários mínimos. A pesquisa mostrou também que 80% dos moradores da área querem as mudanças que serão levadas pelo projeto.

Na Vila da Barca, boa parte das casas está sobre estivas. As casas sob as águas são feitas em madeira e lá, não há rede de esgoto. Muitas famílias jogam o lixo em baixo das próprias residênciass, lugar que também costuma ser usado como área de lazer das crianças.

A secretária municipal de Habitação, Aclemilda Ferreira, explica que, na implantação do projeto, serão preservadas as características culturais da Vila. Um dos cuidados é manter as novas vias exatamente onde estão as estivas para que não seja alterada a distribuição atual do espaço. 

Outro cuidado será o de não separar as famílias. Na Vila da Barca é comum encontrar vários integrantes de uma família morando na mesma rua. São mães, filhos, sobrinhos e irmãos que optaram por ser vizinhos. “Essa vizinhança vai ser preservada”, diz a secretária. A riqueza cultural da Vila, onde brotam eventos religiosos e grupos artísticos, será reunida em uma espécie de centro cultural. Além disso, as obras vão consistir na drenagem e aterramento da área, construção da rede de esgoto e de um porto. “Os moradores da Vila têm uma relação muito intensa com as ilhas próximas a Belém. Quase todos têm parentes nessas ilhas e nós queremos preservar isso”, explica Aclemilda Ferreira. Na janela para o rio, serão montadas cabanas para a venda de comidas típicas.

Monumenta - A pasta de Gilberto Gil vai oficializar amanhã a liberação da primeira parte dos recursos do projeto Monumenta. De um total de R$ 8,6 milhões para investimentos em três anos, serão liberados pouco mais de R$ 4 milhões para as primeiras duas obras do projeto: o mercado Bolonha, mais conhecido como o mercado de carne do Ver-o-Peso e a Praça Frei Caetano Brandão que fica em frente à Catedral Metropolitana.

Para o Mercado de Carne serão R$ 3,6 milhões e as obras estão previstas para durar 14 meses. Na praça, serão investidos R$ 543 mil e as obras devem terminar ainda em 2004. O coordenador da Unidade Excutora do Projeto em Belém, Antônio Carlos Lobo Soares, diz que a prefeitura ainda está reunindo a documentação exigida pelo Banco Mundial para liberação do dinheiro e a previsão é de que até o início de março seja lançada a licitação para as obras.

Além do Mercado de Carne e da Praça da Sé, o Monumenta prevê a recuperação da fachada e do altar-mor da igreja de Santana, da Praça Maranhão que fica em frente à igreja e ainda do prédio do Instituto Histórico e Geográfico do Pará. Haverá também recursos destinados para o financiamento de restaurações de imóveis privados.

Os investimentos no Monumenta são distribuídos entre a Prefeitura de Belém que terá que arcar com 20% do recursos; da União que entrará com 30% e do Banco Mundial que vai liberar os 50% restantes. Apenas a primeira parte do projeto que vai até dezembro de 2004 já foi aprovada. As outras parcelas que vão até 2006 estão em fase de análise.

O coordenador do projeto em Belém diz que o trabalho feito com recursos do Monumenta será “de primeiríssima”. No Mercado de Carne, será feita a drenagem, construção de novo piso e banheiros, mudança da rede elétrica e restauração dos gradis de ferro. De acordo com Antônio, o projeto é demorado porque envolve muitas pessoas. Hoje o mercado abriga vendedores, consumidores e tem a frente tomada por ambulantes.

Agendas - A assinatura da liberação dos recursos para a Vila da Barca será feita na própria Vila e está prevista para ocorrer às 14h30 na presença do prefeito de Belém e do ministro Olívio Dutra. Gilberto Gil assina a liberação dos recursos do projeto Moumenta às 16 horas mo Mercado Bolonha.

À noite, os dois ministros participam da comemorações pelo aniversário de Belém no Palácio Antônio Lemos. Gilberto Gil e Olívio Dutra receberão a medalha do mérito “Francisco Caldeira Castelo Branco”.


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