MACAPÁ: ALIANÇA INUSITADA REÚNE PSOL, PTB E DEM

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Foi um momento antológico para a política Tucuju e mais ainda, para a política nacional: O PSOL, antagonista histórico, e dos mais renhidos, ao DEM (Democratas), deu as mãos ao antigo inimigo e ao PTB para dar à luz  ao "novo homem"  Clécio Luis, candidato psolista à prefeitura de Macapá.
O anúncio foi feito no início da noite desta quinta-feira (11), quando o deputado federal Davi Alcolumbre, candidato derrotado do DEM, selou apoio à chapa encabeçada pelo PSOL nas eleições municipais deste ano. “Nossas propostas foram incorporadas no plano de governo do Clécio. Ele é a verdadeira renovação para Macapá”, disse o parlamentar.  
Até dois meses atrás, o fato de ser Democrata, por si só, já era considerado um defeito incorrigível pelo senador Randolfe Rodrigues, patrono da candidatura de Clécio Luís. Foi assim durante toda a CPI do Cachoeira em que ele fustigou impiedosamente o senador Demóstenes Torres até a cassação do mandato dele. Contorcionismos políticos à parte, o certo é que a contraditória aliança deverá provocar embaraços para Rodrigues no cenário nacional.
Desde segunda-feira (8), PTB e DEM vinham mantendo contato para uma aliança com o PSOL visando o segundo turno das eleições para prefeitura de Macapá. Os pontos do programa do DEM a serem incorporados ao programa de governo de Clécio são a construção de unidades de saúde e creches, melhoria no acesso à zona norte.
DissidentesMas nem tudo foi festa. Há dissidência nesta aliança. Ausências de lideranças do DEM, como Helena Guerra, vice-prefeita de Macapá e do vereador Jaime Perez, foram sentidas. O presidente do diretório municipal do DEM e ex-secretário de Finanças de Macapá, Jocildo Lemos, acusa o candidato do PSOL de difamação. 
Segundo Jocildo, durante um debate eleitoral realizado em uma rádio no dia 30 de setembro. Clécio Luis teria feito “comentário leviano, irresponsável e mentiroso”, ao afirmar que o secretário de Finanças que sucedeu Allan Sales havia sido preso pela Polícia Federal.
“De certa forma eu até entendo a atitude do candidato Clécio porque tudo o que ele fala, ele pensa que de uma hora para outra se transforma em verdade. Ele mentiu, foi leviano e irresponsável. Eu não fui preso, continuei secretário da Prefeitura e depois sai. Sou empregado concursado da Eletronorte”, esclareceu.
Perguntado se tem lugar neste palanque para o PSB, o deputado federal Davi Alcolumbre foi taxativo. “Com a vinda do Democratas e do PTB pro lado de cá, tira definitivamente a chance do PSB de caminhar junto”, anunciou Davi.

Sucessão em 2014
O PTB de Lucas Barreto e Eduardo Seabra também veio participar da anunciada aliança e da “incorporação programática”. Durante os discursos  todos foram unânimes em afirmar que a aliança PTB/PSOL é antiga, desde 2010, quando foi apenas eleitoral e que agora pretende chegar à 2014, como uma aliança política.
O vereador eleito Lucas Barreto fez um dos pronunciamentos mais inflamados, alfinetando até possíveis aliados de Clécio neste segundo turno. “O pior governador que o Amapá já teve. E não sou eu que estou dizendo, são as pesquisas, é a rejeição da candidata dele. Tiramos o amarelo (fazendo referência a candidata derrotada do PSB, Cristina Almeida), agora vamos tirar o azul”, declarou Lucas.
Estiveram presentes a coletiva o senador Randolfe Rodrigues (PSOL), Eduardo Seabra, presidente do PTB Amapá e o ex-senador Papaleo Paes, representante nacional do PSDB.


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