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Professores da UFPA em greve rejeitam “nova” proposta do governo

Na Assembleia Geral desta quinta-feira, 26, mais uma vez por unanimidade, os professores em greve na Universidade Federal do Pará (UFPA) rejeitaram a “nova” proposta do governo e mantiveram o movimento grevista. Os 74 professores que compareceram, opinaram e defenderam a continuidade da greve e da pauta de reivindicações proposta pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN). No entendimento dos professores não houve avanço na negociação, e em relação à estruturação da carreira docente, que é o grande motivo da greve, o governo “deixa a desejar”.
 
A professora Vera Jacob, diretora da Associação dos Docentes da UFPA (Adufpa), apresentou aos presentes um resumo da proposta do governo, destacando a similaridade com a proposta anteriormente rejeitada pelos docentes federais, na assembleia do dia 23. “O único ponto diferente, de fato, da proposta anterior, é a criação de um grupo de trabalho que tem grandes e perigosas atribuições, como, por exemplo, estabelecer diretrizes para a avaliação de desempenho para fins de progressão, criação de critérios para promoções às classes da Carreira de Professor Federal e promoção de professor titular a serem estabelecidos em regulamento, entre outros”, ressaltou a professora.
 
Vera Jacob reforçou a proposta do movimento docente de Carreira única e um único cargo de professor federal, com 13 níveis e variação de 5% entre os níveis, proposta pelo ANDES-SN. Durante sua apresentação, a professora defendeu a rejeição da proposta do governo pela categoria e a manutenção da greve. Os professores que se pronunciaram reforçaram que a greve continue e que o ANDES-SN seja o único representante legítimo da categoria nas mesas de negociação com o governo.
 
Foi deliberado, ainda, que os professores se unam ao ato político das categorias dos servidores federais em greve, que será realizado no próximo dia 31 de julho. As professoras Vera Jacob e Andrea Solimões, foram escolhidas, respectivamente, como delegada e observadora, para se integrarem ao Comando Nacional de Greve na próxima semana. Também foi votado um indicativo da próxima Assembleia Geral para o dia 3 de agosto, sexta-feira, dois dias após a próxima reunião com o governo, marcada para o dia 1º de agosto.


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