Desde março deste ano, o Conselho Indigenista Missionário (CIMI) vem solicitando intervenção Federal no estado, pois, o agronegócio, reiteradamente, invade áreas indígenas e ataca com violência suas comunidades. E as características dos ataques sofridos indicam a existência de organização de milícia paramilitar.
A CUT, em parceria com entidades indígenas, produziu em 2008 um relatório crítico sobre a má aplicação da Convenção 169 da OIT, ratificada pelo Brasil e que garante direitos aos povos originários. Em 2010, na Conferência Anual da OIT, onde presenciamos a ameaça da indicação do Brasil constar na lista de países que não cumprem suas convenções, o governo brasileiro se comprometeu a solucionar os diversos problemas que as populações indígenas e quilombolas estão submetidos
Recentemente, a CUT organizou seu I Encontro Nacional de Trabalhadores/as Indígenas no município de Sidrolândia – MS, e constatou os diversos abusos de trabalho forçado, trabalho infantil, desrespeito aos direitos trabalhistas mais elementares e inúmeros casos de violência contras as comunidades indígenas.
Executiva Nacional Central Única dos Trabalhadores
0 Response to "Nota da CUT sobre o massacre contra a comunidade Kaiowá Guarani"
Postar um comentário