PT-Mosqueiro: Todo apoio a greve dos Trabalhadores da Educação Pública do Estado do Pará

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O Diretório Distrital do Partido dos Trabalhadores (PT) de Mosqueiro solidariza-se com a luta (greve) dos trabalhadores da educação pública do estado do Pará. O Partido dos Trabalhadores de Mosqueiro compreende que a greve é um instrumento legítimo, usado pela classe trabalhadora para reivindicar dos empresários (patrões) ou de governos, direitos e buscar novas conquistas trabalhistas.

Os  trabalhadores da educação pública do estado do Pará, reivindicam do governo estadual o pagamento integral do Piso Salarial Nacional do Magistério e a implantação do Plano de Cargos Carreira e Remuneração (PCCR). O movimento grevista consolida uma exigência e necessidade histórica da categoria que vem se arrastando há várias anos e que está sendo desrespeitada pelo governo neoliberal demo-tucano-barbalho. O não pagamento do Piso Salarial (Lei federal nº 11.738/2008) e do PCCR (Lei estadual nº 7.442/2010) incorre em crime cometido pelo governador Simão Jatene, pois está desrespeitando lei federal e estadual.

O Partido dos Trabalhadores de Mosqueiro reconhece que o Estado-Nação (Brasil) e o Estado da Federação (Pará) só alcançarão um elevado grau de desenvolvimento econômico e de justiça social, acabando com as desigualdades sociais, a partir do momento em que a educação pública no país e em nosso estado for realmente tratada como “prioridade máxima do Estado e da Sociedade”. Assim, não podemos deixar de destacar que para a educação pública brasileira e, especial paraense, dê saltos de qualidade, urge a plena valorização dos trabalhadores da educação. É fundamental melhorar os salários dos profissionais da educação; investir na qualificação de tais profissionais, na reforma e readequação física e pedagógica das escolas etc.

É bem verdade que o governo federal vem nos últimos 8 anos e 10 meses (durante o governo Lula e o atual governo da Presidenta Dilma) fazendo a sua parte em relação a melhoria da educação pública nacional, estão ai os investimentos cada vez maiores no repasse do FUNDEB (no qual 60% é para pagar e melhorar os salários dos trabalhadores da educação) aos estados e municípios; os maiores investimentos na merenda escolar; a criação de novas universidades públicas e institutos tecnológicos federais; programa dos livros didáticos do ensino médio e do EJA; repasse de verbas para programas direto nas as escolas como o Mais Educação e Ensino Médio Inovador, criação da lei do Piso Salarial Nacional do Magistério e dos PCCRs.

Portanto, falta agora o governo Simão Jatene assumir o seu compromisso/obrigação constitucional e fazer a sua parte: pagar a integralidade do Piso Salarial e do PCCR dos educadores da rede estadual de educação do Pará.

Também,  o “Jateve” tem que se posicionar em relação a possível divisão do Pará; explicar a morte de 4 trabalhadores rurais em menos de 6 meses de governo; o estupro da menina menor de idade no presídio de Americano, a corrupção generalizada (com a participação de muitos deputados da base de apoio do governo tucano) na ALEPA; a incompetência na manutenção do gramado do estádio mangueirâo, isto somente nos 10 meses de governo,  e ainda falta lembrar as demais “lambanças” governamentais  do 1º governo (2003 a 2006): Isenção fiscal para a CERPA, as 30 mil casas populares financiadas pela Vale (cadê?, quem viu? onde foram construídas?); a morte da irmâ Dorothy; na educação: o sucateamento das escolas públicas; os descontos inexplicáveis nos contracheques dos professores; a destruiçãodo sistema modular (SOME); etc, etc e etc.

Por últimos vale a reflexão do maior pensador da educação brasileira:

" Ninguém nega o valor da educação e que um bom professor é imprescindível. Mas, ainda que desejem bons professores para seus filhos, poucos pais desejam que seus filhos sejam professores. Isso nos mostra o reconhecimento que o trabalho de educar é duro, difícil e necessário, mas que permitimos que esses profissionais continuem sendo desvalorizados. Apesar de mal remunerados, com baixo prestígio social e responsabilizados pelo fracasso da educação, grande parte resiste e continua apaixonada pelo seu trabalho.”
                                                                                (Paulo Freire)



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