por Karol Assunção
Jornalista da Adital
Hoje (19), Nicarágua celebra 32 anos da Revolução Sandinista. Em alusão à data e aos 50 anos da fundação da Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN), movimentos e organizações sociais da América Latina se reuniram, nos dias 17 e 18 de julho, em Manágua (capital nicaraguense) no "Encontro de Movimentos Sociais da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba), das Américas e do Caribe: Reconstruindo a Solidariedade”.
Organizado pela Frente Nacional dos Trabalhadores (FNT), o evento teve o objetivo de trocar experiências e aprofundar as relações entre as organizações latino-americanas. Durante esses dois dias, os participantes defenderam o processo revolucionário promovido pela FSLN e debateram as experiências realizadas na Nicarágua que contribuíram para a "transformação cultural, política, social e econômica” no país.
O Encontro foi finalizado com a leitura da "Declaração de Manágua”, documento em que os participantes celebraram os 50 anos da fundação da Frente Sandinista e os 32 anos da Revolução Popular Sandinista. Na Declaração, os movimentos destacaram a importância das revoluções para a transformação social e dos povos e a relevância da Alba para a integração entre as populações latino-americanas:
"Reconhecemos que – em meio à crise neoliberal global – a construção de um Modelo Revolucionário necessita o concurso e o avanço em múltiplos países da América Latina, pelo que consideramos que a Aliança Bolivariana das Américas é muito valiosa para desenvolver a Revolução Latino-Americana; nesse sentido, nos comprometemos a defender e fortalecer a Alba dos Povos, a integração justa e solidária, a continuar lutando desde nossos países para ir criando as condições que a Revolução Latino-Americana necessita; Revolução que avança na América do Sul, na América Central e no Caribe, desde os governos populares e desde o acumulado de avanços dos Movimentos Sociais”, consideraram.
No documento, as organizações sociais ainda lembraram o Bicentenário da Venezuela, celebrado no início deste mês; a luta da população hondurenha em resistência ao Golpe de Estado de junho de 2009; e o compromisso de formar uma "Rede de Amizade e Solidariedade entre os Povos”.
Além disso, se somaram à convocatória do IV Encontro Sindical Nossa América (IV Esna), que se realizará entre os dias 25 e 27 de agosto na Nicarágua, e expressaram apoio à Frente Sandinista de Liberação Nacional e ao presidente Daniel Ortega.
"Manifestamos nosso apreço e reconhecimento à liderança e firmeza do Comandante Daniel Ortega, líder da Revolução Sandinista e do FSLN, presidente da Nicarágua, expressamos nosso total respaldo e apoio a sua candidatura para as próximas eleições na Nicarágua, cujo triunfo assegurará a continuação da Revolução nicaraguense e latino-americana”, finalizaram.
Contexto histórico
19 de julho é lembrado em toda a Nicarágua como o dia em que forças populares conseguiram, depois de muita luta, derrotar a ditadura imposta pela família Somoza, que ficou mais de 40 anos (1936-1979) no poder, período em que teve o apoio dos governos norte-americanos. A vitória foi fruto da união de diversos setores da sociedade, entre eles trabalhadores, empresários, camponeses, estudantes e guerrilheiros, que se aliaram para derrubar a ditadura militarizada passada do pai, Anastasio Somoza García, para os filhos, Luís Somoza e Anastasio Somoza Debayle.
A revolução tem como principal símbolo o general Augusto C. Sandino que, com um pequeno exército formado por trabalhadores e camponeses, conseguiu vencer as forças militares estadunidenses que ocupavam o país a pretexto de pacificar o território e garantir a paz. O líder foi morto a mando de Somoza e até hoje a localização de seu corpo é desconhecida.
http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&lang=PT&cod=58512
Organizado pela Frente Nacional dos Trabalhadores (FNT), o evento teve o objetivo de trocar experiências e aprofundar as relações entre as organizações latino-americanas. Durante esses dois dias, os participantes defenderam o processo revolucionário promovido pela FSLN e debateram as experiências realizadas na Nicarágua que contribuíram para a "transformação cultural, política, social e econômica” no país.
O Encontro foi finalizado com a leitura da "Declaração de Manágua”, documento em que os participantes celebraram os 50 anos da fundação da Frente Sandinista e os 32 anos da Revolução Popular Sandinista. Na Declaração, os movimentos destacaram a importância das revoluções para a transformação social e dos povos e a relevância da Alba para a integração entre as populações latino-americanas:
"Reconhecemos que – em meio à crise neoliberal global – a construção de um Modelo Revolucionário necessita o concurso e o avanço em múltiplos países da América Latina, pelo que consideramos que a Aliança Bolivariana das Américas é muito valiosa para desenvolver a Revolução Latino-Americana; nesse sentido, nos comprometemos a defender e fortalecer a Alba dos Povos, a integração justa e solidária, a continuar lutando desde nossos países para ir criando as condições que a Revolução Latino-Americana necessita; Revolução que avança na América do Sul, na América Central e no Caribe, desde os governos populares e desde o acumulado de avanços dos Movimentos Sociais”, consideraram.
No documento, as organizações sociais ainda lembraram o Bicentenário da Venezuela, celebrado no início deste mês; a luta da população hondurenha em resistência ao Golpe de Estado de junho de 2009; e o compromisso de formar uma "Rede de Amizade e Solidariedade entre os Povos”.
Além disso, se somaram à convocatória do IV Encontro Sindical Nossa América (IV Esna), que se realizará entre os dias 25 e 27 de agosto na Nicarágua, e expressaram apoio à Frente Sandinista de Liberação Nacional e ao presidente Daniel Ortega.
"Manifestamos nosso apreço e reconhecimento à liderança e firmeza do Comandante Daniel Ortega, líder da Revolução Sandinista e do FSLN, presidente da Nicarágua, expressamos nosso total respaldo e apoio a sua candidatura para as próximas eleições na Nicarágua, cujo triunfo assegurará a continuação da Revolução nicaraguense e latino-americana”, finalizaram.
Contexto histórico
19 de julho é lembrado em toda a Nicarágua como o dia em que forças populares conseguiram, depois de muita luta, derrotar a ditadura imposta pela família Somoza, que ficou mais de 40 anos (1936-1979) no poder, período em que teve o apoio dos governos norte-americanos. A vitória foi fruto da união de diversos setores da sociedade, entre eles trabalhadores, empresários, camponeses, estudantes e guerrilheiros, que se aliaram para derrubar a ditadura militarizada passada do pai, Anastasio Somoza García, para os filhos, Luís Somoza e Anastasio Somoza Debayle.
A revolução tem como principal símbolo o general Augusto C. Sandino que, com um pequeno exército formado por trabalhadores e camponeses, conseguiu vencer as forças militares estadunidenses que ocupavam o país a pretexto de pacificar o território e garantir a paz. O líder foi morto a mando de Somoza e até hoje a localização de seu corpo é desconhecida.
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