As grandes siderúrgicas exportadoras do pólo de Carajás, têm utilizado carvão feito com madeira de desmatamentos irregulares para fabricar ferro gusa. O produto serve de matéria-prima a montadoras de veículos e fabricantes de eletrodomésticos, de aviões e de computadores.
O autor da denúncia é o Instituto Observatório Social, que lançou o estudo “O aço da devastação” na última quarta-feira (22), em São Paulo.
De acordo com a pesquisa, coordenada pelo jornalista Marques Casara, da Papel Social Comunicação, Cosipar, Sidepar, Margusa e Gusa Nordeste usaram carvão de origem não explicada, vindo de fornos que não estão no cadastro legal das empresas. Há casos de siderúrgicas em que o uso do carvão ilegal sustenta mais da metade de toda a produção.
Para chegar a essa informação, o jornalista pesquisou a produção do carvão forno a forno. A metodologia utilizada foi cruzar o cálculo da capacidade máxima de produção dos fornos com o que de fato foi produzido. Para saber a quantidade de fornos, foi utilizada a lista de fornecedores de carvão que negociaram com siderúrgicas em 2010 (associadas ao Instituto Carvão Cidadão).
Confira a reportagem do jornalista Jair Stangler, do Estadão que diz que o governo do Pará trabalha a favor de empresas que destroem o meio ambiente.
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