Consumo dos brasileiros avança sem parar há noventa meses, mas desacelera de janeiro a março, por força de medidas do governo. Taxa de investimentos empresariais triplica frente ao último trimestre e puxa crescimento econômico de 1,3%, o terceiro maior do mundo até agora, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
por André Barrocal
BRASÍLIA - O consumo dos brasileiros avança sem parar há noventa meses, mas desacelerou de janeiro a março, graças a medidas do governo contra a inflação. Enquanto isso, a taxa de investimento dos empresários triplicava na passagem do último trimestre de 2010 para o primeiro de 2011 e puxava uma expansão econômica de 1,3%. Já na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, o Brasil cresceu 4,2%. A última previsão feita pelo governo, em relatório enviado ao Congresso em maio, é de alta de 4,5% para o PIB neste ano.
O aumento de 1,3% no Produto Interno Bruto, divulgado nesta sexta-feira (03/06) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), garante medalha de bronze ao Brasil numa disputa com 14 países ou regiões cujos PIBs de 2011 já são conhecidos. Desta lista fazem parte Alemanha (líder com 1,5%), Coréia do Sul (vice, com 1,4%), Estados Unidos (0,4%), União Européia (0,8%) e Japão (na lanterna com -0,9%), entre outros.
A lista mostra também, contudo, que o Brasil tem a pior renda per capita do grupo, com 10,9 mil dólares mensais. A segunda mais baixa é a do México (13,8 mil dólares). A maior é dos EUA (47,4 mil dólares).
Segundo os dados do IBGE, os investimentos aumentaram 1,2% no primeiro trimestre, o triplo da taxa do último trimestre de 2010, e foram o “destaque” do PIB, quando se faz uma análise a partir da demanda. Já o ritmo de consumo das pessoas comuns, apesar de ter subido de novo (0,6%), variou menos do que nos três trimestres anteriores.
A inversão no peso que investimento e consumo têm no resultado do PIB era desejada pelo governo Dilma Rousseff, especialmente diante do desafio de controlar as recentes pressões inflacionárias, conforme o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse várias vezes nos últimos meses. Na visão do governo, a preservação dos investimentos é uma forma de impedir inflação futura provocada por excesso de demanda.
Apesar do crescimento dos investimentos, a proporção deles no PIB continua na casa dos 18%, de acordo com o IBGE.
Quando se compara o primeiro trimestre deste ano com o primeiro de 2010, o aumento da taxa de investimento também se destaca. Expandiu-se 8,8%, enquanto o consumo das famílias subiu 5,9%. Há trinta trimestres seguidos que o consumo sobe sem parar. O resultado geral do PIB nesta comparação (trimestres iguais de 2010 e 2011) mostra crescimento de 4,2%.
Neste caso, o IBGE comparou o desempenho brasileiro com os demais BRICS (Rússia, Índia, China e África do Sul. O país só ganha da Rússia. A China foi a que mais cresceu (9,7%), seguida da Índia (7,8%) e da África do Sul (4,8%). Mas em termos de renda per capita, o Brasil é o segundo do grupo, atrás só da Rússia.
O aumento de 1,3% no Produto Interno Bruto, divulgado nesta sexta-feira (03/06) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), garante medalha de bronze ao Brasil numa disputa com 14 países ou regiões cujos PIBs de 2011 já são conhecidos. Desta lista fazem parte Alemanha (líder com 1,5%), Coréia do Sul (vice, com 1,4%), Estados Unidos (0,4%), União Européia (0,8%) e Japão (na lanterna com -0,9%), entre outros.
A lista mostra também, contudo, que o Brasil tem a pior renda per capita do grupo, com 10,9 mil dólares mensais. A segunda mais baixa é a do México (13,8 mil dólares). A maior é dos EUA (47,4 mil dólares).
Segundo os dados do IBGE, os investimentos aumentaram 1,2% no primeiro trimestre, o triplo da taxa do último trimestre de 2010, e foram o “destaque” do PIB, quando se faz uma análise a partir da demanda. Já o ritmo de consumo das pessoas comuns, apesar de ter subido de novo (0,6%), variou menos do que nos três trimestres anteriores.
A inversão no peso que investimento e consumo têm no resultado do PIB era desejada pelo governo Dilma Rousseff, especialmente diante do desafio de controlar as recentes pressões inflacionárias, conforme o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse várias vezes nos últimos meses. Na visão do governo, a preservação dos investimentos é uma forma de impedir inflação futura provocada por excesso de demanda.
Apesar do crescimento dos investimentos, a proporção deles no PIB continua na casa dos 18%, de acordo com o IBGE.
Quando se compara o primeiro trimestre deste ano com o primeiro de 2010, o aumento da taxa de investimento também se destaca. Expandiu-se 8,8%, enquanto o consumo das famílias subiu 5,9%. Há trinta trimestres seguidos que o consumo sobe sem parar. O resultado geral do PIB nesta comparação (trimestres iguais de 2010 e 2011) mostra crescimento de 4,2%.
Neste caso, o IBGE comparou o desempenho brasileiro com os demais BRICS (Rússia, Índia, China e África do Sul. O país só ganha da Rússia. A China foi a que mais cresceu (9,7%), seguida da Índia (7,8%) e da África do Sul (4,8%). Mas em termos de renda per capita, o Brasil é o segundo do grupo, atrás só da Rússia.
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