Há um consenso - que vai se encaminhando para a unanimidade - de que a governadora Ana Júlia não indicará ninguém para ocupar a vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado. Por quê?
Porque sabe que o indicado não será aprovado. Sabe que não há condições políticas, não há clima, não há objetivamente uma forma de encaminhar negociações em favor do indicado. É que o governo, antes de ser derrotado nas urnas, já era alvo de um enorme, crescente e corrosivo desgaste na Assembleia. E uma vez derrotado, o governo Ana Júlia transformou o que era corrosão em esfacelamento. Mais do que esfacelamento, pulverização. Hoje - e até o término da atual legislatura -, a bancada do PT é praticamente sozinha na Assembleia. No máximo, poderia conseguir mais alguns apoios para barrar uma outra matéria. Mas não teria condições de interferir para garantir a aprovação de uma indicação para o TCE. De qualquer forma, à medida que se consolida o consenso de que a governadora não indicará ninguém para o TCE, também cresce a cotação do advogado Egydio Salles Filho para ser o indicado. Egydio, sim, é um bom nome. Aliás, é um ótimo nome. Elevaria, sem dúvida, a credibilidade do TCE.
Mas se indicado, será aprovado? Aí, são outros 500. Muitos outros.
Mas se indicado, será aprovado? Aí, são outros 500. Muitos outros.
