COORDENAÇÃO NACIONAL DO MLST

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ELEGER DILMA, APROFUNDAR AS MUDANÇAS E CONSTRUIR
A REFORMA AGRÁRIA DO SÉCULO XXI

O resultado das urnas mostra que 48 milhões de brasileiros e brasileiras colocaram DILMA à frente no 1º turno com 47% dos votos e lhe deram a maioria na Câmara e no Senado para governar com mais tranquilidade do que Lula. A vitória foi expressiva, mas insuficiente para eleger DILMA no 1º Turno. Como é que uma eleição que parecia ganha foi para o segundo turno? Por que a votação de Marina surpreendeu nas capitais e as primeiras pesquisas apontam a transferência da maioria dos seus votos para Serra?

Dois graves erros nos fizeram chegar ao final do 1º turno com muito menos votos do que previam os institutos de pesquisas e, sob um ataque feroz dos nossos adversários.

O primeiro foi subestimar a falta de escrúpulos e a capacidade de ataque das elites, que caluniaram e manipularam o sentimento religioso do nosso povo. Não se contra-atacou a tempo a onda de boatos sobre Dilma, envolvendo o tema do aborto e a afirmação de que “nem Deus tirava sua eleição no 1º turno”, entre outras calúnias.

O segundo erro, foi não ter politizado o confronto entre os dois projetos. De um lado o projeto democrático e popular representado por DILMA e, do outro o retorno do projeto neoliberal, representado por Serra. A propaganda da nossa candidata apresentava as realizações do nosso Governo no plano internacional; o desenvolvimento econômico com distribuição de renda; o PAC I e II; a criação de 14 milhões de novos empregos formais; os avanços nas áreas de educação, saúde e habitação; os 28 milhões de pessoas retiradas da pobreza extrema; a ampliação em 7 vezes dos recursos da agricultura familiar e, a certeza de que não somos mais servos do FMI. Mas, tudo isso, foi apresentado de forma administrativa sem a comparação e o confronto do projeto político do Governo LULA com o de FHC.

Ontem no 1º debate do segundo turno na TV BAND, esses dois erros começaram a ser corrigidos e assistimos DILMA encurralando Serra por várias vezes. O eixo do combate político mostrou que DILMA representa o futuro do Brasil e Serra, o passado.

Entre as lideranças da campanha de DILMA falam-se muito na necessidade de duas reformas estruturais: a reforma fiscal e a reforma política. Estas são sem dúvida reformas importantes, no entanto, para cumprir o principal objetivo colocado por DILMA em seu Programa, a erradicação da pobreza extrema, a Reforma Agrária é fundamental. Pois é um projeto estruturante tanto no plano político, econômico, social, como ambiental e, não vem ocupando o espaço no debate de um desenvolvimento estratégico sustentável do País.Esta omissão deve ser sanada no segundo turno. 

O MLST que desde a primeira hora apoiou DILMA PRESIDENTE, realizou no início de setembro seu Encontro Nacional em Brasília, onde aprofundou a discussão sobre Reforma Agrária do Século XXI. Debatemos e reafirmamos também nosso compromisso de lutar pela continuidade e o aprofundamento dos avanços do Governo LULA.

Vamos vencer as Eleições e apresentar ao futuro Governo DILMA nossa proposta de Reforma Agrária do Século XXI, com Pólos de Desenvolvimento, agroindustrialização da produção através das Empresas Comunitárias, dentro de uma perspectiva de uma economia justa, solidária e ambientalmente sustentável.  
Acreditamos que para construir um País mais justo e solidário é necessário articular a Reforma Agrária com a Reforma Urbana. Só assim teremos uma Nação com desenvolvimento equilibrado entre o campo e a cidade em todas as regiões do Brasil.

Agora mais do que nunca, temos que apostar no papel mobilizador da base militante dos movimentos sociais do campo e da cidade. Porque no segundo turno não existem mais as forças mobilizadoras dos candidatos a deputados estaduais e federais, senadores e, da maioria dos governadores eleitos.
Nesse 2º turno, defendemos a formação de Comitês Estaduais dos Movimentos Sociais como instrumentos de mobilização popular da Campanha DILMA PREDIDENTE. A mobilização imediata da militância é decisiva para garantirmos a vitória de DILMA.

Vamos mais uma vez derrotar o projeto neoliberal. Vamos vencer as eleições, porque o que está em jogo é o futuro do nosso povo. 

Brasília, 11 de outubro de 2010.
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