Terceira via do PMDB era apenas uma ilusão

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A (escassa) receptividade ao nome do candidato do PMDB ao governo, Domingos Juvenil (na foto), tem assustado os próprios peemedebistas. Os petistas também estão assustados. Assustados e frustrados.
Juvenil foi posto no cenário eleitoral como a terceira via. A terceira via tão ansiada, tão desejada pelo ex-governador Almir Gabriel.

Mesmo antes de começar a campanha, e com base nas pesquisas internas que a colocavam com uma enorme rejeição e em desvantagem com relação ao tucano Simão Jatene, a governadora Ana Júlia e os petistas de um modo geral apostavam que Juvenil, com uma performance razoável, seria capaz de embolar o meio-campo, alcançar alguns milhares de votos e de forçar um segundo turno entre a própria Ana Júlia e o candidato do PSDB.
Entre os peemedebistas, também não eram poucos os que acreditavam na capacidade de Juvenil de agregar o partido e garantir-lhe substância política e eleitoral, credenciando-o a tornar-se o eterno fiel da balança no segundo.
Essa avaliação otimista do PMDB em relação a Juvenil partia de três pressupostos. 1 – O de que ele é um político bastante conhecido no Estado; 2 – O de que é um político experiente; e 3 – O de que a capilaridade do PMDB se encarregaria de impulsionar sua candidatura.
As avaliações, em tese, eram pertinentes.
Mas a realidade tem mostrado que não.
O desempenho de Juvenil, segundo as pesquisas do Ibope, tanto a primeira como a segunda, e também de acordo com o levantamento da UFPA, tem sido pífio, muitíssimo abaixo do esperado.
Resultado: o candidato do PMDB não confirmou a tese da terceira via, porque a eleição está polarizada entre Jatene e Ana Júlia.
E pior do que isso: se a eleição se resolver no primeiro turno, o PMDB, é evidente, não ficará na condição de fiel da balança e não abocanhará cargos no novo governo; ou pelo menos não abocanhará tantos cargos.
Nessa circustância, o PMDB até poderia até ser convidado para uma aliança no âmbito parlamentar.
Mas alianças em âmbitos parlamentares têm menor repercussão, na estrutura interna dos governos, do que alianças para ganhar eleições.
Mas – e sempre tem um mas -, se a parada for decidida em segundo turno, aí o PMDB terá alguma atenção.
Mas não tanta atenção como seria de se esperar, caso o desempenho de Juvenil fosse bem melhor do que tem sido.


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