Por Marcelo Martins*
Se levarmos em consideração a história política dos 4 candidatos que participam do debate de hoje é possível anteciparmos que em grande medida três deles advêm da tradição petista de esquerda, sendo que dois deles fundadores do PT: o companheiro Plínio de Arruda Sampaio – que fez parte do grupo dos 113 que fundaram o PT e a companheira Marina Silva – que juntamente com Chico Mendes fundou o PT no Acre e que hoje, por diferentes razões, não fazem mais parte das fileiras petistas. Dilma é a única não fundadora do PT, mas que como os demais possui uma história de luta na esquerda socialista brasileira que resistiu bravamente a ditadura militar e todas as suas atrocidades, tendo sido, inclusive, presa e torturada por isso.
Se levarmos em consideração a história política dos 4 candidatos que participam do debate de hoje é possível anteciparmos que em grande medida três deles advêm da tradição petista de esquerda, sendo que dois deles fundadores do PT: o companheiro Plínio de Arruda Sampaio – que fez parte do grupo dos 113 que fundaram o PT e a companheira Marina Silva – que juntamente com Chico Mendes fundou o PT no Acre e que hoje, por diferentes razões, não fazem mais parte das fileiras petistas. Dilma é a única não fundadora do PT, mas que como os demais possui uma história de luta na esquerda socialista brasileira que resistiu bravamente a ditadura militar e todas as suas atrocidades, tendo sido, inclusive, presa e torturada por isso.
Em que pesem às diferentes estratégias entre os três presidenciáveis da tradição petista nesta campanha e das táticas para o debate, o que podemos esperar em grande medida é a síntese do programa DEMOCRÁTICO e POPULAR. Acumulado pelo PT ao longo da sua história, principalmente no que tange a importância e prioridade ao investimento social, à reforma agrária, ao desenvolvimento com sustentabilidade sócio-ambiental e a defesa de um Estado forte e protagonista na condução do desenvolvimento do Brasil.
Do outro lado veremos Serra, se for inteligente e souber usar a tradição petista de seus adversários, buscará o caminho de se apresentar como a única “velha novidade” entre os candidatos/as, utilizará para isso da tradição tucana de nunca se posicionar e ficar indefinidamente em cima do muro (maiores detalhes no post do artesquerda: Candidato em fuga).
Para os/as “companheiras” melhor seria elevar o nível programático do debate e deixar as cores da elite que Serra representa aflorar, para com isso, ocasionar o seu isolamento natural no debate. Porém, isto muito dificilmente ocorrerá dada a campanha e as posições de confronto com Dilma assumidas por Plínio e o flerte de Marina com Serra, que sempre que pode diz que caso eleita ele certamente fará parte do seu governo.
* Historiador e Petista
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