Dilma vence as eleições no Pará contra a máquina tucana (avaliação 1º e 2º turno)

Dilma vence as eleições no Pará contra a máquina tucana (avaliação 1º e 2º turno)

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Marcelo Martins
Pere Petit

(historiadores, membros da direção estadual Articulação de Esquerda no Pará)

Se dependesse do Estado do Pará a presidente Dilma seria reeleita no primeiro turno com 2.040.696 (53,18%), contra 1.057.860 (27,57%) de Aécio. Marina obteve 627.012 votos (16,34%). Dilma venceu em 137 dos 144 municípios que existem no Pará. Dilma deverá ampliar, no nosso estado, a sua percentagem de votos no segundo turno (26 de outubro). 

Depois de Dilma o grande vitorioso no Pará foi o senador eleito do PT Paulo Rocha com 1.566.350 (46,30%), contra 741.427 (21,92%) de Jefferson Lima (PP) e 18,46% do atual senador do PSDB Mário Couto. Rocha obteve ainda uma outra vitória antes das urnas ao ter sua candidatura mantida pelo TSE, por unanimidade, sob voto da relatora que alegou em sua decisão que o “réu foi absolvido tanto na casa política [câmara dos deputados em 2007], quanto na casa jurisdicional [STF no caso do ‘mensalão’]” e que por isso só caberia ao Tribunal Superior Eleitoral manter sua candidatura. Ficou para o segundo turno a escolha do governador do Pará, disputa que ficou muito acirrada entre Hélder Barbalho (PMDB) e o atual governador Simão Jatene (PSDB). Hélder obteve cerca de 1 milhão 880 mil votos (49,88%) e Jatene 50 mil menos (48,48).

O PT reelegeu dois deputados federais, Beto Faro e Zé Geraldo, e três deputados estaduais: Carlos Bordalo, Dirceu Ten Caten (substituto de sua mãe e atual deputada estadual Bernadete, impedida pela justiça de disputar o pleito) e Airton Faleiro. Todos eles vinculados às três principais tendências petistas no Pará que participam da corrente nacional Construindo um Novo Brasil (CNB). O PMDB manteve seus oito deputados na Assembleia Legislativa e perdeu, em 2014, comparativamente a 2010, um deputado federal.

Se a parceria entre o PT e o PMDB foi vitoriosa em apoio às candidaturas de Paulo Rocha, Hélder e Dilma, a coligação entre ambos partidos para os candidatos proporcionais favoreceu ao PMDB. Resultado bastante difícil de explicar a diminuição no total de votos obtidos por Elcione Barbalho (em 2010 obteve 209 mil votos por apenas 87 mil em 2014) e também de Priante (172 mil em 2010 por 122 mil em 2014), talvez fosse decorrente da sua prioridade em eleger a Hélder Barbalho governador e uma forte bancada peemedebista na Assembleia Legislativa para sustentar o futuro governo. Seja como for, o PMDB se saiu relativamente bem ao eleger um deputado federal a mais que o PT apesar de que os seus candidatos e legenda obtiveram 123 mil votos a menos que os candidatos e a legenda do PT.

Assim a “estratégia eleitoral” dos petistas da CNB que defenderam a aliança eleitoral com o PMDB “em todos os níveis” e alimentaram a candidatura à Câmara Federal da ex-governadora Ana Júlia, como “puxadores de votos” para tentar, pelo menos, manter os quatro deputados federais eleitos em 2010, foi certamente derrotada nas urnas.

Miriquinho Batista, da mesma tendência que Paulo Rocha (Unidade na Luta/CNB), por apenas 2 mil e pouco votos não se reelegeu deputado, e a tendência petista Democracia Socialista (DS), ao dividir seus simpatizantes e eleitores nas candidaturas de Ana Júlia e os favoráveis à reeleição de Cláudio Puty (candidatura apoiada pela Articulação de Esquerda), não conseguiu eleger nenhum deputado federal, ficando na quarta (Ana) e na quinta (Puty) suplência da coligação PMDB-PT.

Tampouco foi muito favorável ao PT a coligação com o PMDB para deputado estadual. Pois, o PMDB manteve seus oito deputados que já possuía. Porém, caso o PT não tivesse se coligado com o PMDB, somados os votos de todos os seus candidatos e legenda, elegeria quatro deputados estaduais.

O PT teve desempenho muito abaixo do esperado, principalmente, na região metropolitana de Belém, onde a candidatura apoiada pela AE foi a que obteve melhor resultado (entre todos os proporcionais petistas) na capital com a defensora pública e ex-deputada estadual e ex-vereadora de Belém, Regina Barata, que obteve um total de 20.354 dos quais 13.415 em Belém.

O atual deputado estadual e ex-prefeito petista de Belém, Edmilson Rodrigues, hoje no PSOL, foi o campeão de votos em Belém (17,63% dos votos válidos) sendo eleito deputado federal. A “bancada da bala” fez três parlamentares e o candidato a deputado federal mais votado do Pará. Outra curiosidade foi a expressiva votação do radialista Jeferson Lima, candidato ao Senado, que obteve na capital Belém quase metade de todos os votos válidos (48,15%), onde ele já havia concorrido em 2012 ao cargo de prefeito quando foi o 4° colocado.

Comentários sobre o segundo turno

A presidenta reeleita Dilma Rousseff obteve no Pará, no segundo turno das eleições, 2.103.829 votos (57,41%) contra 1.560.470 (42,59%) de Aécio Neves.  O tucano Simão Jatene (PSDB) foi reeleito governador do estado com 1.858.869 (51,92 %). Hélder Barbalho (PMDB) recebeu 1.721.479 (49,88%) votos.  Se comparado ao primeiro turno, Jatene aumentou sua votação em mais 137 mil votos. Já Hélder perdeu 74 mil votos.

Diferentes fatores contribuíram para a derrota de Hélder Barbalho, muitos dos quais influíram no pequeno aumento de votos que Dilma obteve no segundo turno em relação ao primeiro turno. Destaquemos, em primeiro lugar, o uso da máquina do governo estadual e prefeituras comandadas pelo PSDB, entre elas, Belém e Ananindeua, em favor da reeleição de Jatene. Logo após o primeiro turno foram entregues pelo governo estadual milhares de novos cheques-moradia, além do uso de outras práticas orientadas a influenciar o voto de eleitores. As críticas às práticas políticas dos “barbalhos” feitas pelo adversário e à péssima gestão como prefeito de Ananindeua de Hélder Barbalho (2004 a 2008) também ajudaram o tucano. Em Belém e Ananindeua, os dois principais colégios eleitores do Pará, Jatene obteve quase dois terços dos votos válidos. Somente em Belém, ele teve 224 mil votos a mais que Hélder.

Ao mesmo tempo em que o esquema eleitoral de Jatene “fez a sua parte”, a estratégia adotada no segundo turno por Hélder Barbalho foi um desastre. Sonhando, sobretudo, com a transferência de votos em Belém à sua candidatura por parte dos eleitores que votaram ao candidato ao Senado pelo PP, Jefferson Lima (no primeiro turno Jefferson apoio Jatene e no segundo a Hélder), a campanha de Hélder Barbalho foi se afastando da parceria com o PT, especialmente com boa parte das lideranças petistas que foram candidatos a deputado federal e estadual (eleitos ou não no dia 5 de outubro). Ele fez também uma campanha descolada da presidenta Dilma enquanto Jatene sempre tentava vincular a sua à candidatura a de Aécio Neves.

Cabe agora aos petistas e aos outros partidos, organizações e movimentos sociais que apoiaram e sustentaram a vitória da Dilma no Pará aprofundar a análise dos resultados eleitorais e discutir novos rumos para a esquerda no estado com o objetivo de evitar que a direita se perpetue no controle do governo e boa parte das principais prefeituras paraenses.


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PESQUISA IVEIGA: HÉLDER E DILMA NA FRENTE NO PARÁ

PESQUISA IVEIGA: HÉLDER E DILMA NA FRENTE NO PARÁ

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Última pesquisa IVEIGA: : Hélder consolida vantagem

em por Edir Veiga 24 de outubro, 2014 - 20h47

1. Em quem você votaria para governador no segundo turno? Espontâneo
Candidato
Frequência
Percentual
Helder Barbalho
976
48,8%
Simão Jatene
766
38,3%
Branco / Nulo
115
5,8%
Não sabe / Não opinou
143
7,2%
Total
2000
100,0%

2. Em quem você votaria para governador no segundo turno? Estimulado
Candidato
Frequência
Percentual
Helder Barbalho
995
49,8%
Simão Jatene
774
38,7%
Branco / Nulo
120
6,0%
Não sabe / Não opinou
111
5,6%
Total
2000
100,0%

3. Em quem você votaria para governador no segundo turno? VOTOS VALIDOS
Candidato
Frequência
Percentual
Helder Barbalho
995
56.2%
Simão Jatene
774
43,8%
Total
1769
100,0%

4. Qual desses candidatos você NÃO votaria para governador do Pará?
Candidato
Frequência
Percentual
Helder Barbalho
677
33,9%
Simão Jatene
798
39,9%
Não sabe / Não opinou
525
26,3%
Total
2000
100,0%

5. Em sua opinião, quem vai ganhar a eleição para Governador do Estado do Pará? (Espontâneo)
Candidato
Frequência
Percentual
Helder Barbalho
1089
54,5%
Simão Jatene
655
32,8%
Não sabe / Não opinou
256
12,8%
Total
2000
100,0%

6. Se a eleição para segundo turno fosse hoje, em quem você votaria para Presidente do Brasil? (Espontâneo)
Candidato
Frequência
Percentual
Aécio Neves
809
40,5%
Dilma
1062
53,1%
Branco/Nulo
54
2,7%
Não sabe / Não opinou
75
3,8%
Total
2000
100,0%

7. Se a eleição para segundo turno fosse hoje, em quem você votaria para Presidente do Brasil? (Estimulado)
Candidato
Frequência
Percentual
Aécio Neves
813
40,7%
Dilma
1071
53,6%
Branco/Nulo
56
2,8%
Não sabe / Não opinou
60
3,0%
Total
2000
100,0%

8. Se a eleição para segundo turno fosse hoje, em quem você votaria para Presidente do Brasil? (VOTOS VALIDOS)
Candidato
Frequência
Percentual
Aécio Neves
813
43,2%
Dilma
1071
56,8%
Total
1884
100,0%


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BELÉM: CORTEJO CULTURAL DILMA13 RUMO À VITÓRIA

BELÉM: CORTEJO CULTURAL DILMA13 RUMO À VITÓRIA

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SEXTA, DIA 24, ÀS 18 HS. CAMINHADA ATÉ A PÇA. DO OPERÁRIO (SÃO BRAZ)



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DILMA 54%; AÉCIO 46% - PESQUISA IBOPE DIA 23/10/2014

DILMA 54%; AÉCIO 46% - PESQUISA IBOPE DIA 23/10/2014

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Somando-se os brancos e nulos (7% do total), Dilma tem 49% das intenções de voto, contra 41% de Aécio. Dos entrevistados, 3% não souberam ou não responderam. A margem de erro da amostra é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
O Ibope ouviu 3.010 eleitores entre os dias 18 e 23 de outubro. A pesquisa foi registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número BR-01168/2014.
No último levantamento do Ibope, realizado entre os dias 12 e 14 de outubro, e divulgado no dia seguinte, Aécio aparecia à frente de Dilma com 45% das intenções de voto. Dilma tinha 43%. Se considerarmos apenas os válidos, a pesquisa indicava Aécio numericamente à frente de Dilma: 51% contra 49%.
Na semana anterior, Aécio tinha 51% das intenções de voto contra 49% de Aécio, também somando-se apenas os votos válidos. Nesse quadro havia empate técnico.


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DOCENTES DA UFPA COM DILMA

DOCENTES DA UFPA COM DILMA

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A sociedade brasileira está na iminência de definir que conjunto de forças políticas irá governar o país nestes próximos anos. Mais uma vez nos defrontamos com a necessidade de escolher entre um programa voltado a fortalecer as instituições públicas e outro que aposta no mercado como instância capaz e suficiente em si mesma de organizar a vida social.


A memória dos anos 1990 ainda é bem viva em todos aqueles que estudaram ou trabalharam em uma instituição federal de ensino superior. Foram anos desastrosos para as Universidades, que só agora, e a muito custo, estamos conseguindo superar.
É preciso, pois, lembrar aos que porventura esqueceram, e alertar as novas gerações, do imenso perigo que estamos a passar. A eventual eleição do candidato do PSDB, Aécio Neves, representa um risco de enormes proporções. Abaixo destacamos alguns traços denunciadores da situação que vivíamos nos anos 1990.

Ø    Não se investia em instalações físicas, compra de equipamentos ou de livros. Os laboratórios eram extremamente precários e deteriorados; as salas de aula eram desconfortáveis e muitas vezes sequer tinham carteiras em número suficiente para os estudantes matriculados.
Ø    Os orçamentos das Universidades eram insuficientes para as despesas mais comezinhas, como pagar as contas de água, luz ou telefone.
Ø    Os concursos para professores e técnicos eram raros e excepcionais. O corpo docente era recomposto quase que exclusivamente pela contratação de professores substitutos. Ademais, praticamente não havia possibilidade de expansão de vagas e abertura de novos cursos.
Ø    Em conformidade com sua política de desvalorização e esvaziamento das Universidades, o governo do PSDB praticou uma política salarial extremamente restritiva, sem reajustes, e com a implantação de uma série de "gratificações" que visavam comprimir os vencimentos e aposentadorias, resultando numa enorme precarização da atividade docente.
Ø  As bolsas disponíveis para alunos de graduação, pós-graduação e pesquisadores eram em número ínfimo e seus valores mantiveram-se inalterados por praticamente todo o período dos governos FHC.

Sabemos bem que a vida universitária não pode ser plenamente capturada e reduzida a uns tantos dados quantitativos. Mas tampouco prescinde deles. Por isso, listamos abaixo, a título de exemplo, alguns dados que julgamos expressivos (alguns deles de âmbito nacional e outros relativos à UFPA – fontes: CNPq; Capes; Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão - MPOG; UFPA).

 O orçamento da Capes, considerando-se apenas os valores destinados às rubricas bolsas e fomento, aumentou 9 vezes, passando de R$ 580 milhões (2004) para R$ 5,3 bilhões (2013). Destaque-se, quanto a isto, a implantação de um novo programa de bolsas – PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência) – voltado para estudantes de licenciatura, com o intuito de estimular a carreira docente e estreitar a relação entre IFES e as Escolas de ensino básico.
ü    O MCT, por sua vez (que abriga o CNPq e Finep), teve seu orçamento aumentado em 3,8 vezes, passando de R$ 2,5 bi (2002) para R$ 9,5 bi (2014);
ü  Registre-se a criação de duas novas Universidades Federais no Pará (UFOPA e UNIFESSPA), potencializando a interiorização do ensino superior de graduação e a pós-graduação.
ü  Criação e efetivação de programas de grande magnitude e impacto científico e tecnológico, como o Ciências sem Fronteiras.
ü  O orçamento da UFPA (entre 2002 e 2013) teve aumento de 7,2% em termos reais, passando de R$ 261.664.115,46 para R$ 880.879.535,09, sendo mais expressiva essa elevação ao se considerar que as novas Universidades passam a deter orçamentos próprios.
ü  Mesmo com a criação das novas universidades e, portanto, o desmembramento de diversos campis do interior, o nº de professores efetivos/UFPA aumentou de 2.249 para 2.486 e a relação professor substituto/efetivo baixou de 16,22% para 8,76%).
ü    Houve um acréscimo de 8,27% no nº de técnico-administrativos/UFPA (entre 2002 e 2013), novamente desconsiderando as redistribuições às novas universidades.
ü  A quantidade de estudantes de graduação/UFPA, somente capital (entre 2002 e 2013) teve um crescimento de 28%.
ü    O nº de bolsas de iniciação científica destinadas exclusivamente a estudantes de graduação/UFPA (entre 2002 e 2012) aumentou de 281 para 983 bolsas.

Apesar dos inúmeros desafios ainda a enfrentar, não nos enganemos, vitoriosas as forças que a candidatura Aécio representa, teremos anos muito difíceis pela frente. Por isso, concitamos a todos/as que partilham dessa mesma preocupação a desempenhar um papel ativo no sentido de divulgar essa mensagem e conversar com seus colegas, alunos, amigos, familiares alertando-os acerca da gravidade do momento e, portanto, da importância de reeleger a Dilma.


Dia 26: Todas e Todos somos DILMA 13!

Assinam Docentes da Universidade Federal do Pará (primeira listagem):

ADILSON JÚNIOR BRITO ‒ IFCH
ADRIANA COIMBRA –  IFCH
AFONSO MEDEIROS ‒ ICA
AFONSO W. NASCIMENTO ‒ FAED/ABAETETUBA
ALBERTO DAMASCENO ‒ ICED
ALDRIN MOURA FIGUEIREDO ‒ IFCH
ALEXANDRE CALS ‒ ICED
AMÉLIA MESQUITA ‒ ICED
ANA CLEIDE MOREIRA ‒ IFCH
ANA LÚCIA BENTES ‒ FAED/CASTANHAL
ANDERSON OLIVEIRA MAIA ‒ CCSE
ANTÔNIA MARIA BRIOSO TAVARES – EA/UFPA
ANTONIO MAURÍCIO DIAS DA COSTA ‒ IFCH
ARI LOUREIRO ‒ ICSA
ARMANDO LÍRIO ‒ ICSA
ARTHUR LEANDRO MAROJA ‒ ICA
CARLOS BORDALO ‒ IFCH
CARLOS JORGE PAISSÃO ‒ FAED
CARLOS LEANDRO ESTEVES ‒ CAMPUS CAMETÁ
CARLOS MACIEL ‒ ICSA
CELESTE MEDEIROS – UFPA
CILENE BRAGA – ICSA
CLARICE MELO ‒ ICED
CLAUDIA LEÃO ‒ ICA
CLAUDIO PUTY - ICSA
CLEIDIANNE NOVAES ‒ ICSA
CONCEIÇÃO MARIA DE ALMEIDA ‒ EA/UFPA
DANILO FERNANDES ‒ ICSA
DENISE MACHADO CARDOSO ‒ IFCH
DIONISO DE SOUZA SAMPAIO FACIN/BRAGANÇA
EDELA SANTOS ‒ IFCH
EDILZA FONTES ‒ IFCH
EDNA ABNEN ‒ ICED
EDNA ABREU BARRETO ‒ ICED
ELIANA RAMOS – EA/UFPA
ELIAS DINIZ SACRAMENTO ‒ CAMPUS CAMETÁ
EMANUEL MEIRELES VIEIRA ‒ IFCH
EMINA SANTOS ‒ ICED
EVANILDO ESTUMANO ‒ FAED
EXPEDITO COSTA – EA/UFPA
FERNANDO ARTHUR NEVES ‒ IFCH
FLÁVIA LEMOS ‒ ICED
FLÁVIO LEONEL DA SILVEIRA ‒ IFCH
FRANCIANE GAMA LACERDA ‒ IFCH
FRANCISCO DE ASSIS COSTA ‒ NAEA
GENILTON ROCHA ‒ ICED
HELDER LAMEIRA DE LIMA ‒ FHIS/BRAGANÇA
HERALDO MAUÉS ‒ IFCH
HILMA TEREZA KHOURY ‒ IFCH
IPOJUCAN DIAS CAMPOS ‒ IFCH
IRACILDA SAMPAIO ‒ IEC/BRAGANÇA
JERSEY HEITOR MAUÉS –  ICB
JOÃO CARLOS CRUZ ‒ IGC
JOÃO MÁRCIO PALHETA – IFCH
JOSÉ ALBERTO VASCONCELOS ‒ ICJ
JOSÉ ALVES DE SOUZA JUNIOR ‒ IFCH
JOSÉ CARDOSO – FACED/ALTAMIRA
JOSÉ CAUBY SOARES MONTEIRO ‒ IFCH
JOSÉ DO. E. S. DIAS JR –  CAMPUS CAMETÁ
JOSÉ RAIMUNDO TRINDADE ‒ ICSA
LEANDRO PASSARINHO ‒ FAED/BRAGANÇA
LEILA MOURÃO ‒ IFCH
LUANNA TOMAZ ‒ ICJ
LUIZ FERNANDO CARDOSO ‒ IFCH
LUZIA ÁLVARES ‒ IFCH
MAGDA RICCI ‒ IFCH
MARCIA HELENA BOTELHO SOARES – IFCH
MARIA ANGÉLICA MOTA MAUÉS – IFCH
MARIA ANTÔNIA - ICSA
MARIA EUNICE GUEDES ‒ IFCH
MARIA GORETTI TAVARES ‒ IFCH
MARIA JOSÉ AQUINO TEISSERENC – IFCH
MARIA JOSÉ ROSÁRIO ‒ FAED
MARIA LUCIA CHAVES LIMA ‒ ICED
MARIA ROSEANE PINTO LIMA ‒ FHIS/BRAGANÇA
MAURÍCIO LEAL DIAS ‒ ICJ
MAURO CEZAR COELHO ‒ IFCH
MOIRAH PAULA MENEZES – IEC/BRAGANÇA
NÁDIA FIALHO ‒ ICSA
NEI CRISTINA DE OLIVEIRA ‒ ICED
ORIANA DE ALMEIDA ‒ NAEA
ORLANDO NOBRE DE SOUZA ‒ ICED
PAULO DE TARSO ‒ IFCH
PERE PETIT ‒ IFCH
RAFAEL CHAMBOULEYRON ‒ IFCH
RAIMUNDA CRISTINA CALDAS ‒ FALE/BRAGANÇA
RAIMUNDO LEITE ‒ ICED
REINALDO NOBRE PONTES – ICSA
RICARDO BRUNO ‒ ICSA
RODRIGO PEIXOTO ‒ IFCH
RONALDO ARAÚJO ‒ FAED
ROSA HELENA OLIVEIRA ‒ FALE/BRAGANÇA
SANDRA HELENA CRUZ ‒ ICSA
SÉRGIO NUNES ‒ IFCH
SÉRGIO RIVERO ‒ ICSA
SILVIA CRUZ ‒ ICS
SOCORRO COELHO ‒ ICED
SOLANGE GAYOSO - ICSA
TABITA FERNANDES DA SILVA ‒ FALE/BRAGANÇA
TÂNIA GUIMARÃES RIBEIRO – IFCH
TELMA GUERREIRO ‒ ICED
TELMA SARAIVA DOS SANTOS – IFCH
WELSON CARDOSO ‒ ICSA
WILLIAM GAIA FARIAS - IFCH
WILSON BARROSO ‒ ICED
ZÉLIA AMADOR DE DEUS ‒ ICA




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Otimismo com economia cresce e beneficia Dilma em nova pesquisa

Otimismo com economia cresce e beneficia Dilma em nova pesquisa

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RICARDO MENDONÇA
MARIANA CARNEIRO
(Folha São Paulo)


O mercado financeiro, a maioria dos economistas e alguns organismos internacionais podem estar muito pessimistas com a economia do país em 2015. Mas os brasileiros em geral estão na contramão desse sentimento, o que ajuda a explicar o aumento da aprovação da presidente Dilma Rousseff (PT) e sua reação na corrida pela reeleição.

Os dados da corrida eleitoral do Datafolha desta terça são quase idênticos aos da pesquisa da segunda, um dia antes. Em votos válidos, Dilma registrou 52%; Aécio Neves (PSDB), 48%. Empate técnico no limite máximo da margem de erro, de dois pontos.
Em votos totais, Dilma oscilou de 46% para 47%, Aécio manteve os 43%. Brancos e nulos foram de 5% para 6%; indecisos, de 6% para 4%.

O exemplo mais eloquente disso é o da inflação. Pesquisa Datafolha realizada nesta terça (21) mostra que a expectativa de aumento dos preços desmoronou para o patamar mais baixo da série do instituto, desde 2007.

Em abril, no momento de maior pessimismo, 64% achavam que a inflação iria aumentar. No fim de setembro, 50% continuavam esperando o pior. Agora, apenas 31% acreditam nisso. No sentido oposto, a esperança de queda da inflação também é recorde. Para 21%, o índice irá diminuir. Ao opinar sobre desemprego, poder de compra, situação econômica do país e a própria situação, a tendência é a mesma: otimismo crescente, pessimismo cadente.

A explicação para o aumento do otimismo pode ser a própria campanha eleitoral. Inclusive a de Aécio. Isso porque tanto a maioria dos eleitores da petista quanto a maioria dos adeptos do tucano apostam que seus respectivos candidatos irão vencer. Então, naturalmente, todos tendem a crer que o próximo presidente terá condições de promover melhorias.

Entre os que votam em Dilma, 82% acham que ela será reeleita. No grupo dos que votam em Aécio, 78% acham que o vencedor será ele. O descompasso com as perspectivas econômicas parece grande. Depois de entrar em recessão entre janeiro e junho, a economia teve leve recuperação em julho e agosto, mas nada que altere a previsão de que o PIB deve crescer perto de 0,3% neste ano.
Já a inflação, que havia perdido fôlego entre junho e agosto, voltou a acelerar em setembro, com aumento dos preços dos alimentos. O aumento do custo de vida superou o limite fixado pelo próprio governo e está em 6,75%.

Nos segmentos sociais, a pesquisa confirmou avanços de Dilma entre as mulheres (de 42% para 47% desde o dia 9), no grupo dos que recebem entre dois e cinco salários mínimos (de 39% para 45% desde o dia 15) e no Sudeste (de 34% para 40% desde o dia 9).
Também detectou um forte aumento do interesse pela disputa: 50% dizem ter "grande interesse" pela eleição (no fim de agosto, eram 39%).

Combinado com o acirramento da disputa, isso torna o último debate ainda mais importante. O encontro da TV Globo será na próxima sexta.



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Dilma (46%) e Aécio (43%) estão na disputa pela Presidência

Dilma (46%) e Aécio (43%) estão na disputa pela Presidência

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ANÁLISE DATAFOLHA

Na reta final da disputa pela Presidência da República, os dois candidatos que estão no 2º turno continuam empatados, mas há uma mudança no cenário até então registrado pelos levantamentos realizados após o 1º turno. Com 46%, Dilma Rousseff (PT) aparece pela primeira vez numericamente à frente de Aécio Neves (PSDB), que obtém 43%. Na semana passada, a petista tinha 43%, e o tucano, 45%. Há ainda 5% que declaram votar em branco ou nulo, e 6% que ainda não decidiram o voto (mesmo índice da pesquisa anterior).

Considerando somente os votos válidos, Dilma agora tem 52%, ante 48% de Aécio, o que também configura um empate técnico dentro da margem de erro da pesquisa. No levantamento anterior, os índices dos candidatos eram de 49% e 51%, respectivamente. Para o cálculo dos votos válidos são excluídos da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição. No 1º turno, Dilma teve 42% dos votos válidos, e Aécio, 34%.

A análise de alguns segmentos da amostra indica que Dilma avançou, principalmente, entre os homens, na fatia dos mais jovens, entre os eleitores com renda média, no grupo com escolaridade média, e nas regiões onde seu adversário obtinha mais vantagem (Sudeste e Centro-Oeste).

Na parcela do eleitorado com idade entre 16 a 24 anos, a petista tem hoje 43%, e o tucano, 46% (no levantamento anterior esses índices eram de 38% e 47%, respectivamente). Entre os homens, Dilma tem 46%, e Aécio, 45% (ante 42% a 48% na semana passada). Na fatia que estudou até o ensino médio, Aécio passou de 47% para 44%, enquanto Dilma foi de 40% para 44%. Entre aqueles com renda familiar de 2 a 5 salários mínimos, o senador mineiro tem 46%, ante 43% da presidente (no levantamento anterior, os índices eram de 50% e 39%, respectivamente).

o Sudeste, o tucano tem vantagem (49% a 40%), mas ela é menor do que na semana passada (50% a 35%). Situação similar ocorre no Centro-Oeste, onde o tucano aparece com 48%, e a petista fica com 39% (no levantamento anterior, 57% a 33%).

Nesse levantamento, realizado no dia 20 de outubro, o Datafolha entrevistou 4.389 eleitores em 257 cidades em todas as regiões do Brasil. A margem de erro máxima é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, para o total da amostra.

Entre os eleitores que declaram intenção de votar, 87% sabem o número de seu candidato à Presidência. Entre os que votam em Dilma, 89% conhecem seu número. Na fatia dos que votam em Aécio, o índice é igual: 89%. Há ainda 2% que citam um número errado, 9% que declaram não saber o número, e 2% que pretendem anular mas não sabem que número irão digitar na urna.

O Datafolha também consultou a inclinação dos indecisos pelas candidaturas que disputam a eleição. Se o 2º turno fosse hoje, Dilma teria mais chance de receber o voto de 31%, e Aécio, de 24%. Devido à base menor de entrevistados, a margem de erro para esses resultados é maior do que a do total da amostra, o que coloca os percentuais da petista e do tucano em um patamar similar. Há ainda 40% neste grupo que reafirmam não ter uma opção de voto, e 5% indicam que não votariam em nenhum deles.

Os dois candidatos enfrentam taxas de rejeição próximas neste momento da campanha: 39% não votariam de jeito nenhum em Dilma, e 40% não votariam em Aécio. Essas taxas convergiram ao longo do 2º turno, com tendência menos favorável ao tucano: em pesquisa realizada entre 08 e 09 de outubro, 34% declaravam não votar de jeito nenhum em Aécio, e 43%, em Dilma. Na semana seguinte, entre 14 e 15 de outubro, a taxa de rejeição do candidato subiu para 38%, e a da petista oscilou para 42%, e no atual levantamento ficaram no mesmo patamar.

A fatia dos que votariam com certeza em Dilma abrange 45% dos eleitores, e há 15% que talvez votassem na presidente. Em Aécio, 41% votariam com certeza, e 18% talvez votassem. Entre os que avaliam o governo Dilma como regular (38% do eleitorado), 26% votariam com certeza na petista, e 24% poderiam votar. Há uma inclinação maior neste grupo em direção a Aécio: 53% votariam com certeza no peessedebista, e 19% poderiam votar. Na fatia de 38% dos que assistiram ou ouviram o debate transmitido na última quinta-feira (16) por SBT, Jovem Pan e UOL, 38% não votariam de jeito nenhum em Aécio, e 44%, em Dilma. Entre os que assistiram ao debate na Record (29% do eleitorado), no último domingo (19), 43% não votariam em Dilma, e 40%, em Aécio.

Defesa de ricos e pobres é o que mais diferencia candidatos

A candidata do PT, Dilma Rousseff, é vista pela maioria como quem mais cuidará dos pobres, caso reeleita, enquanto o nome do PSDB, Aécio Neves, é apontado como quem mais defenderá os ricos se vencer a eleição. Essa é a diferença mais marcante entre eles, segundo os eleitores brasileiros. Para outros aspectos, como preparo para cuida da educação, saúde e segurança, as opiniões se dividem.

Para 56% dos eleitores, Aécio é quem mais defenderá os ricos, caso se torne presidente. Uma fatia de 17% aponta Dilma como defensora dos ricos, 7% dizem que os dois defenderão esse segmento, e 7%, que nenhum deles defenderá. Há ainda 12% que não opinaram. Na fatia dos que votam em Dilma, 72% veem o tucano como aquele que mais defenderá os ricos. Entre os que preferem Aécio, esse índice fica em 43%.

A parcela que vê Dilma como a candidata que mais defenderá os pobres abrange 57% dos eleitores. Os demais se dividem entre os que apontam Aécio como defensor dos mais pobres (26%), os dois (3%) e nenhum deles (8%). Uma fatia de 6% não opinou sobre o assunto. Entre os que declaram voto na atual presidente, 93% a indicam como candidata que mais defenderá os pobres, e somente 2% citam Aécio. No grupo de eleitores que preferem Aécio Neves, 56% o indicam como quem mais defenderá os pobres, e 22% apontam a candidata do PT.

O candidato do PSDB é visto por 41% como o mais preparado para combater a violência, enquanto Dilma é apontada por 36%. Para 13%, nenhum deles está preparado para lidar com o tema, e 2% avaliam que ambos estão preparados. Há ainda 8% que não opinaram. Os eleitores de Aécio são mais convictos sobre o assunto: 82% deles indicam seu candidato como o mais preparado para combater a violência. Entre os que preferem Dilma, 72% a colocam como a mais preparada para combater a violência.

Na educação, 44% veem Dilma como a mais preparada, 40% indicam Aécio, 3% valiam que ambos, e 7%, nenhum deles. Não opinaram 6%.

Para manter a estabilidade econômica, 44% avaliam que Dilma é a mais preparada, e 40% acreditam que o mais preparado é Aécio. Uma fatia de 7% indica que nenhum deles está preparado para lidar com o tema, 2% avaliam que ambos estão preparados, e 7% não opinaram.

Em relação à saúde, 40% avaliam que Dilma é a mais preparada para cuidar dessa área, índice próximo ao dos que apontam Aécio (41%). Os demais se dividem entre os que acreditam que ambos são preparados (3%), que nenhum deles está preparado (9%) e aqueles que não opinaram (7%).


Governo Dilma é aprovado por 42%, índice mais alto desde junho de 2013

O governo da presidente Dilma Rousseff (PT) é aprovado, atualmente, por 42% dos eleitores, índice numericamente mais alto de avaliação desde junho de 2013 (quando também atingia 57%). O resultado também mostra oscilação positiva quando comparada com o registrado na semana passada, quando 40% consideram o governo da petista ótimo ou bom. Os demais eleitores de dividem entre os que reprovam a gestão atual (20%) e aqueles que a consideram regular (37%). No levantamento anterior, esses índices eram de 38% e 21%, respectivamente. Uma fatia de 1% não opinou.

De 0 a 10, a nota média atribuída atualmente ao governo Dilma Rousseff é 6,3, ante 6,2 na semana passada.

Regionalmente, a presidente tem seu índice de avaliação mais alto no Nordeste (55%), e os piores no Sudeste (35%) e Sul (36%). Entre os que estudaram até o ensino fundamental, 51% aprovam o governo Dilma, ante 30% entre os mais escolarizados.

Entre os eleitores de Dilma neste momento do 2º turno, 75% consideram seu governo ótimo ou bom, 23%, regular, e 1%, ruim ou péssimo.


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pesquisa encomendada pela Confederação Nacional do Transporte mostra a Dilma na frente de Aécio

pesquisa encomendada pela Confederação Nacional do Transporte mostra a Dilma na frente de Aécio

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A primeira pesquisa encomendada pela CNT (Confederação Nacional do Transporte) junto ao instituto MDA neste segundo turno mostra a candidata à reeleição Dilma Rousseff empatada tecnicamente com o tucano Aécio Neves, mesmo cenário diagnosticado pelas pesquisas Datafolha e Ibope.


Na intenção de voto estimulada (quando os entrevistados são apresentados aos nomes dos candidatos), Dilma tem 45,5% contra 44,5% de Aécio. Brancos e nulos são 5,7% e não sabem ou não responderam são 4,3%.


Na intenção de voto espontânea, quando não são apresentados aos nomes, Dilma tem 43,8% e Aécio tem 42,1%. Não souberam ou não responderam somaram 8% e brancos e nulos somaram 6,1%.



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Aécio perde batalha da verdade

Aécio perde batalha da verdade

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por Ricardo Melo (Folha de São Paulo)

A frase atribuída ao nazista Joseph Goebbels —uma mentira repetida mil vezes se transforma em verdade— tem sido a resposta preferida do candidato Aécio Neves e sua equipe diante de críticas. O problema é quando a verdade, repetida mil vezes, continua sendo verdade, sem contraponto ou contraditório capaz de desmenti-la.
O candidato tucano construiu uma pista de pouso em propriedade familiar. A chave da mordomia ficava na mão de parentes, os quais, aliás, ele empregou aos montes. Tudo documentado. Nenhum estudo, mesmo fabricado às pressas, provou a necessidade da obra. Isso não é uma questão íntima. É dinheiro público queimado para fins pessoais. Existe uma ação em curso, por improbidade administrativa. É um fato, não depoimento selecionado de delação desesperada, desculpe, premiada.

O governo de Minas destinou uma gorda fatia de publicidade para empresas de telecomunicações dos Neves. Nem o candidato nega. É deselegante perguntar como o rapaz lida quando se encontram o público e o privado? Cabe aos brasileiros descobrir o montante, pois envolve gente disputando a Presidência. "Não registramos quanto foi gasto", respondem o tucano e seu staff.

Documentos do Tribunal de Contas de Minas Gerais apontavam suspeitas de irregularidades no governo do atual senador. A capivara foi citada durante um dos debates. Horas depois, a papelada desapareceu do site oficial do tribunal, uma instância pública (!). Tomou Doril. Sumiu. E nada se faz a respeito.

O drible no bafômetro e outros momentos pouco edificantes da rotina noturna do senador estão fartamente documentados na internet e imprensa escrita. Não são montagem, assim como não é falso o stand-up daquele artista de fim de noite que relacionou Maradona e Aécio quanto ao consumo de drogas. Hoje o mesmo personagem posa de aecista desde criancinha. Mas nunca desmentiu a performance.

Balela a história de que trazer a público tudo isso é baixaria etc, etc. Isso é falta de argumento de quem não tem resposta.
Pense bem: quantas vezes já não deparamos com indivíduos brilhantes (o que não é propriamente o caso...), mas com uma trajetória errática, que seríamos incapazes de indicar para uma função, mesmo menor, numa empresa? Não há nisso preconceito nenhum; somente o desejo de saber qual é a pessoa certa para o lugar certo.

"Ah, mas e os programas, as propostas?", indagam os puritanos habituais. Bem, todos conhecem o que pensam tanto Dilma quanto Aécio e seu braço direito, Armínio Fraga.

A primeira pelo que ela e seu partido fizeram nos últimos tempos no Planalto. Aécio, pelo que ele e sua equipe revelam em entrevistas e jantares. Coisas como corte de gastos sociais, esvaziamento de bancos públicos, encolhimento de salários, facão nas empresas, tarifaço, mudança nas leis trabalhistas e por aí vai. As tais medidas impopulares. Para ele, sem isto o Brasil vai piorar. Acredite quem quiser.

Com a campanha perto do fim, supostas regras de etiqueta surgem para esconder o essencial. Cortina de fumaça. Estão em jogo a vida e o futuro de milhões de pessoas. Elas têm todo o direito de conhecer quem pretende ocupar o cargo mais alto da República.
Pesquisas são só pesquisas. A depender delas, o PT não teria ganho no primeiro turno na Bahia e em Minas Gerais, Aécio não teria os votos obtidos em São Paulo, e o PMDB estaria fora do segundo turno no Rio Grande do Sul.

A questão não é satanizar institutos. É dar aos seus levantamentos o peso que merecem. Mais do que nunca, o primeiro turno mostrou que a palavra final é do eleitor, não de pesquisados. Da mesma forma que é patética a tática de carimbar como mentiras verdades inapagáveis, registradas em vídeo, áudio e folhas de papel. 

Ricardo Melo, 58, é jornalista. Na Folha, foi editor de 'Opinião', editor da 'Primeira Página', editor-adjunto de 'Mundo', secretário-assistente de Redação e produtor-executivo do 'TV Folha', entre outras funções. Também foi chefe de Redação do SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), editor-chefe do 'Diário de S. Paulo', do 'Jornal da Band' e do 'Jornal da Globo'. 



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Dilma acertou o tom no debate da Record

Dilma acertou o tom no debate da Record

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Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Vou ser bem direto e pouquíssimo passional na análise do debate encerrado há pouco na Record.

Não mexe em nada com mais de 80% dos eleitores que, a esta altura, têm seu voto decidido para o próximo domingo.

A esta altura, exceto por revelações bombásticas, o clima é mais importante que os argumentos.

Como nada do que foi dito na Record foi bombástico, também não são bombásticos os efeitos do debate.

O que não quer dizer que são ou serão pequenos.

Dilma se moderou nas citações numéricas e estatísticas e produziu, de novo, fatos concretos.

Sobretudo na questão da segurança, como já postei aqui, ainda durante o debate.

Os argumentos de Aécio se desmontam com os números e é provável que a própria mídia os tenha de repercutir.

Mas, insisto, isso não é o essencial.

O essencial é que as pessoas possam se sentir seguras com Dilma, e sentir-lhe a segurança.

A eleição está dividida e como em toda a situação dividida, a confiança que se percebe e se transmite é decisiva.

Aécio pareceu-me bem menos seguro e a muitos deve ter dado também esta sensação.

Claro que não aos áulicos, mas os áulicos servem para bater palmas no estúdio, não mais que isso.

O fato é que a insegurança mudou de lado, em duas semanas.

Depois do desempenho ”surpreendente” de Aécio no primeiro turno (embora muitos já estivéssemos afirmando muito antes que ele e não Marina iria ao segundo turno) e do apoio que o tucano recebeu de praticamente todas as candidaturas, exceto a de Luciana Genro, a pergunta já não é mais se Dilma terá condições de resistir-lhe.

Mas se ele terá condições de ultrapassá-la.

Porque, mais que o resultado que se publica, a gente percebe no comportamento dos candidatos quando ele sabe está atrás ou à frente nas intenções de voto, porque tem dados muito mais precisos e confiáveis do que nós.

Aécio já não era o “desafiador”.

Mas o desafiante.

E nisso, ele foi xoxo.

Não poderia, como ocorreu, ter recebido “explicações” da candidata sobre o que significavam as coisas sobre as quais falava, como os bancos públicos, por exemplo.

Nada pior do que se mostrar despreparado. O que, apesar da oratória limitada, Dilma não se mostra.

Ele, muito mais do que ela, precisaria ter exibido solidez, porque depende de um “clima”.

E não exibiu justamente porque tem pouca solidez.

O debate do SBT, como o da Band, teve o tom certo para mobilizar apoiadores.

Aécio vinha de seu momento e, pelo visto, não conseguiu capitalizar o favoritismo com que emergiu das urnas do primeiro turno, quando poderia ter abatido a estabilidade que, há meses, a candidatura Dilma apresentava, justamente por ter esta solidez.

Seria uma nova “onda” e a “onda” foi quebrada com o confronto.

Já o da Record mirou os eleitores, não para os militantes.

E, para eles, Dilma acertou o tom.

Recuperou a segurança, a firmeza, a imagem tranquila.

A de favorita.



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Via Campesina declara apoio à reeleição de Dilma Rousseff para Presidência da República

Via Campesina declara apoio à reeleição de Dilma Rousseff para Presidência da República

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A Via Campesina, organização camponesa que congrega 15 entidades, dentre elas o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), manifestou em carta o apoio político para a reeleição de Dilma Rousseff, candidata petista para a Presidência da República. 

“A Candidatura do Aécio Neves representa o projeto neoliberal entregue aos interesses do capital financeiro e internacional e que exclui a classe trabalhadora. Sua vitória significaria um retrocesso nas políticas sociais, maior criminalização dos movimentos sociais, mais privatizações em especial da saúde, educação e dos setores estratégicos da economia, promovendo a entrega dos bens naturais e maior concentração de terra”, afirma. 

Confira a nota na íntegra: 

Nota da Via Campesina ao Povo Brasileiro Sobre as Eleições 2014

O Brasil está vivenciando, em seu recente período democrático, uma das mais acirradas eleições, onde se evidenciam a mais clara disputa entre dois projetos antagônicos de governo. De um lado, temos a Candidatura do Aécio Neves que representa o projeto neoliberal entregue aos interesses do capital financeiro e internacional e que exclui a classe trabalhadora. Sua vitória significaria um retrocesso nas políticas sociais, maior criminalização dos movimentos sociais, mais privatizações em especial da saúde, educação e dos setores estratégicos da economia, promovendo a entrega dos bens naturais e maior concentração de terra, com a nova composição do Congresso, onde a bancada ruralista, fundamentalista e conservadora aumentou ainda mais e bancada sindicalista reduziu pela metade - passando de 83 para 46 eleitos/as. Essa correlação de forças no Legislativo fará com que o próximo período seja mais duro para a classe operaria e camponesa.

O resultado da composição desse novo Congresso é reflexo da estrutura do sistema político que temos hoje no Brasil, com financiamentos privados de campanha, onde as grandes empresas, latifundiários e a grande mídia, a qual tem um papel hoje determinante no resultado das eleições com a manipulação das informações, são as beneficiadas, impedindo que a classe trabalhadora, em sua diversidade, seja representada nas diferentes instâncias de poder.

Por isso defendemos que tenhamos uma Constituinte Exclusiva e Soberana do sistema político que possa mudar radicalmente a atual política brasileira, construindo uma política que esteja em prol do povo brasileiro.

Do outro lado, temos a candidatura da atual presidente Dilma Rousseff, que vem de um processo com vários avanços, resultado de diálogo com as organizações sociais, construindo direitos que deram visibilidade e dignidade às maiorias, melhorando as condições de vida desses milhões de trabalhadores e trabalhadoras que sempre estiveram excluídos/as nesse país. E que está disposta a fazer a luta junto com o povo brasileiro para a mudança do atual sistema político.

Nós, da Via Campesina Brasil, manifestamos a nossa decisão política de apoiar a candidata Dilma Rousseff e convocamos nossa militância a saírem às ruas em campanha. Acreditamos que não podemos permitir retrocessos nas conquistas que tivemos nesse último período e que isso acontecerá com uma possível “vitória” do candidato Aécio Neves.

Precisamos derrotar a candidatura neoliberal de Aécio Neves, pois ela representa as forças direitistas e fascistas do país. Devemos seguir organizando o povo para que lute por seus direitos e mudanças sociais, mantendo sempre nossa autonomia política frente aos governos, pois acreditamos que é preciso avançar mais na garantia nos direitos da classe trabalhadora. Por isso seguiremos em LUTA na reivindicação por nossas pautas históricas que precisam ser feitas, como a Reforma Agrária Popular, Democratização da Mídia, Reforma Tributaria, Reforma Universitária, e a contínua construção de um Plano Camponês para que todos e todas tenham direito à alimentação saudável, e que deve começar pela a Reforma do atual sistema político, pois, sem uma profunda reforma estruturante, não se poderá garantir os direitos de toda a Classe Trabalhadora.

 

Vamos à Luta! Vamos reeleger Dilma Rousseff, Presidenta do Brasil.


ABEEF - ADERE - APIB - CIMI - CONAQ – ENEBIO - CPT - FEAB – MAB - MAM - MMC - MPA - MPP - MST – PJR

 

 


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Documento revela que Aécio coordenaria financiamento ilegal do PSDB em 2012

Documento revela que Aécio coordenaria financiamento ilegal do PSDB em 2012

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É estarrecedor o documento, reproduzido em reportagem de Allison Matos, no Conversa Afiada, de Paulo Henrique Amorim, onde são listadas doações irregulares –  caixa 2 – para a campanha de candidatos do PSDB e de seus aliados, em Minas e em outros estados, num esquema onde a coleta entre empresas e entidades e a destinação do dinheiro para as campanhas são reportadas diretamente a Aécio Neves.
São listas e listas, em papel timbrado do Governo Mineiro e com a assinatura do Secretário de Governo, Danilo de Castro, com firma reconhecida em cartório, onde se arrolam cerca de R$ 166 milhões em doações de empreiteiras, bancos, empresas estatais mineiras, fornecedores do Governo do Estado e entidades que dependem de seus repasses, como hospitais, além de sindicatos e até o Conselho Regional de Medicina de Minas.
Chequei algumas empresas – as públicas, sindicatos e associações, legalmente, não poderiam doar, claro – e elas não aparecem como doadoras nos registros do TSE.
Os que teriam recebido o dinheiro ilegal também são dezenas, a grande maioria tucanos, mas também o ex-governador Eduardo Campos, de Pernambuco e seu candidato Geraldo Júlio, que disputava contra o PT a eleição de Prefeito do Recife.
O documento foi recebido de fiscais mineiros pelo Procurador Federal Eleitoral de Minas Gerais, Eduardo Morato Fonseca, que o teria enviado às mãos do Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, que – no mínimo por uma questão de equidade  com as denúncias sobre a Petrobras –  tem o dever moral de confirmar (ou não, obvio) a sua existência.
O documento é, verificada como parece estar sua autenticidade, a maior prova de caso de corrupção eleitoral já surgida na história brasileira, tanto pelo valor quanto pela extensão da rede de doadores e beneficiários de dinheiro ilegal.
Veja a matéria completa e os documentos no blog 



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Os estudantes têm lado: com Dilma, contra o retrocesso

Os estudantes têm lado: com Dilma, contra o retrocesso

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No próximo dia 26 de outubro ocorrerá o segundo turno das eleições presidenciais. Dois projetos para o Brasil estão em pauta. Um é representado pela candidata à reeleição Dilma Rousseff enquanto o outro é representado pelo senador Aécio Neves. A partir dessa polarização, que se repete desde a redemocratização, acreditamos que não é prudente ficar indiferentes, uma vez que os setores conservadores se organizam e se mobilizam ao redor de uma candidatura, a de Aécio, para tentar assumir outra vez o poder.

O último período foi marcado por grandes vitórias do movimento estudantil. Conquistamos o novo Plano Nacional de Educação que prevê até 2020 a erradicação do analfabetismo, a universalização do acesso à creche e a expansão de vagas no ensino técnico, superior de graduação e pós graduação, com a predominância do caráter público. As metas do PNE são um instrumento de transformação da nossa educação. Para alcançá-las, garantimos, derrotando os interesses conservadores, a destinação dos 10% do PIB para educação como a meta central que será viabilizada a partir de outra grande vitória que conquistamos nas ruas em junho com a vinculação dos royalties do petróleo e metade do Fundo Social do Pré-Sal para a educação pública, sancionados pela presidenta Dilma.

As e os estudantes foram protagonistas nas recentes mudanças, ocupando as ruas, escolas e universidades. Temos a perspectiva de que podemos avançar ainda mais. Por isso temos um objetivo: dizer não ao retrocesso e apontarmos as transformações que queremos para o futuro.

Os avanços obtidos nas políticas educacionais nos últimos anos estão em risco com o atual cenário de crise internacional. A candidatura de Aécio Neves reproduz o discurso de austeridade e ajuste fiscal para combater a crise, levada ao cabo na era FHC por Armínio Fraga e companhia. A lógica neoliberal em cenário de crise já se mostrou um grande equívoco no passado, onde os rombos econômicos sempre foram pagos com a verba destinada para a educação.  Hoje esse mesmo raciocínio se encontra presente em estados como São Paulo, Minas Gerais e Paraná, no qual os respectivos governos estaduais dirigidos pelo PSDB, assumem um papel de esvaziamento de políticas públicas para privilegiar interesses privados, como é o caso do aeroporto mineiro para atender famílias, a falta d’água paulista, principalmente para os mais pobres, e o nítido sucateamento da educação pública seja na criminalização dos professores, na ausência de concursos públicos para o setor, na implementação de salários dos professores abaixo do piso, na ausência do repasse estadual para os municípios, ou na diminuição das vagas do ensino técnico. Esse não deve ser o caminho para o Brasil.

O discurso de combate a inflação, ora em voga, não pode ser um instrumento dos rentistas para garantir seus lucros a partir do desemprego, juros altos e uma política de austeridade. Essa ideia não serve aos e as estudantes, é necessário romper com esses fundamentos neoliberais. Para nós, a inflação se combate com mais desenvolvimento, garantindo emprego e renda a classe trabalhadora, com mais oportunidade para a juventude a fim de que se abra um ciclo virtuoso de desenvolvimento social e humano em nosso país.

As manifestações de junho mostram que a juventude quer ter mais protagonismo e participação social. Precisamos abrir um novo ciclo histórico guiado pela vontade popular. Para isso é necessária uma reforma política que amplie a nossa democracia e combata a corrupção, a qual tem a sua raiz localizada principalmente no financiamento privado de empresas em campanhas eleitorais.

O Plebiscito popular pela constituinte exclusiva e soberana pela Reforma Política, que mobilizou mais de sete milhões de votantes, demostrou a necessidade e o apelo pela    superação do atual sistema político. A urgência da reforma política ficou ainda mais evidente mediante o resultado das eleições no primeiro turno, onde o poder econômico e os setores conservadores ampliaram a influência no Congresso Nacional.  

Somente com uma mudança profunda no sistema político conseguiremos reposicionar a disputa eleitoral com o objetivo de diminuir a influência do capital e colocar o debate de ideias e projetos de país no centro da pauta e do processo eleitoral. Assim, podemos combater a sub-representatividade que trabalhadores/as, jovens, mulheres, homossexuais, negros/as e índios encontram no Congresso. Soma-se a isso o papel que os meios de comunicação assumem ao transmitir a informação de forma parcial e tendenciosa, sendo a voz das camadas conservadoras e, assim, impedindo avanços estratégicos para a nossa sociedade.

O rumo de nossa democracia está em disputa. Nós estamos do lado daqueles e daquelas que acreditam que um país mais democrático se faz a partir da força de nossa gente, no papel dos/as estudantes, trabalhadores e trabalhadoras em concretizar um Brasil mais justo. O movimento estudantil tem um sentimento de que é necessário nos desvencilhar dos velhos obstáculos que impedem o avanço da nossa democracia.  É preciso romper com os setores conservadores e oligárquicos que ainda flertam com o autoritarismo, como foi a derrota de Sarney no Maranhão. Do mesmo modo, é fundamental realizar as reformas estruturais a fim de que se abra uma nova perspectiva de Brasil como a reforma política, a democratização e regulamentação dos meios de comunicação, a reforma agrária popular, a reforma tributária a fim de que taxe as grandes fortunas e a reforma urbana que possibilite usufruir melhor as cidades com acesso a cultura e esporte e a garantia do passe livre.

É com esse sentimento, cada vez mais exigente, que iremos ocupar as ruas para seguir na luta pela conquista de mais direitos e em defesa de nossas riquezas naturais. Durante toda a nossa história – do pau brasil ao café e à borracha – nossos recursos foram sequestrados em favor dos interesses estrangeiros. Essa política entreguista inviabilizou o nosso desenvolvimento por décadas. Com a descoberta de petróleo na camada Pré-Sal essa mesma possibilidade se apresentou. Nesse sentido, o movimento estudantil teve um papel fundamental em derrotar essa lógica ao conquistar a vinculação dessas riquezas para a educação. A partir desses recursos podemos construir um novo futuro mais próspero para a juventude. Porém, apesar do avanço com o novo marco regulatório do petróleo que potencializa o papel da Petrobras como operadora única dos poços de petróleo, precisamos continuar na luta para barrar os leilões dos campos da camada pré-sal.

A eleição de Aécio Neves representa a volta dos interesses mais conservadores e entreguistas que privilegia os interesses dos banqueiros e do FMI. Nós não podemos voltar a esse tempo em que o povo era subestimado para privilegiar uma pequena elite, não podemos voltar ao tempo em que as mulheres não eram vistas como protagonistas das transformações e avanços do país, em que o povo negro era alijado e marginalizado, um período em que a juventude era enxergada meramente como uma fase problemática da vida.

Nessa disputa polarizada a neutralidade não é uma opção para nós: o poder não aceita vacância. Por isso nos posicionamos ao lado daquela que melhor representa os anseios populares e as ideias mais avançadas. Estamos com Dilma Rousseff porque acreditamos no Brasil e, principalmente, na força do nosso povo.

União Nacional dos Estudantes – UNE
União Brasileira dos Estudantes Secundaristas – UBES
Associação Nacional dos Pós-graduandos – ANPG

14 de outubro de 2014



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Entidades do movimento negro divulgam carta em apoio à Dilma Rousseff

Entidades do movimento negro divulgam carta em apoio à Dilma Rousseff

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No documento, movimento negro diz que Brasil não pode permitir “retrocessos e nem a volta dos grupos conservadores e contrários às ações afirmativas”
16/10/2014



Nesta quinta-feira (16), vinte e uma entidades do movimento negro divulgaram uma carta em que declaram apoio à reeleição de Dilma Rousseff (PT) à presidência da República. Entre outras afirmações, as entidades alegam que não se pode permitir “retrocessos e nem a volta dos grupos conservadores e contrários às ações afirmativas”.

“É preciso garantir o emprego e ascensão econômica, política e social da população negra. Trata-se de medida fundamental de combate ao racismo e às desigualdades sociais”, declaram num dos pontos da carta. “O extermínio seletivo da juventude negra é uma questão aguda a ser enfrentada e resolvida de forma consistente e imediata. Exigimos ações decisivas a fim de extirpar as causas e efeitos desse fenômeno nefasto em nossa sociedade”, exigem.

Repúdio

Em resolução política sobre o segundo turno das eleições presidenciais, o Movimento Negro Unificado (MNU) também divulgou nota repudiando o voto no candidato Aécio Neves (PSDB). Na nota eles afirmam que “a vitória desta política [PSDB] significa um profundo retrocesso das principais conquistas sociais e democráticas que obtivemos nos últimos anos”.

“Repudiamos e lutaremos contra o acirramento e o fortalecimento da repressão policial e o redimensionamento do genocídio da juventude negra através da redução da maioridade penal como defende o candidato Aécio Neves. Não queremos e lutaremos contra a homofobia, a violência contra as mulheres, a exploração das terras indígenas e da mão de obra escrava, da exploração dos trabalhadores e trabalhadoras através da precarização do mercado de trabalho [...]”, declara a nota do MNU.

Confira abaixo a íntegra da carta das 21 entidades e aqui a nota do Movimento Negro Unificado.
 
CARTA DO MOVIMENTO NEGRO BRASILEIRO

A eleição presidencial de 2014 é um momento singular da vida política do Brasil, especialmente para a população negra. Não podemos permitir retrocessos e nem a volta dos grupos conservadores e contrários às ações afirmativas.

É preciso garantir o emprego e ascensão econômica, política e social da população negra. Trata-se de medida fundamental de combate ao racismo e às desigualdades sociais.

Por isso defendemos mais investimentos e melhoria da qualidade do ensino público e do Sistema Único de Saúde, tendo em vista o avanço das ações afirmativas na educação e na saúde.

O Pré-Sal é importante para o desenvolvimento do País e deve ser estrategicamente utilizado para a melhoria da qualidade de vida do povo brasileiro. Por isso, apoiamos a decisão do Governo Federal de destinar recursos do Pré-Sal para o financiamento e melhoria da educação e da saúde.

O extermínio seletivo da juventude negra é uma questão aguda a ser enfrentada e resolvida de forma consistente e imediata. Exigimos ações decisivas a fim de extirpar as causas e efeitos desse fenômeno nefasto em nossa sociedade.

Defendemos uma reforma política democrática e com a efetiva participação do povo e que resulte no aumento significativo da presença negra no Executivo e no Legislativo.

Defendemos o recorte orçamentário exclusivo para o fomento e preservação da cultura negra, bem como a democratização dos meios de comunicação, incentivo à produção artística e audiovisual da cultura afro-brasileira.

É necessário acelerar o processo de titulação das terras quilombolas e demais segmentos da população negra, nas áreas urbanas e rurais do País, assim como garantir a implementação de políticas públicas nas comunidades reconhecidas e tituladas, assegurando as condições necessárias para o nosso desenvolvimento.

Defendemos a continuidade das ações e programas que asseguram o fortalecimento da agricultura familiar, bem como a ampliação e o aperfeiçoamento de medidas que assegurem o atendimento qualificado da população negra.


A intolerância religiosa contra as religiões de matriz africana é uma afronta à democracia e aos direitos humanos consagrados na Constituição Brasileira. Defendemos o Estado Laico, a liberdade religiosa e o respeito aos povos e comunidades tradicionais de matriz africana.


É preciso garantir a aprovação de novo marco legal que proteja os direitos fundamentais dos Povos de Terreiros, povos e comunidades tradicionais de matriz africana, quilombolas, indígenas, ciganos e demais comunidades tradicionais.
O racismo, a pobreza e o machismo impactam a cidadania das mulheres negras e as mantêm em situação cotidiana de violências física e psicológica.

Entendemos que o Programa de Governo iniciado em 2003, com o Presidente Lula, é fortemente comprometido com a pauta política do movimento negro brasileiro, motivo pelo qual as organizações signatárias desta carta apoiam a reeleição da Presidenta Dilma Rousseff.

ACBANTU – Associação Nacional Cultural de Preservação do Patrimônio Bantu
APNs – Agentes de Pastoral Negro do Brasil
ARATAMA – Articulação Amazônica de Povos Tradicionais de Matriz Africana
BLOCO AFRO ILÊ AIYÊ
BLOCO AFRO OLODUM
CCN – Centro de Cultura Negra do Maranhão.
CENARAB – Centro Nacional de Africanidade e Resistência Afro-Brasileira
CEN – COLETIVO DE ENTIDADE NEGRA
CONAQ – Coordenação Nacional de Articulação das Entidades Negras Rurais Quilombolas
CONERUQ – Associação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas do Maranhão
CONEN – COORDENAÇÃO NACIONAL DAS ENTIDADES NEGRAS
ENEGRECER – Coletivo Nacional da Juventude Negra
FALA PRETA – ORGANIZAÇÃO DE MULHERES NEGRAS
FÓRUM AMAZÔNIA NEGRA
FÓRUM DE MULHERES NEGRAS
FÓRUM NACIONAL DE JUVENTUDADE NEGRA
MALUNGU – Coordenação das Associações das Comunidades Remanescente de Quilombo do Pará
MUDA – Movimento Umbanda do Amanhã
REDE NACIONAL DE RELIGIÕES AFROBRASILEIRAS E SAÚDE
REDE KÔDYA – Rede de Comunidades Organizadas da Diáspora Africana pelo Direito Humano à Alimentação.
SOCIEDADE PROTETORA DOS DESVALIDOS

UNEGRO – UNIÃO DE NEGROS PELA IGUALDADE
 



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