PED2013: DEBATE ENTRE CANDIDATOS AO DIRETÓRIO MUNICIPAL ENCERRA CICLO DE DEBATES

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O debate entre os candidatos(a) à presidência ao Diretório Municipal de Belém encerra o ciclo de debates do calendário do Processo de Eleições Diretas – PED, no município. O evento será realizado no auditório do Sindicato dos Bancários, a partir das 19 horas. Nesta disputa estão três candidatos: Diógenes Brandão, Regina Barata e Apolônio Brasileiro.

Na ocasião será feita uma avaliação da gestão do partido nos últimos anos e a apresentação das propostas de cada um dos candidatos, além da discussão sobre temas como estratégia política e tática eleitoral para as eleições 2014, a relação do partido com os movimentos sociais, o papel da militância no processo de fortalecimento do PT em Belém, entre outros assuntos. 

O Partido dos Trabalhadores estará realizando o Processo de Eleição Direta em todo o território nacional, no dia 10 de novembro. Em Belém, aproximadamente 6000 militantes do PT estão aptos para votar.

Local: Sindicato dos Bancários (Rua 28 de setembro, 1210, entre Doca e Quintino). Horário: 19h

Postado por Pt Belém 




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CANDIDATOS E CHAPAS QUE APOIA ARTICULAÇÃO DE ESQUERDA (AE): Nacional, Pará e Belém

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PED 2013: Temos que reaproximar o PT dos movimentos sociais e precisamos de instâncias partidárias que funcionem, afirma Valter Pomar

PED 2013: Temos que reaproximar o PT dos movimentos sociais e precisamos de instâncias partidárias que funcionem, afirma Valter Pomar

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Nesta segunda-feira (28/10), realizou-se o penúltimo debate entre os candidatos à presidência nacional do PT, cujo tema escolhido pelos internautas foi movimentos sociais. Confira a intervenção inicial de Valter Pomar no penúltimo debate entre candidatos
Esse aqui é o penúltimo debate, a gente tem o debate marcado para o dia 4 de novembro, no qual esperamos que todos os candidatos estejam presentes. Faltam poucos dias para o PED, que é o momento não só de escolher os dirigentes do partido, mas também é o momento de escolher a orientação política do PT.

Nós somos daqueles que defendemos a trajetória do partido, nós temos uma trajetória muito valiosa para o país. Também, fazemos uma avaliação globalmente positiva do que foi o governo Lula e do que é o governo Dilma. Contudo, para que o nosso partido seja, não apenas aquele que tem um grande passado pela frente, mas que seja o partido que tenha um grande futuro pela frente, nós defendemos que o PT precisa mudar.

Precisa mudar, em primeiro lugar, de estratégia. Nós entend
emos que é necessária uma estratégia que viabilize as reformas estruturais, reforma política, reforma tributária, a lei da mídia democrática, a reforma agrária, a reforma urbana, a lei das 40h, um salto de qualidade e de financiamento nas políticas públicas de saúde, educação, de cultura, de transporte.


Nós entendemos que é preciso uma mudança na tática do PT para as eleições de 2014. Não basta que a gente dispute as eleições com o objetivo de reeleger a companheira Dilma Rousseff. É necessário, além de reeleger a companheira Dilma Rousseff, criar as condições para que ela faça um segundo mandato superior ao atual e isso implica numa campanha diferente, implica num programa mais avançado, implica também em alianças com partidos que tenham identidade com este programa de reformas mais profundas.

E defendemos por final, a necessidade de mudar o funcionamento do PT, começando pela autonomia financeira. Não podemos ser como hoje, profundamente dependentes do financiamento privado.
Precisamos de um partido com comunicação de massa, inclusive um jornal diário. Nós precisamos de um partido político com formação massiva, porque grande parte dos nossos filiados entrou no PT depois de 2003. Temos que reaproximar o PT dos movimentos sociais e precisamos de instâncias partidárias que funcionem efetivamente e que não responda a poderes fáticos, a grandes personalidades ou lideranças que estão fora destas instâncias, porque nossas instâncias dirigentes expressam a posição da base do partido e sua posição deve ser respeitada.

Eu queria concluir, chamando atenção para o fato de que temos 806 mil filiados aptos a votar, e destes, apenas 514 mil têm endereço conhecido pelo Diretório Nacional do PT; 162 mil têm correios eletrônicos conhecidos por nós e somente 30 mil pessoas participaram e acompanharam os debates. Até por isso é fundamental que haja segundo turno para a presidência do partido e é fundamental que nós não tenhamos uma direção nacional com representação de apenas um setor. Também por isso peço teu voto na chapa A Esperança é Vermelha 220 e na minha candidatura – Valter Pomar 120.

Fonte: PED/PT


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Para Valter Pomar, as potências imperialistas e o grande capital são inimigos do PT e falam por meio do oligopólio da mídia

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1-Politicamente, quem são nossos principais inimigos?

O PT possui dois grandes inimigos: as potências imperialistas e o grande capital, com suas variadas frações, transnacional, financeiro, latifundiários modernos etc.

Politicamente, esses setores controlam ou influenciam setores da alta burocracia do Estado, inclusive no Judiciário e nas Forças Armadas; falam através do oligopólio da mídia, que é ao mesmo tempo empresa e partido; hegemonizam diversas entidades da chamada “sociedade civil”, por exemplo igrejas; e dirigem vários partidos políticos legalmente constituídos.

Entre estes, nossos principais inimigos estão no consórcio liderado pelo PSDB-DEM-PPS. Mas estão também abrigados em vários outros partidos, até mesmo nalguns que integram a base do nosso governo.

2 - Se chegar a presidência do partido, que mudanças fará no PT? 

Caso eu vença a eleição presidencial, isto seria sinal de que há uma maioria no Partido disposta a mudar de estratégia, de tática e de funcionamento interno. De estratégia, adotando uma estratégia democrático-popular e socialista, ou seja, mudar para melhor a vida do povo através de reformas nas estruturas de poder e riqueza no país.

De tática, adotando para as eleições de 2014 o objetivo de reeleger Dilma, criando as condições dela fazer um segundo mandato presidencial melhor do que o atual.
Organizativamente, viabilizando nossa autonomia financeira (hoje, grande parte de nossos recursos provém do Estado ou de doações empresariais), massificando a formação política, criando meios de comunicação de massa e reatando laços com os movimentos sociais.

Valter Pomar é candidato a presidente nacional do PT

(Estas perguntas foram respondidas na entrevista concedida ao Site de Esquerda Claridad, de Porto Rico)




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INTERNET AMEAÇADA, CONGRESSO VOTA HJ MARCO REGULATÓRIO

INTERNET AMEAÇADA, CONGRESSO VOTA HJ MARCO REGULATÓRIO

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Votação do Marco Civil da Internet tranca pauta da Câmara dos Deputados e deve ser votado esta semana. Ativistas de direitos humanos organizam ações em Brasília por pluralidade e diversidade na rede.

por Coletivo Intervozes — publicado 28/10/2013 





* Por Pedro Ekman

Se olharmos para a história, vamos perceber que a forma como se estruturam os meios de comunicação é decisiva para a organização da sociedade. Com a invenção da imprensa, a bíblia passou a ser divulgada massivamente e logo veio a reforma protestante. Os reis trataram rapidamente de estabelecer o monopólio do direito de imprimir e a conquista da liberdade de imprensa (liberdade de todos imprimirem) foi fundamental para uma sociedade que não mais a aceitava governantes com poderes absolutos.

Com a invenção do rádio, imaginou-se que a democracia se radicalizaria em um ambiente onde todos poderiam receber e transmitir informações por esse veículo de longo alcance. Em vez disso, o mercado definiu que o direito receber (consumir) informações seria de todos, ficando restrito a poucas corporações o direito de transmitir as informações a serem consumidas pelo conjunto da sociedade. Essa organização dos meios de comunicação definitivamente ajudou a consolidar a sociedade que conhecemos hoje, onde os direitos civis existem na proporção em que se tem poder econômico para exercê-los.

Com o surgimento da internet, a relação acima descrita é colocada em cheque. Os consumidores de informação têm a possibilidade de produzir e transmitir conteúdos para o conjunto da sociedade, eliminando as corporações de mídia como intermediários. Por outro lado, esse novo meio de comunicação, totalmente estruturado na transmissão de protocolos em rede, também cria uma possibilidade nunca antes vista de controle e manejo das informações que circulam na sociedade. As regras deste novo jogo ainda estão sendo escritas em todo o mundo.

No Brasil, o jogo pode ter seu dia decisivo nesta terça feira, 29 de outubro de 2013. Neste dia, o Congresso Nacional amanhece com a pauta trancada, podendo votar apenas o projeto do Marco Civil da Internet, que está em urgência constitucional.

O dia D para a internet brasileira chega de forma silenciosa e o que for aprovado pode levar a caminhos radicalmente opostos. Podemos apontar para a construção de uma sociedade com diversidade e pluralidade de vozes que efetivamente nunca esteve em pé de igualdade nas democracias constituídas até então, Mas também podemos desenhar a sociedade da informação como uma sociedade do controle, onde o vigilantismo e o autoritarismo de poucos sobre muitos se consolidem como regra geral.

O que está em jogo?



PRIVACIDADE:

A noção de privacidade ganha corpo nas sociedades para impedir que o rei (Estado) não entre na casa de quem ele quer na hora em que desejar. Hoje, não apenas o Estado mas corporações multinacionais entram em nossas casas e retiram as informações que desejam através da rede mundial de computadores. O Marco Civil da Internet impede que VIVO, CLARO, TIM e OI tenham o direito de guardar e usar todos os dados que gerarmos ao nos conectarmos à rede. Elas, por sua vez, demonstram repulsa ao texto, que não coloca os seus interesses mercantis privados acima da privacidade de cada cidadão.

LIBERDADE DE EXPRESSÃO:

As Organizações Globo hoje admitem, abertamente, o apoio à ditadura em 1964, que feriu de morte a liberdade de imprensa à época. Hoje, a Globo é uma das principais corporações responsáveis pela censura conteúdos na internet brasileira. No dia 29, a Globo quer que o seu poder de censura vire lei e tenta impor ao relator do projeto o parágrafo segundo do artigo 15 do texto a ser votado. Em nome do direito autoral, a Globo retira do ar conteúdos como o vídeoque debate a representação de negros e negras pela mídia brasileira, cujas imagens são permitidas pela própria Lei de Direitos Autorais, pois utiliza pequenos trechos de obras para produzir debate em torno do tema. É justamente a corporação de mídia que se autodenomina a defensora da liberdade de expressão que censura conteúdos com a falsa premissa de defesa de direitos autorais, motivada pelos seus interesses econômicos.

NEUTRALIDADE DE REDE:

As multinacionais que controlam a infraestrutura de conexão querem transformar a internet em uma espécie de TV a cabo mundial, onde quem pode pagar navega por toda a rede, e quem tem menor poder aquisitivo fica limitado a alguns provedores escolhidos pelas multinacionais em contratos de vantagens econômicas com esses provedores escolhidos. As empresas VIVO, CLARO, TIM e OI querem consolidar um modelo em que possam colocar pedágios dentro da rede. Para isso, precisam garantir que a neutralidade da rede conste no Marco Civil da Internet como um termo vago. Assim, quem controla os cabos não precisa ser neutro em relação aos conteúdos que por neles trafeguem.

O QUE FAZER:

Ativistas de direitos humanos organizam ações no Congresso Nacional com o objetivo de deixar claro para os parlamentares (que na maioria das vezes não dominam o tema) que está em jogo algo decisivo para o futuro da democracia e, por isso, não deve ser pautado pelos interesses privados de poucas corporações. Além da mobilização em Brasília, também há uma campanha na internet que pede a alteração da imagem de capa no Facebook para a imagem da campanha, informando a lista de contatos dos parlamentares para que os eleitores cobrem seus deputados uma postura de não negociação dos direitos fundamentais como a liberdade de expressão, privacidade e neutralidade de rede. Nessa semana, saberemos quem venceu a batalha decisiva, se foram as corporações ou a democracia.

*Pedro Ekman é coordenador do Intervozes e compõe a executiva do FNDC (FÓRUM NACIONAL PELA DEMOCRATIZAÇÃO DA COMUNICAÇÃO)


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Entrevista a LINDBERGH FARIAS: O PMDB no Rio, ao contrário do que o PT fez nacionalmente, governou para uma minoria, para as elites. E nós queremos inverter isso como o Lula fez do ponto de vista nacional. Essa é a diferença que nós temos com o PMDB: queremos fazer um governo que vai cuidar dos mais pobres, da vida do trabalhador

Entrevista a LINDBERGH FARIAS: O PMDB no Rio, ao contrário do que o PT fez nacionalmente, governou para uma minoria, para as elites. E nós queremos inverter isso como o Lula fez do ponto de vista nacional. Essa é a diferença que nós temos com o PMDB: queremos fazer um governo que vai cuidar dos mais pobres, da vida do trabalhador

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Entrevista O Dia (Rio de Janeiro)

Durante reunião em Cabo Frio na quinta-feira, o ex-cara-pintada Lindbergh Farias precisou de óculos para ler. "Vista cansada", explicou o senador, que faz 44 anos mês que vem, mas mantém a 'carapintadice' ao tripudiar de um dos adversários em 2014, Anthony Garotinho (PR).

Abraçado a uma política de São João da Barra, o ex-prefeito de Nova Iguaçu animou a plateia ao gritar: "Vamos derrotar Garotinho na terra dele!" Prazer maior, só quando critica o governador Sérgio Cabral. Aos black blocs, o quarentão lembra que sua turma derrubou presidente com passeatas pacíficas.

O DIA: O sr. teme que a nacional do PT lhe peça para desistir da candidatura para deixar o vice-governador Luiz Fernando Pezão ser o único candidato da aliança PT-PMDB?

LINDBERGH FARIAS: De jeito nenhum, esse assunto está superado. O Rui Falcão (presidente nacional do PT) veio ao Rio e comunicou a toda a imprensa que a nossa candidatura é um fato. Só me impressiona o PMDB insistir tanto na retirada do meu nome. Isso não é demonstração de força, parece demonstração de fraqueza. Por que querem me tirar do jogo? Eles têm que confiar no trabalho deles. Se eles perdessem menos tempo falando de mim e mais falando das propostas deles seria muito melhor.

Como o sr. vai provar que é diferente de Pezão?

O PMDB no Rio, ao contrário do que o PT fez nacionalmente, governou para uma minoria, para as elites. E nós queremos inverter isso como o Lula fez do ponto de vista nacional. Essa é a diferença que nós temos com o PMDB: queremos fazer um governo que vai cuidar dos mais pobres, da vida do trabalhador. O governo está concentrando os investimentos, os melhores serviços e as políticas públicas nas áreas mais ricas. É como se o estado fosse um Robin Hood às avessas. O Robin Hood tirava dos ricos para os pobres, aqui é ao contrário: tira dos pobres para colocar nas áreas ricas.

Há pelo menos quatro pré-candidatos que seriam, naturalmente, palanque para a presidenta Dilma Rousseff - o sr., Pezão, Anthony Garotinho (PR) e Marcelo Crivella (PRB). Se a eleição fosse hoje, o sr. acha que a presidenta subiria em todos os palanques ou em nenhum?

Eu soube que o Rui Falcão diz que agora é o seguinte: a Dilma vai (aos estados em campanha) e todos os candidatos sobem no palanque. Isso no Rio não vai dar certo. O Garotinho vai xingar o Cabral... (risos). Acho melhor ela ir separado ou não ir no de ninguém. Aqui não dá para juntar todo mundo no mesmo palanque com ela junto.

Algum dos pré-candidatos poderia ser seu vice?

Quero construir minha candidatura como um alternativa ao que está aí, que é o PMDB, e ao retrocesso, que é o Garotinho. Há outros nomes que estão sendo lançados: Jandira Feghali (PCdoB), Crivella, José Gomes Temporão (PSB), Romário (PSB), Miro Teixeira (Pros), Pedro Fernandes (Solidariedade).

Essa turma aqui eu acho que tem que ter muito diálogo. Se não for possível se juntar no primeiro turno, tem que ir dialogando para juntar no segundo turno. Alguns vão se juntar nesse campo e espero trabalhar para tentar unificar um setor mais amplo. Esses fazem parte do que considero meu campo, um campo popular, uma frente popular no estado.

O sr. acha que Pezão vai para o segundo turno?

Não sei. Ele vai ter dificuldades porque o governo Cabral está muito mal avaliado. Eu não conheço nenhum caso na história em que um governador com 15% de "ótimo" e "bom" e quase 50% de "ruim" e "péssimo" tenha eleito seu sucessor. Mas temos um quadro de muitas candidaturas ainda. Vai haver um processo de aproximação. Volto a dizer: quero muito conversar com Crivella, Miro, Temporão, Romário, Jandira, PDT... É um campo em que nós tempos perfis parecidos. Se conseguir juntar, ótimo. Se não conseguir, tem um canal de diálogo, de conversa, para mais à frente estarmos juntos.

A ideia é não atacá-los?

Esses aqui não vou atacar.

O sr. acha que vai para o segundo turno?

Tenho certeza absoluta. E acho que vou ganhar a eleição.

Seus adversários costumam dizer que o sr. tem pendências jurídicas que podem impedi-lo de ser candidato. O que o sr. tem a dizer sobre isso?

O PMDB sempre usou a força que tinha na Justiça do Rio para tentar me inviabilizar, porque queriam me tirar do jogo. Sabe por que não vão me tirar? Por que eu, diferentemente deles, não sou patrimonialista. Não tenho que explicar casas, mansões. Quem tem são eles, e eu não sou como eles. Agora, vamos aos fatos.

De todos os candidatos, sabe quem tem condenação na Justiça? Pezão, que foi condenado por superfaturamento de compra de ambulâncias. E Garotinho, que foi condenado por formação de quadrilha. Eu nunca tive uma condenação e nem vou ter. Quem é que pode ficar inelegível? Pezão e Garotinho.

Como o sr. avalia a atual política de Segurança?

Primeiro, eu defendo a UPP, ou seja, uma ocupação definitiva. Não pode ter comunidade com o tráfico dominando uma área inteira. Agora, não tem que entrar só polícia, tem que entrar escola de horário integral, cursos técnicos profissionalizantes, atividades culturais... Isso não entrou. No meu governo vai entrar. A segunda coisa é que tem que ter um equilíbrio maior. Tem que se olhar para a Baixada, para o interior. Houve uma ocupação em algumas áreas do Rio e houve uma migração de bandidos para outras áreas. Não dá para ter uma política para as áreas ditas mais ricas e outra política para outras áreas.

Sua principal bandeira?

Terei como carro-chefe da campanha a bandeira da Educação. Eu quero espalhar escolas técnicas pelo estado, quero preparar a juventude para conseguir esses empregos que vão surgir a partir do Leilão do Campo de Libra. Essa é a grande virada que vou dar. Eu posso olhar para o professor e dizer com clareza que no nosso governo não vamos tratar professor com polícia. Vamos tratar professor com negociação.

Como sua PM trataria os professores num protesto?

A minha PM vai ter uma ordem: professor tem que ser respeitado. Ninguém bate, ninguém joga spray de pimenta, ninguém dá cacetada em professor. Isso é um desrespeito com o professor, com as crianças e com a nossa Educação. O professor vai ter sempre um espaço para eu receber.

Qual sua avaliação dos confrontos da PM com os black blocs?

Depredação de patrimônio público não pode acontecer. Eu acho uma pena porque o movimento tinha muita gente nas ruas. Quando começa a quebrar, o movimento perde força. Nós afastamos um presidente da República, na época do impeachment (de Fernando Collor de Mello). Eu liderei passeatas de um milhão de pessoas sem quebrar nada. Esse método deles está completamente errado. Agora, a polícia errou muito.

Está faltando autoridade do governador, ele está sem legitimidade. E a polícia passou do ponto naquelas primeiras passeatas, agredindo gente que não tinha nada a ver com quem estava depredando. Houve um bocado de armação, de jogo sujo. A polícia tem que ser reta. Não defendo quem depreda. Quem depreda tem que ser preso. Agora, foi de um despreparo impressionante da polícia e do chefe maior, o governador.

Como a sua PM reagiria?

Está faltando conciliação. Eu não teria colocado essa turma toda, essa juventude com esse ódio. Eu teria chamado, teria conversado. Faltou isso, (Cabral) se escondeu. Hoje, o Rio precisa de alguém que tenha a capacidade de pacificar o estado, de conversar, mas ao mesmo tempo de ser firme. Ninguém quer depredação, mas a condução toda foi errada.

Por que os protestos que começaram em junho no país não ainda não pararam no Rio?

Na hora em que o movimento estava parando, houve a agressão aos professores. Isso chocou o Rio.

Há quem diga que o sr. é "ansioso". O sr. se considera um homem ansioso?

Sou um cara determinado e tive coragem. Se não tivesse tido coragem de enfrentar esse pessoal que está no poder, que acha que manda nesse estado, eu não teria sido prefeito em Nova Iguaçu. Tem uma turma que me chama de "ansioso" porque não tem coragem, e eu acho que vou ser governador porque tenho esse espírito que você diz que é de "ansioso", mas que eu digo que é de coragem, de enfrentamento.

Mas tem aliado que também chama o sr. de "ansioso" e diz que o sr. "não consegue ficar calado".

(Risos) Mas como ficar calado? Se eu ficasse calado eu estava morto. Eu não paro! Eu quero rodar 24 horas! Eu estou o tempo todo articulando! Chamam isso de ansiedade? Que seja! Mas eu tenho que ser assim para ganhar o governo do estado!




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Para Pomar, do ponto de vista político-ideológico, há no PT atualmente quatro grandes correntes

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Durante os 20 dias que antecedem o #PED, Valter Pomar responde a 2 perguntas diárias sobre o conjunto da nossa tese.
1 - Quantas tendências competem à direção do partido e como se diferenciam ideologicamente? Qual destas é atualmente a mais forte dentro do PT?

Há oito chapas nacionais. Há cinco chapas puxadas, cada uma delas, basicamente por uma única tendência (O Trabalho, Esquerda Marxista, Militância Socialista, Articulação de Esquerda, Mensagem ao Partido, Construindo um novo Brasil); há uma chapa impulsionada por um agrupamento regional; e há duas listas baseadas numa aliança entre tendências (Movimento PT + Esquerda Popular Socialista; Construindo um Novo Brasil + Partido de Luta e Massas + Novo Rumo). Ou seja: em âmbito nacional há pelo menos oito tendências atuantes. Mas algumas tendências (caso da Construindo um Novo Brasil, Movimento PT e Mensagem ao Partido) são em si mesmas federações de tendências menores, grupos regionais e mandatos parlamentares. Assim, o mais correto é dizer que temos mais de oito tendências no Partido, hoje.

Do ponto de vista político-ideológico, contudo, a coisa é mais complicada. Existem hoje, no Partido, pelo menos quatro grandes correntes: os sociais-liberais, bastante minoritários mas ainda muito influentes, dado seus laços com setores do empresariado; os desenvolvimentistas; os social-democratas clássicos; e os socalistas clássicos. A principal corrente interna, hoje, é desenvolvimentista, o que é positivo se pensarmos que nosso inimigo principal ainda é o neoliberalismo; mas é negativo, se pensarmos que nosso objetivo principal não é o desenvolvimento capitalista, mas sim o socialismo.

Cada uma destas quatro grandes correntes ideológicas tem seus representantes em várias das tendências partidárias, Algumas (como O Trabalho e Esquerda Marxista) são muito pequenas e “puras” do ponto de vista ideológico. Mas as demais tem uma pluralidade maior e podemos encontrar dirigentes com posições ideológicas conflitantes entre si, convivendo e disputando na mesma tendência. Isto se explica, em parte, porque nos últimos anos as tendências internas do PT deixaram de ser principalmente correntes de opinião e se converteram, ao menos parcialmente, em estruturais mais ou menos permanentes de disputa de espaços nas estruturas partidárias.

Do ponto de vista numérico e considerando ainda a influência que possuem nos debates internos, a principal corrente é a Construindo um Novo Brasil, que junto com seus aliados obteve mais de 50% dos votos nas eleições internas de 2009. Depois disputam Movimento PT e Mensagem ao Partido. Em seguida vem a Articulação de Esquerda, tendência de que eu faço parte, e a seguir as demais. Mas isto pode mudar nas eleições de 2013.

2 - Fale-nos um pouco sobre a Articulação de Esquerda. O que é, quando e porque se formou?

A Articulação de Esquerda surgiu em 1993, temos portanto vinte anos de existência. Nossa história, nossa interpretação acerca do socialismo, do mundo, da região e do Brasil, assim como nossas posições programáticas, estratégicas, táticas e organizativas, estão disponíveis em centenas de documentos, resoluções, livros e exemplares do nosso jornal Página 13. E tudo isto pode ser consultado na página eletrônica www.pagina13.org.br
 A Articulação de Esquerda, como o nome sugere, surgiu de uma cisão da tendência Articulação, que foi majoritária e hegemônica no PT entre 1983 e 1993. A cisão deveu-se basicamente ao seguinte: entendemos que um setor de nossa então tendência, a Articulação, estava fazendo um giro à direita e nos organizamos para derrotar esta inflexão e manter as posições tradicionais do petismo. Ganhamos o primeiro round desta disputa, dirigimos o PT entre 1993 e 1995. Em 1995, o outro setor da Articulação ganhou a disputa, elegeu José Dirceu presidente do PT e, desde então, fazemos parte da minoria de esquerda. As vezes mais influentes, as vezes menos influentes, mas minoria. A novidade, nestas eleições internas de 2013, é que podemos ficar fora da direção nacional do Partido, ao menos de sua comissão executiva nacional, de que fazemos parte como tendência desde 1993. Isto teria um efeito catastrófico sobre nossa existência como tendência.
#PED2013 – eleições 10 e 24 de novembro
Valter Pomar é candidato a presidente nacional do PT
(Estas perguntas foram respondidas na entrevista concedida ao Site de Esquerda Claridad, de Porto Rico)


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Valter Pomar: “precisamos de uma estratégia e de uma governabilidade que combinem social com institucional”

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Há décadas, o PT tem como principais bandeiras algumas reformas que, em dez anos de governo petista, não avançaram. Qual a sua opinião sobre a viabilidade das reformas política, tributária e agrária, bem como a regulamentação dos meios de comunicação?
Viável tudo é, desde que ganhemos o povo para isso. Mas, para ganhar o povo, é preciso que o partido esteja convencido disso. E há setores do PT que não querem reforma política nem Lei da Mídia Democrática porque estão cooptados pelo empresariado e pelo PIG. No caso da reforma agrária, tem gente que acha que ela é uma bandeira ultrapassada. Por isso, aliás, virou costume confundir política de assentamento com reforma agrária. Reforma agrária é expropriação do latifúndio. Continuamos precisando disso. Mas, se o PT não estiver convencido, não há como avançar.
Em relação ao Parlamento, como restabelecer uma ação conjunta em que prevaleçam os princípios e decisões partidários?
Com o PT acontece algo bem comum noutros partidos: as direções são crescentemente ocupadas por parlamentares, ou por assessores de parlamentares, ou por pessoas que desejam ser parlamentares ou se projetar para eleições governamentais. Isso gera todo tipo de deformação e ineficiência, entre as quais a falta de autonomia entre a direção e nossa atuação parlamentar.
Por isso, o próximo congresso do partido deveria adotar uma resolução que proíba o acúmulo de cargos e estabeleça uma quarentena, de forma a que os cargos de direção partidária sejam ocupados por dirigentes partidários, não por pré-candidatos ou mandatários.
Mas a regra atual é outra e, para o bem ou para o mal, teremos parlamentares – inclusive apoiados por nós – ocupando a Presidência do PT em vários estados e municípios do país. Assim, o que fazer nos próximos quatro anos para termos ação conjunta, prevalecendo a posição do partido?
Na minha opinião, o centro está na orientação política. A luta de classes no país é mais do que o eleitoral, é mais do que o institucional, é mais do que o congressual. Se tivermos claro que precisamos de uma estratégia e de uma governabilidade que combinem social com institucional, isso já será um bom ponto de partida. E, claro, precisamos de uma direção e de um presidente que façam valer a posição do partido. O caso recente em que o Diretório Nacional do PT não quis determinar ao deputado Cândido Vaccarezza que se retirasse da Comissão da Reforma Política, lugar em que ele foi parar por indicação do PMDB e no qual vem atuando contra os interesses do PT, é um exemplo a não ser seguido.
#PED2013 – eleições 10 e 24 de novembro
Valter Pomar é candidato a presidente nacional do PT


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Falam em democracia e renovação. Mas querem que os filiados votem sem informação

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O candidato a presidente nacional do PT, Valter Pomar, denunciou o desrespeito à democracia interna e às regras de funcionamento do Processo de Eleições Diretas - PED 2013, durante sua intervenção no debate entre os candidatos à presidência do partido, realizado nesta quinta-feira 24, em Brasília. “PED sem instância de base e sem respeito às regras, é igualzinho ao que a gente critica no processo eleitoral burguês”, disse ele.
Pomar referia-se às informações dadas pelo secretário nacional de Organização do PT, Florisvaldo Souza, na Comissão de Organização Eleitoral (COE), de que o caderno de teses não seria impresso e distribuído ao conjunto dos filiados. “As pessoas vão votar sem ter informação”, disse Pomar ao responder a pergunta de militante presente ao debate.
O envio de no mínimo uma publicação de apresentação de teses e chapas para todos os filiados está previsto art. 4º § 4º do Regulamento do PED; é um dos instrumentos para garantir que as chapas concorram em igualdade de condições e que os filiados tenham acesso às suas ideias e propostas.
O PT tem o endereço de 64% dos filiados aptos a votar. A COE decidiu na sua última reunião que seriam impressos 800 mil cadernos e enviados pelo correio para os 515 mil filiados com endereço informado. Os restantes seriam divididos entre os Diretórios Estaduais e Municipais.
Na reunião desta quinta-feira a COE reiterou sua posição, exigindo que se cumpra o regulamento.
Debate entre candidatos a presidente
Segundo Pomar, em conversa com dirigentes partidários logo após o debate, outras regras de funcionamento do PED estão sendo desrespeitadas. Ele criticou especialmente a resistência, por parte do candidato Rui Falcão, de participar do último debate nacional, marcado para o dia 4 de novembro.
Segundo Jorge Coelho, representante da candidatura de Falcão, Rui não poderia participar do debate (internet) porque teria outros compromissos partidários, inerentes ao cargo de presidente que ocupa interinamente.
Esta informação foi dada por Coelho no mesmo dia em que Rui foi o único candidato a aparecer no programa do PT, transmitido em rede nacional de rádio e televisão, na noite de quinta-feira, há pouco mais de 15 dias do PED.
Na reunião da COE, mesmo diante da proposta de outras cinco datas - 1º, 5, 6, 7 ou 8 de novembro – feita pela chapa “A Esperança é Vermelha”, foi informado por Coelho que não haveria condições de marcar em um outro dia.
Pouco antes do debate, Pomar conversou com Rui Falcão, que ficou de rever sua agenda e dar resposta sobre a sua presença.
Ainda que Rui não participe, a COE definiu que o debate acontecerá com os cinco candidatos a presidente.
O debate em questão é o último de uma série de quatro pela TVPT e a sua não realização configuraria infração do Regulamento do PED, em seu parágrafo único do Art. 4º. Inicialmente previsto para ser realizado no dia 7 de outubro, foi suspenso pela Secretaria Nacional de Organização, sob argumentos de problemas administrativos e técnicos.


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Ibope desengana Aécio e Campos

Ibope desengana Aécio e Campos

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Acabou a lenda.


Por: Fernando Brito

A pesquisa Ibope, divulgada agora há pouco é o início do fim da candidatura Aécio Neves. E a morte neo-natal da candidatura Eduardo Campos.
A movimentação de Serra, registrada hoje até mesmo pela Folha (confira aqui), não é gratuita.

Aécio desmilinguiu-se. Retornou, e olhe lá, à sua condição de líder regional.
É a crua marcha da realidade se impondo sobre o marketing.
Não importa quantas versões ou fantasias costure: Serra é a candidatura mais densa e musculosa do capital financeiro.

Marina vai retornando à sua condição de faits-divers, destinada a, além do que puder arrebanhar com o eleitorado evangélico, alimentar o “purismo” descomprometido de uma classe média que pensa a política como um jogo de etiqueta, e não como a luta cruenta de vida ou morte dos povos pela sua libertação.

A eleição de 2014 vai ser parecida com a de 2010, provavelmente até mesmo nos candidatos que a ela se apresentarão. E, reparem, também será idêntica nas explorações, baixarias, uso da fé religiosa, golpes e armações.

E assim será porque o que está em jogo é o mesmo que estava sobre o tabuleiro há quase quatro anos atrás: a manutenção do nosso país num caminho de afirmação de sua natureza, de sua soberania, de sua identidade e de um futuro à altura daquele de uma nação de dimensões continentais como esta pode aspirar.

Aguardemos que se divulguem os números da prometida pesquisa sobre a relação entre os votos dos candidatos e seus “padrinhos” políticos: Dilma com Lula, FHC com Serra e Marina com Campos, embora neste caso como já disse a relação não seja madrinha, mas de madrasta.



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Valter Pomar: “um partido de esquerda na Presidência é um hiato na história ou ponto de partida para mudança mais profunda” http://zip.net/brlhvF --

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1 – Após vencer três eleições presidenciais, você avalia que o PT mudou a história da política brasileira?
A história brasileira é marcada por três grandes características: a dependência externa, a desigualdade social e a democracia restrita. Nos 513 anos de história do Brasil, tivemos 322 de império, 388 de escravidão e 389 de monarquia. Nos 124 anos de República, tivemos 35 anos de ditadura assumida, 30 de governos oligárquicos, 18 de governos democráticos que proibiam a livre organização partidária da esquerda, mais 5 anos de autodenominada transição democrática que preservaram boa parte da memória ditatorial. Sobram 24 anos de democracia eleitoral.
Foi exatamente neste último período que tivemos 10 anos de governos petistas. Ou seja: o crescimento do PT e sua chegada à presidência da República foi possível exatamente no maior período – até agora—de vida democrática do país.
Pela primeira vez, um partido de esquerda, com origem e base no mundo do Trabalho, chega ao cargo máximo do governo brasileiro. A questão, óbvio, é se isto é uma exceção, um hiato na história brasileira. Ou se é o ponto de partida para uma mudança mais profunda.
2 – A partir dos governos petistas, como você vê o lugar do Brasil, no cenário político mundial atual? Os valores do PT se refletem na política externa brasileira?
Do ponto de vista geopolítico, o Brasil é uma potência média. Temos territórios, população e riquezas relevantes, temos uma situação política interna muito favorável. Mas nossa capacidade industrial e tecnológica está aquém de nossas possibilidades e necessidades. E não temos capacidade militar defensiva, num mundo cada vez mais perigoso. Isto que acabei de falar já era assim, quando o PT chegou ao governo.
O que mudou foi a decisão de desacoplar os destinos do país, dos desejos dos Estados Unidos e seus aliados. Do ponto de vista teórico, esta decisão é produto do casamento entre o pensamento estratégico do PT e seus aliados de esquerda, com uma vertente nacionalista existente no Itamaraty.
O problema é que desacoplar não basta: enquanto existir o imperialismo dos Estados Unidos, teremos que adotar uma atitude mais ativa na área internacional. E neste ponto há diferenças de opinião, tanto no governo, quanto no PT, acerca de como ir e até aonde ir.
#PED2013 – eleições 10 e 24 de novembro
Valter Pomar é candidato a presidente nacional do PT
(Estas perguntas foram respondidas na entrevista concedida ao Site de Esquerda Claridad, de Porto Rico)


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Deputada Iriny defende um PT preparado para o futuro com Valter na presidência

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Preocupada com o rumo que o Partido dos Trabalhadores tomará nos próximos anos e sua influência no curso da política do país, a deputada federal pelo PT do Espírito Santo, Iriny Lopes, defende que o partido precisa sair fortalecido do Processo de Eleições Diretas (PED2013) para enfrentar os desafios do futuro, como a construção de uma nova estratégia a partir da realização de reformas estrurais e a reeleição da presidenta Dilma.  “É por isso que eu vou votar 120 Valter Pomar e 220 porque a esperança é vermelha”, afirmou a Iriny.
Para a parlamentar, que também é secretária de Relações Internacionais do PT, Valter é o candidato à direção com a postura de esquerda que o PT tanto precisa para construir um partido mais militante, preocupado com a formação política de sua base e fazer os enfrentamentos ideológicos necessários nas disputas internas do PT.
O primeiro e o segundo turnos do Processo de Eleições Diretas (PED) serão realizados, respectivamente, nos dias 10 e 24 de novembro, por meio do qual serão renovadas todas as direções do partido pelo voto direto dos filiados e filiadas.


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PT: Democracia no #PED: três coisas que você precisa saber

PT: Democracia no #PED: três coisas que você precisa saber

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A reunião da Comissão de Organização Eleitoral Nacional do PED2013 – COE reuniu-se nesta quinta-feira 24, em Brasília. De todos os pontos de pauta, dois merecem destaque e dizem respeito diretamente à democracia interna do processo eleitoral: a candidatura Rui Falcão disse que ele não poderá participar do último debate entre candidatos a presidente nacional do PT; o caderno de tese das chapas não será impresso e não será enviado ao conjunto dos filiados.
Sobre o debate entre candidatos a presidente, nesta quarta-feira recebemos a informação de que o candidato Rui Falcão não teria como participar do debate (internet), no dia 4 de novembro, sob a alegação de que teria outros compromissos partidários inerentes ao cargo de presidente que ocupa interinamente, uma vez que não aceitou a sugestão de licenciar-se. Propusemos, então, outras cinco datas alternativas, a saber: 1º, 5, 6, 7 ou 8 de novembro. Na reunião da COE, representante de sua candidatura nos disse que o Rui Falcão não poderia em nenhuma destas datas.
O debate em questão é o último de uma série de quatro debates pela TVPT, sua não realização configura infração do Regulamento do PED, em seu parágrafo único do Art. 4º. Inicialmente, o debate estava previsto para ser realizado no dia 7 de outubro, mas a Secretaria Nacional de Organização, sob argumentos de problemas administrativos e técnicos, o suspendeu.
A COE optou por manter o debate no dia 4/11 e propôs que os candidatos que confirmaram presença conversem com o Rui Falcão e, caso necessário, encontrem juntos uma data alternativa, como as já sugeridas. Caso esta gestão não seja positiva, o debate ocorrerá sem a presença dele, para garantir o cumprimento do Regulamento do PED e, mais que isto, garantir o direito de o conjunto da militância saber o que pensa e o que defende cada um dos candidatos a presidente.
Caderno de teses
Na reunião da COE fomos informados ainda que o caderno de teses não será enviado aos filiados petistas. Segundo o secretário de Organização, Florisvaldo Souza, por razões financeiras. No entanto, o envio de no mínimo uma publicação de apresentação de teses e chapas para todos os filiados está previsto no parágrafo quatro do Art. 4º do Regulamento do PED. Assim como no caso do debate, o não envio revela um flagrante descumprimento do Regulamento; e sufoca a democracia interna que prevê que as chapas concorram em igualdade de condições e garantam que os filiados tenham acesso às suas ideias e propostas, para que os filiados não se transformem em meros eleitores.
O PT tem o endereço de 64% dos filiados aptos a votar. A COE decidiu na sua última reunião que seriam impressos 800 mil cadernos e enviados pelo correio para os 515 mil filiados com endereço informado. Os restantes seriam divididos entre os Diretórios Estaduais e Municipais. Na reunião desta quinta-feira a COE reiterou sua posição, exigindo que se cumpra o regulamento.
Por fim, a COE estendeu o prazo para inscrição de fiscais até o dia 4 de novembro, por entender que este novo prazo garante a inscrição de um maior número de militantes para garantir maior fiscalização do dia da eleição.


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UNIÃO EUROPÉIA SOBE O TOM QUANTO À ESPIONAGEM DOS EUA

UNIÃO EUROPÉIA SOBE O TOM QUANTO À ESPIONAGEM DOS EUA

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24/10/2013 - Copyleft

Até onde a Europa irá na condenação da espionagem?
Nada garante que os líderes políticos do Velho Continente unifiquem suas posições. Até agora, a única coisa que mostraram foi divisão.

Por Eduardo Febbro



Paris - Se quiserem conservar seus segredos, os líderes europeus reunidos em Bruxelas terão que se comunicar por sinais de fumaça. A reunião do Conselho Europeu que iniciou nesta quinta-feira (24) era pra ser de rotina. A cúpula estava dedicada a um tema premonitório: a economia digital. Mas a espionagem massiva e indiscriminada dos Estados Unidos mudou o perfil do evento, sobretudo depois das últimas revelações: a espionagem cometida contra a França que teve mais de 70 milhões de comunicações interceptadas em apenas um mês e a provável interceptação do celular da chanceler alemã Angela Merkel.
Os ecos da Guerra Fria colocaram um apimentado tempero nesta reunião de cúpula na qual se verá se, depois de se mostrarem apáticos quando saíram as primeiras revelações do ex-agente da CIA e da NSA norte-americana, Edward Snowden, os europeus decidirão mostrar uma postura mais digna. “Espionar entre amigos não é aceitável”, disse a chanceler alemã Angela Merkel. Parece que para os norte-americanos não só é aceitável como também pertinente.

Desde já, a Casa Branca conseguiu algo que parecia impossível: que França e Alemanha se colocassem de acordo. Paris e Berlim concordaram em trabalhar para que, no final da cúpula, haja um acordo destinado a condenar as práticas de Washington. Segundo fontes francesas e alemãs, no curso de conversas telefônicas, tanto Merkel como o presidente francês, François Hollande, pediram a Barack Obama que “colocasse fim aos tempos da guerra fria”. Até o muito liberal presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, saiu de sua neutralidade. Empregou palavras duras como “totalitarismo” e disse que “sabemos muito bem o que ocorre quando o Estado usa seus poderes para se meter na vida das pessoas”... (leia aqui na íntegra o texto)


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COMANDO DE GREVE DOS PROFESSORES ESTÁ REUNIDO NA SEDE DA SEDUC NESTE MOMENTO

COMANDO DE GREVE DOS PROFESSORES ESTÁ REUNIDO NA SEDE DA SEDUC NESTE MOMENTO

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Foto

Comando de greve reúne neste momento na Sede da Seduc, que segue ocupada. Daqui a pouco nova tentativa de negociação com o governo no MP. #Agrevecontinua #JateneCulpaTua. há + ou - 48 min atrás

fonte: https://www.facebook.com/sintepp.estadual?ref=ts&fref=ts


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Valter Pomar fala sobre coerência ideológica e política de alianças

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1) O que mudou no PT desde que ele era partido da oposição até hoje, após uma década no poder? Depois desse período, vê algum risco de perder sua coerência ideológica?

Num certo sentido, estamos melhores hoje do que antes. É melhor ser governo do que ser oposição, entre outros motivos porque ao estarmos no governo, podemos transformar nosso programa em realidade e, objetivamente, isto ajudou a melhorar a vida do povo. Entretanto, o caminho que escolhemos para melhorar a vida do povo –via mudanças sem reformas profundas, através de alianças com setores da direita e do grande empresariado — tem um custo organizativo, eleitoral, político e ideológico. Se o Partido não adotar imediatamente medidas corretivas, no longo prazo podemos nos converter num partido que tem um grande passado pela frente.

2)O PT chegou ao poder e tem se mantido mediante uma política de alianças com diversos setores. Você acredita que o partido precisa se aliar com partidos que não são de esquerda, como PMDB e PP? Até que ponto é viável ampliar o arco de alianças, sem que se perca a orientação programática do PT?

Nós não chegamos ao poder, chegamos ao governo. No Brasil, o poder está nas mãos da classe dominante e isto não mudou. Eles controlam amplos setores da economia, hegemonizam a mídia, grande parte dos aparatos culturais, educacionais e religiosos, assim como os governos municipais (4500 dos 5500, pelo menos), dos governos estaduais e tem grande presença na burocracia estatal, no judiciário e nas forçar armadas e de segurança.

Para mudar isto, é necessário combinar ação partidária, luta social, luta institucional e disputa de ideias. E precisamos de alianças, estratégicas e táticas. Nos últimos anos, temos feito muitas alianças táticas e deixado de lado a coesão de nosso campo de alianças estratégico. Isto, que é um problema em si, tornou-se um problema mais grave desde 2011, basicamente porque já fizemos tudo o que podia ser feito para melhorar a vida do povo, ampliar a democracia, a soberania e a integração. Dizendo melhor: basicamente tudo aquilo que podia ser feito, sem fazer mudanças estruturais no país, nós já fizemos. 

Daqui para frente, precisaremos fazer mudanças profundas, tais como a reforma tributária, a reforma política, a aprovação de uma lei da mídia democrática, a reforma agrária, a reforma urbana, a redução da jornada de trabalho para 40 horas, o fortalecimento das políticas estruturais de saúde e educação etc. E para fazer tais reformas, precisamos de aliados que defendam estas reformas, coisa que os aliados táticos, de centro-direita, não defendem. O PT terá que ir à esquerda ou perderemos, paulatinamente, capacidade de transformar o país. Este é o nó a enfrentar, quando debatemos a política de alianças.

#PED2013 – eleições 10 e 24 de novembro – Valter Pomar é candidato a presidente nacional do PT


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Valter Pomar: Quais os objetivos estratégicos do PT?

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1) Quais os objetivos estratégicos do PT?

O principal objetivo estratégico é o socialismo. O 3º Congresso do PT (2007) aprovou uma resolução sobre o socialismo, que fala de profunda democratização; compromisso internacionalista; planejamento democrático e ambientalmente orientado; propriedade pública dos grandes meios de produção.

Lá está dito que precisamos de uma “economia colocada a serviço do atendimento às necessidades presentes e futuras do conjunto da humanidade. Para o que será necessário retirar o planejamento econômico das mãos de quem o faz hoje: da anarquia do mercado capitalista, bem como de uma minoria de tecnocratas estatais e de grandes empresários, a serviço da acumulação do capital e, por isso mesmo, dominados pelo imediatismo, pelo consumismo e pelo sacrifício de nossos recursos sociais e naturais”.

Na resolução consta, também, que “as riquezas da humanidade são uma criação coletiva, histórica e social, de toda a humanidade. O socialismo que almejamos só existirá com efetiva democracia econômica. Deverá organizar-se, portanto, a partir da propriedade social dos meios de produção – que não deve ser confundida com propriedade estatal, e sim assumir as formas (individual, cooperativa, estatal etc.) que a própria sociedade, democraticamente, decidir”.

Outro objetivo estratégico do PT é a realização de reformas democrático-populares. Tais reformas (política, da mídia, tributária, agrária, urbana, do setor financeiro, adoção da jornada de trabalho de quarenta horas etc.) têm como meta democratizar a propriedade, a renda, a riqueza e o poder existentes em nossa sociedade.

Esses são os dois objetivos fundamentais do PT, cuja síntese está na estratégia democrático-popular e socialista que sistematizamos em 1987 e precisamos retomar, hoje, com as devidas atualizações.

2)Como recompor o PT política e organizativamente para enfrentar os desafios atuais?

A questão organizativa é política: se não tivermos a linha correta, não vamos ser capazes de mobilizar a militância, os filiados, nossa base eleitoral e social.
A questão política central é perceber que precisamos mudar de estratégia e, por isso, adotar uma política mais ousada em 2014.

Mas mudar a política não basta. Temos de reatar nossos laços com a classe trabalhadora, especialmente com a juventude, com os movimentos sociais e populares, mulheres e negros, indígenas, LGBT, ambientalistas. Ainda que sejamos o partido com mais lutadores do povo, é preciso admitir que muitos lutadores do povo já enxergam o PT com desconfiança e até hostilidade.

Além disso, há três ações organizativas fundamentais. Primeiro, criar as condições para o PT ter autonomia financeira: não podemos, como hoje, depender principalmente de recursos públicos e de doações empresariais. Sem autonomia financeira, não existe autonomia política.

Precisamos implementar uma campanha de formação massiva, até porque cerca de metade dos nossos filiados entrou no PT depois de 2003. Conhecem mal e mal o “PT governo”. E isso é uma das fontes que podem levar à peemedebização do partido. Precisamos que nossos filiados conheçam nosso programa e estratégia, a história do PT, da luta pelo socialismo no mundo e no Brasil.

E precisamos de comunicação de massa: redes sociais, rádio, TV, revistas, jornais, inclusive um jornal diário. Tem quem ache que os jornais impressos “já eram”, mas todo dia compram e leem os jornalões do PIG (Partido da Imprensa Golpista). Precisamos de um jornal diário, que faça cotidianamente a batalha política com nossos adversários e inimigos acerca dos temas centrais da conjuntura.

Com autonomia financeira, formação e comunicação de massa, o partido ampliará sua democracia interna. Hoje, o Processo de Eleições Diretas (PED) garante ao militante a condição de eleitor. E só. Precisamos de instâncias partidárias funcionando, sedes partidárias que sejam centros culturais abertos à população, não apenas para debater política estrito senso, mas também espaços de arte, de lazer, de convivência.

#PED2013 – eleições 10 e 24 de novembro
Valter Pomar é candidato a presidente nacional do PT

(Estas perguntas foram respondidas na entrevista concedida à Teoria e Debate, da Fundação Perseu Abramo.)


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Valter Pomar: PT precisa reeleger Dilma e fazer um segundo mandato melhor

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1 – Quais táticas devem ser adotadas para garantir a vitória de Dilma em 2014?

Não basta garantir a vitória de Dilma em 2014. É preciso reeleger Dilma criando as condições para que ela faça um segundo mandato superior ao atual. Em certo sentido, vamos precisar de uma tática que nos permita trocar de estratégia em movimento.
Explicando: desde 1995 até hoje, o PT continua tentando implementar a estratégia de centro-esquerda aprovada naquele encontro nacional, em que José Dirceu foi eleito presidente pela primeira vez. Aquela estratégia visava mudar o país sem fazer reformas estruturais. Fizemos isso, ao menos em parte. Mas, nas atuais condições nacionais e internacionais, aquela estratégia não serve mais.

Entender isso é fundamental: o máximo que podíamos fazer, através da estratégia da mudança sem reformas, já foi feito. Daqui para a frente teremos “rendimentos decrescentes”. Ou implantamos reformas estruturais, ou não conseguiremos ampliar o bem-estar social, a democracia, a soberania nacional e a integração regional.
Um sinal disso é a polarização que está ocorrendo, no país, entre nossas bases, que desejam mais do que já fizemos; e as classes ainda dominantes, que querem menos: menos emprego, menos salários, menos verbas para as políticas sociais, menos democracia, menos soberania nacional.

Para continuar mudando o país, precisamos de outra estratégia, uma estratégia que vise melhorar a vida do povo por meio das reformas estruturais. Para tornar isso possível, teremos de combinar ação de partido, ação institucional, luta social e uma grande batalha cultural, de ideias, de projetos.

Temos reservas que nos permitem vencer não apenas as eleições presidenciais de 2014, mas também a luta pelas reformas estruturais. Prova disso está nas pesquisas eleitorais e no apoio popular ao Mais Médicos.

Nossa tática eleitoral em 2014 deve estar a serviço disto: vencer, criando as condições de um segundo mandato melhor. E o ponto de partida deve ser uma inflexão na ação do partido e de nossos governos e bancadas; um amplo debate na sociedade do programa 2015-2018; a constituição de uma aliança com as organizações políticas e sociais do campo democrático-popular; e uma coligação eleitoral com partidos que tenham acordo com um segundo mandato de Dilma marcado por reformas estruturais.

2 – Como tratar os adversários secundários e possíveis alianças pontuais com eles? O que é inegociável?

No plano da análise, temos muitos inimigos. No plano da política, sempre que possível, devemos dividir os inimigos e derrotá-los pedaço a pedaço. No momento, o inimigo que precisa ser isolado e derrotado ainda é o grande capital financeiro.

Claro que o grande capital financeiro tem forte apoio nos demais setores do capital. Por isso, não devemos nos iludir nunca em relação aos reais interesses do grande empresariado. Mas no terreno da luta política é possível e necessário isolar os banqueiros, os especuladores, os financistas, os que defendem o neoliberalismo etc.
O problema é que não basta ser contra eles. É preciso deixar claro a favor do que somos, pois é isso que mobiliza nossas bases sociais.

Nesse ponto, há uma divisão no PT. Há os que defendem alternativas incorretas, como o social-liberalismo ou o neodesenvolvimentismo. Este último guarda semelhanças com aquele desenvolvimentismo conservador que caracterizou a história do Brasil.
E há os que, como nós, defendem um desenvolvimentismo democrático-popular, com reformas estruturais, protagonismo do Estado, os bens públicos como carro-chefe do desenvolvimento, grande ênfase para os mercados interno e regional.

A combinação desses dois elementos – submeter o capital financeiro e defender o desenvolvimentismo democrático-popular – exige que tenhamos uma política de alianças muito cuidadosa, que saiba diferenciar o que são alianças estratégicas e o que são alianças táticas.

Há setores do PT que priorizam o tático, o eleitoral, o pontual; e depois dizem não entender por qual motivo não temos conseguido avançar na implementação de nossos objetivos estratégicos. Aliás, certas alianças táticas nos atrapalham até mesmo a consecução de vitórias táticas.


Valter Pomar é candidato a presidente nacional do PT
(Estas perguntas foram respondidas na entrevista concedida à Teoria e Debate, da Fundação Perseu Abramo)


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PROFESSORES EM ASSEMBLÉIA AS 15H, NO SEDUCÃO

PROFESSORES EM ASSEMBLÉIA AS 15H, NO SEDUCÃO

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Categoria no limite, assembleia nesta quinta (24), às 15h em novo local

O novo local da assembleia geral da rede estadual de educação, em greve há um mês será no prédio do Seducão, na Av. Augusto Montenegro, 15h. Ou o governo negocia ou não desocuparemos a Secretaria de Educação do Pará

Compartilhem, divulguem e participem da assembleia!!!


fonte: https://www.facebook.com/sintepp.estadual?ref=ts&fref=ts


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Professores em greve são sitiados pela PM a mando de Jatene

Professores em greve são sitiados pela PM a mando de Jatene

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Professores afirmam que estão sitiados na Seduc

Quinta-Feira, 24/10/2013


Os professores afirmam que o batalhão da Polícia Militar está impedindo a entrada de água, comida e medicamentos no prédio da Seduc. (Foto: Divulgação/Sintepp)


Ocupando o prédio da sede da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) desde a manhã desta terça-feira (23), cerca de 150 trabalhadores da rede estadual de ensino do Pará afirmam que estão sitiados dentro do prédio pelo batalhão da Polícia Militar.

Williams Silva, coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Pará (SIntepp), conta que os policiais chegaram no fim da madrugada e fizeram uma barreira no local. “O Batalhão de Choque e o Grupamento Tático estabeleceram estado de sítio. Nem água e comida estão deixando entrar, e afirmaram que ficar dentro do local é por nossa conta e risco”, afirmou.

Trabalhadores no local também afirmam que os policiais chegaram a utilizar spray de pimenta nas pessoas que tentavam passar pão e medicamentos para os ocupantes da secretaria pelas grades do prédio.

O coordenador ainda afirmou que teme uma atitude agressiva da polícia. “O batalhão assumiu posição de ataque, de combate. Nós fomos dialogar com eles e conseguimos gravações deles dizendo que receberam ordem do governo para assumir a posição e isolar o local”, contou.

Sem conseguir acesso ao prédio, os servidores que estavam do lado de fora da Seduc interditaram a avenida Augusto Montenegro, no sentido Icoaraci/Entroncamento.

Os trabalhadores da educação, que completam hoje 31 dias parados, afirmam que irão continuar ocupando o prédio da Seduc. A assembleia Geral da categoria, marcada para as 15h de hoje, foi transferida para o prédio central da Seduc.

Na tarde de ontem, a Seduc registrou um boletim de ocorrência contra os professores que ocuparam o prédio, afirmando que durante o ato foi danificado o servidor da rede de computadores, o que teria prejudicado o banco de dados do prédio.

(Gustavo Dutra/DOL)


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Geopolítica do petróleo: Brasil se afasta dos EUA

Geopolítica do petróleo: Brasil se afasta dos EUA

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O que está em jogo, entre outras coisas, no leilão de Libra é uma reacomodação de forças na geopolítica internacional do petróleo.

Darío Pignotti - Página/12 - @DarioPignotti

21/10/2013 - Copyleft



As edições eletrônicas do Wall Street Journal e Financial Times dedicam uma cobertura agitada, recolhendo repercussões minuto a minuto sobre o leilão do campo petrolífero de Libra, que ocupa 1.500 km2, está dotado de cerca de 12 bilhões de barris alojados em águas ultra profundas situadas a 183 quilômetros do estado do Rio de Janeiro e será capaz de produzir, dentro de alguns anos, 1,4 milhões de barris por dia, volume equivalente a 70% de todo o petróleo gerado hoje no país.

A Petrobras e 3 petroleiras chinesas (não se descarta a formação de um consórcio sino-brasileiro na última hora), estão entre as onze companhias que participam na licitação por Libra na qual estarão ausentes as "grandes irmãs" norte-americanas devido ao estresse diplomático surgido entre Brasília e Washington depois da descoberta da espionagem praticada pela Agência de Segurança Nacional (NSA) contra a presidenta Dilma Rousseff, entre outros alvos sensíveis.

Por trás das notícias em tempo real nesta segunda-feira, com índices da bolsa e brokers com suas opiniões de curto prazo, subjaz uma história transcorrida nos últimos anos, cuja lembrança permitirá compreender o que está em jogo: uma reacomodação de forças na geopolítica do petróleo.

Celso Amorim era chanceler em julho de 2008, quando recebeu uma chamada de sua colega norte-americana Condoleezza, sugerindo-lhe receber sem alarme a reativação da IV Frota sob jurisdição do Comando Sul, anunciada poucos meses depois do descobrimento, em 2007, de grandiosas reservas de hidrocarbonetos nas bacias de Campos e Santos, localizadas no litoral do Rio de Janeiro e São Paulo.

Nem o chanceler Amorim e nem seu chefe, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, levaram a sério a retórica tranquilizadora da funcionaria de George W. Bush. Muito pelo o contrário, houve alarme no Palácio do Planalto.

Lula, Amorim e a então ministra Dilma Rousseff, que começava a perfilar-se como candidata presidencial, compreenderam que a passagem da US Army pelas costas cariocas, seria uma ostentação de poderio militar sobre os 50 bilhões de barris de cru de boa qualidade, alojados a mais de 5.000 metros de profundidade, em uma zona geológica conhecida como "pré-sal".

Além dos questionamentos em foros internacionais, especialmente latino-americanos, foi pouco o que o Palácio do Planalto pode fazer de imediato contra a supremacia militar dos Estados Unidos e sua decisão de que a IV Frota, braço armado das petroleiras de bandeira norte-americana Exxon e Chevron no Hemisfério, ponha proa para o sul.

Lula e sua conselheira sobre energia Dilma, se viram diante de um dilema: ou adotar uma saída à mexicana, como a do atual presidente Enrique Peña Nieto, que mostrou sua disposição em privatizar Pemex, ainda que o termo empregado seja "modernização", ou injetar dinheiro e mística nacionalista para robustecer a Petrobras como vector de uma estratégia destinada a proteger a soberania energética.

Finalmente o governo do Partido dos Trabalhadores (PT) optou pela segunda via, instrumentalizada em uma bateria de medidas de amplo espectro.

Capitalizou a Petrobras para reverter o esvaziamento herdado da gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) e conseguiu aprovar, no final de 2010, uma lei petrolífera " estatizante e intervencionista", de acordo com a interpretação dada por políticos de extração neoliberal e o lobby britânico-estadunidense, parecer amplificado pelas empresas de notícias locais.

Ressuscitou o projeto de construir um submarino atômico com a França, junto a quem firmou, em 2009, um acordo militar (que avançou menos do que foi prometido); demandou diante de organismos internacionais a extensão da plataforma marinha, com o propósito de que ninguém dispute a titularidade das bacias petrolíferas, e promoveu o Conselho de Defesa da Unasul, com o apoio da Argentina e da Venezuela e a indiferença da Colômbia.

Como braço auxiliar dessa linha de ação governamental o PT operou, através de sua perseverante aproximação com o Partido Comunista Chinês, antessala para estabelecer laços de confiança política com a nomenclatura do Estado asiático, cujo Banco de Desenvolvimento finalmente assinaria, em 2010, uma série de pré-acordos para a concessão de empréstimos por dezenas de milhares de milhões de dólares para a Petrobras. (leia matéria completa aqui


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