IDH É MOSCA NA SOPA CONSERVADORA

IDH É MOSCA NA SOPA CONSERVADORA

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Por Paulo Moreira Leite

A divulgação de dados sociais e econômicos mais recentes mostra que em 20 anos país progrediu de forma notável


No início de junho, quando o MPL foi às ruas pedir a anulação do aumento da passagem de ônibus, eu não poderia deixar de aplaudir. Era mais do que razoável.

Uma semana depois, quando a PM paulistana transformou o protesto num banho de sangue, as famílias se juntaram a seus filhos e netos para defender a democracia. Palmas para todos. 

O que veio um depois é um processo contrário e confuso, cuja origem e consistência aguardam explicações.

As grandes cidades brasileiras foram ocupadas por multidões que criaram um novo ambiente político. Prefeitos, governadores e a presidência da República foram colocados contra a parede. O mesmo aconteceu com o Congresso. A violência e o vandalismo incluíram ataques ao Itamaraty, à prefeitura de São Paulo. Semanas mais tarde, o governador Sérgio Cabral enfrentou situação semelhante – e mais dura.

Protesta-se contra o que e contra quem? 

Aplicando uma sociologia automática, a maioria de nossos analistas justifica os protestos a partir de uma analise apocalíptica.

Como se o Brasil fosse a Espanha em desmanche social, ou os Estados Unidos no pior momento da crise do pós-2008, explicou-se a mobilização, o “monstro”, “a rua”, como o movimento necessário num país em atraso insuportável, num momento histórico de tragédia. Só restava ajoelhar e rezar. 

O problema é que a divulgação de dados sociais e econômicos mais recentes mostra que em 20 anos país progrediu de forma notável. 

Num país que protesta, os dados merecem uma festa. 

Falando de fatos objetivos: o Índice de Desenvolvimento Humano avançou 47,5% e saiu do nível “muito baixo” para se acomodar em patamar considerado “alto”. A desigualdade caiu, a expectativa de vida aumentou. A qualidade de vida tinha nível muito baixo em 85% das cidades. Esse número é de 0,6% em 2010. Pergunte a um estatístico qual a redução ocorrida. Prefiro uma imagem. Se antes ocupava 86 andares de um edifício de 100 pavimentos, o “muito baixo” agora não ocupa um único patamar inteiro. Deu para notar. Então repito: o que era 86 agora é menos do que 1.

O discurso oficial sobre os protestos talvez pudesse ser inteligível se essas melhoras tivessem ocorrido à margem do Estado, como obra do empreendedorismo de cidadãos abnegados num país de autoridades omissas e desonestas.

Errado.

O progresso ocorreu em 20 anos de regime democrático, o mais amplo e duradouro de nossa história, quando autoridades políticas são eleitas pelo povo e não escolhidas nos quartéis.

As mudanças para melhor ocorridas nos últimos anos se tornaram possíveis com a Constituição de 1988, que criou direitos sociais e definiu o combate à desigualdade e a luta por um sistema de bem-estar como um dever do Estado.

Dizia-se que isso era paternalismo, populismo. Olha a piada.

As ideias da turma do impostômetro, aquela que vive da denúncia do Estado, que quer sua redução de qualquer maneira, ficaram longe das melhorias. Foram inúteis, adereços teóricos à margem do movimento real do país. 

Passamos as últimas décadas ouvindo que um Estado com recursos é um estímulo ao desperdício, ao desvio, à corrupção – um entrave ao desenvolvimento.

O grande salto ocorreu quando a receita do Estado subiu, passando de 24% do PIB para 36% hoje. Ao contrário do que dizia a ladainha preferida dos nostálgicos da ditadura e seus tecnocratas, para quem o “Estado não gasta muito nem pouco, gasta mal”, a maior parte dos recursos foi bem empregada. 

Claro que houve a corrupção, o desvio. Também ocorreram falhas de visão, planejamentos estúpidos.

Mas é bom colocar o debate no eixo real, sem perder a noção de proporção das coisas.

Este progresso, que coincide com os governos de FHC e Luiz Inácio Lula da Silva, não merece ser debatido em termos de Fla-Flu.

Fernando Henrique foi capaz, sim, de garantir a estabilidade da moeda e condições mínimas para o funcionamento do Estado. Ajudou a consolidar o sistema financeiro, necessário para o desenvolvimento.

Mas o IDH não deu o salto – o que era 86 virou menos que 1 – porque se gastou pouco. Isso Roberto Campos já fizera em 64, com auxílio das baionetas militares.

A mudança ocorreu porque o Estado realizou ações em profundidade para favorecer a distribuição de renda, proteger o salário e os direitos dos trabalhadores, o financiamento do crescimento, o investimento no mercado interno. Se for para usar expressões econômicas, se FHC soube economizar, Lula soube dividir. São missões difíceis e desafiadoras.

Mas o debate não é pura economia.

Quando o mundo veio abaixo, em 2008, o governo brasileiro não reagiu com receitas clássicas de cortar despesas, encolher investimentos e jogar a miséria nas costas do povo. Recusou-se a transformar o Brasil numa Grécia. Rejeitou medidas tradicionais que iriam acelerar a recessão. Comparando a reação do governo FHC às crises e a reação de Lula, um estudo da Organização Internacional do Trabalho, OIT, notou a diferença. No governo do PSDB, tomavam-se medidas que favoreciam o ciclo da atividade de econômica. Crescer quando o mundo crescia, cair quando o mundo caia. 

No governo Lula, agiu-se no contra-ciclo. Se havia o risco de recessão, investiu-se no crescimento, para impedir que o país fosse abaixo

O último ano do IDH é 2010, final do mandato de Lula, quando o país crescia a 7% e a maioria das políticas sociais do país de hoje amadureceram. 

Falando com clareza: os dados do IDH, que retratam um período que se encerra em 2010, registram uma colossal derrota do pensamento antidemocrático brasileiro. Não sobra nada. E é por isso que, mais do que nunca, este pensamento se volta contra a democracia. Nesse terreno, da liberdade, do confronto de ideia, ele tem dificuldade para vencer. E isso é imperdoável.

Querem interromper a história, para tentar que seja reescrita. 

E é esta a questão que se coloca agora.

O país vive um ambiente de protesto e mobilizações radicais como há muito não se via.

Até o governo admite que ocorreram omissões importantes e casos graves de incompetência na definição de políticas públicas. Políticas urgentes – como a saúde pública – só foram definidas com atraso.

O mesmo se pode dizer para a educação e outras melhorias urgentes. Mas é bom tomar cuidado com crises artificiais e pensar quem ganha com isso. 

É bonito falar em gestos “simbólicos” que em teoria se destinam a “denunciar o capitalismo,” como quebrar vidraças de bancos. Mas é muito mais efetivo, do ponto de vista do povo, reduzir a taxa de juros e ampliar o crédito popular, por exemplo.

Nós sabemos que a violência policial é uma tragédia que atinge tantas famílias brasileiras. Deve ser apurada, investigada e punida. 

O caso Amarildo é uma vergonha sem tamanho. 

Mas vamos combinar que no Rio de Janeiro, Estado onde se constroem as UPPs, a primeira resposta coerente de autoridades brasileiras ao crime organizado, o ataque indiscriminado à polícia é uma forma de dar braço às milícias, aos bandidos, aos grandes traficantes, certo?

Tudo isso em nome do que mesmo?

Não é difícil saber o que é melhor – ou menos ruim – para o povo.

Com a baderna estimulada, glamourisada, estamos falando em ações que, cedo ou tarde, irão estimular operações repressivas de maior envergadura. E aí, como aconteceu nos protestos contra o aumento dos ônibus, nós sabemos muito bem quem serão atingidos e prejudicados pela falta de liberdade. 

Isso porque o clima de baderna ajuda a tumultuar o sistema político.

A eleição de 2014 está aí, quando o eleitor terá a oportunidade de fazer seu julgamento e suas opções. Os protestos mudaram o jogo e podem mudar muito mais.

Há um movimento subterrâneo em curso, porém.

O que se quer é apagar a redução de 86 para menos que 1 e fingir que ela não ocorreu.

O estímulo direto às manifestações mostra até que ponto a turma do Estado mínimo pode caminhar em seu esforço para barrar um processo que contraria interesses materiais e convicções ideológicas. Pode até fingir-se de anarquista.

A presença ambígua de agentes de vários serviços de informação nas mobilizações ameaça ganhar um caráter perigoso, imprevisível, como acontecia às vésperas da grande derrota democrática de 1964, quando marinheiros, cabos, sargentos foram infiltrados para jogar sua energia contra o governo João Goulart.

Alguns eram reacionários bem treinados, prontos para ajudar a serpente da ditadura em seu veneno. Impediam acordos, soluções negociadas e pactos construtivos. Outros eram jovens radicalizados, estimulados ao confronto direto por uma compreensão errada da conjuntura e suas armadilhas, como aconteceu com tantas lideranças respeitáveis ligadas ao movimento operário e popular.

Os números do IDH mostram para onde o país quer andar. Também apontam um caminho. Só não vê quem não quer
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Diretório Nacional do PT aprova nova redação para regulamento do PED 2013

Diretório Nacional do PT aprova nova redação para regulamento do PED 2013

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O Diretório Nacional do PT analisou nesta segunda-feira (29), em São Paulo, os recursos que questionavam as decisões aprovadas na reunião anterior.

Diante dos argumentos apresentados, os membros da direção nacional chegaram a um entendimento e aprovaram algumas alterações nas regras do PED 2013.

São três as mudanças principais:

1) Prazo para pagamento das contribuições partidárias
O Diretório Nacional prorrogou para 30 de agosto o prazo para pagamento das contribuições partidárias individuais e para 16 de setembro o prazo para pagamento das contribuições coletivas.

2) Pré-ordenação das chapas
A ordenação será feita pelas chapas no período entre a votação e a proclamação do resultado do PED. A ordenação apresentada não poderá ser alterada posteriormente.

3) Atividades Partidárias
Passam a ser consideradas atividades partidárias, além daquelas já previstas no regulamento atual, a participação em uma chapa; a plenária para novos filiados e filiadas e a quitação financeira individual.

Entre os dias 31 de agosto e 16 de setembro, os Diretórios Municipais poderão organizar atividades de arrecadação coletiva para efetuar o pagamento das contribuições partidárias de todos os filiados e filiadas que não puderam pagar sua contribuição partidária individualmente.

Neste caso, para poder votar no PED, o filiado ou filiada deverá, em contrapartida, comprovar sua participação em um atividade partidária.

A direção nacional ressalta que em relação aos cursos de formação para novos filiados e filiadas não houve nenhuma alteração. Quem teve seu pedido de filiação aprovado até 10 de novembro de 2012, precisa participar de uma plenária de formação até o dia 12 de agosto para ter sua filiação aprovada e poder votar no PED.

O Diretório Nacional também decidiu reorganizar a Comissão de Organização Eleitoral, que passará a contar com um representante de cada chapa, tendo um suplente em São Paulo ou Brasília.

Com relação ao FEI, ficou decidido que 35% do fundo será dividido igualmente entre as chapas e o restante proporcionalmente em relação aos componentes do DN.

(Secretaria Nacional de Organização)



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GARIMPOS ILEGAIS EM TERRAS YANOMAMI e madeireiras em Terras Tembé

GARIMPOS ILEGAIS EM TERRAS YANOMAMI e madeireiras em Terras Tembé

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por Egydio Schwade

Acompanhando uma equipe de TV-alemã, tive a oportunidade de presenciar uma incrível e heroica ação de um grupo de Yanomami na retirada e destruição de garimpos ilegais em suas terras. Cansados de esperar que o Estado Brasileiro cumpra seu dever de proteger as suas terras, essa gente se arrisca em defesa de seu povo, território e da natureza, que é a garantia de suas e nossas vidas e culturas.
Doze índios Yanomami, metade armada de arco e flecha e metade com velhas espingardas, espólio de garimpos já destruídos, com o apoio de três funcionários da FUNAI, mais Floriano, cineasta de São Paulo, Daniel, da TV-alemã, Erick de Manacapuru e eu como convidados. O objetivo da expedição era a destruição de mais dois garimpos nos confins de suas terras, próximo à Venezuela. Um pouco mais de uma hora de voo num velho Cesna, mais dois dias de viagem em três pequenas embarcações e uma hora e meia de caminhada pela floresta e estávamos todos diante do primeiro garimpo em plena atividade com o “tu, tu, tu” de seus dois possantes motores em pleno funcionamento, puxando lama e água por sobre um jirau. E lá no fundo do buraco seis garimpeiros mourejando no barro.
Era aproximadamente uma hora da tarde quando 8 índios cercaram os garimpeiros e deram o grito de guerra, enquanto os 4 restantes ficaram escondidos no entorno para surpreender algum fugitivo. Apenas um reincidente tentou a fuga, mas foi imediatamente cercado e capturado. Os prisioneiros foram conduzidos até um rancho coberto de lona plástica. Ali ficaram guardados por 4 Yanomami e seus pertences examinados por um funcionário da  Funai, enquanto os demais se dirigiram imediatamente em direção a outro garimpo não muito distante dali, pois se ouvia nitidamente a batida de mais motores. Ali repetiu-se a cena e mais 5 garimpeiros foram presos.
Seguiu-se a destruição dos equipamentos, iniciando pelos motores. Para isto serviram picaretas e machados encontrados ali mesmo. Depois os jirais de lavagem, mangueiras e os tapetes de coleta do ouro. E finalmente, a queima dos barracos. O mercúrio encontrado com os garimpeiros foi entregue para os agentes da FUNAI para ser levado às autoridades como prova de mais um crime ambiental.
Com todos os demais pertences dos garimpeiros ensacados como espólio, os índios iniciaram um verdadeiro processo pedagógico de reeducação dos garimpeiros para que ninguém deles mais ousasse repetir a ação ilegal na qual estiveram envolvidos.
Sempre de armas na mão, agora com mais duas espingardas apreendidas, reuniram os prisioneiros. E, apesar do avançado da hora e a grande distancia a ser ainda vencida até a aldeia, dois tuxauas fizeram um longo discurso, no qual lhes descreveram o mal que estavam praticando a seu povo, poluindo as suas águas e depredando a sua floresta, seus rios e caça. Finalizaram com advertências e ameaças caso voltassem de novo. Mas esta primeira etapa do processo de reeducação terminou com um ato de humanidade: a soltura de um dos garimpeiros para que procurasse a sua mulher, a única mulher no meio do grupo, que apavorada com os gritos dos índios na hora do ataque se embrenhara na floresta. Exigiram, entretanto, que o mesmo se apresentasse ao tuxaua de determinada aldeia e no Posto da FUNAI. Na caminhada de volta até as embarcações, coube a mim carregar uma cartela de ovos do espólio.
Desanimados com a lentidão ou omissão das autoridades policiais, os índios estão tomando a arriscada iniciativa da expulsão dos garimpeiros de suas terras. Aos 78 anos de idade, acompanhando apenas como elemento de apoio, sem arma nas mãos, pude testemunhar, de como seria fácil para o Ministério da Justiça, com Serviço de Inteligência, Exército e Polícia sob seu comando e um mínimo de vontade e consciência política, cumprir seu dever cívico, de acabar com os garimpos ilegais nas terras indígenas, este angustiante problema de tantos povos nesta região amazônica. Alias para quem dispõe de um Serviço de Inteligência nem careceria todo esse esforço que nos levou até os confins da fronteira com a Venezuela. Resolveria o problema pela raiz em Boa Vista.
Mas ao contrário, está aí o flagrante de dezenas de deputados federais da base aliada, integrados na bancada ruralista, tramando com o tal PLP de número 227/2012, como os portugueses e espanhóis o fizeram durante todo o período colonial, contra as leis do Estado e contra a consciência da humanidade, saqueando as riquezas minerais dos povos indígenas e transferindo-as aos países ricos como comodities.
De Roraima me dirigi à outra reserva indígena. Desta vez ao Leste do Pará, a reserva do Alto Guamá dos índios Tenetehara ou Tembé. Acompanhando o Tuxaua Valdeci, aquele que em dezembro último foi notícia nacional, quando sobreviveu a um ataque e tentativa de sequestro de invasores e cultivadores de maconha no município de Nova Esperança do Piriá. Escapou embrenhando-se pela floresta, onde permaneceu escondido durante três dias. A floresta da reserva já está em 50% destruída por madeireiros que também já detonaram toda a mata ao redor da Terra Indígena, inclusive ao longo dos rios e igarapés. Agora ameaçam o que restou das áreas indígenas do Alto Guamá e Rio Capim.  Para o Governo flagrar os invasores não é necessário grande esforço. É só alguns funcionários sacrificarem umas noites de sono e trafegar pela estrada de terra de Paragominas até a aldeia do Cajueiro dos índios Tenetehara ou, de dia mesmo, sair de Paragominas rumo ao Rio Capim, atravessar a balsa e já se defronta com a destruição instalada em enormes serrarias ou, ambulante, sobre carretas carregadas com montanhas de toras.
A covardia do Governo na defesa dos povos e populações necessitados de um mínimo de auxílio raia a inutilidade desse poder de Estado, quando se trada dos direitos dessa gente. Deixem suas modernas armas em mãos dos índios que eles mesmos farão o que é dever primeiro do Exército e da Polícia: a defesa dos mais fracos e da Constituição do País.
Que desenvolvimento é esse que destrói o ambiente, o bem-viver dos povos e o futuro da humanidade?
 Casa da Cultura do Urubuí, Pres. Figueiredo, 28 de julho de 2013
Egydio Schwade
Casa da Cultura do Urubuí - CACUÍ
http://www.urubui.blogspot.com/



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PSTU no fantástico mundo sem direita

PSTU no fantástico mundo sem direita

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Do sítio do Partido da Causa Operária

No Correio da Cidadania de 1º de julho, Valério Arcary, dirigente do PSTU, escreveu um texto intitulado “Duas estratégias: unir a esquerda para avançar as mobilizações ou para proteger o governo Dilma?”. Analisamos aqui seu significado

O artigo começa com um elogio à unidade da esquerda. Ele diz: “O ataque dos fascistas contra a esquerda produziu uma reação extraordinária durante a última semana. A defesa do direito da esquerda de ir às ruas levantando suas bandeiras vermelhas uniu muitos milhares de jovens nos últimos dias, por todo o país, em uma mobilização unitária, entusiasmada e lúcida”.

Segundo ele a esquerda está dividida em dois “campos”. Para um “campo” seria preciso “avançar as mobilizações”, sem dar “trégua a nenhum governo”, “nem a Dilma”, enquanto no outro “campo” estariam “aqueles que consideram que é preciso unir a esquerda para defender o governo Dilma”. Ou seja: a esquerda se uniu, mas seu inimigo desapareceu da cena. Os fascistas, contra quem os “milhares de jovens”, as “dezenas de milhares de ativistas” se uniram, desapareceram das preocupações do dirigente do PSTU no parágrafo seguinte. Restaram “os governos”. Todos. Inclusive, e talvez principalmente, o do PT.

Da união contra os fascistas à união para “transformar o Brasil”

Depois de enfileirar algumas generalidades e um punhado de frases ocas a respeito das manifestações de junho, com coisas do tipo “A unidade da esquerda nas ruas foi emocionante”, o dirigente do PSTU chega a algumas conclusões.

Diz que: “O debate aberto na esquerda pelas mobilizações das últimas três semanas coloca na ordem do dia um dilema: a esquerda precisa se unir para poder ajudar o movimento da juventude a avançar na direção de novas vitórias, sob pena de perder uma oportunidade histórica de transformação do Brasil. Uma janela de oportunidade que não se abre com facilidade. A divisão da esquerda repercutirá de forma dramática sobre as possibilidades da luta em curso, porque está aberta uma disputa sobre o destino do combate de milhões. Esses milhões estão em luta porque têm pressa”.

Esse parágrafo revela o sentido da exaltação a respeito da unidade da esquerda nos parágrafos anteriores: eram mera decoração. Neste se revela o eixo da política proposta pelo PSTU.

Resumidamente, para o dirigente do PSTU, a esquerda precisa se unir para ajudar a juventude a “transformar o Brasil”. Mas, como podemos constatar, cabem até mesmo os fascistas nessa união.

Afinal, não foram poucos os grupos de direita que se aproveitaram da comoção criada a partir da brutal repressão à manifestação pela redução das passagens em São Paulo, em 13 de junho, para levar às ruas suas palavras de ordem dirigidas ao governo federal. Eles também querem “transformar” o Brasil.

Grande parte da dificuldade em compreender como foi possível um salto da unidade nas ruas para combater os fascistas para a unidade das esquerdas por “novas vitórias” está em que não há qualquer relação entre as duas coisas.

A situação em que se colocaria esse dilema seria uma situação revolucionária que é aquela que supostamente está avançando “na direção da revolução brasileira”. Ele diz que “Estamos diante da urgência da política. Os dias agora valem por meses, as semanas por anos. Tudo se acelerou”. Arcary, vendo a manifestação pelo passe livre se aproximar pela esquina, pensou que estava vendo uma revolução. No mundo imaginado por ele, basta agora derrubar o governo Dilma para fazer a “revolução brasileira”.

É claro que nada disso é a sério, o PSTU fala em revolução com o objetivo de, na melhor das hipóteses, eleger um ou dois vereadores. Busca capitalizar eleitoralmente em cima das mobilizações. Vejamos como se sai nessa tentativa.

A proposta do PSTU: construir a revolução pré-fabricada  

O PSTU apresenta sua “receita” para uma revolução: primeiro se conquista a redução de 20 centavos na passagem em São Paulo, depois toda a esquerda deve se unir contra o governo Dilma.
Como? Juntando às massas os “ingredientes” os quais o PSTU chama reivindicações, que vieram “espontaneamente” “das ruas”, mas só encontraram misteriosamente na pena de Valério Arcary uma formulação. São eles: “o aumento dos salários [para quanto?] e a redução da jornada de trabalho [para quantas horas?], por exemplo, ou a anulação da reforma da previdência [por causa do “mensalão”?] e a suspensão dos leilões de privatização do petróleo do pré-sal [mas por que não a reestatização do Petrobras sem indenização aos capitalistas?], e tantas outras [nem conseguiríamos imaginar quais]”.

É uma revolução de tipo muito particular. É capitaneada por uma “esquerda” indefinida, sem trabalhadores, sem nenhuma reivindicação concreta. Ou seja, o PSTU encontrou um jeito de defender o reformismo dizendo que é revolução: uma revolução quase sem reformas.

E quando começaria o ataque dessa esquerda unida contra todos os governos? Segundo o Valério Arcary, “aqueles que compreendem que a mobilização pelas reivindicações deve avançar” deveriam ter como “prioridade” “a preparação de um dia de greve geral para 11 de julho”. Já vimos que a revolução do PSTU é um tipo bastante pitoresco de revolução sem trabalhador. No dia 11 de julho, o sindicato dos metroviários de São Paulo, do dirigido por este partido, o PSTU, não paralisou o Metrô. Já sabemos, portanto, por que Dilma ainda não caiu. O PSTU traiu a “revolução” do dia 11 de julho.

A ocultação de um problema fundamental

Valério Arcary esconde a direita. Abraça campanhas da direita quando diz, por exemplo, que a reivindicação “contra a corrupção” surgiu espontaneamente nas ruas. “Os que nos colocamos nesta posição queremos ajudar a juventude nas ruas a continuar ocupando as avenidas com as reivindicações que ela mesma foi forjando pela sua experiência prática: “conquista do passe livre, desmilitarização das PMs, mais verbas para educação e saúde, punição dos corruptos.”  Busca capitalizar eleitoralmente a campanha da própria direita contra o governo, ornamentada de reivindicações de preservação do regime (demilitarização). Precisa fingir que a direita não existe para encobrir o real problema: lutar ou não contra a direita golpista? Foi por isso que a esquerda foi obrigada a se unir na Paulista.

As mobilizações mostraram a evolução da situação à esquerda. E por isso mesmo a direita também se organiza para tentar conter as massas. Por enquanto quem esteve nas ruas foi a juventude e a classe média. Valério Arcary ignora esse fato fundamental e não tem uma caracterização de classe das manifestações que se seguiram à repressão do dia 13 de junho.

A direita, inviável eleitoralmente no momento, partiu para uma atuação extraparlamentar. Por isso tivemos a condenação da cúpula de um dos maiores partidos do país sem provas. Por isso a direita estava articulada nacionalmente em sua atuação durante os protestos, levantando palavras de ordem contra as bandeiras vermelhas, levando pautas como a da PEC 37 etc. É uma atuação análoga à atuação no resto da América Latina. (Golpes em Honduras e no Paraguai, greve dos policiais no Equador, tentativa de golpe na Venezuela etc.) E essa mesma direita é que assumiria o poder imediatamente se o governo Dilma caísse hoje.

Quando um dirigente do PSTU faz coro com campanhas dessa direita, recusando-se a identificar e seprar a participação dela nas manifestações, juntando tudo numa mesma “massa”, ele está fortalecendo o movimento golpista da direita. A ilusão desse discurso é tirar proveito eleitoral das manifestações. Mas haverá eleições depois de um golpe? Se houver, certamente não serão eleições que partidos de esquerda possam vencer.
http://www.pco.org.br/esquerda/pstu-no-fantastico-mundo-sem-direita/aiea,o.html?fb_comment_id=fbc_506657856080605_53218598_506766579403066#f1530163d8


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Brasil tem salto de 47,8% no IDH Municipal entre 1991 e 2010

Brasil tem salto de 47,8% no IDH Municipal entre 1991 e 2010

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Brasil tem salto de 47,8% no IDH Municipal entre 1991 e 2010Ampliar
Índice de Desenvolvimento Humano acompanha longevidade, educação e renda
O Brasil registrou um salto de 47,8% no Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) do país entre 1991 e 2010, de acordo com dados do Atlas do Desenvolvimento Humano Brasil 2013, apresentado nessa segunda (29), pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) e a Fundação João Pinheiro (FJP).
Segundo o Pnud, a melhora significa “um avanço consistente, puxado pela melhora acentuada dos municípios menos desenvolvidos nas três dimensões acompanhadas pelo índice: longevidade, educação e renda”. Os dados são calculados com base nos Censos Demográficos de 1991, 2000 e 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O IDHM do Brasil saltou de 0,493 (Muito Baixo Desenvolvimento Humano) para 0,727 (Alto Desenvolvimento Humano). O IDHM Longevidade (0,816) foi o que mais contribui em termos absolutos para o nível atual do IDHM do Brasil. É também o componente que apresenta o menor hiato – a distância até 1 – em 2010 (0,184). Esta evolução da dimensão Longevidade reflete o aumento de 9,2 anos (ou 14,2%) na expectativa de vida ao nascer entre 1991 e 2010. Neste mesmo período, o IDHM Longevidade do país acumulou alta de 23,2%.
O IDHM Educação (0,637) é o que tem a menor contribuição em termos absolutos para o valor atual do IDHM do Brasil e também o que possui o maior hiato (0,363). Mas de 1991 a 2010, o indicador foi o que registrou o maior crescimento absoluto (0,358) e a maior elevação em termos relativos (129%) entre as três dimensões do índice. Saiu de 0,278 em 1991, para 0,637 em 2010, um movimento puxado, principalmente, pelo aumento de 156% no fluxo escolar da população jovem (ou 2,5 vezes) no período. Na mesma comparação, a escolaridade da população adulta, outro subíndice do IDHM Educação, ficou quase duas vezes maior na comparação com 1991 (alta de 82,4%).
No IDHM Renda, o crescimento no período de 1991 a 2010 foi de 14,2%, o equivalente a cerca de R$ 346 de aumento na renda per capta mensal, com números ajustados para valores de agosto de 2010. Apesar do avanço, apenas 11,1% dos municípios avaliados possuem um IDHM Renda superior ao IDHM Renda do Brasil. Uma comparação entre os municípios de maior e menor renda per capta mensal do país, a diferença permanece grande: de R$ 2.043,74 (São Caetano do Sul-SP) para R$ 96,25 (Marajá do Sena-MA).
Veja aqui mais dados do Atlas Brasil 2013
Atlas Brasil
O Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013 traz uma ferramenta gratuita de acesso a informações sobre 5.565 municípios brasileiros. Nele estão contidos o IDHM para cada município e os resultado da análise de mais de 180 indicadores socioeconômicos do país – também sob a perspectiva municipal: entre eles demografia, educação, renda, habitação, trabalho e vulnerabilidade.




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COMO DANIEL, DILMA CAI NA    COVA DOS LEÕES DO PMDB

COMO DANIEL, DILMA CAI NA COVA DOS LEÕES DO PMDB

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Comandados por Eliseu Padilha, presidente da Fundação Ulysses Guimarães, peemedebistas aumentam o cerco na hora mais dura para a presidente Dilma Rousseff; com a popularidade em baixa nas pesquisas, ela vê as ameaças do partido subirem de tom; vice Michel Temer pretende marcar audiência para dizer a Dilma que "setores importantes" do partido querem rompimento imediato com o governo e migração para a candidatura de Eduardo Campos, do PSB; presidentes da Câmara e do Senado, Henrique Alves e Renan Calheiros, líder Eduardo Cunha, e ex-deputado Geddel Viera Lima à espreita; "Não existe aliança ad eternum", disse o irmão dele, vice-líder Lucio Vieira Lima, ao 247; como escapar?
26 DE JULHO DE 2013 ÀS 14:15
247 – Conta o Antigo Testamento que o profeta Daniel foi jogado a uma cova cheia de leões pelo rei dos Medos, Dario, após ter contrariado um decreto religioso. Com outros personagens, uma situação em tudo similar a esse famoso trecho da Bíblia está em curso, neste momento, em Brasília. Troque-se o rei dos Medos pelo PMDB – e Daniel, naturalmente, pela presidente Dilma Rousseff. Esse é o quadro.
Comandados pelo presidente da Fundação Ulysses Guimarães, Eliseu Padilha, o segundo maior partido do Congresso está em plena pressão sobre a presidente Dilma para conseguir mais espaço no governo. E jogando pesado para isso. Padilha criou até mesmo um questionário, que fez circular entre os deputados, para ter uma forte moeda de troca nas mãos. Como ninguém, ele sabe praticar um dos lemas informais do partido, segundo o qual 'governo bom para o PMDB é governo fraco'.
Por escrito, os parlamentares estão informando suas insatisfações com o governo – e elas são tantas que o vice-presidente Michel Temer já está pronto para pedir uma conversa política formal com a presidente.
SAÍDA IMEDIATA - Durante o atual período de recesso parlamentar, Temer vai dizer que os tais "setores importantes" do PMDB defendem o rompimento imediato com o governo, com a transferência do apoio da legenda, a mais ramificada do País, em 2014, à candidatura do presidente do PSB, governador Eduardo Campos.
Está em curso, assim, uma aliança do partido com o PSB de Campos, o que isolaria Dilma e seu partido, o PT, na margem esquerda do espectro político. Isso reduziria drasticamente não apenas a base de apoio parlamentar no Congresso, mas também a extensão dos palanques estaduais para a campanha de reeleição da presidente.
Além disso, e não menos importante, o PMDB levaria para um presidenciável em alta – o Campos com 59% de ótimo e bom como governador de Pernambuco – minutos preciosos na propaganda eleitoral pelo rádio e a televisão. Pode fazer dele a imagem dominante na campanha eletrônica.
"Não existe aliança ad eternum", disse ao jornalista Romulo Faro, editor de 247 em Salvador, o vice-líder do PMDB na Câmara, Lúcio Vieira Lima (BA). Vocalizando uma parte dos "setores importantes" do partido, como seu irmão Geddel Vieira Lima, potencial candidato ao governo baiano em 2014, Lucio tem um discurso completo sobre a pressão em curso.
"Fizemos aliança em 2010 para quatro anos de um governo que acaba em 2014 e estamos honrando nosso compromisso. Mas o momento é de olhar e ouvir o povo nas ruas. Ninguém imaginava que aconteceria uma guinada no rumo do Brasil. O povo está insatisfeito com o que está aí", definiu o deputado baiano.
PRESSÃO ESTRATÉGICA - Enquanto Temer se prepara para a difícil conversa com Dilma, o comando partidário está à espreita. O presidente do Senado, Renan Calheiros, vai procurando agir com discrição, mas a contrapartida é o líder do partido no Congresso, Eduardo Cunha, que prega abertamente a rebelião. Com ele, como se viu na extenuante votação da MP dos Portos, a presidente sabe que não pode contar.
O presidente da Câmara, Henrique Alves, igualmente ainda está calado sobre o tema, mas seu amigo Padilha, na pilotagem da Fundação Ulysses Guimarães, age para emparedar a presidente. De larga influência entre os deputados do partido, status alcançado há mais de uma década, quando coordenou, de caneta na mão, o apoio da legenda à votação da reeleição do presidente Fernando Henrique, Padilha é um craque nos bastidores. Na ocasião da aprovação da reeleição, ele era nada menos que o ministro dos Transportes do governo tucano.
Peemedebista de quatro costados, filiado à legenda desde 1966, Padilha está completando 19 anos como deputado federal do partido pelo Rio Grande do Sul. À frente da Fundação Ulysses Guimarães que, em tese, deve formular as políticas estratégicas do partido, ele, como se viu, já trabalhou com os tucanos e não teria problemas em atuar com os socialistas. A pressão que Padilha exerce agora com seus questionários é muito conveniente ao partido.
JOGO DE MÃO - Todos no PMDB sabem que um rompimento puro e simples, de imediato, irá significar a perda de centenas de cargos na estrutura federal, a começar pelos cinco ministérios que ocupa. "O PMDB não vai trair a presidente Dilma", tem dito o ex-governador Moreira Franco, por sua vez atual secretário da Aviação Civil com status de ministro. Ok, mas no médio prazo, a partir de 2014, a tempo de fazer uma nova aliança em oposição ao PT, essa traição poderá, sim, acontecer. Os movimentos de agora, capitaneados por Padilha, criam as condições para um discurso político relativamente aceitável para a mudança de lado na eleição do próximo ano.
Caciques sabidos da velha escola da política brasileira, os figurões do PMDB jogam de mão, numa atuação que pode parecer, à primeira vista, contraditória, mas que é convergente ao permanente projeto números 1, 2 e 3 da legenda: manter-se no poder.
Com a ameça de bandear-se para Campos, o PMDB já consegue da presidente o recuo em reduzir o número de ministérios e cortar cerca de 10 mil cargos de confiança na administração federal, muitos deles preenchidos por indicação do partido. No futuro, em 2014, a situação de Dilma na opinião pública dirá ao partido se convém manter-se ao lado dela. Até lá, os leões estarão, como aconteceu com Daniel, à sua volta.
Em tempo: o profeta descrito no Velho Testamento não foi comido pelas feras, mas libertado no dia seguinte da cova pelo rei Medos, o mesmo que lá o colocora, em razão de sua fé em Deus. A saída para escapar do cerco do PMDB, assim, pode ser dada a Dilma pelo próprio PMDB, que no momento certo a salvaria de si mesmo.


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Segundo a Controladoria Geral da União, Joaquim Barbosa comportou-se como ímprobo

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repostado de http://nailharga.blogspot.com.br/
Da Redação GGN /viaCNN
Victor Saavedr

Jornal GGN – O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa), descumpriu o Decreto nº 980/1993 (que regula a cessão de uso dos imóveis residenciais de propriedade da União, situados no Distrito Federal) ao utilizar a moradia funcional para abrir a Assas JB Corp, OffShore utilizada para a aquisição de um apartamento em Miami, EUA (Estados Unidos).
O Jornal GGN enviou questões à CGU (Controladoria Geral da União) em relação ao caso Joaquim Barbosa, indagando sobre o parecer do órgão em relação a funcionários públicos que utilizassem apartamento funcional como sede de empresa atuando fora do país.
GGN - Conforme conversamos por telefone gostaria de saber se existe alguma ilegalidade no uso de um apartamento funcional como sede de uma empresa fora do país.
CGU - O Decreto nº 980/1993 (que regula a cessão de uso dos imóveis residenciais de propriedade da União, situados no Distrito Federal) não prevê o uso de imóvel funcional para outros fins, que não o de moradia. De acordo com o texto da norma, o permissionário tem, entre seus deveres, o de destinar o imóvel a fins exclusivamente residenciais; e o de não transferir, integral ou parcialmente, os direitos de uso do imóvel.
Vale frisar ainda, apenas a título de cautela, que aos servidores públicos federal regidos pela Lei nº 8.112 (inciso X do art. 117), de 1990, é proibido “participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário”.
GGN - Caso seja considerado ilegal, qual seriam as punições previstas para esse tipo de utilização?
As penas podem ser de advertência, suspensão ou demissão/destituição, conforme previsto na Lei nº 8.112/1990, a depender da apuração.
GGN - Já houve algum caso anterior similar?
No âmbito da CGU, não foi apurado nenhum caso similar.


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As mobilizações de rua no Brasil, o PT e a questão geracional

As mobilizações de rua no Brasil, o PT e a questão geracional

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Juventude perfil








Por Daniel Damiani
 As mobilizações de massa protagonizadas sobretudo pela juventude em todo o país surpreenderam, em maior ou menor grau, a todos e todas. De certo ninguém esperava que em junho deste ano explodissem manifestações tão massivas da forma como ocorreram. Mas seja da perspectiva da luta de classes,… Leia Mais 


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Wladimir Pomar - O aprendiz de feiticeiro

Wladimir Pomar - O aprendiz de feiticeiro

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Wladimir Pomar
O aprendiz de feiticeiro, como conta a fábula, se achou capaz de multiplicar as vassouras para realizar mais rapidamente suas tarefas de limpeza. No entanto, acabou se mostrando totalmente incapaz de controlá-las e, ao invés de realizar a limpeza das instalações do mago, criou um caos e uma desordem inimagináveis. A direita brasileira, que é comandada pelas grandes corporações empresariais, incluindo o partido da mídia, que conta com uma gama de agrupamentos de tendência fascista, provenientes tanto do lumpenproletariado, ralé ou subproletariado, quanto do próprio proletariado e também da pequena burguesia, ou classe média, apesar de conhecer a fábula, achou que podia se sair melhor do que aquele aprendiz.


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Valter Pomar convida para o XIX Encontro do Foro de São Paulo (31 de julho a 4 de agosto, em São Paulo).

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Valter Pomar convida para o XIX Encontro do Foro de São Paulo, 
O Foro de São Paulo reúne partidos de esquerda da América Latina e Caribe e contará com a participação do ex-presidente Lula e dos presidentes da Venezuela e da Bolívia.
Mais detalhes e inscrições veja em: http://forodesaopaulo.org/
Descarregue aqui o documento base do Encontro.

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=ZNhXzhBvx80


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Mais Médicos já conta com 2.552 municípios inscritos

Mais Médicos já conta com 2.552 municípios inscritos

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Mais Médicos já conta com 2.552 municípios inscritos


O Programa Mais Médicos registrou 2.552 municípios inscritos até quarta-feira (24). Do total que aderiu à iniciativa, 887 (34%) estão em regiões de maior vulnerabilidade social e, por isso, consideradas prioritárias. As inscrições, para médicos e municípios, seguem abertas até esta quinta-feira (25) e podem ser feitas na página do Ministério da Saúde na internet.

Das 2.552 cidades inscritas, 34% (867) estão na região Nordeste. O Sudeste contou com 652 municípios participantes e o Sul, 620. Norte e Centro-Oeste registraram 207 e 206, respectivamente.
O programa, lançado no último dia 8, tem o objetivo de levar mais médicos às regiões carentes, sobretudo nos municípios do interior e na periferia das grandes cidades. Todos os municípios do país podem participar, indicando as unidades básicas de saúde de suas regiões em que há falta de médicos.

Profissionais

Os profissionais que atuarão no programa receberão bolsa federal de R$ 10 mil, paga pelo Ministério da Saúde, mais ajuda de custo, e farão especialização em atenção básica durante os três anos do programa. Os municípios ficarão responsáveis por garantir moradia e alimentação aos médicos, além de ter de acessar recursos do ministério para construção, reforma e ampliação das unidades básicas.

A prioridade nas vagas será de médicos brasileiros, e somente as que não forem preenchidas serão oferecidas aos estrangeiros.

Mobilização

Nesta semana, autoridades do governo federal fizeram reuniões em diferentes estados do país, mobilizando prefeitos e secretários de saúde para participar do Mais Médicos. Entre os estados visitados, estão Bahia, Minas Gerais, Ceará, Pernambuco, São Paulo, Pará, Amazonas, Maranhão, Paraná e Rio Grande do Sul.
Infraestrutura

O programa faz parte de um amplo pacto de melhoria do atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), com objetivo de acelerar os investimentos em infraestrutura nos hospitais e unidades de saúde e ampliar o número de médicos nas regiões carentes do país.

Em todo o país, os ministérios da Saúde e da Educação estão investindo R$ 15 bilhões até 2014 na infraestrutura. Deste montante, R$ 7,4 bilhões já estão contratados para construção de 818 hospitais, 601 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs 24h) e de 16 mil unidades básicas. Outros R$ 5,5 bilhões serão usados na construção, reforma e ampliação de unidades básicas e UPAs, além de R$ 2 bilhões para 14 hospitais universitários.

Novas vagas

Além da chamada de médicos, a iniciativa prevê o aumento das oportunidades de formação médica no país, com a criação de 11,5 mil novas vagas de medicina e 12 mil de residência em todo o Brasil, além do aprimoramento da formação médica com a inclusão de um ciclo de dois anos na graduação em que os estudantes atuarão no SUS.

Cronograma

O Ministério da Saúde divulgará no dia 26 de julho o total de vagas existentes em cada cidade inscrita. E, até o dia 28, os médicos brasileiros que aderiram ao programa poderão escolher os municípios onde querem atuar, na página do Ministério da Saúde na internet.

Em 1º de agosto será divulgada a relação de profissionais com registro profissional no Brasil que terão de homologar a participação e assinar um termo de compromisso até 3 de agosto. Dois dias depois, as escolhas serão validadas no Diário Oficial da União. As vagas remanescentes serão divulgadas em 6 de agosto. O processo de escolha nesta segunda etapa vai até o dia 8 do mesmo mês e os resultados serão publicados em 13 de agosto.



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Lançamento do livro Foro de São Paulo: construindo a integração latino-americana e caribenha

Lançamento do livro Foro de São Paulo: construindo a integração latino-americana e caribenha

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 O livro Foro de São Paulo: construindo a integração latino-americana e caribenha de Valter Pomar e Roberto Regalado, editado pela Fundação Perseu Abramo, retrata a história do funcionamento, dos desafios atuais e futuros do FSP, organização criada em 1990 a partir de um seminário internacional convocado pelo Partido dos Trabalhadores.

A publicação contextualiza parte dos dilemas estratégicos e programáticos enfrentados pela esquerda latino-americana, do ponto de vista de pessoas que tiveram e seguem tendo participação ativa na atuação do Foro de São Paulo, como seus autores: Valter Pomar, secretário executivo do Foro de São Paulo e membro da direção nacional do PT; e Roberto Regalado, membro da delegação do partido Comunista de Cuba.

capa Foro de São Paulo construindo a integração latino-americana e caribenha


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Preocupante reunião do Diretório Nacional do PT - Entrevista a Valter Pomar

Preocupante reunião do Diretório Nacional do PT - Entrevista a Valter Pomar

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Estrela PT fundo amarelo limão

A reunião do Diretório Nacional (DN) ocorrida neste sábado, 20 de julho, em Brasília, foi a primeira desde o início das manifestações que tomaram conta das ruas de todo o Brasil.
Frente às mobilizações de centenas de milhares de pessoas, marcadas principalmente pela presença de jovens, o governo Dilma tomou uma série de iniciativas, dentre elas a defesa enfática de uma reforma política, a ser definida por meio de um plebiscito nacional.
O Partido dos Trabalhadores, por sua vez, intensificou a campanha pela reforma política, que já havia sido lançada no início deste ano. E foi mantido o Processo de Eleições Diretas (PED 2013), que renovará suas direções em todos os níveis.
É neste contexto que se deu a reunião do DN. Mas o centro da pauta do DN foi a crise gerada pelo deputado Cândido Vaccarezza; e a alteração tardia e casuística nas regras do PED.
Página 13 entrevistou Valter Pomar, membro do Diretório Nacional do PT e candidato à presidência nacional do Partido pela chapa “A esperança é vermelha”, acerca destes e de outros assuntos.
Página 13. O PT foi surpreendido pela indicação, feita pelo presidente da Câmara, do deputado petista Cândido Vaccarezza para coordenar o “grupo de trabalho para a reforma política e consulta popular sobre o tema”. Como foi este debate no DN?
Valter Pomar. Na minha opinião, a posição mais acertada teria sido denunciar a manobra feita pelo presidente da Câmara, ficar fora deste grupo de trabalho e concentrar energias em duas outras frentes: na coleta de 171 assinaturas, dentre os parlamentares, para apresentarmos um projeto de Decreto Legislativo que viabilize o plebiscito; e na coleta de assinaturas, junto a população, de nosso Projeto de Lei de Inicativa Popular.
A bancada, entretanto, optou por participar do grupo de trabalho e indicou para tal tarefa o deputado Henrique Fontana, que foi o relator da mais recente tentativa de reforma política.
Para surpresa geral, o presidente da Câmara, que é do PMDB, indicou o deputado Vaccarezza para coordenar o grupo de trabalho. Depois “concedeu” ao PT uma segunda vaga. O deputado Fontana renunciou a esta indicação e a bancada escolheu o deputado Ricardo Berzoini para seu lugar no grupo de trabalho.
Além disso, o líder da bancada, deputado José Guimarães, divulgou uma nota deixando claro que é Berzoni, e não Vaccarezza, quem fala em nome do Partido.
A posição do Diretório Nacional é respaldar a postura da bancada, ou seja, deixar claro que Vaccarezza não expressa o pensamento da bancada, nem do PT.
Página 13. Não teria sido o caso de aplicar algum tipo de sanção, já que Vaccarezza aceitou a coordenação do grupo de trabalho contra a vontade do PT e ainda deu declarações públicas contrárias ao que o partido defende?
Valter Pomar. O correto teria sido o Diretório Nacional aprovar uma resolução determinando ao deputado Vaccarezza que renunciasse ao grupo de trabalho, onde ele está representando o PMDB. Infelizmente, esta posição não foi aprovada: 43 membros do DN se contentaram em reafirmar a posição da bancada, houve duas abstenções e 27 dirigentes votaram a favor da determinação de que Vaccarezza renunciasse.
Os argumentos contrários a resolução determinando que Vaccarezza renunciasse são de vários tipos. Alguns acreditam que Vaccarezza, no final das contas, defenderá a posição do PT. Para tentar provar isto, apresentaram uma nota pública assinada por Vaccarezza, onde ele afirma que defende as posições do PT. É bom dizer que Vaccarezza mesmo não apareceu na reunião do Diretório e que, em sua nota pública, o deputado não fala uma única palavra sobre um dos pomos da discórdia, a saber: a reforma vai valer para 2014 ou não? Outros acham que não se deve adotar medidas de teor punitivo. Quem pensa assim comete um ato falho, pois nossa proposta de resolução apenas “determinava”: quem é contra medidas punitivas é porque imagina que Cândido Vaccarezza não daria a mínima para a determinação partidária. Finalmente, há os que acreditam que aprovar uma resolução deste tipo seria fazer “luta política”. Ou seja: o PMDB pode fazer luta política, inclusive luta interna no PT, mas a direção do PT não pode se defender.
Página 13. O que o DN aprovou, para enfrentar os desafios da nova conjuntura?
Valter Pomar. Esta pergunta ainda não pode ser respondida com exatidão. Explico. A reunião não começou debatendo conjuntura, mas sim ouvindo informes, depois discutiu a crise causada pelo Vaccarezza, em seguida votou alterações no regulamento do PED, deixando para o final o debate sobre conjuntura.
Havia uma proposta de texto base (http://valterpomar.blogspot.com.br/2013/07/proposta-apresentada-ao-dn-do-pt.html) elaborado pelo grupo de conjuntura da Fundação Perseu Abramo, já contendo algumas emendas apresentadas por integrantes do Diretório. Mas este texto não foi consenso e, ao final, não foi submetido à votação. Uma comissão, composta por Ricardo Berzoini, por mim e por Carlos Henrique Árabe vai consolidar as emendas apresentadas e o texto resultante será aprovado, ou não, pela comissão executiva nacional do Partido.
Entretanto, o debate travado no DN acerca da conjuntura mostrou, na minha opinião, que uma parte dos integrantes do Diretório Nacional não entendeu corretamente a profundidade da mudança na situação política nacional, a partir das mobilizações de junho. O que está relacionado, por sua vez, com as decisões adotadas pelo Diretório acerca do PED.
Página 13. Qual a avaliação que o PT faz sobre a participação dos filiados neste processo e qual a importância do PED neste momento?
Valter Pomar. Me parece que todos consideram o PED muito importante, como foi por exemplo em 2005. E há uma preocupação com o pequeno número de pessoas que, hoje, estão em condições de votar. Há controvérsias sobre qual seria este número: há quem fale em 10 mil, eu acho que o número correto ultrapassa os 100 mil. A preocupação com o número é especialmente forte dentre aqueles que se habituaram, no último período, a ganhar as disputas internas mobilizando de maneira tradicional os filiados. Para deixar claro: aqueles que pagam para os filiados votarem, que carregam os filiados para votar, que tratam os filiados como massa de manobra, que não estimulam a formação e o debate político. Uma aliança entre estes, com alguns que estão legitimamente preocupados, levou o DN a aprovar mudanças no regulamento, com o objetivo de aumentar o número de potenciais eleitores no PED.
Página 13. Quais foram as principais alterações aprovadas pelo DN, no regulamento do PED?
Valter Pomar. O prazo para pagar o PT foi ampliado, para 30 de agosto (no caso de cotizações individuais) e para 30 de setembro (no caso de cotizações coletivas). Alterou-se a distribuição dos recursos do fundo partidário: antes, 50% eram divididos igualmente entre todas as chapas e candidaturas; agora, só 20% serão divididos igualmente. As chapas não precisarão mais ser pré-ordenadas. Agora elas poderão ser pós-ordenadas, ou seja, o filiado vota na lista, mas sem saber em qual ordem os componentes desta lista farão parte do DN. Além da anterior, revogou-se a seguinte resolução do IV Congresso: “será necessário participação do filiado em pelo menos uma atividade partidária no ano para votar e ser votado”. Todas estas alterações foram feitas com um argumento principal: é preciso ampliar o número de pessoas que vão votar no PED. Certamente, todos queremos que centenas de milhares de filiados participem do PED. Mas é preciso quantidade com qualidade. E não se pode, em nome da quantidade, violentar as resoluções aprovadas pelo Congresso.
Página 13. O Diretório Nacional pode alterar as regras do PED, mesmo as que foram aprovadas pelo IV Congresso do PT?
Valter Pomar. O Diretório não pode alterar aquelas partes do regulamento que reproduzem a resolução congressual. Especialmente neste caso, em que as alterações foram aprovadas por 41 votos, que é menos do que a maioria absoluta dos membros do DN. Ou seja, não houve nem consenso, nem maioria qualificada, nem mesmo maioria de 50% mais 1 dos membros do Diretório Nacional. O que vimos foi uma minoria aprovar mudanças nas regras. O pretexto foi aumentar o número de filiados que poderão votar no PED. Mas o que isto tem que ver com as listas pré-ordenadas, ou com a distribuição de recursos para as chapas? Ademais, vamos dar uma de ingênuos e acreditar que estas mudanças não foram introduzidas para favorecer a atual maioria relativa do DN. Ainda assim, vale perguntar: aberto o precedente, que garantia temos de que novas alterações não serão feitas?
Página 13. Que implicações um precedente como este, alterar decisões congressuais, trazem para a democracia interna do partido?
Valter Pomar. É muito grave alterar as regras do jogo, no meio do jogo. Especialmente quando isto ocorre sem consenso ou pelo menos amplíssima maioria. Mais grave ainda é que estas alterações resultem em benefício evidente para a maioria relativa que aprovou as respectivas alterações. E muito pior é que esta alteração implique na revogação de decisões adotadas pelo recente IV Congresso partidário.
Podemos ter diferentes opiniões sobre o mérito do que foi aprovado. Em alguns casos, é bom dizer, no Congresso doPartido eu votei contra algumas das regras lá aprovadas e agora alteradas. Mas o problema não é de mérito, o problema é de método: abriu-se um precedente inaceitável. Afinal, a mesma maioria que alterou as regras hoje, poderá fazer novas alterações amanhã.
Ficam revogados, assim, dois preceitos básicos da democracia partidária: o caráter supremo das resoluções congressuais e a possibilidade da minoria converter-se, com base nas regras estatutárias, em maioria. Pois a maioria pode mudar a qualquer momento as regras em seu favor.
Como disse um companheiro, prevaleceu o seguinte critério: “O estatuto não vale. Revogam-se disposições em contrário”.
Página 13. Às vésperas de 2005, dizia-se que a maioria então constituída no DN impedia o debate interno, que as reuniões serviam somente para validar as decisões tomadas no grupo majoritário. Com a crise, a direção seguinte trouxe mais equilíbrio entre as forças e arejou o PT internamente. Tendo em vista estas decisões sobre o PED, estamos vendo a repetição daquele quadro?
Valter Pomar. Esta votação mostrou, sim, a volta de um método de operar que lembra os piores momentos do velho “campo majoritário”. Durante a reunião, eu e vários outros integrantes do DN apresentamos alternativas que buscavam preservar as resoluções congressuais. Em nenhum momento adotamos uma postura inflexível frente às preocupações apresentadas pela maioria. Infelizmente, a maioria não buscou o consenso, a mediação. Numa das votações, aliás, deu-se algo notável: todos os candidatos à presidência nacional votamos a favor da manutenção de uma regras aprovado pelo IV Congresso; e fomos todos derrotados.
Página 13. É possível reverter esta situação, para que o PED seja capaz de construir uma nova estratégia para o PT?
Valter Pomar. Possível é e vamos lutar por isto. Mas há um agravante a considerar: a mesma reunião que violentou o regulamento do PED, não votou uma resolução sobre os desafios da conjuntura. A rigor, ficaram valendo as resoluções anteriores da executiva nacional do PT, que são corretas. Mas o DN, ao invés de dar um passo além, marcou passo. Ou, para ser franco, considerando o caso Vaccarezza e o PED, deu um passo atrás.
Página 13. No final deste ano haverá o V Congresso do PT. Como os militantes podem ter certeza de que suas deliberações serão respeitadas, com precedentes como este?
Valter Pomar. Se estas decisões não forem suspensas e revistas, não há como ter certeza. Pois se as resoluções do IV Congresso não são para valer, qual a garantia de que as do V Congresso vão valer? O tema de fundo é o seguinte: precisamos eleger uma direção capaz de dar conta de uma nova situação política, o que inclui levar em devida conta os ensinamentos das mobilizações de junho. E as ruas estão insatisfeitas com o estilo PMDB de fazer política. Infelizmente, tem gente dentro do PT que adota este estilo. Vaccarezza não é o único.


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