Morales nacionaliza empresas de energia elétrica, na Bolívia

Morales nacionaliza empresas de energia elétrica, na Bolívia

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O presidente da Bolívia, Evo Morales, nacionalizou neste sábado duas empresas distribuidoras de energia elétrica da companhia espanhola Iberdrola, em uma cerimônia pública. Morales emitiu um decreto que autoriza a tomada de controle acionário da Empresa de Electricidad de La Paz (Electropaz) e da Empresa de Luz y Fuerza de Oruro (Elfeo), que fornece eletricidade no departamento (equivalente a Estado) de Oruro, na região andina do país. Em cerimônia no palácio de governo, Evo também anunciou a expropriação de uma empresa de investimentos e de uma provedora de serviços que igualmente pertencem à gigante espanhola da eletricidade na Bolívia.

Evo disse que foi "forçado a tomar esses passos" para garantir que o fornecimento de energia permaneça "igual" nas regiões de La Paz e Oruro. Soldados ocuparam as instalações das empresas distribuidoras, que foram marcadas com cartazes nos quais se lê: "Nacionalizada".

O decreto firmado por Evo também prevê que a Iberdrola receba indenização pelas duas companhias, após uma auditoria independente ser contratada e em 180 dias fazer um estudo para avaliar os preços das ações das duas empresas nacionalizadas. Consultada pela Associated Press na Espanha, a Iberdrola não respondeu aos pedidos de entrevista.

Em maio, Evo nacionalizou a transmissora de energia Transportadora de Electricidad, da empresa espanhola Red Eléctrica, que controla 74% da transmissão de energia na Bolívia.

Após a nacionalização da Red Elétrica, o governo espanhol disse que havia recebido garantias da Bolívia de que não ocorreriam mais expropriações. Em agosto, o chanceler espanhol José Manuel García-Margallo disse que as empresas espanholas que operavam na Bolívia precisavam de segurança para seus investimentos.

Desde seu primeiro mandato em 2006, Evo nacionalizou uma série de empresas de energia e petróleo, renegociando contratos com uma dezenas de petrolíferas estrangeiras, entre elas Repsol, Petrobras, BG e Total. Em 2010, ele estatizou quatro geradoras de energia, que pertenciam à francesa Suez.

Mas Evo também lançou nacionalizações em outros setores da economia. Em 2009 ele estatizou a maior operadora de telefonia, que era controlada por capitalistas italianos. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.


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COMO O MUNDO NÃO ACABOU!!! ALGUNS TERÃO QUE PAGAR OS SEUS CRIMES... PELO MENOS NO CHILE

COMO O MUNDO NÃO ACABOU!!! ALGUNS TERÃO QUE PAGAR OS SEUS CRIMES... PELO MENOS NO CHILE

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Chile: ordenan detener a siete militares por el asesinato de Víctor Jara

Chile: ordenan detener a siete militares por el crimen de Víctor Jara

Justicia chilena ordenó este viernes detener a siete militares retirados acusados de ser autores y cómplices del asesinato del cantautor Víctor Jara, acribillado con 44 tiros el 16 de septiembre de 1973. 

 El juez especial Miguel Vásquez apuntó como ejecutores del homicidio a los tenientes Hugo Sánchez y Pedro Barrientos, este último residente en Estados Unidos. El magistrado además identificó como cómplices a los ex oficiales Roberto Souper, Raúl Jofré, Edwin Dimter, Nelson Hasse y Luis Bethke, todos ya capturados. 

 Víctor Jara fue un intelectual comunista que apoyó el gobierno socialista de Salvador Allende (1970-1973), derrocado por el golpe militar del general Augusto Pinochet el 11 de septiembre de 1973. 

El día del golpe de estado, Víctor Jara, autor de "Te recuerdo Amanda" y "El cigarrito", intentó resistir el avance militar junto a miles de estudiantes en la ex Universidad Técnica del Estado, hoy Universidad de Santiago de Chile. Los militares lo detuvieron y sometieron a torturas. Le quebraron sus muñecas y deformaron su rostro, golpeándolo con las culatas de sus armas.


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Força e fraqueza do partido da mídia

Força e fraqueza do partido da mídia

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por Emir Sader


A operação de sapa da mídia é permanente. Sem mídia nossa, equivalente em força, ficamos numa desvantagem estrutural.


Mas apesar da desvantagem, enquanto houver empregos e salários, mantemos nossas chances de vencer eleições.

O que o texto não fala: 1-o desgaste sobre os partidos e sobre os políticos, afeta duramente o PT; 2-sem o PT, as chances de vencer eleições, governar e principalmente transformar, se reduzem muito; 3-é sinal de debilidade que nossas esperanças dependam principalmente de lideranças individuais; 4-a hegemonia da mídia não impede vitórias táticas, mas reduz muito as chances de vitórias estratégicas nossas; 5-a situação econômica pode piorar muito.


Muito tempo depois que a mídia alternativa já havia caracterizado a velha mídia como o partido da direita e a executiva da Folha confessasse que eles assumiam esse papel pela fraqueza dos partidos da oposição, o campo politico foi ficando cada vez mais configurado esse papel de partido político. Qualquer conjuntura política só pode ser compreendida levando em conta esse papel. 

Que vantagens e que desvantagens tem um partido-mídia? Valendo-se da brutal concentração monopolista da mídia brasileira, que articula jornais, revistas, rádios, TV abertas e a cabo, além de páginas de internet, possui um poder de definir as agendas centrais do país e suas interpretações.

No período político atual, a questão central para o partido-mídia é a desqualificação do Estado, de sua capacidade reguladora, indutora do crescimento e dos seus correlatos – partidos, política, parlamentos, com a apologia – implícita ou explícita – do mercado, como alocador de recursos.

Essa foi a tese central do neoliberalismo, na qual se apoiou a direita para reatualizar-se, modernizar-se, conquistar espaços e forças políticas e ideológicas nas décadas passadas. Foi essa tese que promoveu a ascensão das lideranças de Reagan, Thatcher, Felipe Gonzalez, Mitterrand, Menem, FHC, entre outros, derrotando a esquerda no debate, no momento do fim da URSS e da passagem de um mundo bipolar a um mundo unipolar.

A desqualificação da economia planificada e centralizada, do socialismo, das organizações populares, da ideia de que as soluções para os problemas das sociedades não vem de alternativas coletivas, mas da concorrência individual, de uns contra outros, no mercado – foram corolários dessa visão de mundo, centrada no consumir e não no cidadão, na mercantilização e não nos direitos.

A opção do tema da corrupção vai exatamente nessa direção: denunciar, ao mesmo tempo, o Estado, os governos, os políticos, os partidos, a esquerda, as lideranças populares, a prioridade das políticas sociais. E, automaticamente, anistiar ou exaltar o mercado, as empresas, os empresários, os consumidores.

A vantagem do partido-mídia é poder falar todo o tempo, todos os dias, várias vezes ao dia, por escrito, oralmente e pelas imagens. Ocupa todos os espaços que pode. Os jornais tem tiragens cada vez menores, mas dão a pauta para os outros órgãos – rádios, tvs, multiplicando sua audiência.

Porem, os efeitos imediatos são ilusórios. Se conseguem acionar o imaginário de uma certa camada da população, esta é cada vez menor, de idade cada vez maior, de extração cada vez menos popular. Tanto assim que conseguem pífios resultados eleitorais. Conseguem queimar as imagens dos políticos em geral – não sendo poupados nem os que o partido-mídia apoia -, mas não conseguem traduzir isso em votos.

Políticos petistas, por exemplo, podem ser afetados, mas o Lula e a Dilma – que personificam governos que deram certo, que aparecem para a população como os responsáveis pelas transformações positivas que o Brasil vive, não são tocados por essas campanhas – como as pesquisas da semana passada revelaram.

Essa a principal limitação do partido-mídia, a ponto que a Globo, que tem sua principal base de operações no Rio – com jornais, revistas, rádios, TVs aberta e a cabo, internet – há tempos que não consegue eleger nem prefeito da cidade, nem governador do Estado, nem sequer senadores.

O partido-mídia tem assim capacidade de provocar desgastes políticos, mas não pode se tornar partido politico com capacidade de organizar bloco de forças hegemônicas, de conquistar capacidade de disputar governo.
Daí a decepção que provoca nos seus promotores as intensas campanhas que desenvolvem, que aumentam a “indignação” nos que já são adeptos das suas teses, sem conquistar novas adesões. 

É o que aconteceu com a recente campanha contra o Lula e a Dilma. Depois de intensas denúncias, fizeram pesquisas – Ibope e Datafolha -, confiantes que poderiam colher resultados que demonstrassem sua capacidade de convencer a opinião pública.

Os resultados foram decepcionantes para eles. Os políticos continuam com sua imagem deteriorada, mas todos os políticos, não apenas os denunciados. Porém, Lula e Dilma se situam acima de tudo isso, como os únicos grandes líderes políticos do país, favoritos destacados para ganhar as próximas eleições.


http://www.cartamaior.com.br/templates/postMostrar.cfm?blog_id=1&post_id=1156




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Desespero de um lado, comodismo do outro

Desespero de um lado, comodismo do outro

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por Luiz Carlos Azenha

Na política brasileira, até parece que o mundo vai acabar. O julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal e as renovadas denúncias contra o ex-presidente Lula demonstram que a oposição está fazendo o que restou a ela fazer no Brasil: política.

Independentemente do conteúdo das denúncias, o timing levanta suspeitas: julgamento do mensalão durante o período eleitoral, denúncias envolvendo funcionária pública ligada a Lula logo depois da vitória de Fernando Haddad em São Paulo e depoimento de Marcos Valério acusando Lula no que já parece ser a campanha de 2014.

Primeiro José Dirceu, depois Lula, em seguida Dilma…

Mas os ataques ao ex-presidente são os que mais podem afetar o futuro do PT. Foi Lula, afinal, quem elegeu dois “postes” contra todas as previsões da mídia. Apesar de todas as denúncias, o Partido dos Trabalhadores cresce seguidamente desde 2002. A partir de janeiro de 2013 voltará a governar o maior orçamento municipal, o de São Paulo. A oposição encolheu. Corre o sério risco de perder o governo do estado de São Paulo em 2014 e Dilma Rousseff é favorita para se reeleger em 2014.

O quadro político altamente polarizado não é exclusivo do Brasil.

Se você analisar detidamente os processos de mudança em curso na América Latina verá que situações paralelas à nossa, vividas na vizinhança, também envolveram as chamadas dores do parto. Na Venezuela a elite local, tradicionalmente associada aos Estados Unidos, inventou um locaute, a paralisação da principal artéria do país (a petroleira PDVSA) e um golpe cívico-midiático-militar. Na Bolívia houve o levante de Santa Cruz de la Sierra. Na Argentina houve os caminhonaços. No Equador, uma revolta de policiais.

A mídia associada a Washington teve e continua tendo papel relevante na reação à ampliação de direitos em geral — particularmente os trabalhistas — na região. No Brasil, de tradição conciliadora na política, houve menos confrontos abertos. Mas o que foi a cobertura dos escândalos em 2005 que não uma tentativa de impedir a reeleição de Lula em 2006? E, no entanto, Lula se reelegeu. E elegeu Dilma. E elegeu Fernando Haddad.

Fez isso com um estilo político que eu chamaria de pêndulo. Fazendo concessões ora à direita, ora à esquerda. Formando, lentamente, consensos em torno de políticas públicas. Lembram-se como era a reação ao Bolsa Família no primeiro mandato de Lula? E às cotas raciais? E aos direitos indígenas, especialmente durante o debate sobre a demarcação da Raposa/Serra do Sol em Roraima? E aos aumentos reais do salário mínimo?

Muitos dos argumentos usados então contra as políticas de Lula hoje soariam bizarros. Tanto que foram descartados. Restou à oposição o mar de lama, que não tem nada de original na nossa história.

E, no entanto, em todos os debates fundamentais acima citados as propostas do PT acabaram vingando. Não sem múltiplas concessões, refletindo a estratégia petista de enfraquecer a oposição “por dentro”. Hoje não seria surpresa se Kátia Abreu assumisse um ministério no governo Dilma. Há quem sustente que em nome da governabilidade o PT ficou muito parecido com tudo aquilo que combateu no passado.

Seja como for, o comodismo político do partido tem uma explicação óbvia: funcionou política e eleitoralmente até agora. O partido cresceu. Tem mais orçamento sob sua administração que nunca. E terá muito mais em 2013. O PT é  o principal gestor da modernização conservadora. Enquanto recebeu benefícios das políticas econômica e social, o povão ficou majoritariamente ao lado de Lula. A novidade é o aprofundamento da crise econômica internacional e seus reflexos no Brasil.

Desde 2002 o PT nunca governou sob a ameaça de uma crise prolongada ou de crescimento econômico medíocre de longo prazo.
A expansão de direitos promovida por Lula se deu num quadro em que os empresários nacionais se beneficiaram diretamente do crescente mercado interno. Agora, eles enfrentam retração no mercado internacional e redução da margem de lucros.

O lulismo como fiador da conciliação de classes corre risco.

Notem como a redução dos direitos sociais é vendida pela mídia como solução para as crises da Europa e dos Estados Unidos. Os jornais alemães deitaram e rolaram denunciando que a crise na Grécia teria sido provocada… pelos próprios gregos. A Europa mediterrânea seria “preguiçosa”, “gastadora”, “ineficiente”. Nos Estados Unidos o programa de saúde aprovado pelo presidente Barack Obama foi taxado de “socialista” pela Fox News. Um gasto desnecessário de um governo inchado, argumentava o Tea Party.

A crise que nasceu da desregulamentação dos mercados financeiros e se aprofundou com a transferência de trilhões de dólares em dinheiro público para os banqueiros agora é atribuída… àqueles que pagaram a conta. Tal é o poder da mídia associada ao capital financeiro.

Não surpreende, portanto, que empresários brasileiros que se acomodaram com os governos petistas agora se voltem para uma opção mais “eficiente”, que é justamente o mote com o qual o senador Aécio Neves vem se vendendo. É o neoliberalismo na versão light.

De repente, o PT se vê diante da encruzilhada.

O partido é suficientemente “confiável” para promover o esgarçamento dos direitos sociais antevisto pelo empresariado como necessário à competitividade internacional e à retomada das margens de lucros?

Independentemente da resposta, parece estar claro ao governo Dilma que a retomada do crescimento robusto é essencial para a sobrevivência do lulismo nos moldes em que ele se instalou no Planalto.

O risco para o futuro do PT não está no STF, mas na crise econômica, se as concessões do partido à direita implicarem em freada brusca na sensação de avanço social da maioria.

Como escrevi anteriormente, o PT é hoje o partido do establishment. Os saudosistas querem vê-lo militando como nos anos 80. Ao partido no poder nunca interessou fazer marola, especialmente quando ele cresceu sem fazer marola, ainda que na defensiva. Portanto, se o Brasil retomar o crescimento econômico robusto acredito que teremos adiante mais do mesmo: desespero de um lado, comodismo do outro. Evidentemente, com os trancos que tanto animam a blogosfera.

Porém, no quadro de incertezas atual, não deixa de ser estranho o imobilismo do PT diante da campanha eleitoral antecipada da oposição que, de olho em 2014, morre de medo do Lula.



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16% da população mundial não têm religião

16% da população mundial não têm religião

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Um levantamento feito pelo Fórum Pew para Religião e Vida pública com base em estudos demográficos de 230 países e territórios estima que 1,1 bilhão de pessoas (16,3% da população mundial) não possuem qualquer filiação religiosa. O grupo de pessoas sem religião (que não necessariamente são ateias) é o terceiro maior do levantamento, atrás apenas dos cristãos (31,5%) e muçulmanos (23,2%), e à frente do número de hindus (15%), budistas (7,1%), religiões folclóricas (5,9%), judeus (0,2%) e outras religiões (0,8%).

Segundo os números do Pew, as pessoas sem religião estão concentradas principalmente na região da Ásia-Pacífico. São 858,5 milhões de pessoas sem filiação religiosa (76% do total do grupo). Estão na Ásia quatro dos seis países/territórios em que a maioria das pessoas não é filiada a religiões: Coreia do Norte (71%), Japão (57%), Hong Kong (56%) e China (52%).

Os outros dois países com maioria de não religiosos são a República Tcheca (76%) e a Estônia (60%). A Europa é a segunda região com mais pessoas sem filiação – com 134,8 milhões (12%). Em seguida aparecem Europa América do Norte, com 59 milhões (5,2%); América Latina e Caribe, com 45,3 milhões (4%); África Subsaariana, com 26,5 milhões (2,4%); e Oriente Médio e Norte da África, 2,1 milhões (menos de 1%).

Os números obtidos pelo Pew são referentes a dados de 2010 e o instituto não fez comparação com anos anteriores. Há, entretanto, crescimento notório de pessoas sem religião em diversos países. No Brasil, o Censo 2012, feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou que entre 2000 e 2010 a porcentagem de não religiosos no país foi de 7,3%) para 8%.

Nos Estados Unidos, esse grupo chega a quase um quinto da população (20%), após rápido crescimento desde 2007, quando representava 15% dos norte-americanos. No Reino Unido, dados do censo divulgados na semana passada mostraram que o número de pessoas sem religião foi de 15% para 25% entre 2001 e 2011. Na Austrália, no mesmo período, o censo local mostrou crescimento dos sem religião de 15% para 22,3%.

O número de pessoas sem religião não necessariamente significa que elas não acreditam em deus. Há no grupo ateus, agnósticos e pessoas que não se identificam com uma religião. Segundo o Pew, é grande o número de pessoas do grupo que creem em “deus ou em uma força maior”. Na China, são 7%, na França, 30%, e, nos Estados Unidos, 68%.

Cristãos são maioria no mundo


Na segunda-feira 10, cerca de 700 cristãos austríacos realizaram uma marcha em Viena contra o que alegam ser uma perseguição aos cristãos em muitos países do mundo. Foto: Dieter Nagl / AFP

O cristianismo ainda é a religião majoritária, com 2,2 bilhões de filiados, cerca de 31,5% da população. As maiores incidências de cristãos estão na Europa, na América Latina e no Caribe e na África Subsaariana.

O Brasil é o segundo país com mais cristãos. São 173 milhões, atrás apenas dos Estados Unidos, onde há 243 milhões de cristãos. México, Rússia, Filipinas, Nigéria, China, República Democrática do Congo, Alemanha e Etiópia são os países que aparecem em seguida.

Os cristãos são bastante divididos. Os católicos representam metade (50%) dos cristãos, enquanto as diversas denominações protestantes representam 37%. Os ortodoxos (incluindo as igrejas da Rússia e da Grécia) são 12% e outras denominações (como mórmons e testemunhas de Jeová) representam 1%.

Os muçulmanos são o segundo maior grupo religioso do mundo. Há 1,6 bilhão deles pelo mundo, sendo 985 milhões na Ásia-Pacífico (61,7%); 317 milhões (19,8%) no Oriente Médio e Norte da África; 248 milhões (15,5%) na África Subsaariana; 43,4 milhões (2,7%) na Europa; 3,4 milhões (0,2%) na América do Norte; e 840 mil (0,1%) na América Latina e Caribe.

fonte: revista Carta Capital


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Regulamentação da Mídia na Argentina: juiz decidiu a favor da constitucionalidade da lei de imprensa

Regulamentação da Mídia na Argentina: juiz decidiu a favor da constitucionalidade da lei de imprensa

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Para FARCO * - 15/12/12

Juiz em Matéria Civil e Comercial Federal No. 1, Horácio Afonso, confirmou que a lei de Serviços de Comunicação Audiovisual é constitucional, rejeitou a ação movida pelo Grupo Clarín e levantou a liminar que impedia que a regra se aplica. No seu acórdão de resolver o problema subjacente, o juiz disse quce Estado nacional tem o direito de reorganizar o serviço e que o regulamento de várias licenças "não afeta a liberdade de expressão", mas a promove. Ele observou que, se o grupo deve alienar licenças e outros bens, no máximo, pode exigir uma indemnização prontamente. O juiz deixou claro em sua decisão que a intenção da lei é "diversificar e ampliar o leque de informações podem exercer a liberdade de expressão tanto os meios possíveis."

Juiz Afonso marcou em sua decisão na sexta-feira 14, que é essencial a pluralidade de vozes ", a restrição de todos os monopólios" e para garantir a independência dos jornalistas. Ele também esclareceu que declarou a lei inconstitucional uma é em última instância a arribar e só é viável se a sua irracionalidade ou arbitrariedade é evidente.Assim, observou que o Judiciário não pode reivindicar o direito de decidir se uma lei é ou não adequado.

Alfonso disse que a lei declara a radiodifusão como uma atividade de interesse público e do espectro de rádio como um bem público e argumentou que a radiodifusão tem que ter uma regulamentação mais do que a imprensa desde que o espectro é reduzido. Ela afirmou ainda que é necessário a intervenção do Estado na atribuição de frequências deve prevalecer, porque "o interesse dos telespectadores e ouvintes" em vez de "que de emissores".

Quanto à alegação de violação dos direitos adquiridos pela exploração de licenças que alegou o grupo Clarín, o juiz advertiu que pode haver "direitos anteriores" de fornecedores e eles precisam de uma licença para operar eo direito surge quando dar a licença.Alfonso explicou, a autoridade tem o poder de regular o serviço e mudar as condições de sua entrega.

No seu pedido ao grupo Clarín afirmou que, quanto aos limites da multiplicidade de licenças, a lei proíbe a criação de multimídia e isso o obrigaria a alienar ativos, o que seria catastrófico para o seu negócio. O juiz respondeu que a autoridade tem o poder de estabelecer limites e também observa que a lei tem de ser julgado pelo o que ela contém e seus possíveis resultados.

Sublinha também que a garantia constitucional da liberdade de expressão não significa "imunidade absoluta para a concentração excessiva". Nesse sentido, indica que a regulação não limita a liberdade de expressão, mas a promove. Ele também afirma que a regulamentação da multiplicidade de licenças não afeta a liberdade de expressão e não sem razoabilidade.

Sobre os direitos econômicos Clarín diz que o afetam, o juiz concede licenças de marcas são concedidas pela Nação, ela decide sobre a sua rescisão, revogação ou alteração por razões de oportunidade e se o interesse privado não pode ser por acima da vontade do outorgante. Para o juiz, se o estado licencia para cumprir objectivos de interesse público, para os mesmos objetivos pode revogá-la e extinguiu os direitos envolvidos.

Juiz Alfonso esclarece que o Estado pode reorganizar o serviço por razões de "oportunidade, mérito ou conveniência" do que aqueles que ele tinha quando ele se entregou a licença. E recorda que, neste caso, é legítimo, porque o novo sistema foi posto em causa por uma lei do Congresso. Assim expressa, não é razoável que perguntar para ele inconstitucional porque a lei deve ser claramente em desacordo com a Constituição. A inconstitucionalidade deve ser manifesta e se ele também correspondem certamente dar o apoio à lei.

O juiz também observou que a intenção da lei é "diversificar a gama de informações e aumentar a possibilidade de exercer a liberdade de expressão para os mais amplos meios possíveis." Não se destina a afectar a liberdade de imprensa e de expressão, mas gerar uma multiplicidade de canais de comunicação audiovisuais.

Alfonso argumenta que não se pode proibir um novo regime de licenciamento, mesmo se isso implica a impossibilidade de alguns prestadores de continuar a licenças concedidas sob o regime anterior. Que se destina a promover o pluralismo e acesso à informação, tais licenças devem ser considerados revogados e realocados.

Para o juiz, o direito de uso do espectro deve ser exercido de acordo com a lei, os direitos dos outros e do interesse público. Dá ao grupo Clarín deve verter se as licenças e propriedade afetada, deve ter uma compensação. Mas ele também diz que "o dano de quem tem um direito adquirido à fruição de uma licença por um período para o qual foi concedido" são de uma "herança" e merecem uma compensação completa. No entanto, deve ficar claro que uma vez a reivindicação ternos e danos financeira que é eficaz. Em suma, diz que neste momento o grupo não está indo a lugar nenhum, se eu tivesse parte com licenças vai ter que fazer, porque a lei é constitucional e obriga-o, em qualquer caso, terá de pedir uma indemnização para a estrada apropriada em seu devido tempo.

Com relação ao artigo 161 Clarín opuseram porque ele era apenas um ano para cumprir a lei, o juiz disse que a alegação não tem fundamento porque a precaução alcançados passou três anos e nesse tempo poderia ter elaborado um programa de adequação.

No final, o juiz responde a expansão Clarín demanda onde as listas sofreriam danos econômicos por força de lei. Ele diz que não é uma reclamação formal por danos e reitera que deve exigir uma indemnização quando adequação concreta.

Por tudo rejeitou a inconstitucionalidade levantada por Clarín e levanta uma medida provisória em vigor.

- Fórum Argentino de Rádios Comunitárias - FARCO

Fonte: Alainet


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DATAFOLHA, O DESCRÉDITO CAMUFLADO

DATAFOLHA, O DESCRÉDITO CAMUFLADO

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A pesquisa do Datafolha divulgada neste domingo envolve um contexto tão ou mais humilhante para a oposição e o seu dispositivo midiático do que os resultados que revela.

O que revela, em contrapartida, deve ser encarado com cautelosos festejos pelo governo: pode ser a ante-sala de uma radicalização ainda maior do conservadorismo.

Os números tabulados são devastadores.

Dos entrevistados, 56% e 57% preferem que Brasil continue governado,respectivamente, por Lula ou Dilma, rejeitando a hipótese de se transferir o comando da sociedade à oposição.

Significa que Lula ou Dilma, é indiferente, qualquer um dos dois venceria hoje as eleições presidenciais num hipotético primeiro turno. Repita-se:o PT tem dois candidatos para vencer; a oposição não tem nenhum.

Esse é o tamanho do rombo que o Datafolha desvela na trincheira neoudenista, após cinco meses de açoites sucessivos, iniciados com o julgamento da Ação 470, em 2 de agosto.

Com Lula ou Dilma, o PT supera a soma das preferências atribuídas a todas as alternativas reais ou acalentadas pela direita brasileira - de Marina Silva a Aécio, passando pelo eterno candidato da derrota conservadora, José Serra, ao cobiçado Eduardo Campos.

O resultado é ainda mais humilhante quando se contextualiza a sua coleta.

A pesquisa foi feita estrategicamente no dia 13 de dezembro, 5ª feira passada, ouvindo-se 2.588 pessoas.

A Folha aguardou todo o desgaste da Operação Seguro, iniciada no dia 24 de novembro.Deixou acumular vapor na fornalha e enviou seus pesquisadores a campo no dia seguinte ao vazamento das supostas acusações de Marcos Valério contra Lula.

É uma aula de como fazer política com pesquisas supostamente 'científicas'.
Primeiro , o jornal e seus assemelhados dão uma 'esquentada' na opinião pública. Concluído o bombardeio, lá vai o isento Datafolha mensurar 'cientificamente' o diâmetro da cratera aberta no prestígio do PT e do governo.

Não incorre em erro quem asseverar que o Datafolha dilapida rapidamente a sua credibilidade nessa endogamia entre manchetes e enquetes.

Neste caso, por exemplo, a pesquisa foi dia 13 porque no dia 12 as manchetes dos jornais foram as seguintes:

'O Globo' 12/12/2012:

* 'Operador do mensalão disse ter pagado despesas do então presidente da República Lula e que este sabia dos empréstimos ao PT'.

*'Joaquim defende nova investigação (diante das acusações de Marcos Valério a Lula);

* 'Sou o garganta profunda do PT; o bicheiro Carlinhos Cachoeira deixou o presídio com insinuações contra o PT'.

'Estadão',12/12/2012:

*'BB arrecadava para PT, diz Valério'.

*'Joaquim Barbosa afirma que Lula tem de ser investigado'.

* 'PF apura se Rose e irmãos Vieira ocultam bens'.

'Folha de SP' 12/12/2012

'Presidente do Supremo quer Lula investigado no 'mensalão' .

Foi assim que a coisa se deu, com o efeito bumerangue conhecido.

Há mais , porém. E não é menos sugestivo do expediente ardiloso que assentou praça em veículos que antigamente gostavam de ostentar o seu 'republicanismo'.

Camuflado sob o título 'Aumenta a percepção de corrupção no governo', a Folha asfixia em quatro linhas de rodapé outra novidade incômoda trazida das ruas.

O elemento camuflado pelo jornal diz respeito exatamente ao exercício da manipulação.

A pesquisa do Datafolha mostrou uma queda de 10 (dez) pontos percentuais na confiança da população na imprensa, comparando-se justamente o período em que ela foi mais ativa na escalada criminalizante contra o PT e suas lideranças.Ou seja, de 2 de agosto, início do julgamento do chamado 'mensalão', até o último dia 13 de dezembro.

Nenhum dos colunistas isentos abriu o bico longo para comentar esse degrau abrupto e suas interações com o viés da cobertura precedente.

O fato de que o jornal dos Frias tenha camuflado uma variação estatística que é o dobro daquela destacada na manchete sobre corrupção ( cuja percepção saltou de 64% para 69% no mesmo período) apenas comprova a pertinência da desconfiança registrada na pesquisa.

A manipulação dentro da manipulação serve também de advertência ao governo: o conservadorismo brasileiro dobrou um Rubicão.

Repita-se o que tem dito Carta Maior: não se espere recuo ou acomodação em meio a escalada conservadora para voltar ao poder.

A mídia já está em campanha e o que tem cometido e ventilado como jornalismo deixa pouca dúvida sobre seus planos,seus propósitos e seu método. (Leia também aqui: 'O agendamento conservador' )
Postado por Saul Leblon às 20:50


retirado da Carta Maior;2ª feira, 17/12/2012


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LULA SAI DAS CORDAS

LULA SAI DAS CORDAS

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por LEONARDO ATTUCH


Atacado, ele lembrou que pode ser candidato novamente. E mudou o jogo político. No melhor estilo Muhammad Ali, que se deixava imprensar nas cordas com a guarda baixa para velozmente dar um drible de corpo e voltar saltitante ao centro do ringue aplicando golpes demolidores, o ex-presidente Lula retomou seu papel de protagonista na política brasileira.

De um momento para o outro, em Paris, com apenas uma frase dentro de um discurso, Lula se esquivou, bem ao seu modo, da saraivada de ataques envolvendo acusações de corrupção sobre ele próprio, lançadas pelo publicitário Marcos Valério em depoimento à Procuradoria-Geral da República e com repercussão geral entre os políticos. Para se livrar dessas bordoadas, bastou-lhe lembrar que pode ser candidato a presidente outra vez. A luta mudou.

Quando fala em retomar as Caravanas da Cidadania, com as quais percorreu o Brasil mais de uma vez num ônibus que arrastava atrás de si toda a mídia nacional e enorme atenção no estrangeiro, Lula machuca seus adversários onde mais dói, no voto. É seu movimento pela democracia direta, praticada no corpo a corpo com os brasileiros que vivem muitas camadas sociais abaixo da elite. Nada a ver com explicar-se sobre os pontos centrais das denúncias, mas uma saída para a frente, dentro das regras, que cria não apenas um fato político poderoso, mas também revela a sua estratégia de defesa institucional. Enquanto os adversários querem vê-lo pelejar nas sombras da Justiça, Lula disse que escolhe a luz das vias públicas como melhor terreno para bater sem ser atingido. É a sua volta ao lugar de origem.

Ao quebrar um longo silêncio, Lula disse exatamente o que os adversários mais temiam. O efeito colateral que poderia lhe ser nocivo com a pré-candidatura – o de despertar ciúmes na presidenta Dilma – mereceu uma vacina. Antes de se pronunciar, o ex-presidente se reuniu com a sucessora. Do encontro, sempre em Paris, nasceu a estratégia de Dilma defendê-lo publicamente e não apenas instruir seus principais ministros na mesma ação. A presidente cumpriu sua tarefa com ênfase e elegância. Terá toda a retribuição de Lula, na defesa de seu governo, durante o mergulho social que ele pretende fazer. O PT, que já parecia nocauteado pelos golpes ao chefe, acordou e igualmente passou a atacar os adversários tucanos com uma lista de Furnas na mão e o mensalão do PSDB na cabeça. Nas redes sociais, militantes dispersos já começam a se reorganizar em torno de slogans do tipo “mexeu com o Lula, mexeu comigo”.

O ex-presidente, agora sabem todos, está de volta, despertou a torcida e, logo, em suas andanças, levará seu público à euforia. A luta do século entre o establishment e o metalúrgico pau de arara poderá ter, em 2014, mais uma emocionante edição.


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O bombardeio de saturação da mídia-lixo: O agendamento conservador

O bombardeio de saturação da mídia-lixo: O agendamento conservador

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por Laul Leblon

O dispositivo midiático conservador exercita há quatro meses o poder de pautar a agenda política do país. É um massacre.


A novela do chamado 'mensalão' revelou-se um cavalo de Tróia dos interesses contrariados pela ampliação do espaço progressista na sociedade brasileira.


Como fica a cada dia mais explícito, a reação conservadora cozinha nesse julgamento um cardápio inteiro para 2014.

Um dos pratos principais é a tentativa de dissolver Lula num caldeirão fervente de suspeição.

A meta é transformá-lo num frango desossado incapaz de equilibrar-se de novo, sobretudo num palanque.

Vivemos um ensaio desse banquete pantagruélico que atrai todas as bocas famintas de 2002, 2006 e 2010.

Avança-se em fatias, comendo o mingau pelas berbas na arguta percepção de que é preciso aleijar o corpo antes de atacar o coração.

Coisa de profissionais do ramo. O ramo do neogolpismo; aquele que arremete por dentro das regras institucionais, aliás invocando o papel de guardião daquilo que golpeia.

O novo ferramental não se dispensa dos artefatos do velho repertório.
Em certa medida, vive-se um revival do clima de 2002, quando a falta de respeito e o preconceito de classe ilustraram a que ponto pode chegar a polidez das elites quando o céu que as protege ameaça cair em mãos alheias.

Diariamente uma ração de manchetes, colunas e escaladas televisivas, ademais de sobrancelhas em pinça, esgares e olhares insinuantes destilam o mesmo e incontido ódio "à la 2002".

Em qualquer guerra o bombardeio intenso não transforma a saturação em apoio ao agressor.

As três vitórias sucessivas do PT, nenhuma delas com apoio deles, evidenciam um limite a partir do qual o peso da realidade pulsa na formação da consciência social.

A brecha tende a se alargar à medida em que cresce o saldo positivo das gestões petistas -- a palavra saldo não condensa uma evolução linear, nem isenta o percurso das contradições inerentes a governos policlassistas de centro esquerda.

Marmorizado no cotidiano do país, todavia, o legado da década petista forma um repertório que adensa a percepção de um país distinto do ecoado pelo bumbo conservador.

O atrito obriga o agendamento a radicalizar a narrativa.

Analistas de maior consistência são vencidos pelo alarido grosseiro do segundo escalão. A fotografia cede ao photoshop, literalmente e eticamente.

Tome-se o exemplo a página 2 da Folha, onde já escreveram progressistas como Antonio Calado e conservadores, como Oto Lara Resende, entre outros. Ambas as cepas de alto nível.

Tornou-se um rodapé intelectual.

Excetuadas honrosas exceções, respinga ali o suor inglório dos que brigam com as palavras para compensar a irrelevância com decibéis.

Isso para não falar de casos clínicos.

'Veja', que um dia foi dirigida por Mino Carta, é cada vez mais um desengonçado encadernamento de replicantes do Tea Party.

O efeito bumerangue é inevitável.

A forma como o panfleto da Abril rejeita a regulação da mídia é um testemunho da pertinência da regulação da mídia.

O conjunto expõe a armadilha que enredou o conservadorismo em uma contradição nos seus próprios termos.

Quanto mais espaço abre ao escalão beligerante , maior o fosso entre a percepção sensorial do país e o que as manchetes martelam.

Parece uma boa notícia. E uma parte do governo acha que resolve o embate dessa forma.

Engana-se. O outro lado também sabe que corre contra os ponteiros da história.

A radicalização observada neste momento não deve ser encarada como um hiato.

É um ciclo de tudo ou nada. E reserva pouco espaço à acomodação

O blog Grupo Beatrice (http://grupobeatrice.blogspot.com.br/) qualifica de forma interessante essa natureza ambígua do poder de agendamento conservador nesse momento.

Uma pesquisa feita por estudantes de jornalismo da Universidade Anhembi Morumbi São Paulo discute a tese de que o dispositivo midiático já não tem mais o poder de eleger presidentes ou forçar impeachments.

Mas ainda é eficiente em estabelecer pautas e agendas como a do julgamento da AP 470.

No dizer do 'Beatrice', o aparelho de difusão conservador já não determina como pensar, mas retém o poder de prescrever 'sobre o que' pensar.
Metaforicamente, a condição de pautar a sociedade remete à modelagem totalitária de um mundo administrado no qual a ficção é a realidade, como no filme Matrix.

A diferença sutil entre 'o que' e 'sobre o que' tem implicações políticas nada desprezíveis.

A primeira é demonstrar que o poder antagônico não é absoluto. O que parece animador.

Mas envolve essa contrapartida virulenta de quem, repita-se, sabe que corre contra o tempo. E avança para o tudo ou nada, antes que seja tarde.

O lado oposto, o das forças progressistas --e o do governo-- deve socorrer-se nas lições práticas que os momentos de intensa polarização histórica como esse deixaram.

A gravidade da hora impõe o dever de repetir incansavelmente : se o dispositivo midiático conservador mantém uma escala de difusão capaz de determinar sobre o que o país deve ou não pensar, não adianta ater-se ao manejo eficiente da economia para contrastá-lo.

Isso é indispensável, mas não é suficiente. E até para que ocorra é imprescindível afrontar o poder de alcance do monopólio difusor.

Com um novo marco regulatório das comunicações, que resguarde o equilíbrio de pontos de vista requerido pela democracia; e, antes disso até, como pede o tique-taque do relógio político: propiciando à mídia progressista condições legítimas para expressar um ponto de vista que hoje, objetivamente, reflete os interesses históricos dos novos atores majoritários do país.





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OS CRIMES DE FHC SERÃO PUNIDOS (por Joaquim Barbosa e STF)?

OS CRIMES DE FHC SERÃO PUNIDOS (por Joaquim Barbosa e STF)?

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Por Altamiro Borges

No grande circo armado pela mídia para o “julgamento do século” do chamado “mensalão do PT”, até o ex-presidente FHC foi ressuscitado. Ontem (6), na abertura da 32ª Convenção do Atacadista Distribuidor, no Riocentro, ele reforçou o linchamento midiático exigindo a imediata punição dos réus. Na maior caradura, ele esbravejou: “Depois que eu ouvi do procurador-geral da República, houve crime. Crime tem que ser punido… Tenho confiança de que eles [STF] julgarão com serenidade, mas também com Justiça”.

FHC já pediu para esquecer o que ele escreveu. Mas não dá para esquecer as denúncias de corrupção que mancharam o seu triste reinado. O ex-presidente não tem moral para exigir punição de qualquer suspeito de irregularidades. Desde que foi desalojado do Palácio do Planalto, o rejeitado ex-presidente tenta se travestir de paladino da ética com objetivos meramente políticos e eleitoreiros. Ela agora explora oportunisticamente o julgamento no STF para impulsionar e animar as campanhas dos demotucanos às eleições de outubro.

A lista dos crimes tucanosSe um dia houver, de fato, Justiça no país, FHC é que será julgado e punido por seus crimes. Listo abaixo alguns que merecem rigoroso julgamento da história:

*****

Denúncias abafadas: Já no início do seu primeiro mandato, em 19 de janeiro de 1995, FHC fincou o marco que mostraria a sua conivência com a corrupção. Ele extinguiu, por decreto, a Comissão Especial de Investigação, criada por Itamar Franco e formada por representantes da sociedade civil, que visava combater o desvio de recursos públicos. Em 2001, fustigado pela ameaça de uma CPI da Corrupção, ele criou a Controladoria-Geral da União, mas este órgão se notabilizou exatamente por abafar denúncias.

Caso Sivam. Também no início do seu primeiro mandato, surgiram denúncias de tráfico de influência e corrupção no contrato de execução do Sistema de Vigilância e Proteção da Amazônia (Sivam/Sipam). O escândalo derrubou o brigadeiro Mauro Gandra e serviu para FHC “punir” o embaixador Júlio César dos Santos com uma promoção. Ele foi nomeado embaixador junto à FAO, em Roma, “um exílio dourado”. A empresa ESCA, encarregada de incorporar a tecnologia da estadunidense Raytheon, foi extinta por fraude comprovada contra a Previdência. Não houve CPI sobre o assunto. FHC bloqueou.

Pasta Rosa. Em fevereiro de 1996, a Procuradoria-Geral da República resolveu arquivar definitivamente os processos da pasta rosa. Era uma alusão à pasta com documentos citando doações ilegais de banqueiros para campanhas eleitorais de políticos da base de sustentação do governo. Naquele tempo, o procurador-geral, Geraldo Brindeiro, ficou conhecido pela alcunha de “engavetador-geral da República”.

Compra de votos. A reeleição de FHC custou caro ao país. Para mudar a Constituição, houve um pesado esquema para a compra de voto, conforme inúmeras denúncias feitas à época. Gravações revelaram que os deputados Ronivon Santiago e João Maia, do PFL do Acre, ganharam R$ 200 mil para votar a favor do projeto. Eles foram expulsos do partido e renunciaram aos mandatos. Outros três deputados acusados de vender o voto, Chicão Brígido, Osmir Lima e Zila Bezerra, foram absolvidos pelo plenário da Câmara. Como sempre, FHC resolveu o problema abafando-o e impedido a constituição de uma CPI.

Vale do Rio Doce. Apesar da mobilização da sociedade em defesa da CVRD, a empresa foi vendida num leilão por apenas R$ 3,3 bilhões, enquanto especialistas estimavam seu preço em ao menos R$ 30 bilhões. Foi um crime de lesa-pátria, pois a empresa era lucrativa e estratégica para os interesses nacionais. Ela detinha, além de enormes jazidas, uma gigantesca infra-estrutura acumulada ao longo de mais de 50 anos, com navios, portos e ferrovias. Um ano depois da privatização, seus novos donos anunciaram um lucro de R$ 1 bilhão. O preço pago pela empresa equivale hoje ao lucro trimestral da CVRD.

Privatização da Telebras. O jogo de cartas marcadas da privatização do sistema de telecomunicações envolveu diretamente o nome de FHC, citado em inúmeras gravações divulgadas pela imprensa. Vários “grampos” comprovaram o envolvimento de lobistas com autoridades tucanas. As fitas mostraram que informações privilegiadas foram repassadas aos “queridinhos” de FHC. O mais grave foi o preço que as empresas privadas pagaram pelo sistema Telebrás, cerca de R$ 22 bilhões. O detalhe é que nos dois anos e meio anteriores à “venda”, o governo investiu na infra-estrutura do setor mais de R$ 21 bilhões. Pior ainda, o BNDES ainda financiou metade dos R$ 8 bilhões dados como entrada neste meganegócio. Uma verdadeira rapinagem contra o Brasil e que o governo FHC impediu que fosse investigada.

Ex-caixa de FHC. A privatização do sistema Telebrás foi marcada pela suspeição. Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-caixa das campanhas de FHC e do senador José Serra e ex-diretor do Banco do Brasil, foi acusado de cobrar R$ 90 milhões para ajudar na montagem do consórcio Telemar. Grampos do BNDES também flagraram conversas de Luiz Carlos Mendonça de Barros, então ministro das Comunicações, e André Lara Resende, então presidente do banco, articulando o apoio da Previ para beneficiar o consórcio do Opportunity, que tinha como um dos donos o economista Pérsio Arida, amigo de Mendonça de Barros e de Lara Resende. Até FHC entrou na história, autorizando o uso de seu nome para pressionar o fundo de pensão. Além de “vender” o patrimônio público, o BNDES destinou cerca de 10 bilhões de reais para socorrer empresas que assumiram o controle das estatais privatizadas. Em uma das diversas operações, ele injetou 686,8 milhões de reais na Telemar, assumindo 25% do controle acionário da empresa.

Juiz Lalau. A escandalosa construção do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo levou para o ralo R$ 169 milhões. O caso surgiu em 1998, mas os nomes dos envolvidos só apareceram em 2000. A CPI do Judiciário contribuiu para levar à cadeia o juiz Nicolau dos Santos Neto, ex-presidente do TRT, e para cassar o mandato do senador Luiz Estevão, dois dos principais envolvidos no caso. Num dos maiores escândalos da era FHC, vários nomes ligados ao governo surgiram no emaranhado das denúncias. O pior é que FHC, ao ser questionado por que liberara as verbas para uma obra que o Tribunal de Contas já alertara que tinha irregularidades, respondeu de forma irresponsável: “assinei sem ver”.

Farra do Proer. O Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Sistema Financeiro Nacional (Proer) demonstrou, já em sua gênese, no final de 1995, como seriam as relações do governo FHC com o sistema financeiro. Para ele, o custo do programa ao Tesouro Nacional foi de 1% do PIB. Para os ex-presidentes do BC, Gustavo Loyola e Gustavo Franco, atingiu 3% do PIB. Mas para economistas da Cepal, os gastos chegaram a 12,3% do PIB, ou R$ 111,3 bilhões, incluindo a recapitalização do Banco do Brasil, da CEF e o socorro aos bancos estaduais. Vale lembrar que um dos socorridos foi o Banco Nacional, da família Magalhães Pinto, a qual tinha como agregado um dos filhos de FHC.

Desvalorização do real. De forma eleitoreira, FHC segurou a paridade entre o real e o dólar apenas para assegurar a sua reeleição em 1998, mesmo às custas da queima de bilhões de dólares das reservas do país. Comprovou-se o vazamento de informações do Banco Central. O PT divulgou uma lista com o nome de 24 bancos que lucraram com a mudança e de outros quatro que registraram movimentação especulativa suspeita às vésperas do anúncio das medidas. Há indícios da existência de um esquema dentro do BC para a venda de informações privilegiadas sobre câmbio e juros a determinados bancos ligados à turma de FHC. No bojo da desvalorização cambial, surgiu o escandaloso caso dos bancos Marka e FonteCindam, “graciosamente” socorridos pelo Banco Central com 1,6 bilhão de reais. Houve favorecimento descarado, com empréstimos em dólar a preços mais baixos do que os praticados pelo mercado.

Sudam e Sudene. De 1994 a 1999, houve uma orgia de fraudes na Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), ultrapassando R$ 2 bilhões. Ao invés de desbaratar a corrupção e pôr os culpados na cadeia, FHC extinguiu o órgão. Já na Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), a farra também foi grande, com a apuração de desvios de R$ 1,4 bilhão. A prática consistia na emissão de notas fiscais frias para a comprovação de que os recursos do Fundo de Investimentos do Nordeste foram aplicados. Como fez com a Sudam, FHC extinguiu a Sudene, em vez de colocar os culpados na cadeia.


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

retirado do blog Conversa Afiada


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Relembrar é viver, vejamos a corrupção na era FHC

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Nota pública da CNTE: Fundeb em risco

Nota pública da CNTE: Fundeb em risco

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A Diretoria Executiva da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), reunida em Brasília, em posicionamento unânime de seus membros, vem a público alertar a sociedade para os riscos a que o Governo Federal submete o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), caso não tome as providências urgentes que assegurem o cumprimento da receita do Fundo prevista para 2012, evitando assim o colapso dessa política pública que, embora insuficiente, fomenta o acesso universal e equitativo à educação básica no país.

Cumpre informar que, desde o primeiro semestre deste ano, as receitas efetivas do Fundeb não correspondem à previsão divulgada pela Portaria Interministerial nº 1.809, de 28 de dezembro de 2011, e mesmo assim o MEC e a Fazenda Federal não ajustaram o valor per capita do Fundeb, que serve de parâmetro para o investimento mínimo por aluno em cada etapa e modalidade da educação básica.

Estima-se que o déficit entre a previsão e a receita realizada do Fundeb em 2012 seja de aproximadamente 10 bilhões de reais, e não se sabe quem pagará a conta [...] leia na íntegra a nota aqui.


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O Petismo que a direta gosta - parte 1

O Petismo que a direta gosta - parte 1

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Três candidatos a vereador pelo PT, na eleição passada, ligados a tendência (regional) PT Pra Valer (nacional CNB), enviaram nota ao prefeito eleito João Salame, vice-prefeito eleito Luiz Carlos Pies e às demais correntes do partido, pedindo maior democratização na discussão de nomes a serem apresentados à futura administração municipal, bem como oficializam insatisfação com a apresentação do nome de Luiz Bressan, do próprio PTPV, como candidato ao cargo de secretário de Educação.

O documento, mais um, é a prova de como os ânimos estão exaltados na esfera petista diante da disputa de cargos para o secretariado de Salame.

A seguir, íntegra do documento assinado por Milton Maranhense (989 votos), Wilson Simões (308 votos) e Roberto da 33 (222 votos):



retirado do blog do Hiroshi Bogéa (http://www.hiroshibogea.com.br/?p=18839#comments)

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Esse "vale tudo" do "campo majoritário" (hoje CNB) tão somente por NOMEAÇÕES e CARGOS NA PREFEITURA é uma baixaria, um despropósito, um achincalhe que merece ser esclarecido e com nota oficial do PT, municipal e estadual, afinal, imagine só ver três, e não uma ou duas, mas três "personalidades públicas" do PT no município de Marabá, o mais importante e populoso do sul e sudeste do pará, se digladiando como se estívessem em uma arena de "vale tudo" com o vice-prefeito eleito e atual presidente (deveria se licenciar) Luis Carlos Pies, com o indicado para ser o futuro secretário de educação de Marabá por ele e pela Dep. Est. Bernadete Ten Caten (esposa de Luis Carlos), o Luiz Bressan.

Fica aqui nossa indignação e a cobrança por explicações públicas, que aguardaremos e cobraremos das direções do PT.


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O bispo Pedro Casaldáliga tem de deixar sua residência em São Félix do Araguaia por sofrer ameaças

O bispo Pedro Casaldáliga tem de deixar sua residência em São Félix do Araguaia por sofrer ameaças

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O religioso, de 84 anos vem há 40 anos lutando pelos direitos dos povos indígenas Xavante no Brasil
Ana Helena Tavares

Barcelona (da Agência Catalã de Notícias – ACN) – O bispo Pedro Casaldáliga, de 84 anos, se viu obrigado a deixar sua residência em São Félix do Araguaia e se refugiar a mais de mil quilômetros de distância por recomendação da Polícia Federal brasileira. O motivo foi a intensificação das ameaças de morte feitas contra Dom Pedro Casaldáliga nos últimos dias, as quais recebe em função do seu trabalho de mais de 40 anos em defesa dos direitos do povo Xavante.
A produtora “Minoria Absoluta”, que trabalha em uma minissérie sobre o religioso, foi uma das que denunciaram a situação. O fato de que o governo brasileiro tenha decidido tomar as terras (sic) dos “fazendeiros” (aspas no original) para devolvê-las aos indígenas, legítimos proprietários, agravou o conflito.
De fato, a produtora afirmou que a equipe que rodava a minissérie teve que modificar seu plano de trabalho. Concretamente, e por recomendação do governo brasileiro, a equipe teve que atravessar a floresta e fazer um trajeto de 48 horas de duração para evitar a zona de conflito.
Casaldáliga se converteu em um alvo para os “invasores” (aspas no original) que se apropriaram fraudulentamente da Terra Indígena (T.I.) Marâiwatsédé do povo Xavante. O bispo, de 84 anos e que sofre de Parkinson, trabalha há anos pelos povos indígenas e seus direitos fundamentais na prelazia de São Félix e se transformou na imagem internacional dessa causa.


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O Comunista e Arquiteto Oscar Niemeyer, deixa saudades (1907-2012)

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"A humanidade precisa de sonhos para suportar a miséria nem que seja por um instante"

"A gente tem que sonhar, senão as coisas não acontecem"













"Nunca me calei. Nunca escondi minha posição de comunista. Os mais compreensíveis que me convocam como arquiteto sabem da minha posição ideológica. Pensam que sou um equivocado e eu penso a mesma coisa deles."














"A vida pode mudar a arquitetura. No dia em que o mundo for mais justo, ela será mais simples"












"Enquanto existir miséria e opressão, ser comunista é a solução"

"Não é a linha reta, dura e inflexível, feita pelo homem, que me atrai. O que me chama a atenção é a curva livre e sensual. A curva que encontro nas montanhas do meu país, nas margens dos seus rios, nas nuvens do céu e nas ondas do mar. O universo está cheio de curvas"





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Entre 2000 e 2010, Amazônia perdeu uma 'Grã-Bretanha', diz estudo

Entre 2000 e 2010, Amazônia perdeu uma 'Grã-Bretanha', diz estudo

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Um estudo inédito realizado em nove países sul-americanos revela que, entre 2000 e 2010, a Amazônia perdeu 240 mil quilômetros quadrados de floresta, 3% de sua área total, o equivalente ao território da Grã-Bretanha.

Coordenado pela Rede Amazônica de Informação Socioambiental Georreferenciada (Raisg), que congrega 11 ONGs e institutos de pesquisa regionais, o atlas 'Amazônia Sob Pressão' mediu, com base em imagens de satélite, o desmatamento entre 2000 e 2010 em todos os países que abrigam a floresta, além de mapear as principais ameaças ao ambiente e à população local.

'É importante manter em evidência uma visão geral sobre o que está acontecendo na Amazônia', disse à BBC Brasil Beto Ricardo, coordenador-geral do estudo e membro do ISA (Instituto Socioambiental), uma das principais organizações ambientalistas do Brasil.

Ele explica que, embora haja muitos estudos sobre o desmatamento na Amazônia brasileira, ainda não haviam sido feitas avaliações que incorporassem as porções andina e guianense da floresta.

Para o Brasil, acrescenta Ricardo, trata-se de um estudo especialmente importante porque boa parte das cabeceiras dos grandes rios amazônicos que cortam o país está em nações vizinhas, sobretudo as andinas, como Colômbia e Peru. 'O que acontece lá nas nascentes afeta todo mundo aqui rio abaixo', afirmou.

Segundo o levantamento, entre 2000 e 2010, 80,4% do desmatamento da Amazônia ocorreu no Brasil, país que abriga 58,1% da floresta. Dono da segunda maior porção de cobertura florestal, com 13,1%, o Peru foi responsável por 6,2% do desmatamento no período, seguido pela Colômbia, que possui 8% da floresta e desmatou 5%.

A pesquisa mostra, porém, que o ritmo de desflorestamento no Brasil e na maioria dos países sul-americanos tem se reduzido desde 2005. Na última semana, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, anunciou a menor taxa anual de destruição da Amazônia no Brasil desde 1988. Na ocasião, ela afirmou que o país também deverá cumprir a meta de baixar o desmatamento ao limite de 3.925 quilômetros quadrados de floresta ao ano em 2020. Para Ricardo, mesmo que se atinja tal objetivo, esses níveis de desmatamento 'resultarão na morte lenta da Amazônia'. 

O estudo revela ainda que, apesar de ter caído em termos gerais, a taxa de desmatamento tem se mantido estável no Peru e aumentado na Colômbia e na Guiana Francesa.
Estradas transnacionais

Embora aponte para uma redução nos índices de desmatamento, a pesquisa mostra que, se todos os projetos de exploração econômica na região saírem do papel, a Amazônia poderá perder até a metade de sua cobertura florestal.

O estudo considera como principais pressões sofridas pela floresta as estradas, a exploração de petróleo e gás, a mineração, hidrelétricas, focos de calor e o desmatamento.

De acordo com o estudo, a presença de estradas na Amazônia está associada à exploração ilegal de madeira, ao avanço de atividades agropastoris e a grandes projetos de infraestrutura e urbanização.
A Raisg diz que a pressão exercida por estradas na Amazônia aumenta à medida que avança a IIRSA (Iniciativa para a Integração da Infraestrutura Regional Sul-Americana), empreendimento conjunto de governos da região. Parte das iniciativas busca ligar áreas habitadas da Amazônia brasileira a portos no Pacífico, facilitando o escoamento de produtos.

A expansão da pecuária e da produção agrícola, informa a Raisg, também está entre as maiores ameaças à floresta e a seus habitantes. No caso da Amazônia brasileira, 93% das terras exploradas pela agropecuária são ocupadas por fazendas de gado com pastagens onde se cria, em média, 0,9 boi por hectare, quando técnicas intensivas permitem elevar tal proporção a até dez bois por hectare.

Petróleo e mineração

Outras atividades que ameaçam a floresta, segundo o estudo, são a exploração de petróleo e gás e a mineração. Segundo a Raisg, entre os principais impactos ligados à extração de petróleo estão a poluição da água e do ar, a contaminação do solo e a destruição de ecossistemas naturais. A organização avalia que há 327 lotes com potencial de exploração de petróleo e gás em toda a floresta, que ocupam 15% de sua área. Cerca de 80% dos lotes se encontram na Amazônia Andina, onde vive metade dos 385 povos indígenas da região. No Brasil, os lotes ocupam 3% da porção nacional da floresta. O estudo aponta que, no Acre, estão em curso estudos para a exploração de petróleo ou gás em áreas próximas a nove territórios indígenas e seis unidades de conservação. 

Já uma porção ainda maior da Amazônia - 21% - é considerada área de interesse para a mineração Em metade desse território, exploradores aguardam licença para operar, enquanto em 30,8% das terras já existem trabalhos em curso. A Raisg afirma ainda que, no Brasil, dois fatores podem 'incentivar' a mineração na Amazônia: a eventual aprovação de um projeto de lei que autorizaria a exploração em terras indígenas e a construção de hidrelétricas em rios da região.

As hidrelétricas, aliás, são apontadas pelo estudo como outra grande ameaça à região. Segundo a entidade, há em toda a Amazônia 171 hidrelétricas em operação ou construção e 246 planejadas ou em estudo.

Segundo a Raisg, a Amazônia é habitada por cerca de 33 milhões de pessoas, espalhadas por 1.497 municípios. As maiores porções da floresta se encontram no Brasil (58,1%), Peru (13,1%) e Colômbia (8%), seguidos por Venezuela (6,9%), Bolívia (5,7%), Guiana (2,6%), Suriname (2,4%), Equador (1,7%) e Guiana Francesa (1,5%).

A pesquisa estima que, hoje, 45% da Amazônia é ocupada por terras indígenas (TI) ou áreas nacionais de proteção (ANP). Nesses locais, a Raisg diz que os níveis de desmatamento e outros impactos ambientais são expressivamente menores.

'Os resultados apresentados sustentam o importante papel que as ANP e TI vêm cumprindo como desaceleradores ou contentores dos processos de perda de floresta em cada país e na Amazônia em conjunto'.

http://noticias.br.msn.com/mundo/entre-2000-e-2010-amaz%C3%B4nia-perdeu-uma-gr%C3%A3-bretanha-diz-estudo-2


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CPMI da Mulher faz diligências e audiência pública no Pará

CPMI da Mulher faz diligências e audiência pública no Pará

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A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Congresso Nacional que investiga a violência contra a mulher realizará nos dias 6 e 7 de dezembro diligências e audiência pública no Pará. 

No dia 6 de dezembro vão ocorrer diligências em órgãos de atendimento à mulher em situação de violência em Belém, além de reunião com o movimento de mulheres do Estado.

No dia 7 de dezembro, a partir das 9h, acontece a audiência pública para ouvir gestores públicos, representantes do Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública, movimentos sociais e sociedade civil organizada. Às 13h, as integrantes da CPMI concedem entrevista coletiva. 

A audiência pública e a entrevista coletiva vão ocorrer na Assembleia Legislativa do Estado, na rua na Rua do Aveiro, 130, Praça Dom Pedro II, Bairro Cidade Velha, Belém.

Em funcionamento no Congresso Nacional desde fevereiro, a CPMI tem como objetivo investigar a situação da violência contra a mulher no Brasil e apurar denúncias de omissão do poder público.

A CPMI é presidida pela deputada federal Jô Moraes (PCdoB-MG), tem em sua relatoria a senadora Ana Rita (PT-ES) e na vice-presidência, a deputada Keiko Ota (PSB-SP). A audiência no Estado do Pará conta a participação da procuradora Especial da Mulher da Câmara dos Deputados, deputada federal Elcione Barbalho (PMDB-PA), uma das autoras da proposta de criação da Comissão Mista de Inquérito.
Violência em números no ParáO Pará é o 4º estado do País em assassinatos de mulheres, com taxa de homicídios de 6,1 assassinatos para grupo de 100 mil mulheres, acima da média nacional, que é de 4,6. O primeiro colocado é o estado do Espírito Santo (9,8), o segundo Alagoas (8,3) e o Paraná aparece na terceira colocação (6,4).

Paragominas é a cidade onde mais se mata mulheres no Estado e no Brasil. O município ocupa a primeira colocação entre as 100 cidades mais violentas do País onde vivem mais de 26 mil mulheres. A taxa de homicídios de mulheres em Paragominas é de 24,7.

Outras seis cidades paraenses aparecem na lista das 100 mais violentas para as mulheres. São elas: Ananindeua (19,6), ocupando a 9º colocação; Tucurui (taxa de 18,5%) e 11ª colocação; Redenção (16,1), no 15º lugar, seguidos de São Feliz do Xingu (11,7) e 40º lugar; Novo Repartimento (10,2), na 64ª colocação e Barcarena (10,1), no 65º lugar.

Em Belém, a taxa é de 4,9 assassinatos para grupo de 100 mil mulheres. Número muito acima da média nacional, que é 4,6. A cidade é a 21ª entre as capitais do País.

Os dados são do Mapa da Violência 2012, elaborado pelo Instituto Sangari/Ministério da Justiça. O relatório completo do Mapa da Violência atualizado em 2012 pode ser acessado no site www.mapadaviolencia.org.br.

Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) apontam que a violência doméstica é a principal causa de lesões em mulheres de 15 a44 anos no mundo.

Segundo a relatora da CPMI, senadora Ana Rita, o Brasil é o 7º país que mais mata mulheres no mundo. El Salvador com taxa de 10,3, Trinidad e Tobago e a Guatemala, ambos com taxa de 7,9 aparecem nas posições seguintes. As armas de fogo e os objetos cortantes são os principais os são os mais usados para os assassinatos.

“Nos últimos 30 anos foram assassinadas mais de 92 mil mulheres, 43,7 mil só na última década”, afirma Ana Rita. “O lar, doce lar não é mais seguro: 68,8% dos homicídios ocorrem dentro de casa e são praticados pelos cônjuges”, diz a senadora.

Roteiro
Em seu plano de trabalho a comissão previu visitas aos Estados mais violentos do Brasil para as mulheres, além dos quatro mais populosos do país. A CPMI já esteve no Distrito Federal e em 14 estados: Pernambuco, Minas Gerais, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Alagoas, Paraná, São Paulo, Bahia, Paraíba, Goiás, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Amazonas.

Programação no Pará
6/12 - Pela manhã e à tarde
Diligência à Delegacia da Mulher
Diligência ao Centro de Referência
Diligência à Vara de Violência Contra a Mulher
Diligência à Promotoria de Violência contra a Mulher
Reunião com o movimento de mulheres

7/12
9h – Audiência pública
13h – Coletiva de Imprensa
Assembleia Legislativa do Pará
Local: rua do Aveiro, 130, Praça Dom Pedro II, Bairro Cidade Velha, Belém

Mais Informações:
Assessoria de Imprensa Senadora Ana Rita (PT-ES)
Adriana Miranda – (61) 8593-5569/8593-5569
Assessoria de Imprensa Deputada Federal Elcione Barbalho (PMDB-PA)- Belém
Melina Marcelino – (91)9146-4111



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A Argentina e a reta final da nova lei de meios

A Argentina e a reta final da nova lei de meios

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O governo argentino foi claro: espera até a meia-noite da sexta-feira, 7 de dezembro, para que os 21 grupos de comunicações afetados pela nova Lei de Meios apresentem seus ‘planos de adequação’. Ou seja: digam o que pretendem fazer com a quantidade de licenças para televisão aberta, televisão paga (cabo ou satélite) e emissoras de radio que excede o teto permitido pela nova legislação, aprovada em 2009. É que nesse dia vence a liminar concedida há um ano ao grande conglomerado que opera, de fato, como um monopólio, o grupo Clarín. Até a segunda-feira dia 3, desses 21 grupos a maioria – 14 – apresentou seus respectivos planos. Esses grupos decidiram acatar a nova legislação, especialmente a chamada ‘cláusula antimonopólio’, que impede que determinados concessionários acumulem licenças públicas de rádio, televisão aberta e fechada. A tal ‘convergência da mídia’, que de fato possibilita que determinados conglomerados dominem amplamente as comunicações num país.

O grupo Clarín, o mais sensível às novas regras, continuou resistindo, na esperança de conseguir uma nova liminar prorrogando por mais algum tempo os efeitos da lei. Detentor de mais de 250 licenças de rádio e televisão – quase dez vezes o teto máximo admitido pela nova legislação – o grupo se mostrou decidido a ir até o fim.

Essa esperança só morrerá à meia-noite da sexta-feira dia 7. Até lá estará viva, enquanto os controladores do Clarín fazem de tudo para esticar ao máximo a corda desse verdadeiro cabo-de-guerra em que se transformou o embate com o governo.

Os empresários que já apresentaram seus ‘planos de adequação’ agora terão de esperar. O governo tem 120 dias, a partir de 7 de dezembro, para aprovar ou pedir correções ao que foi apresentado. E, a partir da palavra final do governo, as empresas terão outros 180 dias para colocar seus planos em prática.

Nesse prazo será feita a avaliação das licenças, que serão leiloadas em editais específicos, além dos bens (equipamentos, instalações) que irão à venda. E, finalmente, serão outorgadas as licenças correspondentes aos novos donos. Durante esses períodos, os atuais concessionários deverão, necessariamente, assegurar não apenas a continuidade dos serviços como também a força de trabalho, ou seja, terão de continuar transmitindo sem dispensar nenhum empregado.

Existe a possibilidade de que os atuais concessionários continuem com suas licenças, desde que formem outras empresas, absolutamente independentes administrativa, financeira e economicamente. O Clarín não fez nenhum comentário diante dessa possibilidade. Alguns dos grupos que apresentaram seus ‘planos de adequação’ optaram por essa saída.

Em paralelo, outra batalha é travada entre o governo e os juízes de primeira instância que devem decidir pelo pedido de prorrogação da liminar, apresentado pelo grupo Clarín. O governo recusou um dos integrantes dessa corte inicial, por um motivo razoável: ele viajou para Miami com todas as despesas pagas pelo Clarín. Foi o suficiente para que o jornal desatasse uma campanha acusando Cristina Kirchner de pressionar a Justiça.

O nó agora é saber o que acontecerá caso o Clarín não apresente sua ‘proposta de adequação’ dentro do prazo previsto. O governo afirmou que ‘os grupos que não apresentem sua proposta voluntariamente estarão fora da lei’. E que, então, só restará notificá-los judicialmente e cassar suas licenças, que serão levadas a leilão.
O que a nova legislação prevê, amplamente aprovada no Congresso argentino em 2009, com votos até de parlamentares de oposição, é o fim do monopólio. A garantia da diversidade de opinião. A abertura a setores da sociedade para que exponham seus pontos de vista. Ou seja, tudo aquilo que monopólios como o do grupo Clarín mais odeiam no mundo. Atentado à liberdade é se estender por todos os segmentos – rádios, televisão aberta, televisão fechada, jornais –, praticando tudo que é golpe baixo para eliminar concorrentes. O artigo é de Eric Nepomuceno.

O jornal Clarín vem dos anos 40, mas só com a última ditadura militar (1976-1983) ganhou força e peso. Apoiou alegremente o regime genocida e ganhou, junto com o tradicional e conservador ‘La Nación’, o controle da Papel Prensa, a única produtora de papel para jornais e revistas da Argentina. Assim começou sua expansão, até tornar-se no que é hoje, um verdadeiro polvo cujos braços se estendem em todas as direções no mundo das comunicações – e sempre contra os governos.

Ameaçado de ver podado seu alcance, o grupo, acompanhado por seus congêneres na América Latina, denuncia o governo por estar levando a cabo um verdadeiro atentado à liberdade de expressão.

Pura balela. Atentado à liberdade é se estender por todos os segmentos – rádios, televisão aberta, televisão fechada, jornais –, praticando tudo que é golpe baixo e jogo sujo para eliminar concorrentes. O que a nova legislação prevê, amplamente aprovada no Congresso argentino em 2009, com votos até de parlamentares de oposição, é o fim do monopólio. A garantia da diversidade de opinião. A abertura a setores da sociedade para que exponham seus pontos de vista. Ou seja, tudo aquilo que monopólios como o do grupo Clarín mais odeiam no mundo.


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