A LIÇÃO ESPANHOLA: TRAVESSIA RUMO À ESQUERDA

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A social-democracia espanhola, representada pelo PSOE, recebeu nas eleições do último domingo quase 4,5 milhões de votos a menos do que o obtido no pleito de 2008. A erosão política reflete a decepção da sociedade com a rendição inútil do governo Zapatero às políticas neoliberais, cujo efeito mais expressivo foi acumular um número recorde de cinco milhões de desempregados no país --quase o total de votos perdidos nas urnas. Esse contingente desiludido, todavia, não foi o responsável pela vitória esmagadora da direita do PP, que elegeu Rajoy e conquistou uma maioria parlamentar (186 deputados de 350) superior a que dispunha Aznar, em 2002. A supremacia da direita não se deu tanto por seus méritos e votos, mas sim pela derrocada do PSOE e o elevado nível de abstenção. O universo eleitoral do PP cresceu pouco mais de 600 mil votos em relação a 2008.

A grande novidade, assim, foi o avanço das forças à esquerda, que conquistaram um pedaço expressivo da base perdida pelo PSOE. Entre essas forças destaca-se o movimento Esquerda Unida, que saltou de 2 para 11 deputados, com forte apoio dos indignados espanhóis. Para falar sobre essa travessia política, de cuja irradiação depende uma saída progressista para a crise européia, o correspondente de Carta Maior em Madrid, Oscar Guisoni, conversou com o coordenador geral da Izquierda Unida, Cayo Lara ( leia nesta pág; leia também a coluna de Maria Inês Nassif sobre o desafio de reconstrução do PT, após a experiência do poder).

Carta Maior; 6ª feira; 25/11/ 2011


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