“O PT vai brigar para que a Justiça Eleitoral leve em consideração o sentimento expresso por dois terços dos eleitores paraenses”, disse Alexandre Padilha, à Agência Brasil, quando visitou o Pará, no dia do segundo turno das eleições presidenciais.
Padilha defende novas eleições, se for o caso. “O que vamos fazer é buscar na Justiça a forma de garantir a concretização desse sentimento do povo”, acrescentou o ministro. Posição similar à de Padilha tem a governadora do estado, Ana Júlia Carepa. "Claro que vamos reivindicar novas eleições [para representantes do Pará no Senado]. Isso é respeito à democracia", disse Ana Júlia à Agência Brasil.
Ela garante que ainda não pensou em se candidatar ao cargo, mas afirma que o PT "já tem compreensão sobre o assunto", e que tem certeza de que o partido "vai honrar" os 1,7 milhão de votos que teve para o Senado. "A gente pretende, sim, discutir o Senado, é claro. Até porque vai ter uma nova eleição", acrescentou.
Em nota, Jader Barbalho garantiu que também acionará o TRE do Pará, para que haja novas eleições, e que o PMDB "não aceitará senadores biônicos" para o estado.
Até o momento, nada foi protocolado no TRE do Pará, e a diplomação dos candidatos está prevista para o dia 17 de dezembro.
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